Mostrar código-fonte de Romero Jucá

{{Info/Político
| imagem = Foto oficial de Romero Jucá.jpg
| legenda = 
| nome = Romero Jucá
| título = [[Senado Federal do Brasil|Senador]] por [[Roraima]]
| mandato = 1° de fevereiro de 1995<br />{{nowrap|a 1° de fevereiro de 2019}}
| título2 = [[Lista de ministros do Planejamento do Brasil|27.º ministro de Estado]] do [[Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão|Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão do Brasil]]
| mandato2 = 12 de maio de 2016<br />a 23 de maio de 2016
| vice_título2 = Presidente
| vice2 = [[Michel Temer]]
| antes2 = [[Valdir Moysés Simão]]
| depois2 = [[Dyogo Oliveira]]
| título3 = [[Lista de ministros da Previdência Social do Brasil|20.º ministro]] da [[Ministério da Previdência Social|Previdência Social no Brasil]]
| mandato3 = 22 de março de 2005<br />a 21 de julho de 2005
| vice3 = [[Luiz Inácio Lula da Silva]]
| vice_título3 = Presidente
| antes3 = [[Amir Lando]]
| depois3 = [[Nelson Machado (político)|Nelson Machado]]
| título4 = [[Lista de governadores de Roraima|1.º Governador]] de [[Roraima]]
| mandato4 = 15 de setembro de 1988<br />a 2 de abril de 1990
| antes4 = Roberto Pinheiro Klein
| depois4 = [[Rubens Vilar de Carvalho]]
| data_nascimento = {{dni|30|11|1954}}
| nacionalidade = {{BRAn|o}}
| local_nascimento = [[Recife]], [[Pernambuco|PE]]
| alma_mater = [[Universidade Católica de Pernambuco]] {{pequeno|(UNICAP)}}
| prêmio = [[Ordem do Mérito Militar]]<ref name=OMM/>
| filhos = Rodrigo Jucá, Marina Jucá, Giovana Jucá
| conjuge = '''1.º''': Germana de Holanda Menezes {{small|([[Divórcio|div.]])}}<br />'''2.º''': [[Teresa Jucá]] {{small|(div.)}}
| conjuge-tipo = Casamentos
| partido = {{lista minimizável|[[Movimento Democrático Brasileiro (1966)|MDB]] {{Pequeno|(1979)}}<br />[[Movimento Democrático Brasileiro (1980)|PMDB]] {{Pequeno|(1980-1990)}}<br />[[Partido Democrático Social|PDS]] {{Pequeno|(1990-1993)}}<br />[[Partido Progressista Reformador|PPR]] {{Pequeno|(1993-1995)}}<br />[[Democratas (Brasil)|PFL]] {{Pequeno|(1995-1999)}}<br />[[Partido da Social Democracia Brasileira|PSDB]] {{Pequeno|(1999-2003)}}<br />[[Movimento Democrático Brasileiro (1980)|MDB]] {{Pequeno|(2003-presente)}}}}
| profissão = [[economista]]<br />[[engenheiro agrônomo]]<br />[[empresário]]<br />[[político]]
}}

'''Romero Jucá Filho''' {{pequeno|[[Ordem do Mérito Militar|GOMM]]}} ([[Recife]], [[30 de novembro]] de [[1954]]) é um [[economista]], [[empresário]] e [[político]] [[Brasileiros|brasileiro]], filiado ao [[Movimento Democrático Brasileiro (1980)|Movimento Democrático Brasileiro]] (MDB).<ref>{{citar web|url=https://www25.senado.leg.br/web/senadores/senador/-/perfil/73|publicado=Senado|acessodata=30 de abril de 2016|título=Romero Jucá - RR}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Brasil|primeiro=CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do|url=http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/romero-juca-filho|titulo=Romero Jucá Filho|acessodata=2022-01-24|website=CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil|lingua=pt-br}}</ref> Teve três mandatos como [[Senado Federal do Brasil|Senador]] por [[Roraima]]. Durante o governo de [[Michel Temer]] foi líder do governo no Senado Federal e líder no [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]].

Iniciou sua carreira política em [[Pernambuco]] e, em 1988, transferiu-se para [[Roraima]] como último governador do então [[Território Federal de Roraima|território federal]], tornando-se meses depois o primeiro governador do recém-criado estado, onde está radicado até a atualidade.<ref name="barriga"/><ref name="Bio">{{Citar web|url=http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/romero-juca-filho|título=Romero Jucá Filho - Biografia|publicado=FGV|acessodata=15 de maio de 2016}}</ref> Foi, em 2005, Ministro da [[Previdência Social]] do [[Governo Lula]] e, em 2016, do [[Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão|Planejamento, Orçamento e Gestão]] no de Michel Temer.

