Revolta dos Marinheiros de 1936: diferenças entre revisões
bot: revertidas edições de 187.5.137.235 ( modificação suspeita : -78), para a edição 34472719 de Zoldyick |
Etiqueta: Espaçamento excessivo |
||
Linha 10: | Linha 10: | ||
Alguns dos detidos foram os primeiros presos enviados para Colónia Penal do Tarrafal, para onde partiram a 29 de Outubro daquele ano. Com eles foram também revoltosos do [[Movimento de 18 de Janeiro de 1934]]. |
Alguns dos detidos foram os primeiros presos enviados para Colónia Penal do Tarrafal, para onde partiram a 29 de Outubro daquele ano. Com eles foram também revoltosos do [[Movimento de 18 de Janeiro de 1934]]. |
||
Nathan vsf viadu u.u |
|||
{{Referências|Notas}} |
{{Referências|Notas}} |
Revisão das 20h21min de 15 de março de 2013
- Se procura o movimento revolucionário homónimo ocorrido na Marinha Brasileira, veja Revolta da Chibata.
A Revolta dos Marinheiros, ou Motim dos Barcos do Tejo, foi um levantamento militar ocorrido a 8 de Setembro de 1936 a bordo dos navios Armada Portuguesa NRP Dão, NRP Bartolomeu Dias e NRP Afonso de Albuquerque. O levantamento foi organizada pela Organização Revolucionária da Armada, uma estrutura ligada ao Partido Comunista Português que visava a solidariedade com a as forças republicanas em Espanha. A rebelião foi esmagada, resultando na morte de 10 marinheiros e na deportação de outros 60 para o Campo de Concentração do Tarrafal.[1] Foram demitidos diversos oficiais e sargentos.[2] Foi o último desafio militar ao Estado Novo até 1974.
Os acontecimentos
A sublevação foi protagonizada por centenas de marinheiros, muitos deles pertencentes à Organização Revolucionária da Armada (ORA), e foi o culminar de um intenso trabalho de agitação e manifestações de descontentamento diversas.
Os revoltosos tomaram os navios Dão, Afonso de Albuquerque e Bartolomeu Dias com o objectivo de os levar para o mar e fazer um "ultimatum" ao Governo exigindo o fim das perseguições a militares da Armada e a libertação dos presos.
O Governo teve conhecimento dos preparativos e, ao fim de algumas horas, conseguiu dominar a revolta, ordenando a intervenção da aviação contra os navios sublevados. O resultado foi a morte de 10 marinheiros, centenas de presos e a expulsão da Marinha dos elementos ligados às ideias democráticas e comunistas.
Alguns dos detidos foram os primeiros presos enviados para Colónia Penal do Tarrafal, para onde partiram a 29 de Outubro daquele ano. Com eles foram também revoltosos do Movimento de 18 de Janeiro de 1934.
Nathan vsf viadu u.u