São Paulo (estado): diferenças entre revisões

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{{ver desambig|este=o estado brasileiro|sua capital|São Paulo (cidade)|o santo católico|Paulo de Tarso||São Paulo (desambiguação)}}
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{{geocoordenadas|21_49_47_S_49_12_27_W|21º 49' S 49º 12' W}}
{{Info/Estado do Brasil
|nome = São Paulo
|imagem_bandeira = Bandeira_do_estado_de_São_Paulo.svg
|descrição_bandeira = Bandeira de São Paulo
|imagem_brasão = Brasão do estado de São Paulo.svg
|leg_bandeira = Bandeira de São Paulo
|descrição_brasão = Brasão de Armas de São Paulo
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|lema = ''P<small>RO</small> B<small>RASILIA FIANT EXIMIA</small>''<br /><small>(''Pelo Brasil, faça-se o melhor'')</small>
|hino = Hino do estado de São Paulo|Hino de São Paulo
|localização = Sao Paulo in Brazil.svg
|região = Sudeste
|vizinhos = ·[[Paraná]] (sul)<br />·[[Mato Grosso do Sul]] (oeste)<br />·[[Minas Gerais]] (norte, nordeste)<br />·[[Rio de Janeiro]] (leste)
|mesorregiões = 15
|microrregiões = 63
|municípios = 645
|mapa = SaoPaulo MesoMicroMunicip.svg
|gentílico = [[:wikt:paulista|paulista]]
|capital = [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]
|latitude =
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|governador = [[Geraldo Alckmin]]
|partido_gov = [[Partido da Social Democracia Brasileira|PSDB]]
|vice_governador = [[Guilherme Afif Domingos|Afif Domingos]]
|partido_vice = [[Partido Social Democrático (2011)|PSD]]
|dep_federais = 70
|dep_estaduais = 94
|senador1 = [[Eduardo Suplicy]] ([[Partido dos Trabalhadores|PT]])
|senador2 = [[Aloysio Nunes]] ([[Partido da Social Democracia Brasileira|PSDB]])
|senador3 = [[Antonio Carlos Rodrigues]] ([[Partido da República|PR]])
|área_total = 248209.426
|área_pos = 12
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|população_estimada_ano = 2010
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|PIB_ano = 2010
|PIB_total = 1,248 trilhão
|PIB_ref = <ref>{{cite web |url=ftp://ftp.ibge.gov.br/Contas_Regionais/2010/pdf/tab01.pdf| publisher =IBGE 2010 | title = Produto Interno Bruto, população residente e Produto Interno Bruto per capita,
segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2010| accessdate =22 de dezembro de 2012}}</ref>
|PIB_pos = 1
|PIB_per_capita = {{formatnum:30243}}
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|IDH_ano = 2010
|IDH = 0.783
|IDH_ref = <ref name="IDH_2010">{{citar web |url=http://www.atlasbrasil.org.br/2013/ranking | titulo =Ranking do IDH dos estados do Brasil em 2010 |data=12 de agosto de 2013 |publicado=Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) | acessodata =12 de agosto de 2013 |arquivourl=http://www.webcitation.org/5ysKM3tmG |arquivodata=30 de julho de 2011}}</ref>
|IDH_pos = 2
|indicador_ano = 2009
|indicador_ref = <ref>{{citar web | formato = [[PDF]] | url = http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2009/indic_sociais2009.pdf | titulo = Síntese dos Inidicadores Sociais 2009 |publicado = Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) | acessodata = 22 de outubro de 2009}}</ref>
|esp_vida = 74,8
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|mort_infantil = 14,5
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|analfabetismo = 4,0
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|clima = [[Clima subtropical|Subtropical]], [[Clima tropical de altitude|tropical de altitude]] e [[Clima tropical|tropical]]
|classificação_clima = Cfa, Cfb, Cwa, Cwb, Aw
|sigla = BR-SP
|website_governo = [http://www.saopaulo.sp.gov.br/ www.saopaulo.sp.gov.br]
|preposição = de
|rodapé =
}}
'''São Paulo''' ({{IPA-pt|sɐ̃w̃ ˈpawlu}} [[Ficheiro:Loudspeaker.svg|10px|link=.]] <small>[[Multimédia:Br-SaoPaulo.ogg|ouça]]</small>) é uma das 27 [[Unidades federativas do Brasil|unidades federativas]] do [[Brasil]]. Está situado na [[Região Sudeste do Brasil|Região Sudeste]] e tem por limites os estados de [[Minas Gerais]] a norte e nordeste, [[Paraná]] a sul, [[Rio de Janeiro]] a leste e [[Mato Grosso do Sul]] a oeste, além do [[Oceano Atlântico]] a sudeste. É dividido em [[Anexo:Lista de municípios de São Paulo|645 municípios]] e sua área total é de {{fmtn|248209.426|km²}}, o que equivale a 2,91% da superfície do Brasil. Sua [[Anexo:Lista das capitais das unidades federativas do Brasil|capital]] é o [[município]] de [[São Paulo (cidade)| São Paulo]] e seu [[Anexo:Lista de governadores de São Paulo|atual governador]] é [[Geraldo Alckmin]].