Jucá é dono do maior grupo de comunicação do estado de [[Roraima]] sendo duas emissoras de televisão na capital Boa Vista afiliadas da [[Rede Record]], [[TV Imperial]], e afiliadas da [[Rede Bandeirantes]] além de um jornal impresso e duas estações de rádio.<ref name="rj">{{Citar web | url=http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2014/11/18/romero-juca-rebate-denuncias-contra-administracao-de-boa-vista-rr|título=Romero Jucá rebate denúncias contra administração de Boa Vista|acessodata=17/3/2015|autor=Rádio Senado |data= 18 de novembro de 2014|publicado=Senado Notícias}}</ref><ref name="Gois2013">Chico de Gois (2013). [http://books.google.com/books?id=GbS0AQAAQBAJ&pg=PT172 ''Os ben$ que os políticos fazem'']. LEYA BRASIL. p. 172. ISBN 978-85-8044-932-7.</ref> Foi casado com [[Teresa Surita|Maria Teresa Surita]], atual prefeita de [[Boa Vista (Roraima)|Boa Vista]] e irmã do apresentador de televisão [[Emílio Surita]]. Desde 2015, é casado com a economista Rosilene Brito.<ref>{{Citar web|url=http://oglobo.globo.com/brasil/no-casamento-de-juca-empresarios-politicos-discutem-futuro-de-dilma-17687633|título=No casamento de Jucá, empresários e políticos discutem futuro de Dilma|publicado=O Globo|acessodata=15 de maio de 2016}}</ref>

Pediu exoneração do cargo de Ministro do governo Temer após [[Crise dos vazamentos de maio de 2016|divulgação de áudio com Sérgio Machado]], da [[Transpetro]], publicada pela ''[[Folha de S.Paulo]]'', em que Jucá sugere "um pacto" para barrar a [[Operação Lava Jato]], em meio à [[Crise econômica brasileira de 2014#Crise política|crise política por que o país passava]].<ref>[http://abcnews.go.com/International/wireStory/phone-tap-adds-pressure-brazils-interim-president-39306319 Brazil Interim Gov't Under Fire in Wake of Leaked Recording] pela ABC News (2016)</ref><ref>[http://www.theguardian.com/world/2016/may/23/brazil-dilma-rousseff-plot-secret-phone-transcript-impeachment secret tape reveals plot to topple President Rousseff] publicado pelo [[The Guardian]] (2016)</ref><ref>[https://theintercept.com/2016/05/23/new-political-earthquake-in-brazil-is-it-now-time-for-media-outlets-to-call-this-a-coup/ New Political Earthquake in Brazil: Is It Now Time for Media Outlets to Call This a “Coup”?] por [[Glenn Greenwald]] publicado no [[The Intercept]] (2016)</ref><ref>[http://www.bbc.com/news/world-latin-america-36365781 Brazil leaked tape forces minister Romero Juca out] por Ivan Watson, [[CNN]] (2016)</ref><ref>[http://www.nytimes.com/aponline/2016/05/23/world/americas/ap-lt-brazil-politics.html?_r=0 Brazil Interim Gov't Under Fire in Wake of Leaked Recording] pela "THE ASSOCIATED PRESSMAY" publicado no The New York Times (2016)</ref><ref>[https://www.washingtonpost.com/video/world/brazils-turmoil-deepens-as-leaked-recording-forces-planning-minister-out/2016/05/24/d37b103c-2174-11e6-b944-52f7b1793dae_video.html Brazil's turmoil deepens as leaked recording forces planning minister out] pela [[Reuters]] publicado no [[The Washington Post]]</ref> É alvo de doze inquéritos no [[Supremo Tribunal Federal]], a maior parte fruto das investigações da Lava Jato.<ref>{{citar web |url=https://veja.abril.com.br/politica/depois-de-14-anos-no-stf-inquerito-contra-juca-e-arquivado/ |titulo=Depois de 14 anos no STF, inquérito contra Jucá é arquivado |autor=João Pedroso de Campos |data=05/02/2018 |obra=Veja Política |publicado= Abril.com.br |acessodata=11/2/2018 }}</ref> Nas eleições de 2018, não se reelegeu ao Senado, tendo responsabilizado a derrota à Lava Jato, ao [[Ministério Público]], à [[imprensa brasileira]] e ao [[Imigração venezuelana no Brasil#Crise migratória|fluxo migratório de venezuelanos em Roraima]].<ref>{{Citar web|url=https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/agencia-estado/2018/10/11/derrota-na-urna-e-culpa-da-lava-jato-mp-imprensa-e-venezuelanos-diz-juca.htm|publicado=Uol|titulo=Derrota na urna é culpa da Lava Jato, MP, imprensa e venezuelanos, diz Jucá|acessodata=12 de outubro de 2018|autor=Renan Truffi}}</ref>

