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As ribozimas são moléculas de RNA que possuem a capacidade de atuar como catalisadores,ou seja, de diminuir a energia de ativação de uma reação de forma específica. Tal como as enzimas [[proteína|proteicas]], possuem um [[centro activo]] que se une especificamente a um substrato e que facilita a sua conversão num produto. As ribozimas são menos versáteis que as enzimas protéicas. |
As ribozimas são moléculas de RNA que possuem a capacidade de atuar como catalisadores,ou seja, de diminuir a energia de ativação de uma reação de forma específica. Tal como as enzimas [[proteína|proteicas]], possuem um [[centro activo]] que se une especificamente a um substrato e que facilita a sua conversão num produto. As ribozimas são menos versáteis que as enzimas protéicas. |
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Em [[1981]] descreveu-se pela primeira vez este fenômeno, no [[ciliado]] ''[[Tetrahymena]]'', observando-se como uma [[intrão|sequência intrónica]] de um [[ARN]]r era capaz de sofrer cisão sozinha, sem a intervenção de uma [[enzima]] proteica. |
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Muitas ribozimas são [[intrão|íntrons]] com capacidade de autoprocessamento, quer dizer, são capazes de autoeliminar-se unindo os dois [[exão|éxons]] adjacentes. Os íntrons autoprocessadores são singulares no sentido de que normalmente só atuam uma vez e se destrói a sua atividade, pelo qual não cumprem todos os requisitos que definem un catalisador. |
Muitas ribozimas são [[intrão|íntrons]] com capacidade de autoprocessamento, quer dizer, são capazes de autoeliminar-se unindo os dois [[exão|éxons]] adjacentes. Os íntrons autoprocessadores são singulares no sentido de que normalmente só atuam uma vez e se destrói a sua atividade, pelo qual não cumprem todos os requisitos que definem un catalisador. |
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Existem ribozimas implicadas em diversas e importantes reações celulares; destacam-se entre elas o processamento ou maturação do RNA e a síntese de proteínas (uma das moléculas de RNAr componentes do [[ribossoma]] catalisa a ligação peptidica, ou união dos aminoácidos). |
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A descoberta destas moléculas de RNA com capacidade catalítica, abre luz sobre a questão da origem da vida biológica. Podemos pensar que foram moléculas de RNA, ou parecidas, com capacidade de se autoreplicarem, as precursoras da vida. Estas hipotéticas replicases de |
A descoberta destas moléculas de RNA com capacidade catalítica, abre luz sobre a questão da origem da vida biológica. Podemos pensar que foram moléculas de RNA, ou parecidas, com capacidade de se autoreplicarem, as precursoras da vida. Estas hipotéticas replicases de RNA haveriam evoluído até originar a [[célula]]. |
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Observação: A existência da ribozima, uma RNA catalítico, sugere que o RNA tenha aparecido antes do DNA na origem da vida. Amino ácidos teriam dado "vida" a bases nitrogenadas, em seguida a nucleotidios. Dos nucleotidios formara-se acido nucleico e dele o RNA catalitico que teria servido de "molde" para o DNA. |
Observação: A existência da ribozima, uma RNA catalítico, sugere que o RNA tenha aparecido antes do DNA na origem da vida. Amino ácidos teriam dado "vida" a bases nitrogenadas, em seguida a nucleotidios. Dos nucleotidios formara-se acido nucleico e dele o RNA catalitico que teria servido de "molde" para o DNA. |
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Revisão das 19h26min de 25 de março de 2013
Uma ribozima é uma molécula de RNA com capacidade auto-catalítica. O termo ribozima, em si, deriva da combinação das palavras enzima de ácido ribonucleico.
As ribozimas são moléculas de RNA que possuem a capacidade de atuar como catalisadores,ou seja, de diminuir a energia de ativação de uma reação de forma específica. Tal como as enzimas proteicas, possuem um centro activo que se une especificamente a um substrato e que facilita a sua conversão num produto. As ribozimas são menos versáteis que as enzimas protéicas.
Em 1981 descreveu-se pela primeira vez este fenômeno, no ciliado Tetrahymena, observando-se como uma sequência intrónica de um ARNr era capaz de sofrer cisão sozinha, sem a intervenção de uma enzima proteica.
Muitas ribozimas são íntrons com capacidade de autoprocessamento, quer dizer, são capazes de autoeliminar-se unindo os dois éxons adjacentes. Os íntrons autoprocessadores são singulares no sentido de que normalmente só atuam uma vez e se destrói a sua atividade, pelo qual não cumprem todos os requisitos que definem un catalisador.
Foram já descritas ribozimas em vírus, em procariotas e em eucariotas.
Existem ribozimas implicadas em diversas e importantes reações celulares; destacam-se entre elas o processamento ou maturação do RNA e a síntese de proteínas (uma das moléculas de RNAr componentes do ribossoma catalisa a ligação peptidica, ou união dos aminoácidos).
A descoberta destas moléculas de RNA com capacidade catalítica, abre luz sobre a questão da origem da vida biológica. Podemos pensar que foram moléculas de RNA, ou parecidas, com capacidade de se autoreplicarem, as precursoras da vida. Estas hipotéticas replicases de RNA haveriam evoluído até originar a célula.
Observação: A existência da ribozima, uma RNA catalítico, sugere que o RNA tenha aparecido antes do DNA na origem da vida. Amino ácidos teriam dado "vida" a bases nitrogenadas, em seguida a nucleotidios. Dos nucleotidios formara-se acido nucleico e dele o RNA catalitico que teria servido de "molde" para o DNA.