Por ser o estado com [[Anexo:Lista de estados do Brasil por PIB|o maior PIB]], representando cerca de 33,1% do total de riquezas produzidas no país, São Paulo é conhecido como a "locomotiva do Brasil".<ref name="Locomotiva do Brasil">{{citar web|url=http://www.saopaulo.voith.com/v_saopaulo_n_a_cidade.htm|título=São Paulo – "A Locomotiva do Brasil"|acessodata=2 de setembro de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/66RErMuqe|arquivodata=25 de março de 2012}}</ref> Além da grande economia, o estado possui índices sociais relativamente bons em comparação ao resto do país, tais como o [[Anexo:Lista de estados do Brasil por IDH|segundo]] maior [[Índice de Desenvolvimento Humano]] (IDH), o [[Anexo:Lista de estados do Brasil por PIB per capita|segundo maior]] PIB per capita, a [[Lista de estados do Brasil por mortalidade infantil|segunda menor]] taxa de [[mortalidade infantil]] e a [[Anexo:Lista de estados do Brasil por analfabetismo|quarta menor]] taxa de [[analfabetismo]] entre as unidades federativas do Brasil.

Com mais de 41 milhões de [[habitante]]s, o que equivale a cerca de 22% da população brasileira, São Paulo é o [[Anexo:Lista de estados do Brasil por população|estado mais populoso]] do [[Brasil]] e a terceira unidade política mais populosa da [[América do Sul]], sendo superada somente pelos demais estados do país em conjunto e pela [[Colômbia]], e à frente de todos os demais países sul-americanos.<ref name=Sobre SP"/> Sua [[população]] é uma das mais diversificadas da nação e [[Descendência|descende]] principalmente de [[Imigração italiana no Brasil#São Paulo|italianos]], que começaram a [[Emigração|emigrar]] para o país no fim do século XIX,<ref>{{citar web | titulo=Essa Gente Paulista - Italianos | publicado=Governo do Estado de S.P. | url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/gente-paulista_italianos | acessodata=22 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618Rrm1RN|arquivodata=22 de agosto de 2011 }}</ref> e de [[Imigração portuguesa no Brasil|portugueses]], que [[Descoberta do Brasil|descobriram o Brasil]] e instalaram os primeiros assentamentos europeus no estado de São Paulo; também descende de [[Povos indígenas do Brasil|ameríndios]], [[Afro-brasileiros|africanos]], além de outras grandes [[Migração humana|correntes migratórias]], como [[Imigração árabe no Brasil|árabes]], [[Colonização alemã em São Paulo|alemães]], [[Imigração espanhola no Brasil|espanhóis]] e [[Imigração japonesa no Brasil|japoneses]] e [[Imigração chinesa no Brasil|chineses]].