== Biografia ==
Romero Jucá Filho nasceu no [[Recife]], capital de [[Pernambuco]], no dia 30 de novembro de 1954, filho de Romero Regueira Jucá Rego Lima e de Helga Ferraz Jucá Rego Lima.<ref name="Bio"/> Cursou o primário no Grupo Escolar João Barbalho e o secundário no Colégio Marista, ambos na capital pernambucana.<ref name="FGV-CPDOC">{{Citar web|url=http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/romero-juca-filho|título=Romero Jucá Filho|acessodata=24/5/2016|autor=|data=|formato=|publicado=FGV CPDOC|páginas=|língua=|citação=}}</ref> Estudou [[economia]] na [[Universidade Católica de Pernambuco]] e fez [[pós-graduação]] em [[Engenheiro agrônomo|engenharia agronômica]].<ref name="RomeroJucá">{{Citar web | url=http://www.cntu.org.br/cntu2013/internas.php?pag=MjU2Nw==|título=Romero Jucá, uma homenagem ao Senador de Roraima|acessodata=17 de março de 2015|autor=Rádio Senado |data= 18 de novembro de 2014|publicado=Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados}}</ref>

=== Educação e primeiros trabalhos ===
Em 1973 ingressou no curso de economia da [[Universidade Católica de Pernambuco]] (Unicap), trabalhou como permutador de serviços burocráticos na Secretaria da Fazenda e como gerente da Companhia de Navegação Nordeste (Conave).<ref name="FGV-CPDOC" />

Em 1974, participou do treinamento para formação de monitores na Escola de Administração Fazendária da [[Receita Federal do Brasil|Receita Federal]] e foi diretor administrativo do Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães.<ref name="FGV-CPDOC" />

Em 1975 estagiou no Conselho de Desenvolvimento de Pernambuco (Condepe). Desse ano a 1979, no governo Moura Cavalcanti, foi diretor do Departamento de Serviços Gerais da Secretaria de Educação de Pernambuco.<ref name="FGV-CPDOC" />

Formou-se em economia em 1976, representou a Secretaria de Educação na Comissão Coordenadora da Administração Patrimonial de Pernambuco até 1977, ano em que fez o curso de pós-graduação em [[Engenheiro agrônomo|Engenharia agronômica]] na Unicap.<ref name="FGV-CPDOC" />

==Carreira==
Em 1984, foi nomeado secretário extraordinário de Coordenação da Prefeitura do Recife. Trabalhou ainda como professor universitário, gerente e diretor de órgãos públicos e privados. Após essa experiência, presidiu a Fundação [[Projeto Rondon]] em 1985 e, no mesmo ano, foi secretário executivo da Comissão Interministerial de Educação e Desenvolvimento Regional.

=== Presidência da FUNAI e governo de Roraima ===
De maio de 1986 a setembro de 1988, presidiu a [[Fundação Nacional do Índio]] (Funai), apontado por [[Marco Maciel]], no governo de [[João Figueiredo]].<ref name="Ricardo1991">Beto Ricardo; Fany Ricardo (1991). [http://books.google.com/books?id=snyweWq-0UsC&pg=PA41 ''Povos Indígenas no Brasil: 1987/1990'']. Instituto Socioambiental. pp. 41–45.</ref> Nesse papel, autorizou contratos com empresas madeireiras para derrubar árvores em áreas indígenas,<ref>{{Citar web |ultimo=Alessi |primeiro=Gil |url=https://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/23/politica/1464031365_583264.html |titulo=Da Funai à Lava Jato, Romero Jucá coleciona escândalos e já perdeu ministério antes |data=2016-05-24 |acessodata=2020-11-17 |website=EL PAÍS |lingua=pt-br}}</ref> e envolvido em polêmicas sobre mortes de [[ianomâmis]] durante aquela ocupação pelas madeireiras.<ref name="barriga">{{citar web|URL=https://books.google.com.br/books?id=t1IYN9UXIkkC&lpg=PA44&ots=wNDovrq3WF&dq=%22A%20Barriga%20Morreu%22%20romero%20juc%C3%A1&hl=pt-BR&pg=PA44#v=onepage&q=%22A%20Barriga%20Morreu%22%20romero%20juc%C3%A1&f=false|título=A barriga morreu!: o genocídio dos Yanomami|autor=Luigi Eusebi|data=1991|publicado=Edições Loyola|acessodata=}}, páginas 44-46</ref> Em 1988, foi nomeado pelo então [[Presidente do Brasil|presidente da república]] [[José Sarney]] e aprovado pelo [[Senado Federal do Brasil|Senado]], [[governador]] do [[Território Federal de Roraima]].<ref name="RomeroJucá" /><ref name="Berwick1992">Dennison Berwick (1992). [http://books.google.com/books?id=vCB0CcDSaw4C&pg=PA127 ''Savages: The Life and Killing of the Yanomami'']. Dennison Berwick. pp. 127 – 128. ISBN 978-0-921912-33-0.</ref>

