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São Paulo (estado): diferenças entre revisões

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{{Ver desambig|a capital do estado de São Paulo|São Paulo (cidade)|outros significados|São Paulo (desambiguação)}}
{{geocoordenadas|21_49_47_S_49_12_27_W|21º 49' S 49º 12' W}}
{{Info/Estado do Brasil
|nome = São Paulo
|imagem_bandeira = Bandeira_do_Estado_de_São_Paulo.svg
|descrição_bandeira = Bandeira de São Paulo
|imagem_brasão = Brasao Estado SaoPaulo Brasil.svg
|leg_bandeira = Bandeira de São Paulo
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|hino = Hino do estado de São Paulo|Hino de São Paulo
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|região = Sudeste
|vizinhos = ·[[Paraná]] (sul)<br />·[[Mato Grosso do Sul]] (oeste)<br />·[[Minas Gerais]] (norte, nordeste)<br />·[[Rio de Janeiro]] (leste)
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|governador = [[Geraldo Alckmin]]
|partido_gov = [[Partido da Social Democracia Brasileira|PSDB]]
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|dep_federais = 70
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|senador1 = [[Eduardo Suplicy]] ([[Partido dos Trabalhadores|PT]])
|senador2 = [[Aloysio Nunes]] ([[Partido da Social Democracia Brasileira|PSDB]])
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|demog_densidade = 166,73
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|PIB_ano = 2008
|PIB_total = 1,003 trilhão
|PIB_ref = <ref>{{cite web |url=http://estadao.br.msn.com/economia/artigo.aspx?cp-documentid=26384892|title=Estadão Noticias - Economia|accessdate=17 de novembro de 2010}}</ref>
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|IDH_ano = 2005
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|IDH_ref = <ref name="IDH_2005">{{citar web |url=http://www.pnud.org.br/pobreza_desigualdade/reportagens/index.php?id01=3039&lay=pde |titulo=Ranking do IDH dos estados do Brasil em 2005 |data=15 de setembro de 2008 |publicado=Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) |acessodata=17 de setembro de 2008}}</ref>
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|indicador_ano = 2008
|indicador_ref = <ref>{{citar web | url = http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2009/indic_sociais2009.pdf | titulo = Síntese dos Inidicadores Sociais 2009 |publicado = Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) | acessodata = 22 de outubro de 2009}}</ref>
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|clima = [[Clima subtropical|Subtropical]], [[Clima tropical de altitude|tropical de altitude]] e [[Clima tropical|tropical]]
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}}
'''São Paulo''' (pronuncia - se {{IPA2|sɐ̃w̃ ˈpawlu}} [[Ficheiro:Loudspeaker.svg|10px|link=.]] <small>[[Multimédia:Br-SaoPaulo.ogg|ouça]]</small>) é uma das 27 [[Unidades federativas do Brasil|unidades federativas]] do [[Brasil]]. Está localizado no sul da [[Região Sudeste do Brasil|região Sudeste]] e tem como limites os estados de [[Minas Gerais]] (N e NE), [[Rio de Janeiro]] (L), [[Paraná]] (SO) e [[Mato Grosso do Sul]] (O), além do [[oceano Atlântico]] (SE). É dividido em [[Anexo:Lista de municípios de São Paulo|645 municípios]] e ocupa uma [[área]] de {{fmtn|248209.426}} [[quilômetros quadrados]], sendo pouco maior que o [[Reino Unido]]. Sua [[Anexo:Lista das capitais das unidades federativas do Brasil|capital]] é a [[cidade]] de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] e seu [[Anexo:Lista de governadores de São Paulo|atual governador]] é [[Geraldo Alckmin]].

Muitas vezes apelidado de "Locomotiva do Brasil",<ref>[http://www.protec.org.br/noticias.asp?cod=997]</ref> o estado é isoladamente responsável por 33,9% do [[PIB]] brasileiro,<ref>[http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1039&id_pagina=1]</ref> sendo o estado com o maior PIB do país. Além do maior poderio ecônomico do país; São Paulo possui altas taxas sociais, tais como o terceiro maior [[Índice de Desenvolvimento Humano]],<ref name="IDH_2005"/> o segundo maior [[Anexo:Lista de estados do Brasil por PIB per capita|PIB per capita]], a segunda menor taxa de [[Lista de estados do Brasil por mortalidade infantil|mortalidade infantil]] e a quinta menor taxa de [[analfabetismo]] <ref>[http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_estados_do_Brasil_por_analfabetismo Lista de Estados do Brasil por analfabetismo - Wikipédia]</ref> entre as unidades federativas do Brasil.

Com mais de quarenta e um [[Milhão|milhões]] de [[habitante]]s, São Paulo é o [[Anexo:Lista de estados do Brasil por população|estado mais populoso]] do [[Brasil]] e a terceira unidade política mais populosa da [[América do Sul]], sendo superada apenas pelo próprio [[país]] e pela [[Colômbia]], à frente de todos os outros países [[sul-americano]]s. Sua [[população]] é a mais diversificada do Brasil e [[Descendência|descende]] principalmente de portugueses, que descobriram o Brasil e instalaram as primeiras vilas no Brasil exatamente no estado de São Paulo, e de [[italianos]], que começaram a emigrar para o Brasil no fim do século XIX<ref>{{citar web | titulo=Essa Gente Paulista - Italianos | publicado=Governo do Estado de S.P. | url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/gente-paulista_italianos | acessodata=28 de Fev. de 2011 }}</ref>; também descende de [[ameríndios]], [[africanos]] além de outras grandes [[Migração humana|correntes migratórias]], como [[árabes]], [[alemães]], [[espanhóis]] e [[japoneses]].

A [[São Paulo (cidade)|capital paulista]] é a [[Anexo:Lista das cidades mais populosas do mundo|sexta maior cidade do planeta]] e sua [[Região Metropolitana de São Paulo|região metropolitana]], com 19&nbsp;223&nbsp;897 [[habitante]]s,<ref name="SIDRA">{{citar web |url=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=17&i=P&c=793 |titulo=Tabela 793 – População residente, em 1º de abril de 2007: Publicação Completa |data=14 de novembro de 2007 |publicado=Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) |acessodata=10 de agosto de 2008}}</ref> é a [[Anexo:Lista de regiões metropolitanas por população|sexta maior aglomeração urbana do mundo]].<ref name="RMs">{{citar web |url=http://bevoelkerungsstatistik.de/wg.php?x=1132419689&men=gcis&lng=de&gln=xx&dat=32&srt=pnan&col=aohdq&pt=a&va=x |titulo=World Gazetteer – Welt: Ballungsräume |acessodata=10 de agosto de 2008}}</ref> Regiões muito próximas à cidade de São Paulo são também [[Região metropolitana|regiões metropolitanas]] do estado, como [[Região Metropolitana de Campinas|Campinas]] e [[Região Metropolitana da Baixada Santista|Baixada Santista]]; há também uma proposta em andamento para a implementação da [[Região Metropolitana de Sorocaba]] e da [[Região Metropolitana de Ribeirão Preto]]; outras cidades próximas compreendem aglomerações urbanas em processo de [[conurbação]], como [[São José dos Campos]], [[Sorocaba]] e [[Jundiaí]]. A população total dessas áreas somada à da capital – o chamado ''[[Complexo Metropolitano Expandido]]'' – ultrapassa 29 milhões de [[habitante]]s, aproximadamente 75% da população do estado de São Paulo inteiro. No [[Interior de São Paulo|interior do estado]], mais notadamente na região norte, também podemos citar grandes cidades como [[Ribeirão Preto]] e [[São José do Rio Preto]], que juntas somam quase 1 milhão e 200 mil habitantes, e suas respectivas regiões administrativas possuem mais de 3 milhões de habitantes. As regiões metropolitanas de [[Região Metropolitana de Campinas|Campinas]] e de [[Região Metropolitana de São Paulo|São Paulo]] já formam a primeira [[macrometrópole]] do [[hemisfério sul]], unindo 65 [[município]]s que juntos abrigam 12% da [[população]] brasileira.<ref>{{cite news | title = A primeira macrometrópole do hemisfério sul | publisher = Jornal Estadão | url = http://www.estadao.com.br/megacidades/sp_mancha.shtm | accessdate=12-10-2008}}</ref>

== História ==
{{Artigo principal|[[História de São Paulo]]}}

=== Colonização ===
No início do [[século XVI]] o litoral paulista já tinha sido visitado por navegadores portugueses e espanhóis, mas somente em [[1532]] se dá a fundação da primeira povoação, [[São Vicente (São Paulo)|São Vicente]], na atual [[Região Metropolitana da Baixada Santista|Baixada Santista]], por [[Martim Afonso de Sousa]]. Com a criação da Vila de São Vicente, instala-se, o primeiro parlamento nas Américas: A Câmara da Vila de São Vicente e realiza-se as primeiras eleições em continente americano. A procura de metais preciosos levou os portugueses a ultrapassarem a [[Serra do Mar]], pelo antigo caminho indígena do [[Peabiru]] e em [[1554]], no planalto existente após a Serra do Mar, é fundada a vila de [[São Paulo (cidade)|São Paulo de Piratininga]] pelos jesuítas liderados por [[Manuel da Nóbrega]]. Até o fim do [[século XVI]] são fundadas outras vila no entorno do planalto, como [[Santana de Parnaíba]], garantindo assim a segurança e subsistência da vila de São Paulo.

[[Ficheiro:Benedito Calixto - Fundação de São Vicente, 1900.jpg|thumb|300px|esquerda|''Fundação de [[São Vicente (São Paulo)|São Vicente]]'', por [[Benedito Calixto]].]]

A fundação de [[São Vicente (São Paulo)|São Vicente]] no [[litoral paulista]] iniciou o processo de [[colonização do Brasil]] como política sistemática do governo português, motivada pela presença de estrangeiros que ameaçavam a posse da terra. Evidentemente, antes disso já havia ali um núcleo [[Império Português|português]] que, à semelhança de outros das regiões litorâneas, fora constituído por [[náufrago]]s e datava, provavelmente, do início do [[século XVI]]. Foi, no entanto, durante a estada de [[Martim Afonso de Sousa]] que se fundou, em [[20 de janeiro]] de [[1532]], a vila de São Vicente e com ela se instalou o primeiro marco efetivo da colonização brasileira.

A faixa litorânea, estreita pela presença da [[Serra do Mar]], não apresentava as condições necessárias para o desenvolvimento da grande lavoura. Por sua vez, o planalto deparava com o sério obstáculo do Caminho do Mar, que, ao invés de ligar, isolava a região de [[Piratininga]], negando-lhe o acesso ao oceano e, portanto, a facilidade para o transporte. Em consequência, a capitania ficou relegada a um plano econômico inferior, impedida de cultivar com êxito o principal produto agrícola do [[Brasil colônia|Brasil colonial]], a [[cana-de-açúcar]], e de concorrer com a principal zona açucareira da época, representada por [[Pernambuco]] e [[Bahia]].

Estabeleceu-se em Piratininga uma policultura de subsistência, baseada no trabalho forçado do índio. Os inventários dos primeiros paulistas acusavam pequena quantidade de importações e completa ausência de [[luxo]]. O isolamento criou no [[planalto]] uma sociedade peculiar. Chegar a São Paulo requeria fibra especial na luta contra as dificuldades do acesso à serra, os ataques dos índios, a [[fome]], as [[doença]]s, o que levaria a [[imigração]] [[Europa|europeia]] a um rigoroso processo seletivo. Tais condições de vida determinariam a formação de uma sociedade em moldes mais democráticos que os daquela que se estabelecera mais ao norte da colônia.

=== As bandeiras ===
{{Artigos principais|[[Entradas e bandeiras]] e [[Bandeirantes]]}}

[[Ficheiro:Monumento às Bandeiras 01.jpg|direita|thumb|''[[Monumento às Bandeiras]]'', [[Parque Ibirapuera]], [[São Paulo (cidade)|São Paulo]].]]

Dificuldades econômicas, tino sertanista, localização geográfica (São Paulo era um importante centro de circulação fluvial e terrestre), espírito de aventura, seriam poderosos impulsos na arrancada para o sertão. Desde os primeiros tempos da colonização eram constantes as arremetidas, num bandeirismo defensivo que visava a garantir a ''expansão paulista'' do [[século XVII]]. Este seria o grande século das bandeiras, aquele em que se iniciaria o ''bandeirismo'' ofensivo propriamente dito, cujo propósito era em grande parte o lucro imediato proporcionado pela caça ao índio. Da vila de São Paulo partiram as bandeiras de apresamento chefiadas por [[Antônio Raposo Tavares]], [[Manuel Preto]], [[André Fernandes]], entre outros.

As condições peculiares de vida no planalto permitiram que os paulistas, durante os dois primeiros séculos, desfrutassem de considerável autonomia em setores como defesa, relações com os índios, administração eclesiástica, obras públicas e serviços municipais, controle de preços e mercadorias. As [[câmara municipal (Brasil)|câmaras municipais]], compostas por "homens bons" da terra, raramente se continham dentro de suas legítimas atribuições; em São Paulo, especialmente, sua independência quase fez esquecer o [[império português|governo lusitano]].