== História ==
{{Artigo principal|[[História de São Paulo]]}}

=== Colonização ===
A região do atual estado de São Paulo já era habitada por [[Povos indígenas do Brasil|povos indígenas]] desde aproximadamente 12000 a.C.<ref>''Scribd.'' Disponível em http://pt.scribd.com/doc/35430825/Os-povos-Guarani-na-regiao-de-Indaiatuba. Acesso em 17 de maio de 2013.</ref> Por volta do ano 1000, o seu litoral foi invadido por povos [[tupis]] procedentes da [[Amazônia]]<ref>BUENO, E. ''Brasil: uma história''. 2ª edição. São Paulo. Ática. 2003. p. 19.</ref>. No início do [[século XVI]], o litoral paulista já tinha sido visitado por navegadores portugueses e espanhóis, mas somente em [[1532]] se deu a fundação da primeira povoação de origem europeia, [[São Vicente (São Paulo)|São Vicente]], na atual [[Região Metropolitana da Baixada Santista|Baixada Santista]], por [[Martim Afonso de Sousa]]. Com a criação da Vila de São Vicente, instalou-se, o primeiro parlamento nas [[Américas]]: a Câmara da Vila de São Vicente. Realizaram-se também as primeiras eleições em continente americano. A procura de metais preciosos levou os portugueses a ultrapassarem a [[Serra do Mar]], pelo antigo caminho indígena do [[Peabiru]] e, em [[1554]], no planalto existente após a Serra do Mar, foi fundada a vila de [[São Paulo (cidade)|São Paulo de Piratininga]] pelos jesuítas liderados por [[Manuel da Nóbrega]]. Até o fim do [[século XVI]], os portugueses fundaram outras vilas no entorno do planalto, como [[Santana de Parnaíba]], garantindo, assim, a segurança e subsistência da vila de São Paulo.<ref name="Guia_HistóriaSP">{{citar web|url=http://www.sp-turismo.com/historia.htm |título=História |autor=Guia Geográfico do estado de São Paulo |acessodata=20 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618S1ChXS|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref>

[[Ficheiro:Benedito Calixto - Fundação de São Vicente, 1900.jpg|thumb|270px|esquerda|"Fundação de [[São Vicente (São Paulo)|São Vicente]]", por [[Benedito Calixto]]]]

A fundação de São Vicente no [[litoral paulista]] iniciou o processo de [[colonização do Brasil]] como política sistemática do governo português, motivada pela presença de estrangeiros que ameaçavam a posse da terra.<ref>{{citar web|url=http://www.saovicente.sp.gov.br/conheca/povoacao.asp |título=O início da povoação |autor=Prefeitura de São Vicente |acessodata=21 de julho de 2011 |arquivourl=http://www.webcitation.org/63AEpbr3u |arquivodata=13 de novembro de 2011}}</ref> Evidentemente, antes disso já havia ali um núcleo [[Império Português|português]] que, à semelhança de outros das regiões litorâneas, fora constituído por [[náufrago]]s e datava, provavelmente, do início do século XVI. Foi, no entanto, durante a estada de [[Martim Afonso de Sousa]] que se fundou, em [[20 de janeiro]] de 1532, a vila de São Vicente e com ela se instalou o primeiro marco efetivo da colonização brasileira.<ref>{{citar web|url=http://www.saovicente.sp.gov.br/conheca/cellulamater.asp |título=Cellula Mater |autor=Prefeitura de São Vicente |acessodata=21 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618S3Txkf|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref>

A faixa litorânea, estreita pela presença da [[Serra do Mar]], não apresentava as condições necessárias para o desenvolvimento da grande lavoura. Por sua vez, o planalto deparava com o sério obstáculo do Caminho do Mar, que, ao invés de ligar, isolava a região de [[Piratininga]], negando-lhe o acesso ao oceano e, portanto, a facilidade para o transporte. Em consequência, a capitania ficou relegada a um plano econômico inferior, impedida de cultivar com êxito o principal produto agrícola do [[Brasil colônia|Brasil colonial]], a [[cana-de-açúcar]], e de concorrer com a principal zona açucareira da época, representada por [[Pernambuco]] e [[Bahia]].<ref name="GovSP_Colônia">{{citar web|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/historia_colonia |título=A Colônia |autor=Governo de São Paulo |acessodata=22 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618S8dPdJ|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref>

Estabeleceu-se, em Piratininga, uma [[policultura]] de subsistência, baseada no trabalho forçado do índio. Os inventários dos primeiros paulistas acusavam pequena quantidade de importações e completa ausência de [[luxo]]. O isolamento criou no [[planalto]] uma sociedade peculiar. Chegar a São Paulo requeria fibra especial na luta contra as dificuldades do acesso à serra, os ataques dos índios, a [[fome]], as [[doença]]s, o que levaria a [[imigração]] [[Europa|europeia]] a um rigoroso processo seletivo. Tais condições de vida determinariam a formação de uma sociedade em moldes mais democráticos que os daquela que se estabelecera mais ao norte da colônia.<ref name="GovSP_Colônia"/>

=== As bandeiras ===
{{Artigo principal|Entradas e bandeiras|Bandeirantes}}

[[Ficheiro:Sao Paulo Edo 15 Jul 06 15 8x6.jpg|direita|thumb|''[[Monumento às Bandeiras]]'', [[Parque Ibirapuera]], [[São Paulo (cidade)|São Paulo]].]]