Candidato derrotado em 1990 ao governo do recém-criado Estado de [[Roraima]], elegeu a esposa, Maria [[Teresa Surita]] Jucá, para a Prefeitura de [[Boa Vista (Roraima)|Boa Vista]] em 1992. Naquele ano, Romero foi diretor de Abastecimento da [[Companhia Nacional de Abastecimento]] e Secretário Nacional de Habitação do Governo Federal.<ref name="PDG">{{Citar web | url=http://www.planejamento.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/o-ministro/perfil|título=Planejamento, Desenvolvimento e Gestão|acessodata=24/5/2016|autor=Redação|data= 30/03/2015|formato= |publicado= Agência Senado|páginas=|língua=|citação=}}</ref>

Em 1992, diretor de Abastecimento da [[Companhia Nacional de Abastecimento]] (Conab) e secretário nacional de Habitação do Governo Federal.<ref name="PDG"/>

=== Senador ===
Em 1994, foi eleito senador pelo [[Partido Progressista Reformador]] (PPR). Ocupou a vice-liderança do governo dos presidentes [[Fernando Henrique Cardoso]] e Lula. Em 2004, foi condecorado pelo presidente [[Luiz Inácio Lula da Silva]] com a [[Ordem do Mérito Militar]] no grau de Grande-Oficial especial.<ref name=OMM>{{Citar lei |jurisdição=Brasil |url=https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=12/04/2004&jornal=1&pagina=2 |título=Decreto |data=8 de abril de 2004}}</ref>

=== Breve passagem pelo Ministério da Previdência Social ===
Entre março e julho de 2005, durante o [[Governo Lula]], foi ministro da [[Ministério da Previdência Social|Previdência Social]],<ref name="PDG" /> mas, por conduta suspeita de [[corrupção]], com [[empréstimo]]s bancários irregulares, foi [[Exoneração|exonerado]] poucos dias depois.

=== Liderança de governos ===
Em 2006, Romero foi escolhido líder do governo do presidente [[Luiz Inácio Lula da Silva]], cargo que também ocupou na gestão da presidente [[Dilma Rousseff]], sendo substituído pelo senador [[Eduardo Braga]] ([[PMDB]] do [[Amazonas]]), em 13 de março de 2012, após a pessoa indicada pela presidente para o comando da [[Agência Nacional de Transportes Terrestres]] ter seu nome rejeitado em plenário.<ref>{{Citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/1060784-romero-juca-deixa-lideranca-do-governo-no-senado.shtml|título=Romero Jucá deixa liderança do governo no Senado|publicado=Folha de S.Paulo|último=IGLESIAS|primeiro=Gabriela Guerreiro Simone|data=12 de março de 2012|acessodata=5 de abril de 2012}}</ref>

Nas eleições de 2010, foi o candidato mais votado no Estado de Roraima para o Senado Federal.{{carece de fontes|data=junho de 2017}}

=== Ministro do Planejamento ===
Em 2016, foi Ministro do Planejamento no governo interino de [[Michel Temer]], e deixou o cargo após vazamento de áudios de uma conversa com ex-presidente da [[Transpetro]], Sérgio Machado, onde Jucá diz que “tem que ter ''[[impeachment]]''” e fala da necessidade de um "pacto" em relação à [[Operação Lava Jato]]. Jucá negou as acusações de irregularidades e anunciou que se licenciaria do ministério para reassumir o mandato de senador para, segundo ele, evitar que "qualquer manipulação mal intencionada possa comprometer o governo".<ref name="ag">{{Citar web | url=http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/05/23/senadores-consideram-dialogo-grave-e-pedem-afastamento-de-juca-do-ministerio|título=Senadores repercutem gravação de diálogo entre Romero Jucá e Sérgio Machado|acessodata=24/5/2016|autor=Redação|data= 23/05/2016|formato= |publicado= Agência Senado}}</ref> No dia seguinte à divulgação da conversa, foi publicada a sua exoneração.<ref name="exonerado">{{citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/05/governo-publica-exoneracao-de-romero-juca-no-diario-oficial.html|título=Governo publica exoneração de Romero Jucá no 'Diário Oficial'|data=24 de maio de 2016|acessodata=24 de maio de 2016|obra=G1|publicado=Globo}}</ref>

Em dezembro de 2016, como Senador votou a favor da [[PEC do Teto dos Gastos Públicos]].<ref>{{citar web|url=https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/12/13/confira-como-votaram-os-senadores-sobre-a-pec-do-teto-de-gastos.htm|titulo=Confira como votaram os senadores sobre a PEC do Teto de Gastos 155 Do UOL, em São Paulo|data=13/12/2016|acessodata=16/10/2017|autor=Bol}}</ref> Em julho de 2017 votou a favor da [[Reforma trabalhista no Brasil em 2017|reforma trabalhista]].<ref>{{citar web|url=https://www.cartacapital.com.br/politica/reforma-trabalhista-saiba-como-votaram-os-senadores-no-plenario|titulo=Reforma trabalhista: saiba como votaram os senadores no plenário|autor=Redação - [[Carta Capital]]|data=11/07/2017}}</ref> No mesmo mês, votou contra a cassação de [[Aécio Neves]] no conselho de ética do Senado.<ref>{{citar web|url=https://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/por-11-a-4-aecio-e-salvo-no-conselho-de-etica-como-votaram-os-senadores|titulo=Por 11 a 4, Aécio é salvo no Conselho de Ética: como votaram os senadores
|autor=Redação Carta Capital|data=06/07/2017|acessodata=15/10/2017}}</ref>