Do ''bandeirismo'' de apresamento passou-se ao bandeirismo minerador, quando a atividade de [[Borba Gato]], [[Bartolomeu Bueno da Silva]], [[Pascoal Moreira Cabral]] e outros foi recompensada com o encontro dos veios auríferos em [[Minas Gerais]] e [[Mato Grosso]]. Dura provação foi o efeito do descobrimento do ouro sobre São Paulo e outras vilas do planalto: todos buscavam o enriquecimento imediato representado pelo metal precioso. Como disse [[José Joaquim Machado de Oliveira]], "não havia paulista que, mais ou menos, deixasse de afagar o pensamento de descobrir minas".

Assim, o povoamento dos sertões brasileiros fez-se com sacrifício dos habitantes de São Paulo e em detrimento da densidade populacional da capitania. Essa ruptura demográfica, aliada a fatores geográficos já mencionados (a [[serra do Mar]]), ocasionou uma queda da produtividade agrícola, bem como o declínio de outras atividades, o que acentuou a pobreza do povo no decorrer do [[século XVIII]]. A capitania, que então abrangia toda a região das descobertas auríferas, foi transferida para a coroa e ali instalou-se governo próprio em [[1709]], separado do governo do [[Rio de Janeiro]] e com sede na [[São Paulo (cidade)|vila de São Paulo]], elevada a cidade em [[1711]].

=== O ciclo do ouro, decadência e restauração da capitania ===
{{Artigos principais|[[Guerra dos Emboabas]] e [[Capitania de São Paulo]]}}

[[Ficheiro:Brazil states1709.png|thumb|esquerda|Divisão administrativa do Brasil após a [[Guerra dos Emboabas]].]]

No final do [[século XVII]], bandeirantes paulistas descobrem ouro na região do [[Rio das Mortes]], nas proximidades da atual [[São João del-Rei]]. A descoberta das imensas jazidas de ouro provoca uma corrida em direção às [[Minas Gerais]], como eram chamadas na época os inúmeros depósitos de ouro por exploradores advindos tanto de São Paulo quanto de outras partes da colônia. Como descobridores das minas, os paulistas exigiam exclusividade na exploração do ouro, porém foram vencidos em [[1710]] com o fim da [[Guerra dos Emboabas]], perdendo o controle das Minas Gerais, que se torna capitania autônoma em 1721. O ouro extraído de Minas Gerais seria escoado via [[Rio de Janeiro]].

O êxodo em direção às Minas Gerais provocou a decadência econômica na capitania, e ao longo do [[século XVIII]] esta foi perdendo território e dinamismo econômico até ser simplesmente anexada em [[1748]] à capitania do [[Rio de Janeiro]]. Assim, pouco antes de ser anexada ao Rio de Janeiro, São Paulo perdeu território para a criação da [[Capitania de Goiás]] e a [[Capitania do Mato Grosso]]. Estas duas capitanias correspondem hoje aos estados de [[Mato Grosso do Sul]], [[Mato Grosso]], [[Rondônia]], [[Goiás]], [[Tocantins]], [[Distrito Federal]] e o [[Triângulo Mineiro]]. Alguns autores têm contestado essa versão da decadência da província. O principal argumento que leva historiadores a defenderem tal tese é a estabilização do número de vilas que surgidas no período.

[[Ficheiro:Mappa della Provincia di S. Paolo.jpg|thumb|direita|Mapa da província de São Paulo ([[1886]]).]]

Em [[1765]], pelos esforços do [[Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão|Morgado de Mateus]] é reinstituída a Capitania de São Paulo e este promove uma política de incentivo à produção de açúcar para garantir o sustento da capitania. A capitania é restaurada entretanto com cerca de um terço de seu território original, compreendendo apenas os atuais estados de São Paulo e Paraná e parte de [[Santa Catarina]]. O Morgado de Mateus criou a Vila de [[Lages]] e [[Campo Mourão]] para a defesa da capitania. Foram criadas várias outras vilas, como [[Campinas]] e [[Piracicaba]], fato que não ocorria desde o início do [[século XVIII]] em São Paulo, onde logo a cana-de-açúcar desenvolve-se.

A capitania de São Paulo ganha peso político, durante a época da [[Independência do Brasil]], pela figura de [[José Bonifácio]], natural de Santos, e em [[7 de setembro]] de [[1822]] a Independência é proclamada às margens do riacho [[Ipiranga]], em São Paulo, por [[Pedro I do Brasil|Dom Pedro I]]. Em [[1821]] a capitania transforma-se em província. Em [[1853]] é criada a província do [[Paraná]], e São Paulo perde, pela última vez território, ficando a partir daquela data com seu território atual, tendo suas divisas atuais fixadas em definitivo apenas na [[década de 1930]].

=== Ciclo do café e república velha ===
{{Artigos principais|[[Ciclo do café]] e [[Política do café com leite]]}}

[[Ficheiro:Bolsa do Café.jpg|thumb|esquerda|[[Bolsa do Café]] em [[Santos]].]]

Em [[1817]] é fundada a primeira fazenda de [[café]] de São Paulo, no vale do [[rio Paraíba do Sul]], e, após a [[Independência do Brasil]], o cultivo de café ganha força nas terras da região do [[Vale do Paraíba]], enriquecendo rapidamente cidades como [[Guaratinguetá]], [[Bananal (São Paulo)|Bananal]], [[Lorena (São Paulo)|Lorena]] e [[Pindamonhangaba]]. O Vale enriquece-se rapidamente, gerando uma [[oligarquia]] rural, porém o restante da província continua dependente da cana-de-açúcar e do comércio que vai se estabelecendo na cidade de São Paulo, impulsionado pela fundação de uma [[Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo|Faculdade de Direito]] em [[1827]].

Entretanto, a exaustão dos solos do Vale do Paraíba e as crescentes dificuldades impostas ao regime [[Escravidão no Brasil|escravocrata]] levam a uma decadência no cultivo do café a partir de [[1860]] e o Vale vai se esvaziando economicamente enquanto o cultivo do café migra em direção ao [[Oeste Paulista]], substituindo o cultivo da [[cana-de-açúcar]], resultando em grandes mudanças econômicas e sociais. A proibição do [[tráfico negreiro]] em [[1850]] leva a necessidade de busca de nova forma de [[mão-de-obra]] e a [[imigração no Brasil|imigração de europeus]] passa a ser incentivada pelo governo Imperial e provincial. O escoamento dos grãos passa a ser feito via [[porto de Santos]], o que leva a fundação da primeira ferrovia paulista, a [[São Paulo Railway]], inaugurada em [[1867]], ligando [[Santos]] a [[Jundiaí]], passando por [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], que começa a se transformar em importante entreposto comercial entre o litoral e o interior cafeeiro.

O café vai adentrando paulatinamente o oeste paulista, passando por [[Campinas]], [[Rio Claro (São Paulo)|Rio Claro]] e [[Porto Ferreira]]; em [[1870]], a penetração da cultura encontra os férteis campos de cultivo de [[Terra roxa (solo)|terras roxas]] do nordeste paulista, próximas a [[Ribeirão Preto]] e [[São Carlos (São Paulo)|São Carlos]], onde surgiram as maiores e mais produtivas fazendas de café do mundo. Atrás de novas terras para o café, exploradores adentram o até então desconhecido quadrilátero compreendido entre a Serra de Botucatu e os rios [[Rio Paraná|Paraná]], [[Rio Tietê|Tietê]] e [[Rio Paranapanema|Paranapanema]], onde fundaram cidades como [[Bauru]], [[Marília]], [[Garça]], [[Araçatuba]] e [[Presidente Prudente]] no final do [[século XIX]] e início do [[século XX]]. O sul paulista ([[Vale do Ribeira]] e região de [[Itapeva]]) não atrai o cultivo do café e sofrem com litígios de divisa entre São Paulo e [[Paraná]], sendo portanto posto à margem do desenvolvimento do resto da província, tornando-se, até os dias atuais, a região mais pobre do território paulista.

O enriquecimento provocado pelo café e a constante chegada de imigrantes [[Imigração italiana no Brasil|italianos]], [[imigração portuguesa no Brasil|portugueses]], [[imigração espanhola no Brasil|espanhóis]], [[Imigração japonesa no Brasil|japoneses]] e [[Imigração árabe no Brasil|árabes]] à província, além do desenvolvimento de uma grande rede férrea, trazem prosperidade a São Paulo.

[[Ficheiro:Estação da Luz SP.jpg|thumb|direita|[[Estação da Luz]], um dos símbolos do poder paulista no auge da [[República do café com leite]].]]

Ao se [[Proclamação da República do Brasil|instalar a república]], afirmava-se claramente o predomínio econômico do novo estado. Se o [[Brasil]] era o café, o café era São Paulo. Essa realidade repercutiu na esfera nacional, daí a homogeneidade de [[1894]] a [[1902]], em três quadriênios consecutivos, com os presidentes [[Prudente de Morais]], [[Campos Sales]] e [[Rodrigues Alves]]. No início do [[século XX]], com o avanço das ferrovias rumo ao [[Rio Paraná]] são criados dezenas de municípios ao longo das ferrovias [[Estrada de Ferro Sorocabana]], [[NOB]] e [[Companhia Paulista de Estradas de Ferro]], ocupando o [[Oeste Paulista]].

São Paulo ingressou com dois trunfos na era republicana: a riqueza do café e o sistema de mão-de-obra livre, que fora introduzido antes da [[Abolicionismo no Brasil|abolição da escravatura]] e já se adaptara e integrara no modo de produção da agricultura paulista. Assim equipado, beneficiando-se da fraqueza institucional decorrente da proclamação da república, São Paulo aliou seu poder econômico à força eleitoral de [[Minas Gerais]] e instaurou a [[política do café com leite]], que teve por consequência uma mudança no [[federalismo no Brasil]], sendo até hoje visíveis os resultados. Para isso, concorreu também a visão empresarial de seus homens de negócios, cafeicultores principalmente, que, ainda no [[Brasil império|império]], haviam aprendido a usar com presteza e vigor o poder político em defesa de seus interesses econômicos. Perceberam de imediato a oportunidade da introdução do imigrante estrangeiro e a subsidiaram com recursos da província, uma vez que o governo imperial dispensava maiores atenções ao estabelecimento de núcleos coloniais do que à imigração assalariada. Com a nova situação criada pela instituição do regime republicano, puderam ampliar seus meios de ação. Daí por diante, até a [[crash de 1929|crise de 1929]], não perderam de vista a expansão e defesa do produto que sustentava a economia da região.

Apesar das dissensões internas e de várias dissidências, o [[Partido Republicano Paulista]] (PRP) conseguiu manter grande coesão em face da União, o que lhe permitia levar avante uma política que satisfazia, em geral, aos interesses dominantes e que, inegavelmente, contribuiu para o prestígio de São Paulo dentro da federação.

O presidente de São Paulo de 1916 a 1920, Dr. [[Altino Arantes Marques]] enfrentou os 5 G: a [[Primeira Guerra Mundial]], a grande [[geada]] de [[1918]], [[Greve Geral de 1917]], a [[gripe espanhola]] e a invasão de gafanhotos no interior de São Paulo. Em 1924, durante a presidência de [[Carlos de Campos]], ocorre em São Paulo, tanto na capital quanto no interior, a [[Revolta Paulista de 1924|Revolução de 1924]], que obriga Carlos de Campos a se retirar da capital. Acontecem destruições e depredações e bombardeiro por parte do governo federal. Os rebeldes são derrotados e rumam para o interior do Brasil. Washigton Luís chega à presidência da república em 1926, sendo porém deposto em [[24 de outubro]] de [[1930]].

=== Revolução de 1930 e a Revolução de 1932 ===
{{Artigos principais|[[Revolução de 1930]] e [[Revolução Constitucionalista de 1932]]}}

[[Ficheiro:As armas paulistas.jpg|esquerda|thumb|Cartaz [[MMDC]] convocando o povo paulista às armas.]]

Em [[1 de março]] de 1930, o presidente de São Paulo, o paulista [[Júlio Prestes]], foi eleito presidente da república, obtendo 91% dos votos válidos em São Paulo, mas não tomou posse, impedido pela [[Revolução de 1930]], a qual também derrubou da presidência da república [[Washington Luís]] que fora presidente de São Paulo entre 1920 e 1924. São Paulo então passou a ser governado pelos vencedores da [[Revolução de 1930]] e logo em seguida se revoltou contra essa situação protagonizando a [[Revolução Constitucionalista de 1932|Revolução de 1932]]. Júlio Prestes e [[Washington Luís]] foram exilados. Os jornais apoiadores do PRP foram destruídos.

A [[década de 1930]] em São Paulo caracterizou-se, do ponto de vista econômico, pelos esforços de ajustamento às novas condições criadas pela crise mundial de [[1929]] e pela derrocada do café. Do ponto de vista político, o período foi marcado pela luta em prol da recuperação da hegemonia paulista na federação, atingida pela [[Aliança Liberal]] e afinal aniquilada pela revolução de 1930. Esta submeteu o estado à ação dos interventores federais, que, de início, nem paulistas eram. Surgiram logo as reivindicações a favor de um governo paulista, o que, na versão dos vencedores da Revolução de 1930, era visto como tentativa de a restaurar os grupos hegemônicos paulistas, cujos interesses, tanto econômicos quanto políticos, estavam sendo prejudicados pela nova situação.

Habituadas a conduzir seu próprio destino, as classes dirigentes se insurgiram sob a liderança do Partido Democrático, então presidido pelo professor [[Francisco Antônio de Almeida Morato|Francisco Morato]], justamente o partido aliado à [[Revolução de 1930|revolução getulista de 1930]]. A organização política rompeu, porém, com o governo federal e constituiu, com as classes conservadoras e o velho PRP, a [[Frente Única Paulista]]. Esta procurou aliança com outros estados, particularmente com a oposição [[Rio Grande do Sul|gaúcha]], mas afinal os paulistas rebelaram-se, contando apenas com o apoio de tropas do [[Estado de Maracaju]] (atual [[Mato Grosso do Sul]]).