Dificuldades econômicas, tino sertanista, localização geográfica (São Paulo era um importante centro de circulação fluvial e terrestre), espírito de aventura, seriam poderosos impulsos na arrancada para o sertão. Desde os primeiros tempos da colonização eram constantes as arremetidas, num bandeirismo defensivo que visava a garantir a ''expansão paulista'' do [[século XVII]]. Este seria o grande século das bandeiras, aquele em que se iniciaria o ''bandeirismo'' ofensivo propriamente dito, cujo propósito era em grande parte o lucro imediato proporcionado pela caça ao índio. Da vila de São Paulo partiram as bandeiras de apresamento chefiadas por [[Antônio Raposo Tavares]], [[Manuel Preto]], [[André Fernandes]], entre outros.<ref name="GovSP_Colônia"/>

As condições peculiares de vida no planalto permitiram que os paulistas, durante os dois primeiros séculos, desfrutassem de considerável autonomia em setores como defesa, relações com os índios, administração eclesiástica, obras públicas e serviços municipais, controle de preços e mercadorias.<ref name="WEB_Bandeirismo">{{citar web|url=http://www.colegioweb.com.br/historia/o-bandeirismo.html |título=O bandeirismo |autor=Colégio WEB |acessodata=22 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618SBxniO|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref>

Do ''bandeirismo'' de apresamento passou-se ao bandeirismo minerador, quando a atividade de [[Borba Gato]], [[Bartolomeu Bueno da Silva]], [[Pascoal Moreira Cabral]] e outros foi recompensada com o encontro dos veios auríferos em [[Minas Gerais]] e [[Mato Grosso]]. Dura provação foi o efeito do descobrimento do ouro sobre São Paulo e outras vilas do planalto: todos buscavam o enriquecimento imediato representado pelo metal precioso.<ref name="Francisco_Bandeirantes">{{citar web|url=http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/bandeirantes/bandeirantes-1.php |título=Bandeirantes |autor=Portal São Francisco |acessodata=22 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618SFk1bG|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref> Assim, o povoamento dos sertões brasileiros fez-se com sacrifício dos habitantes de São Paulo e em detrimento da densidade populacional da capitania. Essa ruptura demográfica, aliada a fatores geográficos já mencionados (a [[serra do Mar]]), ocasionou uma queda da produtividade agrícola, bem como o declínio de outras atividades, o que acentuou a pobreza do povo no decorrer do [[século XVIII]]. A capitania, que então abrangia toda a região das descobertas auríferas, foi transferida para a coroa e ali instalou-se governo próprio em 1709, separado do governo do [[Rio de Janeiro]] e com sede na [[São Paulo (cidade)|vila de São Paulo]], elevada à categoria de cidade em [[1711]].<ref name="WEB_Bandeirismo"/>

=== Ciclo do ouro, decadência e restauração da capitania ===
{{Artigo principal|Guerra dos Emboabas|Capitania de São Paulo}}

[[Ficheiro:Guerra dos Emboabas.jpg|thumb|esquerda|Representação da [[Guerra dos Emboabas]].]]

No final do [[século XVII]], bandeirantes paulistas descobrem ouro na região do [[Comarca do Rio das Mortes (Minas Gerais)|Rio das Mortes]], nas proximidades da atual [[São João del-Rei]]. A descoberta das imensas jazidas de ouro provoca uma corrida em direção às [[Minas Gerais]], como eram chamadas na época os inúmeros depósitos de ouro por exploradores advindos tanto de São Paulo quanto de outras partes da colônia. Como descobridores das minas, os paulistas exigiam exclusividade na exploração do ouro, porém foram vencidos em 1710 com o fim da [[Guerra dos Emboabas]], perdendo o controle das Minas Gerais, que se torna capitania autônoma em 1721. O ouro extraído de Minas Gerais seria escoado via [[Rio de Janeiro]].<ref name="Idas_Esquecimento">{{citar web|url=http://www.idasbrasil.com.br/idasbrasil/cidades/Tiradentes/port/historia.asp |título=Da Glória ao Esquecimento |autor=Idas Brasil |acessodata=22 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618SJxD1N|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref>

