Revolução de Sapoá

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Revolução de Sapoá
Data 1919
Local Costa Rica
Desfecho Derrota rebelde
Beligerantes
Governo da Costa Rica Rebeldes costarriquenses
Voluntários nicaraguenses
Voluntários hondurenhos
Comandantes
Federico Tinoco Granados
José Joaquín Tinoco Granados
Jorge Volio Jiménez
Julio Acosta García
Forças
5000 800

Revolução de Sapoá (em castelhano: Revolución de Sapoá) refere-se a uma incursão armada realizada contra o regime tinoquista em maio de 1919 que partiu da localidade fronteiriça da Nicarágua de mesmo nome.[1]

Naquele momento, após o golpe de Estado de 1917, os irmãos Federico e José Joaquín Tinoco sustentavam um regime ditatorial na República da Costa Rica. Os múltiplos abusos e a repressão política levaram os opositores a se organizarem para fins bélicos.[1][2]

Julio Acosta García.

A rebelião foi organizada na Nicarágua pelo ex-padre e político Jorge Volio Jiménez e era composta por costarriquenhos, alguns nicaraguenses e hondurenhos.[1] A primeira batalha é travada em Jobo com uma enorme desvantagem numérica já que são cerca de 800 homens contra as forças tinoquistas que mobilizaram cerca de 5.000 soldados, razão pela qual são derrotados e os prisioneiros (principalmente rapazes) são mortos após tortura, incluindo o salvadorenho Marcelino García Flamenco, que havia presenciado anteriormente o assassinato do poeta Rogelio Fernández Güell e denunciado na mídia panamenha e que lhe rendeu a ira do regime.[1]

Após a morte de causas naturais de Volio, Julio Acosta García, de San Ramón, assume a liderança e comanda com êxito as futuras incursões que, juntamente com protestos populares e estudantis, levam ao colapso do regime.[1]

Referências

  1. a b c d e Quesada Alvarado, Ángela. Recordando la historia de mi pueblo San Ramón. [S.l.]: UNED 
  2. «¿Por qué se dio la dictadura de Federico Tinoco en Costa Rica durante 1917-1919?». El Mundo. 16 de junho de 2019