Em 9 de julho de [[1932]], irrompeu a revolução constitucionalista de São Paulo. Governava o estado, como interventor federal, o paulista Pedro de Toledo, logo proclamado governador. Formaram-se batalhões de voluntários, e aderiram ao movimento algumas unidades do Exército, um forte contingente de Mato Grosso e a quase totalidade da força pública estadual. Foram mobilizados inicialmente cinquenta mil homens, cujo comando coube ao general Bertolo Klingler, e depois ao coronel Euclides de Oliveira Figueiredo.

A [[indústria]] participou da revolução com entusiasmo. Sob a direção de [[Roberto Cochrane Simonsen]], todo o parque industrial paulista foi colocado a serviço da rebelião, dedicado à produção bélica. Organizou-se também o abastecimento interno. A luta durou, porém, apenas três meses e terminou com a derrota dos paulistas e a perda de centenas de vidas. Alguns meses após a capitulação, o governo federal, a fim de pacificar o país, decidiu convocar eleições para a Assembleia Constituinte, respondendo ao objetivo principal dos revolucionários paulistas: a restauração da ordem constitucional. Enquanto isso, São Paulo foi ocupado militarmente de outubro de [[1932]] a agosto de [[1933]]. Foram exilados o ex-governador [[Pedro de Toledo]], seu secretariado e outros políticos que tomaram parte ativa na revolução.

=== Industrialização e metropolização ===
[[Ficheiro:Sampa vista Ibirapuera.jpg|thumb|direita|[[São Paulo (cidade)|São Paulo]], durante muito tempo a [[cidade]] foi o principal polo industrial do estado.]]

Após a [[Primeira Guerra Mundial]], o cultivo do café começa a enfrentar crises de excesso de oferta e concorrência de outros países. O cultivo começa a ser controlado pelo governo, a fim de evitar crises e fazendas fecham, levando imigrantes em direção a São Paulo, onde se tornam operários. Pressões políticas exigindo o fim do predomínio da elite cafeeira paulista surgem e movimentos artísticos como a [[Semana de 1922]] propagam novas ideias sociais e econômicas. A imigração externa começa a se enfraquecer e greves [[anarquistas]] e [[comunista]]s rebentam em São Paulo enquanto impérios industriais como o de [[Família Matarazzo|Matarazzo]] são formados.

Em [[1930]] o café entra em sua derradeira crise com a [[Grande Depressão]], o colapso dos preços externos dos grãos e a [[Revolução de 1930]], que retira os paulistas do poder. Dois anos depois, em [[1932]], São Paulo combate [[Getúlio Vargas]] na [[Revolução constitucionalista paulista de 1932|Revolução Constitucionalista]], em uma tentativa de retomar o poder perdido, porém é derrotado militarmente. A crise do café se amplifica e o [[êxodo rural]] em direção à cidade de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] esvazia o [[Interior de São Paulo|interior do estado]]. No período do [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]] com [[Ademar de Barros]] como governador do estado e [[Prestes Maia]] prefeito da cidade de São Paulo, o estado entra em uma nova fase de desenvolvimento com a construção de grandes rodovias e usinas hidrelétricas.

A [[Segunda Guerra Mundial]] interrompe as importações de produtos e a indústria paulista inicia um processo de [[substituição de importações]], passando a produzir no estado os produtos até então importados. O processo intensifica-se no governo de [[Juscelino Kubitschek]], que lança as bases da [[indústria automotiva]] no [[Região do Grande ABC|ABC paulista]].

Para suprir a mão de obra necessária, o estado passa a [[Migração nordestina|receber milhões de nordestinos]], que substituem os antigos imigrantes, que agora compõe a [[classe média]] paulista, como [[operário]]s. Este rápido aumento populacional promove um processo de [[metropolização]], onde a cidade de São Paulo se aglomera com as cidades vizinhas, formando a [[Região Metropolitana de São Paulo]]. Em [[1960]], a capital paulista torna-se a maior cidade brasileira e o principal polo econômico do país, superando o [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]].

[[Ficheiro:Rodovia-dos-Bandeirantes-Santa-Bárbara-d'Oeste-SP.JPG|thumb|esquerda|[[Rodovia dos Bandeirantes]], um dos principais vetores de desenvolvimento do [[Interior de São Paulo|interior do estado]].]]

Nas [[década]]s de [[Década de 1960|1960]] e [[Década de 1970|1970]] o governo estadual promove diversas obras que incentivam a economia do [[Interior paulista|interior do estado]], esvaziado desde a crise do café em [[1930]]. A abertura e duplicação da [[Via Dutra]] ([[BR-116]]) recupera e industrializa o [[Vale do Paraíba]], que se concentra em torno da [[indústria aeronáutica]] de [[São José dos Campos]]. Para o Oeste, a implantação do [[Aeroporto Internacional de Viracopos]], a criação da [[Universidade Estadual de Campinas]] (Unicamp) a abertura de rodovias como a [[Rodovia Anhanguera]] e [[Rodovia dos Bandeirantes|Bandeirantes]] e [[Rodovia Washington Luís (SP-310)|Rodovia Washington Luís]] o implemento de técnicas modernas de produção, em especial da cana-de-açúcar e de seu subproduto, o [[álcool combustível]], levam novamente o progresso às regiões de [[Região de Campinas|Campinas]], [[Sorocaba]], [[Região Administrativa Central|Central]], [[Ribeirão Preto]] e [[Franca]].


Este processo de recuperação econômica do interior intensifica-se a partir da década de [[1980]], quando inúmeros problemas urbanos, como [[violência]], [[poluição]] e ocupação desordenada, afligem a [[Região Metropolitana de São Paulo]]. Entre 1980 e 2000 a grande maioria dos investimentos realizados no estado foi feita fora da capital, que passa de uma metrópole industrial para um polo de [[serviços]] e [[finanças]]. O interior, em especial os eixos entre [[Campinas]] - [[Piracicaba]] - [[São Carlos (São Paulo)|São Carlos]] - [[Ribeirão Preto]] - [[Sorocaba]] - [[São José dos Campos]], torna-se industrializado e próspero.

Entretanto, mesmo com o enriquecimento e industrialização do interior, outros estados passam a ter uma taxa de crescimento econômico ainda mais elevada que São Paulo, principalmente as regiões [[Região Sul|Sul]] e [[Região Centro-Oeste|Centro-Oeste]]. Atualmente, ainda que o crescimento não seja mais tão alto e haja concorrência de outros estados, São Paulo é o principal polo econômico e industrial da [[América do Sul]], sendo o maior mercado consumidor do Brasil.

== Geografia ==
{{Artigo principal|[[Geografia de São Paulo]]}}

[[Ficheiro:Pedra da Mina.jpg|thumb|direita|[[Pedra da Mina]], com 2&nbsp;798,39 [[metro]]s de [[altitude]] é o ponto mais alto do estado.]]

O estado de São Paulo ocupa uma área de 248&nbsp;209,4&nbsp;[[km²]], estendendo-se do [[litoral]] ao interior, localiza-se a 49º00'00" de [[longitude]] oeste do [[Meridiano de Greenwich]] e a 22º00'00" de [[latitude]] sul da [[Linha do Equador]] e com fuso horário -3 horas em relação a hora mundial GMT. Dois terços de seu território ficam acima do [[Trópico de Capricórnio]]. No [[Brasil]], o estado faz parte da [[região Sudeste do Brasil|região Sudeste]], fazendo fronteiras com os estados de [[Minas Gerais]] ao norte, [[Paraná]] ao sul, [[Mato Grosso do Sul]] a oeste e [[Rio de Janeiro]] a nordeste. É banhado pelo [[oceano Atlântico]].

O estado apresenta um [[relevo]] relativamente [[altitude|elevado]], já que 85% de sua [[superfície]] está entre trezentos e novecentos metros de [[altitude]]. O ponto mais alto do estado é a montanha [[Pedra da Mina]] com 2.798,39 [[metro]]s de [[altitude]]. [[rio Tietê|Tietê]], [[rio Paranapanema|Paranapanema]], [[Rio Grande (Minas Gerais)|Grande]], [[rio Paraná|Paraná]], [[Rio Turvo (São Paulo)|Turvo]], [[Rio Pardo (São Paulo)|Pardo]], [[rio do Peixe (São Paulo)|do Peixe]], [[rio Paraíba do Sul|Paraíba do Sul]] e [[rio Piracicaba (São Paulo)|Piracicaba]] são seus [[rio]]s principais.

O [[estado de São Paulo]] está situado sobre um amplo [[planalto]], com cerca de 600&nbsp;km de extensão no sentido [[sudeste]]-[[noroeste]], orlado a [[leste]] por uma estreita [[planície]] [[litoral|litorânea]] de aproximadamente quarenta [[quilômetro]]s de largura média. A transição entre o [[planalto]] e a [[planície]] se faz por uma [[escarpa]] abrupta, a [[serra do Mar]], com [[altitude]] entre 800 e 1.100m. O [[planalto]] desce suavemente para o [[interior]] e se divide em três seções: o [[planalto]] [[cristal]]ino, a [[depressão (geografia)|depressão]] interior e o [[planalto]] [[oeste|ocidental]], que formam, ao lado da [[planície]] [[litoral|litorânea]] e da [[serra do Mar]], as cinco unidades [[geomorfologia|morfológicas]] do [[estado (subdivisão)|estado]].

=== Clima ===
[[Ficheiro:Campos do Jordão.jpg|thumb|esquerda|[[Campos do Jordão]], um dos [[município]]s mais frios do [[Brasil]].]]

Seu clima varia entre o tropical, na região norte do estado, tropical de altitude, em boa parte do centro do estado, no [[Vale do Paraíba]] e nas serras da [[Parque Nacional da Serra da Bocaina|bocaina]] e [[serra da mantiqueira|mantiqueira]] (nessa última, foi registrada a mínima absoluta do estado, na cidade de [[Campos do Jordão]]: -7,3&nbsp;°C, em [[1 de junho]] de [[1979]].<ref>[http://www.climate-charts.com/Locations/b/BZ83714.html]</ref>), e subtropical, na região sul do estado e no [[Planalto Paulista]].
Seis modalidades [[clima|climáticas]] do sistema de [[classificação do clima de Köppen|classificação de Köppen]] ocorrem em São Paulo: os tipos ''[[classificação do clima de Köppen|Af]]'', ''[[classificação do clima de Köppen|Aw]]'', ''[[classificação do clima de Köppen|Cfa]]'', ''[[classificação do clima de Köppen|Cfb]]'' ''[[classificação do clima de Köppen|Cwa]]'' e ''[[classificação do clima de Köppen|Cwb]]''. Os tipos ''[[classificação do clima de Köppen|Af]]'' e ''[[classificação do clima de Köppen|Aw]]'' correspondem às partes mais baixas do [[estado (subdivisão)|estado]]. O [[clima]] ''[[classificação do clima de Köppen|Af]]'', [[clima tropical|tropical superúmido]] com [[chuva]]s bem distribuídas durante o [[ano]], domina a [[litoral|baixada litorânea]] e as baixas encostas da [[serra do Mar]]. As [[temperatura]]s médias anuais são superiores a 20&nbsp;°C e a [[pluviosidade]] excede 2.000mm.

O [[clima]] ''[[classificação do clima de Köppen|Aw]]'', [[clima tropical|tropical]], subúmido com [[chuva]]s de [[verão]] e [[inverno]]s [[seca|secos]], caracteriza a maior parte do [[planalto]] [[oeste|ocidental]], cobrindo-lhe a parte [[norte|setentrional]]. Mais ao [[sul]], ocorrem as [[temperatura]]s mais baixas, sobretudo no [[inverno]], o que impede a inclusão dessa [[região]] do [[planalto]] [[oeste|ocidental]] ao tipo ''[[classificação do clima de Köppen|Aw]]''. A [[temperatura]] anual excede também 20&nbsp;°C, mas a [[pluviosidade]] é mais reduzida do que o tipo anterior (entre 1.000 e 1.250mm).

Os demais tipos [[clima|climáticos]] do estado, ''[[classificação do clima de Köppen|Cwa]]'', ''[[classificação do clima de Köppen|Cwb]]'', correspondem ao clima tropical de altitude e são registrados nas porções mais elevadas do centro do [[estado (subdivisão)|estado]] e os climas ''[[classificação do clima de Köppen|Cfa]]'' e ''[[classificação do clima de Köppen|Cfb]]'', correspondem ao clima subtropical e são registrados no planalto paulista e no sul do [[estado (subdivisão)|estado]], a [[temperatura]] média anual oscila entre 17&nbsp;°C e 20&nbsp;°C, e a [[pluviosidade]], entre 1.250mm e 2.000mm.