Em outubro de 2017 votou a favor da manutenção do mandato do senador Aécio Neves derrubando decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário [[Joesley Batista]].<ref>{{citar web|título=Veja como votou cada senador na sessão que derrubou afastamento de Aécio|url=https://g1.globo.com/politica/noticia/veja-como-votou-cada-senador-na-sessao-que-derrubou-afastamento-de-aecio.ghtml|acessodata=17 de Outubro de 2017}}</ref><ref>{{citar web|título=Janot denuncia Aécio Neves ao STF por corrupção e obstrução da Justiça|url=http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2017-06/janot-denuncia-aecio-neves-ao-stf-por-corrupcao-e-obstrucao-da-justica|acessodata=17 de Outubro de 2017}}</ref>

=== Candidaturas ao Senado ===
Nas [[Eleições estaduais em Roraima em 2018]] disputou mais uma reeleição ao senado porém não obteve êxito. Ficou a apenas 434 votos atrás do eleito a segunda vaga, [[Mecias de Jesus]].<ref>{{citar web|URL=https://g1.globo.com/rr/roraima/eleicoes/2018/noticia/2018/10/08/senador-romero-juca-nao-se-reelege-em-roraima-apos-tres-mandatos-consecutivos.ghtml|título=Senador Romero Jucá não se reelege em Roraima após três mandatos consecutivos|autor=|data=8 de outubro de 2018|publicado=G1|acessodata=}}</ref>

Em 2022, Jucá se candidatou novamente ao cargo de senador por Roraima, onde não foi eleito, obtendo 91.431 votos, ou 35,75%.<ref>{{citar web|url=https://infograficos.oglobo.globo.com/politica/eleicoes-2022/apuracao-2022-em-tempo-real-consulte-resultado.html?utm_source=homeoglobo&utm_medium=boxeleicoes&utm_campaign=eleicoes2022#/senador?estado=RR|titulo=Eleições 2022 - apuração para senador em Roraima|data=5 de outubro de 2022|acessodata=5 de outubro de 2022|website=O Globo}}</ref>

== Controvérsias ==
=== Fundação Nacional do Índio ===
Nos cinco primeiros meses de sua gestão, o quadro de funcionários do órgão subiu de 3 300 para 4 200: somente em Recife, sua terra natal, o escritório chegou a ter 400 funcionários, chegando a sofrer intervenções do [[Tribunal de Contas da União]] devido a irregularidades financeiras no órgão. Mesmo após deixar o cargo, continuou alvo de um processo no [[Superior Tribunal de Justiça]], por ter autorizado ilegalmente a extração de madeira em [[Terras indígenas|área indígena]].<ref name="barriga"/><ref name="Leonel1995"/>

Enquanto presidente da [[Fundação Nacional do Índio]], Jucá foi quem mais demarcou territórios indígenas [[ianomâmis]], frequentemente reduzindo seus tamanhos. Jucá reduziu o tamanho do Parque Yanomami para quase 75% dos 9,4 milhões de [[hectare]]s que já haviam sido aprovados pela própria FUNAI em 1985. Foi ainda durante sua presidência que todos os [[missionário]]s e pessoal médico foram expulsos da área em 1987.<ref name="Berwick1992"/> O projeto propunha reduzir a área do parque em 2,4 milhões de hectares e dividi-lo em 19 áreas isoladas, baseadas em grupos de comunidades Yanomami. O restante da área se tornaria "parques nacionais" - abertos para [[extração de madeira]] e [[mineração]]. O plano foi denunciado como "[[genocídio]]" pelo [[bispo]] italiano dom Aldo Mongiano, o então bispo de Roraima.<ref name="barriga"/>

Em 28 de setembro de 1987, como presidente da Funai, assinou, com a Cometa, um [[contrato]] de [[Alienação (direito)|alienação]] de 9 322 [[Metro cúbico|metros cúbicos]] de [[madeira]] em toras de [[cerejeira]], [[Tabebuia|ipê]], [[mogno]], [[angelim]] e [[Cedrela|cedro]].<ref name="barriga"/><ref name="Leonel1995">Mauro Leonel (1995). [http://books.google.com/books?id=WQ2aYRBk-44C&pg=PA129 ''Etnodiceia urueu-au-au: O ENDOCOLONIALISMO E OS INDIOS NO CENTRO DE RONDON'']. EdUSP. pp. 129–131. ISBN 978-85-314-0089-6.</ref>

