Ruptura epistemológica

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A epistemológica ou obstáculo epistemológico (em francês: obstacle épistémologique ou rupture épistémologique) é uma noção introduzida em 1938, pelo filósofo francês Gaston Bachelard,[1][2] e mais tarde usada por Louis Althusser.[3]

Visão geral[editar | editar código-fonte]

Bachelard defende que a história da ciência é repleta de "obstáculos epistemológicos" - ou estruturas não pensadas/inconscientes que são imanentes às ciências, tais como os princípios de divisão (por exemplo, mente/corpo). A história da ciência, afirma Bachelard, consistiu na formação e no estabelecimento de obstáculos epistemológicos e na posterior destruição desses obstáculos. Este último estágio é uma ruptura epistemológica - onde um obstáculo inconsciente ao pensamento científico é completamente rompido ou quebrado.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Epistemologia, das palavras gregas episteme (conhecimento) e logos ("palavra, fala") é o ramo da filosofia que trata da natureza, origem e alcance do conhecimento. A ruptura, da ruptura do velho francês ou ruptura latina, é definida como uma instância de quebrar ou estourar de repente e completamente, bem como uma violação de um vínculo harmonioso de forma figurativa.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas e referências[editar | editar código-fonte]

  1. Gaston Bachelard, The Formation of the Scientific Mind: A Contribution to a Psychoanalysis of Objective Knowledge, Beacon Press, 1986 [1938], ISBN 978-0-8070-1501-8
  2. Mary Tiles, Bachelard, science and objectivity, 1984, p. 12
  3. Louis Althusser, For Marx