O tipo ''[[classificação do clima de Köppen|Cwa]]'', mesotérmico com [[verão|verões]] quentes e [[chuva|chuvosos]] e [[inverno]]s secos, ocorre imediatamente ao [[norte]] do tipo ''[[classificação do clima de Köppen|Cfa]]'', formando uma faixa que atravessa o [[estado (subdivisão)|estado]] em seu centro. A [[temperatura]] anual é a mesma do tipo anterior, mas a [[pluviosidade]] não ultrapassa 1.250mm. Os tipos ''[[classificação do clima de Köppen|Cfa]]'' e ''[[classificação do clima de Köppen|Cwa]]'' passam a ''[[classificação do clima de Köppen|Cfb]]'' e ''[[classificação do clima de Köppen|Cwb]]'', isto é, a [[clima]]s com [[verão|verões]] frescos, nas porções mais elevadas.

=== Vegetação ===
[[Ficheiro:Ipê (Avaré) REFON.jpg|upright|thumb|[[Ipê-amarelo-cascudo]] (''Tabebuia chrysotricha'') em [[Avaré]], árvore típica do [[cerrado]], [[bioma]] presente em parte do território paulista.]]

Pouco resta atualmente da primitiva cobertura [[vegetação|vegetal]] do estado de São Paulo. A abertura de [[campos]] de [[agricultura|cultivo]], a formação de [[paisagem|paisagens]] artificiais e o uso da [[madeira]] como [[combustível]] ou como [[matéria-prima]] levaram a uma quase completa destruição das [[floresta]]s paulistas. Essa cobertura [[floresta]]l revestia outrora cerca de 82% da área [[estado (subdivisão)|estadual]]; atualmente subsistem [[floresta]]s em áreas impróprias para [[pastagem|pastagens]] e [[cultura]]s (como nas encostas íngremes das [[serra]]s do [[serra do Mar|Mar]] e da [[serra da Mantiqueira|Mantiqueira]]), ou ainda não incorporadas à [[economia]] [[agropecuária|agropastoril]] (como algumas porções do extremo oeste). Nessas áreas, onde se fez sentir com menos intensidade a interferência [[homo sapiens|humana]], ainda é possível observar as características originais da [[floresta]] e reconhecer a marca de sua diferenciação [[região|regional]]. Ao longo da [[litoral|costa]] e no rebordo do [[planalto]], graças à elevada [[pluviosidade]], a [[floresta]] se apresentava como uma mata densa, perene e muito rica em [[epífita]]s e [[liana]]s.

No interior do [[planalto]], a [[umidade]] mais reduzida resultava no [[desenvolvimento]] de uma mata semidecídua, onde contrastavam as formações desenvolvidas em [[solo]]s de [[arenito]] com as formações mais exuberantes, dos [[solo]]s de [[terra roxa (solo)|terra roxa]]. Nos trechos mais elevados da [[serra da Mantiqueira|Mantiqueira]] e da Bocaina, a [[floresta]] assumia caráter mais [[subtropical]], assinalado pela presença do [[pinheiro-do-paraná]] ([[araucária]]). A [[mata de araucárias|mata de pinheiros]] aparecia, também, em manchas dispersas no [[leste]] do [[estado (subdivisão)|estado]], das quais a maior situava-se nas proximidades de [[Botucatu]].

Outros tipos de [[vegetação]] existiam em São Paulo. [[Campos]] [[cerrado]]s (10% da superfície total) formavam manchas dispersas no interior do [[planalto]], sobretudo na margem oriental do [[planalto]] [[oeste|ocidental]] e na [[depressão (geografia)|depressão]] interior. Ao [[sul]] dessa última, aparecia, como ainda hoje aparece, a extremidade setentrional dos [[Campos Gerais do Paraná]], ocupando 1,3% da área [[estado (subdivisão)|estadual]].

=== Hidrografia ===
{{Anexo|[[Anexo:Lista de rios de São Paulo|Rios do estado de São Paulo]]}}

[[Ficheiro:Rio Tietê Barra Bonita 150606 REFON .jpg|thumb|esquerda|O [[rio Tietê]] percorre todo o [[território]] paulista ao longo de seu percurso, de [[sudeste]] a [[noroeste]].]]

Os principais rios são: [[Rio Tietê|Tietê]], [[Rio Paraná|Paraná]], [[Rio Paranapanema|Paranapanema]], [[Rio Grande (Minas Gerais)|Grande]], [[Rio Turvo (São Paulo)|Turvo]], [[Rio do Peixe|do Peixe]], [[Rio Paraíba do Sul|Paraíba do Sul]], [[Rio Piracicaba (São Paulo)|Piracicaba]], [[Rio Pardo (São Paulo)|Pardo]], [[Rio Moji-Guaçu|Moji-Guaçu]], [[Rio Jacaré-Pepira|Jacaré-Pepira]] e [[Rio Jacaré-Guaçu|Jacaré-Guaçu]].

Um dos principais [[rio]]s que atravessa o [[estado (subdivisão)|estado]], o [[rio Tietê|Tietê]], faz parte da [[bacia hidrográfica|Bacia]] [[rio Tietê|Tietê]]-[[rio Paraná|Paraná]]. O [[rio Tietê|Tietê]] é conhecido mais por sua [[poluição da água|poluição ambiental]], mas é um dos mais [[economia|economicamente]] importantes.

A [[rede]] de drenagem de São Paulo pertence quase integralmente à [[bacia do rio Paraná]]. Apenas uma estreita faixa de [[terreno|terras]], na qual se incluem a [[litoral|baixada litorânea]] e uma pequena parte do [[planalto]] [[cristal]]ino, corre para a [[bacia do Atlântico Sudeste|vertente atlântica]].

Os [[rio]]s da [[bacia do rio Paraná|bacia do Paraná]] abrangem o próprio [[rio Paraná]], que forma a divisa de São Paulo com [[Mato Grosso do Sul]], e seus [[afluente]]s da margem esquerda — o [[rio Paranapanema|Paranapanema]] (na divisa com o [[estado do Paraná]]), o [[rio do Peixe (São Paulo)|Peixe]], o [[rio Aguapeí|Aguapeí]] e o [[rio Tietê|Tietê]], além do [[rio Grande|Grande]], formador do [[rio Paraná|Paraná]]. Os [[rio]]s [[rio Paranapanema|Paranapanema]] e [[rio Tietê|Tietê]] têm suas [[nascente]]s junto à [[serra do Mar]] e atravessam os três compartimentos do [[planalto]] antes de alcançarem o [[rio Paraná|Paraná]].

A [[bacia do Atlântico Sudeste|vertente atlântica]] compreende, em geral, apenas pequenos [[rio]]s que descem da [[serra do Mar]] e atravessam a [[planície]] [[litoral|litorânea]] em direção ao [[oceano Atlântico|oceano]]. Apenas dois [[rio]]s desse grupo alcançam maior extensão, penetrando com suas cabeceiras no seio do [[planalto]] [[cristal]]ino; são eles o [[Ribeira do Iguape]] e o [[Paraíba do Sul]]. Este último corre em direção ao [[nordeste]] e penetra no [[estado do Rio de Janeiro]], onde se situa a maior parte de seu curso.

Predomina no [[estado (subdivisão)|estado]] o regime [[clima tropical|tropical]]: os [[rio]]s enchem no [[verão]] e reduzem sua descarga no [[inverno]], período de [[estiagem]]. No [[planalto]], a [[construção]] de numerosas [[barragem|barragens]] para a [[produção]] de [[energia elétrica]] tem contribuído para a regularização das descargas [[fluviais]], melhorando inclusive as condições de [[navegação|navegabilidade]] da alta [[bacia do rio Paraná|bacia do Paraná]].
<!--
=== Litoral ===
=== Ecologia ===
-->

== Demografia ==
{{Artigo principal|[[Demografia de São Paulo]]}}

[[Ficheiro:SaoPaulo DensidadePopulacional.svg|direita|thumb|250px|Densidade populacional de São Paulo.
{| width=100% |-
| valign=top |
{{legend|#FFFFFF|0-25 hab/km²}}
{{legend|#E3E3FF|25-50 hab/km²}}
{{legend|#C7C7FF|50-100 hab/km²}}
{{legend|#ABABFF|100-150 hab/km²}}
{{legend|#8F8FFF|150-200 hab/km²}}
| valign=top |
{{legend|#7373FF|200-300 hab/km²}}
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{{legend|#3B3BFF|400-500 hab/km²}}
{{legend|#1F1FFF|> 500 hab/km²}}
|}
]]

Segundo estimativas do [[IBGE]], em [[2006]] o [[estado]] de São Paulo possuía 41.055.734 [[habitante]]s e uma [[densidade populacional]] de 165,4 hab./[[km²]]. Todo esse montante populacional representa 21[[%]] da [[população]] [[brasileira]] e 11% de toda a população [[América do Sul|sul-americana]].<ref>[http://www.seade.gov.br/produtos/spdemog/PDF/maio_2005.pdf Seade]</ref> Esse indicador, entretanto, apresenta contrastes pronunciados de acordo com a região analisada, variando de 2 375,2 hab./km² na Região Metropolitana de São Paulo até o valor mínimo de 23,5 hab./km² na região de Registro.<ref name="Seade">{{citar web|url=http://www.seade.gov.br/produtos/atlasecon/intro/cap2_intro.pdf|autor=[[Seade]]|título=|Caracterização do território|acessodata=5 de março de 2011}}</ref>

O estado conseguiu alcançar esse patamar populacional depois de crescer durante muitos anos com taxas populacionais superiores à média nacional. Na [[década de 1950]] o estado teve um crescimento populacional de 3,6% ao ano, enquanto o [[Brasil]] manteve um crescimento de 3,2%. No período compreendido entre os anos de [[1991]] e [[2000]], São Paulo cresceu 1,8% ao ano enquanto a média nacional manteve-se em 1,6%. O inicio do [[século XXI]] traz uma tendência de queda das taxas populacionais, porém São Paulo mantém uma taxa de crescimento maior que a brasileira; 1,6% contra 1,4% ao ano.<ref name="Seade"/><ref name="Seade2"/>

De acordo com o [[censo]] de [[2000]], dos 40 milhões de habitantes do estado 93,7% vivem em [[cidade]]s, enquanto 6,3% da população vive no [[Zona rural|campo]]. A composição da população paulista por sexo, mostra que para cada 100 mulheres residentes no estado existem 96 homens. Esse pequeno desequilíbrio entre os dois sexos ocorre porque as mulheres possuem uma [[expectativa de vida]] oito anos mais elevada que a dos homens, além da maior participação feminina em fluxos migratórios para o estado.<ref name="Seade2">{{citar web|url=http://www.seade.gov.br/produtos/spdemog/PDF/maio_2005.pdf|autor=[[Seade]]|título=|Caracterização do território|acessodata=5 de março de 2011}}</ref>

Além de ser o estado mais populoso do Brasil, São Paulo também possui o maior [[colégio eleitoral]] brasileiro, com 30,3 de [[eleitor]]es em todo o estado, o que representa 2,3% dos cidadãos aptos a votar em todo o Brasil.<ref>{{citar web|url=http://www.gazetadopovo.com.br/votoconsciente/conteudo.phtml?tl=1&id=1053225&tit=Maior-colegio-eleitoral-concentra-quase-um-quarto-dos-eleitores-de-todo-o-pais|autor=[[Gazeta do Povo]]|título=Maior colégio eleitoral concentra quase um quarto dos eleitores de todo o país|acessodata=5 de março de 2011}}</ref>

{{Evolução demográfica do estado de São Paulo}}

=== Etnias ===
[[Ficheiro:Fachada do Memorial do Imigrante.JPG|thumb|direita|O [[Memorial do Imigrante]].]]

Segundo o [[censo]] de [[2000]] do [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]], a população de São Paulo está composta por: brancos (67,9%), pardos (24,7%), pretos (5,8%), amarelos (1,3%) e indígenas (0,3%).<ref>[http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2006/indic_sociais2006.pdf IBGE/2005] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística</ref></sup>

A forte [[imigração]] no final do [[século XIX]] e início do [[século XX]], trouxe ao estado pessoas de todas as partes do mundo. Dos mais de cinco milhões de imigrantes que desembarcaram no Brasil, grande parte se fixou no estado de São Paulo. Atualmente, vivem em São Paulo treze milhões de italianos e descendentes, representando cerca de 32,5% da população do estado.<ref>[http://milpovos.prefeitura.sp.gov.br/interna.php?com=1&lang=1&id=324]</ref>

A população [[descendência|descende]] principalmente de imigrantes europeus (sobretudo [[portugueses]], [[italianos]], [[espanhóis]] e [[alemães]]). Também há grandes comunidades de povos do [[Oriente Médio]] ([[libaneses]], [[sírios]] e [[armênios]]) e [[Extremo Oriente|Ásia Oriental]] ([[japoneses]], [[coreanos]] e [[chineses]]), além de [[afro-brasileiro|descendentes de africanos]].

Muitas pessoas de outros estados brasileiros também [[Migração humana|migram]] para São Paulo em busca de trabalho ou melhores condições de vida. Em sua maior parte são pessoas oriundas da [[Região Nordeste do Brasil]], de [[Minas Gerais]] e do [[Paraná]].

=== Criminalidade ===

[[Ficheiro:Policia militar de são paulo Leandro Meireles Pinto sampaist.jpg|thumb|direita|[[Viatura]]s da [[Polícia Militar do Estado de São Paulo|PMESP]] representado o mapa do estado.]]