O êxodo em direção às Minas Gerais provocou a decadência econômica na capitania, e ao longo do [[século XVIII]] esta foi perdendo território e dinamismo econômico até ser simplesmente anexada em 1748 à capitania do Rio de Janeiro. Assim, pouco antes de ser anexada ao Rio de Janeiro, São Paulo perdeu território para a criação da [[Capitania de Goiás]] e a [[Capitania do Mato Grosso]]. Estas duas capitanias correspondem hoje aos estados de [[Mato Grosso do Sul]], [[Mato Grosso]], [[Rondônia]], [[Goiás]], [[Tocantins]], [[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]] e o [[Triângulo Mineiro]].<ref name="USP_Vadiagem">{{citar web|url=http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?pid=S1808-81392005000100008&script=sci_arttext |título=Expansão mercantil em São Paulo: 'decadência' e 'vadiagem' nos discursos de memorialistas, viajantes e autoridades públicas, 1782-1822 |autor=Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo |data=maio de 2005 |publicado=Almanack Braziliense |acessodata=22 de julho de 2011}}</ref>

Em 1765, pelos esforços do [[Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão|Morgado de Mateus]] é reinstituída a Capitania de São Paulo e este promove uma política de incentivo à produção de açúcar para garantir o sustento da capitania. A capitania é restaurada entretanto com cerca de um terço de seu território original, compreendendo apenas os atuais estados de São Paulo e Paraná e parte de [[Santa Catarina]]. O Morgado de Mateus criou a Vila de [[Lages]] e [[Campo Mourão]] para a defesa da capitania. Foram criadas várias outras vilas, como [[Campinas]] e [[Piracicaba]], fato que não ocorria desde o início do século XVIII em São Paulo, onde logo a cana-de-açúcar desenvolve-se.<ref name="USP_Vadiagem"/>

A capitania de São Paulo ganha peso político, durante a época da [[Independência do Brasil]], pela figura de [[José Bonifácio]], natural de Santos, e em [[7 de setembro]] de [[1822]] a Independência é proclamada às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, por [[Pedro I do Brasil|Dom Pedro I]]. Em 1821 a capitania transforma-se em província. Em 1853 é criada a província do [[Paraná]], e São Paulo perde território pela última vez, ficando a partir daquela data com seu território atual, tendo suas divisas atuais fixadas em definitivo apenas na [[década de 1930]].<ref name="USP_Vadiagem"/>

=== Ciclo do café e república velha ===
{{Artigo principal|Ciclo do café|Política do café com leite}}

[[Ficheiro:Bolsa do Café 02.jpg|thumb|direita|Interior da antiga sede da [[Bolsa do Café]], em [[Santos]].]]

Em 1817 é fundada a primeira fazenda de [[café]] de São Paulo{{Carece de fontes}}, no vale do [[rio Paraíba do Sul]], e, após a [[Independência do Brasil]], o cultivo de café ganha força nas terras da região do [[Vale do Paraíba]], enriquecendo rapidamente cidades como [[Guaratinguetá]], [[Bananal]], [[Lorena (São Paulo)|Lorena]], [[Pindamonhangaba]] e [[Taubaté]]. O Vale enriquece-se rapidamente, gerando uma [[oligarquia]] rural, porém o restante da província continua dependente da cana-de-açúcar<ref name="Info_HistóriaSP">{{citar web|url=http://www.infoescola.com/sao-paulo/historia-de-sao-paulo/ |título=História de São Paulo |autor=Info Escola |data=24 de setembro de 2008 |acessodata=22 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618SSqxth|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref> e do comércio que vai se estabelecendo na cidade de São Paulo, impulsionado pela fundação de uma [[Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo|Faculdade de Direito]] em 1827.<ref>{{citar web|url=http://www.direito.usp.br/faculdade/index_faculdade_historia_01.php |título=História |autor=[[Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo]] |acessodata=22 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618SW1pI8|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref>