Em 23 de março de 2005, John Danilovich, embaixador dos [[Estados Unidos]] no [[Brasil]], escreveu um telegrama com pequeno perfil de Romero Jucá, que assumia o Ministério da Previdência Social. John Danilovich informou aos [[Estados Unidos]] que o Romero Jucá desviou verba de um fundo de assistência social de [[Roraima]], retirou recursos públicos destinados a projetos de construção civil no mesmo estado e permitiu o desmatamento em terras indígenas quando foi presidente da FUNAI.<ref name="wikileaks.org">https://wikileaks.org/plusd/cables/05BRASILIA792_a.html</ref>

De acordo com o relatório da [[Comissão Nacional da Verdade]], Romero Jucá é o responsável pelo [[genocídio]] de índios [[ianomâmis]] em consequência das epidemias levadas pelos garimpeiros, que entraram em terras indígenas com autorização de Romero Jucá, na época, presidente da FUNAI.<ref name="barriga"/><ref name="wikileaks.org"/>

Recentemente o senador apresentou projetos de lei flexibilizando o licenciamento ambiental e abrindo as terras indígenas à exploração econômica.

===Prefeitura de Cantá===
Jucá foi considerado suspeito de receber comissões em obras verbas eram oriundas do [[Ministério da Saúde]] para construção de [[poço artesiano|poços artesianos]] no município de [[Cantá]] entre 1999 e 2001.<ref name=g1a2018>{{citar web |url=https://g1.globo.com/politica/noticia/stf-arquiva-investigacao-sobre-romero-juca-por-suposto-desvio-de-verba-publica.ghtml |titulo= Após quase 14 anos de tramitação no STF, ministro Marco Aurélio manda arquivar inquérito para investigar Romero Jucá|autor=Renan Ramalho |data=05/02/2018 |obra= G1 Política|publicado= G1.com|acessodata= 11/02/2018}}</ref> Também havia suspeita de desvio de verba para construção ou reforma de [[escola]]s, porém não foi identificado contrato relacionado ao crime.<ref name=g1a2018/>  Em 2002, agricultores de um [[assentamento]] rural apresentaram uma gravação em vídeo no qual o então prefeito de Cantá, Paulo de Sousa Peixoto, dizia que recebia junto com Jucá 10 por cento de todos valores destinados a obras realizadas na cidade.<ref name=g1a2018/> A defesa argumentou que o senador nunca foi gravado e o inquérito baseava-se em gravação em que se dizia que um senador era beneficiado, sem mencionar nomes.<ref name=g1a2018/>

O [[Supremo Tribunal Federal]] recebeu o processo em 15 de abril de 2004, porém depois de 13 anos e 9 meses ainda assim houve sua prescrição, por causa da demora na coleta de provas e apresentação de denúncia.<ref name=g1a2018/> Deste tempo, cinco anos foram gastos pelo ministro [[Gilmar Mendes]], três destes por um pedido de vistas, os outros dois até pautar a questão de ordem que levantou.<ref>{{citar web |url=http://blogs.oglobo.globo.com/bernardo-mello-franco/post/durante-cinco-anos-gilmar-segurou-inquerito-contra-juca.html |titulo=Durante cinco anos, Gilmar segurou inquérito contra Jucá |autor=Bernardo Mello Franco |data=06/02/2018 |obra= |publicado= globo.com |acessodata=11/02/2018 }}</ref> Em fevereiro de 2018 o ministro [[Marco Aurélio Mello]] arquivou o processo.<ref name=g1a2018/>

=== Desacato ===
Nas [[Eleições gerais no Brasil em 2014|eleições de 2014]], três dias depois da votação no primeiro turno, desacatou uma [[Juiz eleitoral|juíza eleitoral]] no município de [[Mucajaí]], quando a magistrada cumpria determinação de retirar as placas com propagandas de candidatos que estavam a menos de 200 metros dos locais de votação.<ref>{{citar web|URL=http://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2014/10/video-mostra-discussao-entre-senador-e-juiza-eleitoral-em-roraima.html|título=senador Romero Juca desacata Juíza eleitoral|data=|acessadoem=|autor=|publicado=}}</ref>

=== Operação Lava Jato ===
{{AP|Operação Lava Jato}}
{{VT|Crise econômica brasileira de 2014#Crise política}}
Romero Jucá teve seu nome envolvido no esquema de corrupção da [[Petrobras]], investigado pela [[Operação Lava Jato]], nos depoimentos de colaboração com a justiça do ex-diretor da estatal, [[Paulo Roberto Costa]].<ref>{{citar web|url=http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,romero-juca-esta-na-lista-de-janot-sobre-lava-jato,1644817|publicado=Estadão|acessodata=30 de novembro de 2015|data=5 de março de 2015|título=Romero Jucá está na lista de Janot sobre Lava Jato|autor=Débora Bergamasco}}</ref> Jucá ainda foi citado em recebimento de propina em obras de [[Angra 3]], também investigado pela força-tarefa da Lava Jato.<ref>{{citar web|url=http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/09/propina-atomica-do-pmdb-em-angra-3.html|publicado=Época|acessodata=30 de novembro de 2015|data=5 de setembro de 2015|título=A propina atômica em Angra 3|autor=Diego Escosteguy}}</ref>