De acordo com dados do "Mapa da Violência 2011", publicado pelo [[Instituto Sangari]] e pelo [[Ministério da Justiça (Brasil)|Ministério da Justiça]], a taxa de homicídios por 100 mil habitantes do [[Unidades federativas do Brasil|estado]] de São Paulo é a terceira menor do [[Brasil]]. O número de [[homicídio]]s de São Paulo caiu de 39,7 para 14,9 por 100 mil habitantes no período entre [[1998]] e [[2008]]. O estado, que ocupava o 5º lugar entre os estados mais violentos do país em 1998, passou a ocupar a 25ª posição em 2008, atrás apenas do [[Piauí]] e de [[Santa Catarina]], apresentando uma queda acima de 62% no número de assassinatos durante o período pesquisado.<ref name="Mapa da violência">{{citar web|url=http://www.sangari.com/mapadaviolencia/pdf2011/MapaViolencia2011.pdf|titulo=Mapa da Violência 2011|autor=WAISELFISZ, Julio Jacobo |data=2011|publicado=Instituto Sangari|acessodata=5 de março de 2011}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,sp-cai-do-5o-para-o-25o-mais-violento-e-e-exemplo-de-contencao-de-mortes,683968,0.htm|titulo=SP cai do 5.º para o 25.º mais violento e é exemplo de contenção de mortes|autor=Lisandra Paraguassú, Ligia Formenti e Rafael Moraes Moura |data=24 de fevereiro de 2011|publicado=[[O Estado de São Paulo]]|acessodata=5 de março de 2011}}</ref>

Em [[2010]], de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, o estado alcançou a taxa de 10,47 homicídios por 100 mil habitantes, uma redução de 70,3% em relação ao número registrado em 1999, que foi de 35,27 homicídios a cada 100 mil habitantes. A atual taxa de homicídios do estado está próxima do considerado suportável pela [[Organização Mundial da Saúde]], que é de 10 homicídios por 100 mil habitantes. Outros índices de criminalidade também apresentaram queda no período pesquisado, como o [[estupro]], que teve redução de 75%.<ref>{{citar web |publicado=[[G1]] |url=http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/01/maioria-dos-indices-de-criminalidade-apresenta-queda-em-sp-em-2010.html |titulo=Maioria dos índices de criminalidade apresenta queda em SP em 2010 |data=31 de janeiro de 2011 |acessodata=14 de fevereiro de 2011}}</ref><ref>{{citar web |publicado=Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo |url=http://www.ssp.sp.gov.br/estatistica/dados.aspx?id=E |titulo=Taxa de delito por 100 mil habitantes |data=31 de janeiro de 2011 |acessodata=14 de fevereiro de 2011}}</ref>

De acordo com dados do "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008", também publicado pelo Instituto Sangari, os dez municípios paulistas com as maiores taxas de homicídios por grupo de 100 mil habitantes são [[Caraguatatuba]] (70,4), [[São Sebastião (São Paulo)|São Sebastião]] (60,6), [[Itapecerica da Serra]] (56,8), [[Ibiúna]] (49), [[Pedro de Toledo]] (48,4), [[Juquitiba]] (46,9), [[Diadema]] (45,8), [[Itaquaquecetuba]] (45,1), [[Francisco Morato]] (45,1) e [[Embu-Guaçu]] (43,3).<ref>{{citar web|url=http://www.sangari.com/view.cfm?cod=42&cod_pub=8&t=2&ext=.pdf&pag=publicacoessangari|titulo=Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008|autor=WAISELFISZ, Julio Jacobo |data=2010|publicado=Instituto Sangari|acessodata=28 de julho de 2010}}</ref> No "Mapa da Violência 2011", o único município paulista que aparece na lista das 100 cidades mais violentas do Brasil é [[Caraguatatuba]], que ocupou a 91ª posição com uma taxa de homicídios de 58,1 por 100 mil habitantes.<ref name="Mapa da violência"/>

=== Religião ===
[[Ficheiro:Santuario nacional.jpg|thumb|[[Basílica de Nossa Senhora Aparecida]], em [[Aparecida (São Paulo)|Aparecida]].]]

Tal qual a variedade cultural verificável em São Paulo, são diversas as manifestações religiosas presentes no estado. Embora tenha se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica, tanto devido à colonização quanto à imigração — e ainda hoje a maioria dos paulistas declara-se católica —, é possível encontrar atualmente na cidade dezenas de denominações protestantes diferentes, assim como a prática do [[budismo]], do [[Islão|islamismo]], [[espiritismo]], entre outras.

De acordo com dados do [[censo]] de [[2000]] realizado pelo [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE), a população de São Paulo está composta por: [[Igreja católica|católicos]] (70,31%), [[protestante]]s (17,04%), pessoas [[sem religião]] (7,28%), [[Doutrina Espírita|espíritas]] (2,10%), [[Budismo|budistas]] (0,39%), [[Umbanda|umbandistas]] (0,21%) e [[Judaísmo|Judeus]] (0,11%).<ref>{{citar web |publicado=IBGE |url=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=7&i=P&c=2094 |titulo=Tabela 2094 — População residente por cor ou raça e religião |data=2000 |acessodata=24 de novembro de 2008}}</ref>

=== Habitação e condições de vida ===

De acordo com dados da [[Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio]], São Paulo contava, em 2008, com mais de 12 milhões de domícilios.<ref>[http://www.ibge.com.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=amostra IBGE/2000] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística</ref> Desse total, 90,8% possuíam acesso à [[rede de esgotos|rede de esgoto]] (sendo 78,4% tratado<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/786045-cerca-de-45-dos-domicilios-brasileiros-tem-acesso-a-esgoto-diz-ibge.shtml] Cerca de 45% dos domicílios brasileiros têm acesso a esgoto, diz IBGE</ref>), 96,9% tinham acesso à rede de água encanada e 100% possuíam energia elétrica.<ref name="noticias.uol.com.br">[http://noticias.uol.com.br/especiais/pnad/2010/ultimas-noticias/2010/09/08/pela-primeira-vez-em-seis-anos-cai-o-percentual-de-domicilios-com-acesso-a-rede-de-esgoto.jhtm] Pela primeira vez em seis anos, cai o percentual de domicílios com acesso à rede de esgoto</ref> Em 2006, a coleta de lixo atingia 98,4% das residências, 26,7% dos domícilios possuíam acesso à internet e 86,9% possuíam telefone.<ref>[http://www.emplasa.sp.gov.br/portalemplasa/produtos%20download/IME/Habita%C3%A7%C3%A3o.pdf] Emplasa</ref>

Embora esses dados mostrem que São Paulo ocupa uma posição relativamente confortável na comparação com as médias brasileiras<ref name="noticias.uol.com.br"/>, persiste no estado o grave problema de habitações precárias ou insuficientes. O [[déficit habitacional]] paulista, de mais de 1,478 milhão de moradias, é o maior do país. O estado concentra a maioria das famílias urbanas com grande comprometimento da renda com aluguel na região Sudeste do Brasil.<ref>[http://www.cidades.gov.br/noticias/deficit-habitacional-cai-novamente-de-14-9-para-14-5-do-total-de-domicilios] http://www.cidades.gov.br/noticias/deficit-habitacional-cai-novamente-de-14-9-para-14-5-do-total-de-domicilios</ref> Segundo um estudo publicado pelo jornal [[O Estado de S. Paulo]] no ano 2000, mais da metade das famílias da capital paulista moravam em [[favela]]s, [[cortiço]]s ou loteamentos clandestinos.<ref>[http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392001000100009]
CARÊNCIA HABITACIONAL E DÉFICIT DE MORADIAS
</ref>

No ano de 2003, o [[coeficiente de Gini]] do estado de São Paulo era estimado em 0,45 e a taxa de incidência da [[pobreza]] correspondia a 26,6 % da população.<ref>[http://www.ibge.com.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=mapapobreza2003] http://www.ibge.com.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=mapapobreza2003</ref> Em 2009, a [[taxa de fecundidade]] era de 1,78 filhos por mulher e a taxa de mortalidade infantil era de 14,5 por mil (2009).<ref>[http://www.ibge.com.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=sis_2010] IBGE Estados@</ref> O rendimento médio familiar mensal, no período de 2008-2009, era de R$ 3 450,94, e a despesa média familiar mensal era de R$ 3 337,00.<ref>[http://www.ibge.com.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=pofdespesasrendimentos] IBGE Estados@</ref> O rendimento médio dos vínculos empregatícios do estado estava, em 2008, em R$ 1 663,36.<ref>[http://www.seade.sp.gov.br/produtos/perfil/perfil.php] Perfil Municipal - SEADE</ref>

{{Maiores cidades paulistas}}

== Política ==
{{Artigo principal|[[Política de São Paulo]]}}
{{Anexo|[[Anexo:Lista de governadores de São Paulo|Lista de governadores de São Paulo]]}}

[[Ficheiro:Bandeirantes Palace - Morumbi, SP.jpg|thumb|direita|''[[Palácio dos Bandeirantes]]'', sede do [[Governo do Estado de São Paulo|Governo do Estado]].]]

O estado de São Paulo, assim como em uma [[república]], é governado por três poderes, o [[executivo]], representado pelo [[governador]], o [[legislativo]], representado pela [[Assembleia Legislativa de São Paulo|Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo]], e o [[judiciário]], representado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e outros tribunais e [[juízes]]. Além dos [[três poderes]], o estado também permite a participação popular nas decisões do governo através de [[referendo]]s e [[plebiscito]]s.

A atual [[constituição]] do estado de São Paulo foi promulgada em [[1989]],<ref>[http://www.legislacao.sp.gov.br/legislacao/index.htm Legislação do Estado de São Paulo]</ref> acrescida das alterações resultantes de posteriores [[Emenda Constitucional|Emendas Constitucionais]].

O [[Poder Executivo]] paulista está centralizado no [[governador]] do [[estado]], que é eleito em [[sufrágio universal]] e voto direto e secreto pela população para mandatos de até quatro anos de duração, podendo ser reeleito para mais um mandato. Sua sede é o ''[[Palácio dos Bandeirantes]]'', que desde [[1964]] é sede do governo paulista e residência oficial do governador.<ref>{{citar web|url=http://oglobo.globo.com/sp/mat/2008/03/20/palacio_dos_campos_eliseos_pode_voltar_ser_sede_do_governo_paulista-426381767.asp|titulo=Palácio dos Campos Elíseos pode voltar a ser sede do governo paulista|autor=Fabiana Parajara |data=20 de março de 2008|publicado=[[O Globo]]|acessodata=28 de julho de 2010}}</ref>

O [[Poder Legislativo]] de São Paulo é [[unicameral]], constituído pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, localizado no ''[[Palácio 9 de Julho]]''. Ela é constituída por 94 [[deputado]]s, que são eleitos a cada 4 anos.

[[Ficheiro:Assembleia sp.jpg|thumb|Plenário da [[Assembleia Legislativa de São Paulo]].]]

A maior corte do [[Poder Judiciário]] paulista é o [[Tribunal de Justiça de São Paulo]], localizada no ''Palácio da Justiça'', no [[centro de São Paulo]].

Ao todo, São Paulo está [[Anexo:Lista de municípios de São Paulo|dividido em 645 municípios]], onde o maior deles é a capital, [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], com mais de dez milhões de habitantes, sendo a cidade mais rica do estado e do país. Sua [[Região Metropolitana de São Paulo|região metropolitana]] possui mais de 19 milhões de habitantes, quase a metade de toda a população do estado.

O peso político de São Paulo, se considerada a representatividade das cadeiras na [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]], é baixo. Ao atingir o número máximo de setenta [[deputados federais]] estipulado pela [[Constituição brasileira de 1988|Constituição de 1988]], o estado de São Paulo permanece sub-representado, com aproximadamente 22% da população do país e apenas 13% dos deputados da Câmara Federal.<ref>[http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-52581997000300006&lng=en&nrm=iso As Distorções na Representação dos Estados na Câmara dos Deputados Brasileira] de [[Jairo Nicolau]]</ref> Se a representação parlamentar respeitasse a correlação "uma pessoa, um voto", todos os estados da [[Região Norte do Brasil|região Norte]] teriam somados 40 deputados, e não os 65 atuais, enquanto apenas São Paulo contaria com pouco mais de 110 representantes (40 deputados a mais do que dispõe).<ref>[http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=228135 A desordem paulista] [[Luís Filipe de Alencastro]] na [[Folha de S. Paulo]]</ref>

Com base em dados divulgados pelo [[Tribunal Superior Eleitoral]], o [[Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral]] divulgou um [[Dossiê do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral|balanço]], em [[4 de outubro]] de [[2007]], listando os estados com o maior número de parlamentares cassados por corrupção desde o ano 2000. São Paulo ocupa a terceira posição na lista, com 55 parlamentares cassados, atrás somente de [[Minas Gerais]] (71 cassações) e [[Rio Grande do Norte]] (60 cassações).<ref name="O Globo 04-10-2007">{{citar web | autor=| titulo= Desde 2000, 623 políticos foram cassados. DEM lidera ranking| publicado = O Globo| url=http://oglobo.globo.com/pais/mat/2007/10/04/298003467.asp| formato= | acessodata=[[11 de julho]] de [[2010]]}}</ref>

== Subdivisões ==
{{Anexo|[[Anexo:Lista de municípios de São Paulo|Municípios]]|[[Anexo:Lista de mesorregiões de São Paulo|mesorregiões]]|[[Anexo:Lista de microrregiões de São Paulo|microrregiões de São Paulo]]}}

[[Ficheiro:SaoPaulo MesoMicroMunicip.svg|thumb|esquerda|300px|Imagem mostrando a divisão do estado de São Paulo em [[Anexo:Lista de mesorregiões de São Paulo|mesorregiões]], [[Anexo:Lista de microrregiões de São Paulo|microrregiões]] e [[Anexo:Lista de municípios de São Paulo|municípios]].]]

