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Ronco: diferenças entre revisões

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Em estudos populacionais, estima-se que 19% das mulheres e 30% dos homens ronquem intensamente. Estima-se que a [[apnéia do sono]], por sua vez, ocorra em 2 a 4% da população geral, sendo mais comum nos homens de meia idade. (KNUIMAN, 2005; REIMÃO, 1996).
Em estudos populacionais, estima-se que 19% das mulheres e 30% dos homens ronquem intensamente. Estima-se que a [[apnéia do sono]], por sua vez, ocorra em 2 a 4% da população geral, sendo mais comum nos homens de meia idade. (KNUIMAN, 2005; REIMÃO, 1996).

'''Referências'''
*Reimão R, ed. Sono estudo abrangente. 2 ed. São Paulo, Editora Atheneu, 1996.
*Reimão R. Durma bem. São Paulo, Editora Atheneu, 1998.
*Valle L, Reimão R, Rossini S, ed. Segredos do sono. São Paulo, Tecmedd, 2008.



=={{Ver também}}==
=={{Ver também}}==

Revisão das 16h04min de 14 de setembro de 2008

 Nota: Para outros significados, veja Ronco (desambiguação).

O Ronco ou ressono (acto de ressonar) é uma obstrução parcial das vias respiratórias superiores durante o sono, que pode ocorrer em razão natural do contato das paredes musculares da faringe que tem diminuição do seu tónus induzido pelo repouso e a própria perda de elasticidade que acontece com o decorrer da idade; ou decorrente de uma obstrução nasal devida, a aumento do volume de secreçoes e produção de muco, a desvio de septo nasal, rinites, sinusites, pólipos nasais; à hiperplasia das amígdalas e adenoides, como ganho de massa gordurosa no pescoço; e a várias alterações das estruturas das vias aéreas superiores, como hipoplasia de mandíbula e maxila, macrogrossia, queixo duplo, alterações nos ossos da face entre outros.

Fisiopatologia do Ronco

O sono provoca o relaxamento dos músculos do tórax,o que induz a abertura involuntária da boca; como também altera a coordenação entre a contração do diafragma e dos músculos da garganta (faringe). Quer dizer, que em repouso há diminuição do gasto energético e consequentemente do oxigenio. O organismo se encontra em metabolismo basal, os músculos ficam todos relaxados e se tem períodos de apnéia várias vezes durante o sono, e que pode se estabelecer na síndrome de apnéia do sono. O que acontece é que a obstrução que caracteriza o ronco, e devida ao colabamento das paredes da faringe, há uma hipoventilação alveolar e que tende para hipoxemia e hipercapnia, o que termina em esforço respiratório e que faz a pessoa despertar, durante o qual ocorrem as contrações musculares que abrem as vias aéreas superiores, restabelecendo a respiração. A obstrução, faz com que o ar encontre uma resistência a sua passagem, e ainda ao passar pela língua, na úvula e nas amígdalas. Por isso, vibra, ocasionando um barulho desagradável e com efeitos negativos na vida pessoal - estudos comprovam que é um dos factores que levam ao divórcio de vários casais. A obesidade também é um grande fator, principalmente no homem onde o ganho de peso é comum no pescoço, toráx e abdome, ou seja, nas partes mais superiores do corpo; ao passo que na mulher isto não é comum, localizando o ganho de peso nos quadris, coxas,seios, pernas e abdome; parte mais inferiores do corpo. E é esta gordura toracoabdominal que atrapalha nas contrações diafragmáticas e empurra este para cima interferindo na respiração. A gordura abdominal é uma grande preocupaçao e se caracteriza como um fator de risco. Ela dificulta a circulação e sobrecarrega o aparelho cardiovascular e consequentemente o pulmonar. Por último, deve-se ficar atento ao um caso especial onde o ronco pode sugerir uma doença de neurodeficiência muscular, conhecida por garganta flácida. Nesta, há diminuição do tónus muscular da faringe, mas de ordem patológica, o que leva ao contato (colabamento) das suas paredes e ocasiona a vibração por obstrução na passagem do ar; caracterizando-se pelo ronco.

Incidência do ronco

Em estudos populacionais, estima-se que 19% das mulheres e 30% dos homens ronquem intensamente. Estima-se que a apnéia do sono, por sua vez, ocorra em 2 a 4% da população geral, sendo mais comum nos homens de meia idade. (KNUIMAN, 2005; REIMÃO, 1996).

Referências

  • Reimão R, ed. Sono estudo abrangente. 2 ed. São Paulo, Editora Atheneu, 1996.
  • Reimão R. Durma bem. São Paulo, Editora Atheneu, 1998.
  • Valle L, Reimão R, Rossini S, ed. Segredos do sono. São Paulo, Tecmedd, 2008.


Ver também


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