Em 6 de março de 2015, o ministro do [[Supremo Tribunal Federal]], [[Teori Zavascki]], autorizou a abertura de investigação contra o senador, tirando o sigilo do pedido de abertura de inquérito.<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/03/1599447-teori-divulga-lista-com-54-investigados-da-lava-jato.shtml |titulo=Teori divulga lista com 54 investigados pela Operação Lava Jato |ultimo1= Motta|primeiro1=Severino |ultimo2= |primeiro2= |data=6 de março de 2015 |formato= |obra= |publicado=Folha de S.Paulo |acessodata=10 de março de 2016 |citacao=}}</ref>

Em 23 de maio de 2016, o jornal [[Folha de S.Paulo]], divulgou a gravação de uma conversa entre Jucá e [[Sérgio Machado (político e empresário)|Sérgio Machado]], da [[Transpetro]]. Em diálogos gravados em março daquele ano, Romero Jucá sugeriu ao ex-presidente da Transpetro [[Sérgio Machado (político e empresário)|Sérgio Machado]] que uma "mudança" no governo federal resultaria em um pacto para "estancar a sangria" representada pela Operação Lava Jato, que investiga ambos.<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1774018-em-dialogos-gravados-juca-fala-em-pacto-para-deter-avanco-da-lava-jato.shtml|título=Em diálogos gravados, Jucá fala em pacto para deter avanço da Lava Jato|data=23 de maio de 2016|acessodata=23 de maio de 2016|publicado=Folha de S.Paulo}}</ref>

{{Quote|Você tem que ver com seu advogado como é que a gente pode ajudar. Tem que ser política. Advogado não encontra solução pra isso não. Se a solução é política, como é política? Tem que resolver essa porra. Tem que mudar o governo para poder estancar essa sangria.|Romero Jucá, em parte da conversa com Machado}}

No mesmo dia Jucá se licenciou do cargo, e o ministro do Planejamento interino seria seu vice, Dyogo Oliveira, também investigado por corrupção, pela [[Operação Zelotes]].<ref>[http://www.theglobeandmail.com/news/world/brazilian-senator-caught-in-secret-recording-planning-impeachment-of-ousted-president/article30119932/ Brazilian senator caught in secret recording planning impeachment of ousted president] por STEPHANIE NOLEN, publicado no "The Globe and Mail" (2016)</ref> No dia seguinte, foi exonerado.<ref name="exonerado"/>

Em 7 de junho de 2016, o [[Procurador-Geral da República]] (PGR), [[Rodrigo Janot]], pediu a prisão de Romero Jucá, de [[Renan Calheiros]] e o ex-presidente [[José Sarney]]. De acordo com o PGR, eles tentaram mudar a decisão do Supremo que prevê a prisão de condenados a partir da segunda instância e que planejaram mudar a lei, para permitir [[delação premiada]] apenas para pessoas em liberdade, e não para presos investigados e também  pressionaram para que acordos de leniência das empresas pudessem esvaziar as investigações.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2016/06/janot-pede-prisao-de-cunha-renan-calheiros-sarney-e-romero-juca.html|publicado=Globo|obra=G1|data=7 de junho de 2016|acessodata=7 de junho de 2016|título=Janot pede prisão de Cunha, Renan Calheiros, Sarney e Romero Jucá}}</ref>
<ref>{{citar web|url=http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-06-07/janot-pede-prisao-de-renan-calheiros-jose-sarney-e-romero-juca.html|publicado=iG|obra=Úlitmo Segundo|data=7 de junho de 2016|acessodata=7 de junho de 2016|título=Procurador-geral da República pede prisão de Renan, Sarney, Jucá e Cunha}}</ref>

Em 5 de setembro de 2016, a Polícia Federal apontou indícios de que o [[PMDB]] e os senadores Romero Jucá (RR), [[Renan Calheiros]] (AL), [[Jader Barbalho]] (PA) e [[Valdir Raupp]] (RO) receberam propina das empresas que construíram a usina de Belo Monte, no Pará, por meio de doações legais, segundo relatório que integra inquérito que corre no Supremo Tribunal Federal. Um dos indícios é o volume de contribuições que o partido recebeu das empresas que integram o consórcio que construiu a hidrelétrica: foram R$ 159,2 milhões nas eleições de 2010, 2012 e 2014. O relatório da PF ainda junta a versão com informações de outro delator, o ex-senador [[Delcídio do Amaral]], de que senadores peemedebistas comandavam esquemas de desvios de empresas do setor elétrico. A conclusão do documento foi de que todos os quatro receberam as maiores contribuições de suas campanhas não de empresas, mas do PMDB.
<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/09/1810262-investigacao-liga-doacoes-a-senadores-do-pmdb-a-propinas-de-belo-monte.shtml|publicado=Folha|obra=Folha online|data=5 de setembro de 2016|acessodata=19 de setembro de 2016|título=Investigação liga doações a senadores do PMDB a propinas de Belo Monte}}</ref>