O estado de São Paulo é dividido [[estatística|estatisticamente]] em 15 mesorregiões, 63 microrregiões e [[Anexo:Lista de municípios do estado de São Paulo|645 municípios]] segundo o [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]].

Desde [[1970]], por sucessivas leis estaduais, foram criadas e alteradas regiões administrativas e regiões de governo, estabelecidas com o objetivo de centralizar a atividades das secretarias estaduais. Seus limites nem sempre coincidem com os das [[mesorregiões de São Paulo|mesorregiões]] e [[microrregiões de São Paulo]].

As quinze regiões administrativas do estado são: [[Região Metropolitana de São Paulo]], [[Registro (município)|Registro]], [[Região Metropolitana da Baixada Santista|Baixada Santista]], [[São José dos Campos]], que inclui as sub-regiões de [[São José dos Campos]], [[Taubaté]], [[Guaratinguetá]], [[Cruzeiro]] e [[Caraguatatuba]]), [[Sorocaba]] (inclui as sub-regiões de [[Itapetininga]], [[Itapeva]], [[Avaré]] e [[Botucatu]]), [[Campinas]] (inclui a [[Região Metropolitana de Campinas]], e as sub-regiões administrativas de [[Jundiaí]], [[Bragança Paulista]], [[Piracicaba]], [[Limeira]], [[Rio Claro]] e [[São João da Boa Vista (São Paulo)|São João da Boa Vista]]), [[Ribeirão Preto]], [[Bauru]] (inclui [[Jaú]] e [[Lins]]), [[São José do Rio Preto]] (inclui [[Catanduva]], [[Votuporanga]], [[Fernandópolis]] e [[Jales]]), [[Araçatuba]] (inclui [[Andradina]]), [[Presidente Prudente]] (inclui [[Adamantina]] e [[Dracena]]), [[Marília]] (inclui [[Tupã]], [[Ourinhos]] e [[Assis]]), [[Região Administrativa Central (São Paulo)|Central]] (constituída pelas sub-regiões de [[Araraquara]] e [[São Carlos (São Paulo)|São Carlos]]), [[Barretos]] e [[Franca]] (inclui [[São Joaquim da Barra]]).

As quinze mesorregiões do estado são: [[Mesorregião de São José do Rio Preto]], [[Mesorregião de Ribeirão Preto]], [[Mesorregião de Araçatuba]], [[Mesorregião de Bauru]], [[Mesorregião de Araraquara]], [[Mesorregião de Piracicaba]], [[Mesorregião de Campinas]], [[Mesorregião de Presidente Prudente]], [[Mesorregião de Marília]], [[Mesorregião de Assis]], [[Mesorregião de Itapetininga]], [[Mesorregião Macro Metropolitana Paulista]], [[Mesorregião do Vale do Paraíba Paulista]], [[Mesorregião do Litoral Sul Paulista]] e [[Mesorregião Metropolitana de São Paulo]].

== Economia ==
{{Artigo principal|[[Economia de São Paulo]]}}

[[Ficheiro:Cidade de São Paulo2.jpg|thumb|[[São Paulo (cidade)|Cidade de São Paulo]]: centro político e financeiro do estado.]]

São Paulo possui o maior [[PIB]] da [[Brasil|Federação]], que em 2008 respondeu por [[R$]] 1,003 trilhão, atingindo pela primeira vez o patamar dos trilhões, que o coloca na dianteira como um importante polo econômico da [[América do Sul]].<ref>{{citar web|url=http://estadao.br.msn.com/economia/artigo.aspx?cp-documentid=26384892|autor=[[O Estado de S. Paulo]]|título=IBGE: PIB de SP superou R$ 1 tri pela 1ª vez em 2008|acessodata=14 de fevereiro de 2010}}</ref>

O estado possui uma economia diversificada. As [[indústria]]s [[mecânica|metal-mecânica]], de [[álcool]] e de [[açúcar]], [[Indústria têxtil|têxtil]], [[Automóvel|automobilística]] e de [[aviação]]; os setores de [[serviços]] e [[Setor financeiro|financeiro]]; e o cultivo de [[laranja]], [[Cana-de-açúcar|cana de açúcar]] e [[Cafeeiro|café]] formam a base de uma economia que responde por cerca de um terço do [[Produto Interno Bruto|PIB]] brasileiro, algo em torno de 550 bilhões de dólares na [[paridade de poder de compra]]. Além disso, o estado oferece boa infraestrutura para investimentos, devido às boas condições das rodovias. A [[Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo]] é a segunda maior [[bolsa de valores]] do mundo, em [[valor de mercado]].<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/09/bovespa-se-tornou-2-maior-do-mundo-em-valor-de-mercado.html|titulo=Bovespa se torna a 2ª maior do mundo em valor de mercado|autor=g1|data=2010|publicado=g1.globo.com|acessodata=29 de setembro de 2010}}</ref>

Apesar de continuar crescendo economicamente e de seu PIB ter alcançado R$ 1 trilhão em 2010 (o [[Anexo:Lista de estados do Brasil por PIB|maior do país]]), o estado de São Paulo perdeu parte de sua participação no PIB nacional devido, principalmente, a uma tendência histórica de desconcentração econômica e de diminuição das desigualdades regionais do [[Brasil]]. Em [[1990]] o estado respondia por 37,3% do produto interno bruto do Brasil. Em 2008, a participação na produção total de bens e serviços do país foi de 33,1%.<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/mercado/831791-regiao-sudeste-perde-participacao-no-pib-diz-ibge.shtml|autor=[[Folha de S. Paulo]]|título=Região Sudeste perde participação no PIB, diz IBGE|acessodata=14 de fevereiro de 2010}}</ref>

=== Indústrias ===

A indústria é a principal característica da economia paulista. Depois da [[crise de 1929]], em [[Nova Iorque]], o café deu lugar às indústrias, que fizeram São Paulo permanecer na liderança da indústria nacional até hoje. O estado supera a produção industrial do [[Rio de Janeiro]], de [[Minas Gerais]] e a do [[Rio Grande do Sul]]. Seus principais polos industriais são:

[[Ficheiro:Embraer 190.jpg|thumb|direita|[[Embraer E-Jets|Embraer E-190]], [[jato]] desenvolvido pela [[empresa]] [[Embraer]] que está sediada em [[São José dos Campos]].]]

* [[Região Metropolitana de São Paulo]]; maior polo de riqueza nacional, a região possui um polo industrial extremamente diversificado com indústrias de alta tecnologia e indústrias automobilísticas, situadas principalmente na região do [[Região do Grande ABC|ABC]]. Atualmente a metrópole está passando por uma transformação econômica, deixando seu forte caráter industrial e passando para o setor de serviços.
* [[Vale do Paraíba]]; possui indústrias do ramo aeroespacial, como a [[Embraer]], indústrias automobilísticas nacionais, como a [[Volkswagen]] e a [[General Motors]] e indústrias de [[alta tecnologia]]. Também estão presentes as indústrias de eletroeletrônicos, têxtil e química.
* [[Região Metropolitana de Campinas]]; conhecida como "[[Vale do Silício brasileiro]]",<ref>{{citar web|url=http://www.timaster.com.br/revista/materias%5Cmain_materia.asp?codigo=332|titulo=O Vale do Silício brasileiro|autor= |data=5 de abril de 2001|publicado=Revista TI|acessodata=28 de julho de 2010}}</ref> devido à grande concentração de indústrias de [[alta tecnologia]], como a [[Lucent Technologies]], [[IBM]], [[Compaq]] e [[Hewlett-Packard]] (HP), pricipalmente nas cidades de [[Campinas]], [[Indaiatuba]] e [[Hortolândia]], a região possui um forte e diversificado polo indústrial, com indústrias automobilísticas, indústrias petroquímicas como a [[REPLAN]], em [[Paulínia]] e indústrias têxteis, especialmente nas cidades de [[Americana]], [[Nova Odessa]] e [[Santa Bárbara d'Oeste]].<ref>[http://www.planejamento.sp.gov.br/AssEco/textos/RMC.pdf]</ref>
* [[Região Administrativa Central (São Paulo)|Região Administrativa Central]]; situada no centro do [[estado]], onde se localizam as cidades de [[São Carlos (São Paulo)|São Carlos]] e [[Araraquara]], constitui um importante polo de [[alta tecnologia]], com indústrias de diferentes áreas, como a fábrica da [[Volkswagen|Volkswagen motores]], [[Faber-Castell]], [[Electrolux]], [[Tecumseh]] e [[Husqvarna]].
* [[Mesorregião de Piracicaba]]; situada ao lado da [[Região Metropolitana de Campinas]], onde se localizam importantes municípios, como [[Piracicaba]], [[Limeira]] e [[Rio Claro (São Paulo)|Rio Claro]], essa região é caracterizada pela presença de empresas de [[biotecnologia]], cultivo de [[cana de açúcar]] e produção de [[biocombustível]].

=== Agropecuária ===

[[Ficheiro:Laranjal Cutrale 050806 REFON 3.jpg|thumb|[[Laranjeira|Laranjal]] na cidade paulista de [[Avaré]].]]

O estado de São Paulo é uma das unidades federativas do [[Brasil]] que mais contribui na produção [[agrícola]] nacional, sendo responsável por um terço do [[PIB]] agroindustrial brasileiro. São Paulo possui 190 mil [[km²]] de área plantada e [[Pasto|pastagens]].

O estado é, isoladamente, o maior produtor de [[suco de laranja]] e de [[fruta]]s, nono maior produtor de [[soja]]<ref>[http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_impressao.php?id_noticia=1605 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola ] IBGE Acessado em 15/08/2010</ref> e de [[cana-de-açúcar]] e quarto maior produtor de [[café]].
Na [[pecuária]], o estado também se destaca sendo responsável por 16% das [[ave]]s de corte, 9% do rebanho de [[bovino]]s e 7% dos [[suíno]]s do país.<ref>[http://www.nossosaopaulo.com.br/Reg_SP/Economia/Econ_Frame.htm Agricultura de São Paulo / Pecuária de São Paulo]</ref>

=== Energia ===
O estado de São Paulo, sendo o mais industrializado estado da federação, é o maior produtor e também consumidor de energia nacional.{{carece de fontes}} São Paulo possui mais [[Usina Hidrelétrica|usinas hidrelétricas]] do que qualquer outro estado, contando também com uma [[usina termoelétrica]], conhecidas também por serem as maiores da América Latina.{{carece de fontes}}

=== Turismo ===
{{Artigos principais|[[Turismo em São Paulo]], [[Estância turística (São Paulo)]]}}
{{Artigo principal|prefixo=Veja também|[[Turismo na cidade de São Paulo]]}}

[[Ficheiro:Wild West.jpg|thumb|[[Hopi Hari]], um dos maiores [[Parque temático|parques temáticos]] da América Latina.]]

Uma parcela significativa da economia paulista vem do turismo. Além de ser um centro financeiro o estado também oferece uma enorme variedade em destinos turísticos:

* '''[[São Paulo (cidade)|Capital]]''': A capital paulista é o centro do turismo de negócios no Brasil, o que proporciona à cidade cerca de 45 mil eventos por ano.<ref>[http://www.saopaulo.sp.gov.br/saopaulo/turismo/ Portal do Governo do Estado de São Paulo]</ref> São Paulo também possui a maior rede hoteleira brasileira. Por especulação imobiliária em meados dos anos [[1990]], hoje existe excesso de oferta em número de vagas. A cidade também conta com procura no turismo gastronômico, depois de receber o título de capital mundial da gastronomia. O turismo cultural também é destaque dada a quantidade de museus, teatros e eventos como a Bienal de Artes e a Bienal do Livro.
* '''[[Litoral de São Paulo|Litoral]]''': O litoral paulista tem 622 [[quilômetros]] de praias dos mais diversos tipos e tamanhos. Entre as cidades que mais recebem turistas no verão estão [[Santos]], [[Praia Grande]], [[Ubatuba]], [[São Sebastião (São Paulo)|São Sebastião]], [[Guarujá]], entre outras.
* '''[[Interior de São Paulo|Interior]]''': No interior é possível encontrar estâncias, turismo rural, ecológico, municípios com clima europeu, [[Queda de água|cachoeiras]], [[caverna]]s, [[rios]], [[serra]]s, fontes de [[água mineral]], parques naturais, construções históricas dos séculos [[Século XVI|XVI]], [[Século XVII|XVII]] e [[Século XVIII|XVIII]], [[igreja]]s em arquitetura [[jesuíta]] e sítios arqueológicos como o [[Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira]] (PETAR). Quem procura diversões mais intensas pode procurar o [[Hopi Hari]], um dos principais parques temáticos do país, na [[Região Metropolitana de Campinas]]. Em matéria de ecoturismo, [[Brotas (São Paulo)|Brotas]] e [[Juquitiba]] têm a melhor infraestrutura. No [[inverno]], o município de [[Campos do Jordão]] surge como a principal referência turística do estado, com o [[Festival de Inverno de Campos do Jordão|Festival de Inverno]] e diversas outras atrações em um ambiente cuja temperatura pode chegar a marcas negativas.

