Revolução de Sapoá
Revolução de Sapoá | |||
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Data | 1919 | ||
Local | Costa Rica | ||
Desfecho | Derrota rebelde | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Revolução de Sapoá (em castelhano: Revolución de Sapoá) refere-se a uma incursão armada realizada contra o regime tinoquista em maio de 1919 que partiu da localidade fronteiriça da Nicarágua de mesmo nome.[1]
Naquele momento, após o golpe de Estado de 1917, os irmãos Federico e José Joaquín Tinoco sustentavam um regime ditatorial na República da Costa Rica. Os múltiplos abusos e a repressão política levaram os opositores a se organizarem para fins bélicos.[1][2]
A rebelião foi organizada na Nicarágua pelo ex-padre e político Jorge Volio Jiménez e era composta por costarriquenhos, alguns nicaraguenses e hondurenhos.[1] A primeira batalha é travada em Jobo com uma enorme desvantagem numérica já que são cerca de 800 homens contra as forças tinoquistas que mobilizaram cerca de 5.000 soldados, razão pela qual são derrotados e os prisioneiros (principalmente rapazes) são mortos após tortura, incluindo o salvadorenho Marcelino García Flamenco, que havia presenciado anteriormente o assassinato do poeta Rogelio Fernández Güell e denunciado na mídia panamenha e que lhe rendeu a ira do regime.[1]
Após a morte de causas naturais de Volio, Julio Acosta García, de San Ramón, assume a liderança e comanda com êxito as futuras incursões que, juntamente com protestos populares e estudantis, levam ao colapso do regime.[1]
Referências
- ↑ a b c d e Quesada Alvarado, Ángela. Recordando la historia de mi pueblo San Ramón. [S.l.]: UNED
- ↑ «¿Por qué se dio la dictadura de Federico Tinoco en Costa Rica durante 1917-1919?». El Mundo. 16 de junho de 2019