Em dezembro de 2016, Jucá foi delatado pelo ex-funcionário da Construtora Odebrecht (atual [[Novonor]]), Claudio Melo Filho, de ter recebido R$ 22 milhões de reais em propina para defender interesses do grupo Odebrecht. Segundo o delator, dos 22 milhões, 20 teriam ficado para Jucá e [[Renan Calheiros]]. Ainda segundo o delator, Jucá e Renan agiam para aprovar [[Medidas provisórias]] em favor da empreiteira.<ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/brasil/delacao-da-odebrecht-juca-agia-em-sintonia-com-renan/|publicado=Abril|obra=VEJA|acessodata=10 de dezembro de 2016|título=Delação da Odebrecht: Jucá agia em sintonia com Renan}}</ref>

Em 15 de junho de 2020, virou réu pelos crimes que envolvem contratos entre a Transpetro e construtoras.<ref>{{citar web| url=https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2020/06/15/lava-jato-ex-senadores-romero-juca-e-valdir-raupp-viram-reus-por-corrupcao-e-lavagem-de-dinheiro.ghtml|titulo=Lava Jato: Ex-senadores Romero Jucá e Valdir Raupp viram réus por corrupção e lavagem de dinheiro|publicado=Globo|obra=G1|data=15 de junho de 2020|acessodata=16 de junho de 2020}}</ref>

=== Operação Zelotes ===
{{AP|Operação  Zelotes}}
Em final de abril de 2016, a relatora da [[Operação Zelotes]], ministra [[Cármen Lúcia]] do [[Supremo Tribunal Federal]] (STF), abriu inquérito para apurar suposto envolvimento do presidente do Senado, [[Renan Calheiros]], e do senador Romero Jucá, com a venda de emendas a medidas provisórias relacionadas ao setor automotivo editadas pelo [[Governo do Brasil|governo federal]]. Renan e Jucá já são investigados em outros inquéritos da [[Operação Lava Jato]] por  envolvimento com fraudes na [[Petrobras]].<ref>{{citar web|url=http://oglobo.globo.com/brasil/2016/04/30/3046-supremo-abre-nova-investigacao-contra-renan-calheiros-romero-juca|publicado=O Globo|data=30 de abril de 2016|acessodata=30 de abril de 2016|título=Supremo abre nova investigação contra Renan Calheiros e Romero Jucá|autor=Jailton de Carvalho}}</ref>

Em 23 de novembro de 2016, o STF autorizou a abertura de um inquérito na Zelotes, que apura fraudes no [[Conselho Administrativo de Recursos Fiscais]] (Carf), o tribunal de recursos da [[Receita Federal]]. Jucá foi investigado por [[corrupção passiva]] e [[prevaricação]].<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/politica/operacao-zelotes/noticia/2016/11/ministro-do-stf-autoriza-inqueritos-na-zelotes-para-investigar-juca-e-mais-3.html|publicado=Globo.com|obra=G1|acessodata=23 de novembro de 2016|título=Ministro do STF autoriza inquéritos na Zelotes para investigar Jucá e mais 3|autor=Mariana Oliveira}}</ref> O inquérito foi arquivado posteriormente, em 14 de setembro de 2018, pelo ministro do STF [[Ricardo Lewandowski]].<ref name="setG1">{{citar web|url=https://g1.globo.com/politica/operacao-zelotes/noticia/2018/09/14/lewandowski-arquiva-inquerito-sobre-renan-e-juca-na-operacao-zelotes.ghtml|publicado=Globo.com|obra=G1|título=Lewandowski arquiva inquérito sobre Renan e Jucá na Operação Zelotes|data=14 de setembro de 2018|acessodata=16 de setembro de 2018|autor=Mariana Oliveira e Luiz Felipe Barbiér}}</ref> O ministro atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República, [[Raquel Dodge]] que apontou não haver indícios de que os senadores tivessem cometido crime.<ref name="setG1"/>

== Ver também ==
* [[Processo de cassação de Romero Jucá]]

{{Referências|col=2}}

== Ligações externas ==
{{wikiquote}}
*[https://romerojuca.com.br/ Site oficial de Romero Jucá]
*[https://twitter.com/romerojuca Twitter de Romero Jucá]
*[https://instagram.com/romerojuca Perfil no Instagram de Romero Jucá]
*[https://youtube.com/romerojucaoficial Canal do Youtube de Romero Jucá]
*[https://facebook.com/romerojuca Página do Facebook de Romero Jucá]

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{{Caixa de sucessão
|título=[[Lista de governadores de Roraima|Governador do Estado de Roraima]]
|anos  =1988 — 1990
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{{Caixa de sucessão
|título=[[Lista de ministros da Previdência Social do Brasil|Ministro da Previdência Social do Brasil]]
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{{Parlamentares de Roraima no Congresso Nacional do Brasil}}
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{{Operação Lava Jato}}

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