== Infraestrutura ==
=== Educação e ciência ===
{{Artigo principal|[[Educação em São Paulo]]}}

{{Resultados no ENEM em São Paulo}}

Com 14.405 [[Ensino fundamental|estabelecimentos de ensino fundamental]], 12.691 [[Educação infantil|unidades pré-escolares]], 5.624 [[Ensino secundário|escolas de nível médio]] e 521 [[Instituição de ensino superior|instituições de nível superior]], a rede de [[ensino]] do estado é a mais extensa do [[Brasil|país]].<ref name="IBGE_Estados">{{citar web |url=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=educacao2007 |titulo=IBGE Estados |publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)}}</ref> Ao total, são 8.981.288 matrículas e 482.519 [[Professor|docentes]] registrados.<ref name="IBGE_Estados"/>

O fator "educação" do [[Índice de Desenvolvimento Humano|IDH]] no [[Unidades federativas do Brasil|estado]] atingiu em [[2005]] a marca de 0,921 – patamar consideravelmente elevado, em conformidade aos padrões do [[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento|Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)]] <ref name="IDH">{{citar web |url=http://www.pnud.org.br/arquivos/arqui1220877382.zip |titulo=Emprego, Desenvolvimento Humano e Trabalho Decente: A Experiência Brasileira Recente |data=Setembro de 2008 |publicado=[[CEPAL]]/[[PNUD]]/[[OIT]] |acessodata=24 de abril de 2009| formato = [[ZIP]] }}</ref> – ao passo que a [[Taxa de alfabetização|taxa de analfabetismo]] indicada pelo último [[censo demográfico]] do [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]] foi de 4,6%, superior apenas às porcentagens verificadas no [[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]] e nos estados de [[Amapá]], [[Santa Catarina]] e [[Rio de Janeiro]].<ref>{{citar web | url = http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2010/SIS_2010.pdf | titulo = Síntese dos Inidicadores Sociais 2010 |trabalho= Tabela 8.2 - Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, por cor ou raça, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Regiões Metropolitanas - 2009| publicado = Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) | acessodata = 18 de setembro de 2010 | formato = [[PDF]] }}</ref> A taxa de [[analfabetismo funcional]] é de 13,2% da população.<ref>{{citar web | url = http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2010/SIS_2010.pdf | titulo = Síntese dos Inidicadores Sociais 2010 |trabalho= Tabela 8.3 - Taxa de analfabetismo funcional das pessoas de 15 anos ou mais de idade, por cor ou raça, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Regiões Metropolitanas - 2009| publicado = Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) | acessodata = 18 de setembro de 2010 | formato = [[PDF]] }}</ref> Em números absolutos, São Paulo concentra a segunda maior população analfabeta do Brasil, atrás somente da [[Bahia]].<ref>{{citar web | url = http://aprendiz.uol.com.br/content/thiswesepr.mmp| titulo = Síntese dos Inidicadores Sociais 2010 |trabalho= http://aprendiz.uol.com.br/content/thiswesepr.mmp| publicado = Portal Aprendiz| acessodata = 4 de outubro de 2010 | formato = [[PDF]] }}</ref>

Tomando-se por base o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de [[2007]], São Paulo obteve o maior índice da 5ª à 8ª série do [[ensino fundamental]] entre os [[estados brasileiros]].<ref>{{citar web |url=http://noticias.uol.com.br/educacao/ultnot/ult105u5241.jhtm |publicado=UOL Educação |titulo=No IDEB, 'pior' cidade raspa nota zero; maioria tira menos de 5 |data=26 de abril de 2007 |acessodata=5 de agosto de 2008}}</ref> Na classificação geral do [[Exame Nacional do Ensino Médio|Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)]] de [[2007]], três [[escola]]s do estado figuraram entre as 20 melhores do ''[[ranking]]'', sendo os colégios [[Colégio Vértice|Vértice]], [[Colégio Bandeirantes|Bandeirantes]] e Móbile os respectivos terceiro, décimo quarto e vigésimo colocados.<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL385831-5604,00.html |publicado=Portal G1 |titulo=As 20 melhores escolas do país no ENEM 2007 |data=3 de abril de 2008 |acessodata=5 de agosto de 2008}}</ref>

[[Ficheiro:USP 2008051705.jpg|thumb|direita|[[Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira]], com os edifícios da [[Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo|FAUUSP]] e da [[Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo|FEAUSP]] em destaque.]]

Contemplado por expressivo número de renomadas [[Instituição de ensino superior|instituições de ensino]] e centros de excelência, São Paulo é o maior polo de [[pesquisa]] e desenvolvimento do [[Brasil]], responsável por 52% da produção científica brasileira e
0,7% da produção mundial no período compreendido entre os anos de [[1998]] e [[2002]].<ref name="Fapesp">{{citar web | url = http://www.fapesp.br/indicadores2004/volume1/cap05_vol1.pdf | titulo = Análise da produção científica a partir de indicadores bibliométricos |trabalho= Tabela 8.2 - Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, por cor ou raça, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Regiões Metropolitanas - 2007| publicado = Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) | acessodata = 1º de outubro de 2008 | formato = [[PDF]] }}</ref> Entre as muitas instituições de ensino superior, destacam-se a [[Universidade de São Paulo|Universidade de São Paulo (USP)]], classificada como a 94ª melhor universidade do mundo,<ref name="Ranking">{{citar web |url=http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL199904-5604,00-USP%2BE%2BNO%2BRANKING%2BDAS%2BMELHORES%2BUNIVERSIDADES%2BDO%2BMUNDO.html |publicado=Portal |titulo=G1 – USP, UFRJ, Unicamp, UFRGS, UFMG e Unesp aparecem no top 500 elaborado em Taiwan |data=30 de novembro de 2007 |acessodata=5 de agosto de 2008}}</ref> a [[Universidade Estadual de Campinas|Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)]], a maior produtora de [[patente]]s de pesquisa no [[Brasil]],<ref>[http://www.revistapesquisa.fapesp.br/index.php?art=501&bd=4&pg=1&lg= Revista Pesquisa - Fapesp] "Unicamp tem o maior número de patentes", visitado em 3 de abril, 2007</ref><ref>[http://www.prp.unicamp.br/patentes.html Site da Unicamp - Patentes] "Unicamp tem o maior número de patentes", visitado em 3 de abril, 2007</ref> a [[Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"|Universidade Estadual Paulista (Unesp)]], a 485ª melhor universidade do planeta,<ref name="Ranking"/> a [[Universidade Federal de São Carlos|Universidade Federal de São Carlos (Ufscar)]], [[Universidade Federal de São Paulo|Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)]], a [[Universidade Federal do ABC]] e o [[Instituto Tecnológico de Aeronáutica|Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)]], considerado um centro de referência no ensino de [[engenharia]]. O estado também possui universidades privadas de grande reputação nacional e internacional, como a [[Pontifícia Universidade Católica de São Paulo|Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)]], a [[Universidade Paulista|Universidade Paulista (Unip)]], a maior universidade privada de São Paulo e do [[Brasil]], com cerca de 88 mil estudantes,<ref>{{citar web |url=http://www.universia.com.br/html/noticia/noticia_clipping_ceebe.html |publicado=Universia Brasil |titulo=Maior universidade do Brasil |data=2 de agosto de 2005 |acessodata=9 de agosto de 2008}}</ref> e a [[Universidade Presbiteriana Mackenzie]]. Completam o exemplário acima as seguintes instituições: [[Universidade Anhembi Morumbi]], [[Universidade São Marcos|São Marcos]], [[Universidade Cruzeiro do Sul|Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul)]], [[Universidade Metodista de Piracicaba]] e [[Universidade São Judas Tadeu]] – entre outras. Além destas universidades, São Paulo também conta com diversos institutos de ensino superior e pesquisa em áreas específicas, entre os quais podem ser destacados a [[Fundação Armando Álvares Penteado|Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP)]] ([[engenharia]], [[arte]]s e [[ciências humanas]]), a [[Fundação Getúlio Vargas|Fundação Getúlio Vargas (FGV)]] ([[administração]] e [[direito]]) e a [[Escola Superior de Propaganda e Marketing|Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM)]].

São Paulo também tem importantes institutos de pesquisa, como o [[Instituto de Pesquisas Tecnológicas|Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)]], o [[Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares|Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)]], o [[Instituto Butantan]], o [[Instituto Biológico]], o [[Instituto Pasteur (São Paulo)|Instituto Pasteur]], o [[Instituto de Medicina Tropical de São Paulo|Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (IMTSP)]], o [[Instituto Florestal]], o [[Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais|Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)]], o [[Laboratório Nacional de Luz Síncrotron|Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNS)]] e o [[Instituto Agronômico de Campinas|Instituto Agronômico de Campinas (IAC)]].

[[Ficheiro:Lnls.jpg|thumb|centro|500px|[[Laboratório Nacional de Luz Síncrotron]].]]

=== Transportes ===
==== Rodovias ====
{{Artigo principal|[[Sistema rodoviário do estado de São Paulo]]}}

[[Ficheiro:Rodovia Bandeirantes SAO 2008 06.jpg|esquerda|thumb|[[Rodovia dos Bandeirantes]], considerada a melhor [[rodovia]] do Brasil pela [[Confederação Nacional do Transporte]].<ref>[http://www.cnt.org.br/informacoes/pesquisas/rodoviaria/2006/arquivos/pdf/ligacao091.pdf Pesquisa Rodoviária 2006 - Confederação Nacional de Transporte - Rodovia dos Bandeirantes]</ref>]]

O [[sistema rodoviário do estado de São Paulo]] é o maior sistema [[Unidades federativas do Brasil|estadual]] de transporte rodoviário do [[Brasil]], com 34.650 [[km]].<ref>http://www.aptaregional.sp.gov.br/artigo.php?id_artigo=624</ref><ref>http://www.transportes.sp.gov.br/v20/infraestrutura_rodoviario.asp</ref> Trata-se de uma enorme [[rede]] interligada, divida em três níveis, [[municipal]] (11.600&nbsp;km), [[estadual]] (22.000&nbsp;km) e [[federal]] (1.050&nbsp;km). Mais de 90[[%]] da [[população]] paulista está a cerca de 5&nbsp;km de uma estrada pavimentada.<ref>http://www.transportes.sp.gov.br/v20/programas_recuperarodovias.asp</ref> São Paulo possui o maior número de [[estrada]]s duplicadas da [[América Latina]] e, de acordo com uma pesquisa realizada pela [[Confederação Nacional do Transporte]], o sistema rodoviário do estado é o melhor do [[Brasil]], com 59,4% de suas estradas classificadas na categoria "''excelente''".<ref name="DER">http://www.der.sp.gov.br/institucional/todasnoticias.aspx?ID_Noticias=66</ref> A pesquisa também apontou que das 10 melhores rodovias brasileiras, nove são paulistas.<ref name="DER"/>

O estado de São Paulo possui uma malha rodoviária com mais de 32.000 [[km]] de vias asfaltadas, representando cerca de 17[[%]] do total da malha asfaltada do [[Brasil]].<ref>{{citar web|url=http://www.der.sp.gov.br/malha/estat_malha/malharod05.htm|titulo=Malha rodoviária do estado de São Paulo|autor=Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo|acessodata=28 de maio de 2007}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.investimentos.sp.gov.br/portal.php/informacoes/infraestrutura/transporte|titulo=Investimentos.SP|autor=Portal do governo do estado de São Paulo|acessodata=28 de maio de 2007}}</ref> As [[rodovia]]s paulistas são consideradas as mais modernas e melhor conservadas do Brasil. A [[Confederação Nacional do Transporte]], em uma pesquisa realizada em [[2006]], divulgou um ''ranking'' que coloca as rodovias de São Paulo, em comparação com as outras rodovias brasileiras, no topo em termos de estado geral de conservação.<ref>{{citar web|url=http://www.cnt.org.br/informacoes/pesquisas/rodoviaria/2006/release.htm|autor=Confederação Nacional de Transportes|titulo=Release - Pesquisa Rodoviária CNT 2006|acessodata=28 de maio de 2007}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.cnt.org.br/informacoes/pesquisas/rodoviaria/2006/ranking.htm|autor=Confederação Nacional de Transportes|titulo=Ranking - Pesquisa Rodoviária CNT 2006|acessodata=28 de maio de 2007}}</ref> A administração de algumas rodovias paulistas foi transferida à iniciativa privada a partir do final da [[década de 1990|década de 90]], dentro de um programa mais amplo de privatização. As empresas vencedoras do processo licitatório foram obrigadas a realizar uma série de investimentos e a cumprir metas de qualidade mas, apesar da melhoria nas estatísticas de acidentes,<ref>{{citar web|url=http://www.artesp.sp.gov.br/servicos/concessoes/servicos_del_programa_concessoes.asp|autor=ARTESP|titulo=Rodovias Concedidas|acessodata=28 de maio de 2007}}</ref> a cobrança de um valor de pedágio considerado alto para os padrões brasileiros provoca críticas ao modelo de privatização.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,AA1339855-5598,00.html|autor=Portal Globo de notícias|titulo= Pedágio de SP é 57% mais caro que de rodovias federais|acessodata=28 de maio de 2007}}</ref>

O [[Rodoanel Mário Covas]] (SP-021), também conhecido como Rodoanel Metropolitano de São Paulo ou simplesmente Rodoanel, é uma auto-estrada de 177 quilômetros, duas pistas e oito faixas de rodagem que está sendo construída em torno do centro da Região Metropolitana de São Paulo, na tentativa de aliviar o intenso tráfego de caminhões oriundos do norte e sul do Brasil e que hoje cruzam as duas vias urbanas marginais da cidade (Pinheiros e Tietê), cujo reflexo no tráfego vem provocando uma grave situação de congestionamentos<ref>{{citar web|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=208900|autor=Portal do Governo do Estado de São Paulo|titulo= Trecho Sul do Rodoanel melhora trânsito e economiza tempo de viagem|acessodata=04 de abril de 2010}}</ref>.

==== Aeroportos ====
{{Anexo|[[Anexo:Lista de aeroportos do Brasil|Aeroportos do estado de São Paulo]]}}

São Paulo possui três grandes [[aeroporto]]s, sendo dois internacionais:

[[Ficheiro:ViewfromAir-SaoPaulo.jpg|thumb|direita|[[Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos|Aeroporto Internacional de São Paulo]], em [[Guarulhos]], o aeroporto internacional mais movimentado do [[Brasil]].]]

* '''[[Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos|Aeroporto Internacional de São Paulo]]''', localizado na cidade de [[Guarulhos]], na [[Região Metropolitana de São Paulo]], é o aeroporto internacional mais movimentado do [[Brasil]]. Considerado um dos ''[[Hub (aviação comercial)|hubs]]'' da aviação civil no país, opera uma grande quantidade de vôos nacionais e internacionais para todos os principais destinos do Brasil e do mundo. Está distante 25 quilômetros do [[Zona Central de São Paulo|centro de São Paulo]], a principal metrópole a que serve.
* '''[[Aeroporto de Congonhas]]''', é o aeroporto doméstico mais movimentado e do Brasil, localizado no [[distrito]] do [[Campo Belo (distrito de São Paulo)|Campo Belo]], na [[São Paulo (cidade)|capital paulista]]. Por estar localizado a apenas 8 [[km]] do [[Zona Central de São Paulo|centro]], é utilizado basicamente para voos de [[ponte aérea]] e de curta duração, sendo seus principais destinos [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[Brasília]], [[Belo Horizonte]] e o [[Interior de São Paulo|interior do estado]].
* '''[[Aeroporto Internacional de Viracopos]]''', localizado a 20 [[quilômetro]]s do centro de [[Campinas]] e a 99 [[quilômetro]]s da [[São Paulo (cidade)|capital paulista]]. Atualmente, representa o segundo maior terminal aéreo de cargas do [[Brasil|país]],<ref name="Aero">[http://www.infraero.gov.br/movi.php?gi=movi Infraero – Movimento nos Aeroportos]</ref> responsável por 18,1% do movimento total de cargas nos [[aeroporto]]s.<ref name="Aero"/> Em [[2007]], registrou um fluxo de cargas embarcadas e desembarcadas em voos internacionais de cerca de 228.239 [[tonelada]]s.<ref name="Aero"/> De cada três [[tonelada]]s de mercadorias exportadas e importadas, uma passa pelo [[aeroporto]].<ref name="Aero"/> O Terminal de Logística de Carga de Importação e Exportação possui uma área de mais de 81 mil metros quadrados, com capacidade de processar até 720 mil toneladas de carga aérea por ano.

==== Portos marítimos ====
[[Ficheiro:Port Santos.jpg|thumb|direita|[[Porto de Santos]], o maior do Brasil.]]

O estado possui dois portos:

* '''[[Porto de Santos]]''', localizado na cidade de [[Santos]], o porto é hoje o principal do [[Brasil]] e o maior da [[América Latina]]. O ''Porto de Santos'' ocupa a 39ª posição no ranking mundial de movimentação de cargas conteinerizadas.
* '''[[Porto de São Sebastião]]''', localizado na cidade de [[São Sebastião (São Paulo)|São Sebastião]], o porto e uma alternativa para a prática do [[comércio exterior]] e para o apoio ao ''Porto de Santos''.

==== Ferrovias ====
São Paulo possui mais de 5 mil km de ferrovias (outrora operados pela extinta estatal [[Ferrovia Paulista SA]]), que se estendem desde as margens do [[rio Paraná]] até o [[porto de Santos]], destinados ao transporte de carga. A [[região metropolitana de São Paulo]] é servida de trens por uma malha ferroviária de 257&nbsp;km, composta por 6 linhas e 84 estações, sendo operada pela [[Companhia Paulista de Trens Metropolitanos]].

O [[metrô de São Paulo]] é um dos mais eficientes e novos do mundo. São 65,9&nbsp;km de metrô distribuídos em quatro linhas e 58 estações, sendo transportados diariamente cerca de 3 milhões de passageiros<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u304435.shtml Folha Online]</ref>

== Cultura ==
{{Artigo principal|[[Cultura de São Paulo]]}}

[[Ficheiro:Museu Ipiranga.jpg|thumb|esquerda|Os jardins do [[Museu do Ipiranga]], em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], onde foi proclamada a [[independência do Brasil]].]]

Por ter influenciado o [[Brasil]] de forma ativa na [[política]] e na [[economia]] o estado de São Paulo acabou influenciando o país também em âmbito cultural.

A cultura paulista é uma das mais ricas dentre os estados brasileiros, justamente por ser uma mistura de todas as outras culturas nacionais. Isso deveu-se às várias ondas [[Migração|migratórias]] e [[Imigração|imigratórias]] que vieram para o estado nos [[século]]s [[Século XX|XX]] e [[Século XXI|XXI]], trazendo costumes distintos para um mesmo lugar e criando uma cultura singular, seja na [[música]], na [[literatura]] ou nas [[artes plásticas]].

O principal polo cultural do estado é sua capital, [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], porém outros grandes núcleos urbanos como [[Campinas]], [[Ribeirão Preto]] e [[Campos do Jordão]] também apresentam uma vida cultural rica e agitada.

=== Museus ===
Dentre os principais museus do estado, estão o [[Museu do Ipiranga]], próximo de onde foi proclamada a [[independência do Brasil]], o [[Museu da Língua Portuguesa]], o [[Museu de Arte de São Paulo|MASP]] e a [[Pinacoteca do Estado de São Paulo]], todos localizados na [[cidade de São Paulo]].

=== Música ===
[[Ficheiro:Osesp em campos do jorda ciete silverio.jpg|thumb|direita|[[Concerto musical|Concerto]] da [[Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo]] em [[Campos do Jordão]].]]

Os estado de São Paulo possui algumas das melhores casas de espetáculos do Brasil, como, por exemplo, a [[Sala São Paulo]], considerada por muitos{{quem}} como a de melhor [[acústica]] do mundo e o [[Teatro Municipal de São Paulo]], considerado um dos palcos de maior respeito no país, tendo abrigado apresentações dramáticas e óperas de grandes nomes nacionais e internacionais. Muitos dos principais compositores eruditos brasileiros internacionalmente reconhecidos são paulistas, tais como [[Carlos Gomes]], aclamado como o mais prolífico compositor brasileiro de [[ópera]]s, e [[Elias Álvares Lobo]], compositor da ópera "A Noite de São João", a primeira ópera genuinamente brasileira. Não se pode esquecer o precoce e tão cedo desaparecido [[Alexandre Levy]] cuja obra orquestral e pianística é de primeira qualidade e que foi o pioneiro na introdução do tema popular na música clássica. No período moderno, a música erudita paulista foi marcada por compositores como [[Francisco Mignone]], [[João de Sousa Lima]], [[Osvaldo Lacerda]], [[Amaral Vieira]] e [[Camargo Guarnieri]].

[[Ficheiro:Teatro Pedro II-Ribeirao Preto.jpg|thumb|esquerda|[[Theatro Pedro II|Teatro Pedro]] II em [[Ribeirão Preto]], no [[Interior de São Paulo|interior paulista]].]]

A música popular paulista tradicional, assim como no resto do Brasil, foi influenciada principalmente pelas tradições da [[Europa]], da [[África]] e dos [[índio]]s. Provavelmente o estilo de música popular de origem paulista mais característico é a [[moda de viola]], tendo sido amplamente divulgada por [[Cornélio Pires]], durante o [[século XX]], e que atingiu seu apogeu com cantores e compositores como [[Sérgio Reis]] e [[Renato Teixeira]]. O estilo musical influenciou fortemente a música de outros estados como [[Minas Gerais]], [[Goiás]], [[Paraná]] e [[Mato Grosso do Sul]].

Outros elementos da música paulista dignos de nota e altamente populares são o [[rock]], representado por bandas como [[Titãs]], [[Os Mutantes]], [[Ira!]], [[Ultraje a Rigor]] e [[CPM 22]]; o [[samba]] paulista ([[Adoniran Barbosa]], [[Demônios da Garoa]]), a [[música pop]] ([[Guilherme Arantes]], [[Maria Rita]]) e o [[hip hop]], popular especialmente nas periferias das grandes cidades paulistas, representado por bandas como [[Racionais MC's]] e [[Facção Central]].

=== Esportes ===
==== Futebol ====
{{artigo principal|[[Futebol em São Paulo]]}}

O estado de São Paulo é a sede de alguns do principais times de futebol brasileiros, como, por exemplo, o [[Sport Club Corinthians Paulista|Corinthians]], o [[São Paulo Futebol Clube|São Paulo]], o [[Sociedade Esportiva Palmeiras|Palmeiras]] e o [[Santos Futebol Clube|Santos]]. O [[Campeonato Paulista de Futebol]] é organizado pela [[Federação Paulista de Futebol]] e realizado ininterruptamente desde [[1902]], sendo o mais antigo torneio de futebol organizado no [[Brasil]].<ref>[http://esporte.hsw.uol.com.br/campeonato-paulista.htm HowStuffWorks - Como funciona o Campeonato Paulista]</ref>

Uma pesquisa pesquisa realizada pelo instituto [[Datafolha]] entre os dias [[14 de dezembro|14]] e [[18 de dezembro]] de [[2009]] e publicada em [[4 de janeiro]] de [[2010]], entrevistou {{formatnum:11258}} pessoas com mais de 16 anos do país inteiro. As maiores torcidas do estado de São Paulo foram:<ref>{{citar web
|url=http://datafolha.folha.uol.com.br/folha/datafolha/tabs/futebol_04012010_tb2.pdf
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}}</ref>

{{Maiores torcidas do estado de São Paulo}}

{{Referências|col=3|scroll=s}}

== {{Ver também}} ==
{{Portal-São Paulo}}
{{Dividir em colunas|cols=3}}
* [[Bandeira do estado de São Paulo]]
* [[Brasão do estado de São Paulo]]
* [[Oeste Paulista]]
* [[:Categoria:Paulistas|Paulistas]]
* [[Região Sudeste do Brasil]]
* [[Interior de São Paulo]]
* [[São Paulo (cidade)]]
* [[Complexo Metropolitano Expandido]]
* [[Megalópole Rio-São Paulo]]
* [[Litoral de São Paulo]]
* [[Região Metropolitana de São Paulo]]
* [[Região do Grande ABC]]
* [[Região Metropolitana de Campinas]]
* [[Região Metropolitana da Baixada Santista]]
* [[Região Administrativa Central]]
* [[Hino do estado de São Paulo]]
* [[Bandeira do estado de São Paulo]]
* [[Brasão do estado de São Paulo]]
* [[Anexo:Lista de mesorregiões de São Paulo|Mesorregiões de São Paulo]]
* [[Anexo:Lista de microrregiões de São Paulo|Microrregiões de São Paulo]]
* [[Anexo:Lista de governadores de São Paulo|Lista de governadores de São Paulo]]
* [[Anexo:Lista de municípios do estado de São Paulo|Municípios do estado de São Paulo]]
** [[Anexo:Lista de municípios do estado de São Paulo|Municípios organizados por mesorregiões e microrregiões (IBGE)]]
** [[Anexo:Lista de municípios do estado de São Paulo por população|Municípios organizados por população]]
** [[Anexo:Lista dos municípios do estado de São Paulo por área|Municípios organizados por área]]
** [[Anexo:Lista dos municípios do estado de São Paulo por IDH|Municípios organizados por IDH]]
** [[Anexo:Lista alfabética dos municípios de São Paulo|Municípios organizados por ordem alfabética]]
* [[Revolução Constitucionalista de 1932]]
{{Dividir em colunas fim}}

== {{Ligações externas}} ==
{{Correlatos
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|wikilivros =
|wikinoticias = Portal:São Paulo
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}}
* {{Link|pt|2=http://www.saopaulo.sp.gov.br|3=Portal do governo do estado de São Paulo}}
* {{Link|pt|2=http://www.tj.sp.gov.br|3=Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo}}
* {{Link|pt|2=http://www.imprensaoficial.com.br|3=Imprensa Oficial de São Paulo}}
* {{Link|pt|2=http://www.seade.gov.br/|3=Seade}}
* {{Link|pt|2=http://www.ibge.gov.br/home/|3=Ibge}}
* {{Link||2=http://www.crl.edu/pt-br/brazil/provincial/s%C3%A3o_paulo |3=Mensagens anuais dos governantes de São Paulo}}
* {{Link|pt|2=http://www.arquivoestado.sp.gov.br/viver/index.php|3=Arquivo Público do Estado de São Paulo - Informações censitárias, anuários, revistas e fotografias dos períodos: 1765 e 1850; e 1822 e 1921}}

{{São Paulo}}

{{bloco de navegação
|Governo do estado de São Paulo
|Subdivisões de São Paulo
|Regiões do Brasil
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{{artigo bom}}

{{Portal3|Brasil|São Paulo|Região Sudeste do Brasil}}

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[[Categoria:São Paulo| ]]

[[af:São Paulo (deelstaat)]]
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Revisão das 15h39min de 21 de junho de 2011