Entretanto, a exaustão dos solos do Vale do Paraíba e as crescentes dificuldades impostas ao regime [[Escravidão no Brasil|escravocrata]] levam a uma decadência no cultivo do café a partir de 1860 e o Vale vai se esvaziando economicamente enquanto o cultivo do café migra em direção ao [[Oeste Paulista]], substituindo o cultivo da [[cana-de-açúcar]], resultando em grandes mudanças econômicas e sociais. A proibição do [[tráfico negreiro]] em 1850 leva a necessidade de busca de nova forma de [[mão-de-obra]] e a [[imigração no Brasil|imigração de europeus]] passa a ser incentivada pelo governo Imperial e provincial.<ref name="Estudante_OuroVerde">{{citar web|url=http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/quando-ouro-era-verde-473348.shtml |título=Quando o ouro era verde |autor=Ana Elisa Camasmie e Raquel Grisotto |data=27 de maio de 2009 |publicado=Guia do Estudante - Revista Veja |acessodata=22 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618SZEFPH|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref> O escoamento dos grãos passa a ser feito via [[porto de Santos]], o que leva a fundação da primeira ferrovia paulista, a [[São Paulo Railway]], inaugurada em 1867, ligando [[Santos]] a [[Jundiaí]], passando por [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], que começa a se transformar em importante entreposto comercial entre o litoral e o interior cafeeiro.<ref name="Estudante_OuroVerde"/> O café vai adentrando paulatinamente o oeste paulista; em 1870, a penetração da cultura encontra os férteis campos de cultivo de [[Terra roxa (solo)|terras roxas]] do nordeste paulista, onde surgiram as maiores e mais produtivas fazendas de café do mundo. Atrás de novas terras para o café, exploradores adentram o até então desconhecido quadrilátero compreendido entre a Serra de Botucatu e os rios [[Rio Paraná|Paraná]], [[Rio Tietê|Tietê]] e [[Rio Paranapanema|Paranapanema]] no final do [[século XIX]] e início do [[século XX]].<ref name="Larousse_Café">{{citar web|url=http://www.planetaorganico.com.br/cafebrev1.htm|arquivourl=http://www.webcitation.org/5ztqap9vh |arquivodata=3 de julho de 2011|título=Breve História do Café |autor=[[Grande Enciclopédia Larousse]] |data=2008 |publicado=Planeta Orgânico |acessodata=22 de julho de 2011}}</ref> O sul paulista ([[Vale do Ribeira]] e região de [[Itapeva (São Paulo)|Itapeva]]) não atrai o cultivo do café e sofre com litígios de divisa entre São Paulo e [[Paraná]], sendo, portanto posto à margem do desenvolvimento do resto da província, tornando-se, até os dias atuais, a região mais pobre do território paulista.<ref name="GSAT"/>

[[Ficheiro:Imigrantes.jpg|thumb|esquerda|[[Imigração italiana no Brasil|Imigrantes italianos]] na [[Hospedaria dos Imigrantes de São Paulo]] em 1890.]]

O enriquecimento provocado pelo café e a constante chegada de imigrantes [[Imigração italiana no Brasil|italianos]], [[imigração portuguesa no Brasil|portugueses]], [[imigração espanhola no Brasil|espanhóis]], [[Imigração japonesa no Brasil|japoneses]] e [[Imigração árabe no Brasil|árabes]] à província, além do desenvolvimento de uma grande rede férrea, trazem prosperidade a São Paulo.<ref name="ArqSP_Café">{{citar web|url=http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao27/materia02/ |título=Café, ferrovias e crescimento populacional: o florescimento da região noroeste paulista |autor=Diego Francisco de Carvalho |data=27 de novembro de 2007 |publicado=Arquivo Público do Estado de São Paulo |acessodata=22 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618SjKdsI|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref> Estima-se que dos 4 milhões de imigrantes que o Brasil recebeu entre 1880 e 1930, 70% destes estabeleceram-se na Província de São Paulo.<ref name="MARTINE e MCGRANAHAN">{{Citar livro |ultimo=MARTINE |primeiro=George |coautor=MCGRANAHAN, Gordon |seção="A transição urbana brasileira: trajetória, dificuldades e lições aprendidas" |editor=Rosana Baeninger (Org.)|url=http://www.nepo.unicamp.br/publicacoes/pop_e_cidades.pdf |título=População e Cidades: subsídios para o planejamento e para as políticas sociais |local=Brasília |editora=UNFPA |local=Campinas |editora=Núcleo de Estudos de População-Nepo/Unicamp |ano=2010 |páginas=11-24}}</ref> A entrada de milhares de imigrantes foi importante para São Paulo posto que representou o crescimento do mercado consumidor interno de outros bens produzidos pela própria Província, tais como açúcar, aguardente e álcool.<ref>{{citar web|url=http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-11062010-110407/publico/JOSE_EVANDO_VIEIRA_DE_MELO.pdf |título=O açúcar no café: agromanufatura açucareira e modernização em São Paulo (1850-1910) |autor=MELO, José Evandro Vieira de |data=25 de fevereiro de 2010 |publicado=Tese de Doutorado (História Econômica) -- Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |páginas=487 |acessodata=20 de agosto de 2013}}</ref> Com isto, há um grande crescimento econômico e populacional em São Paulo entre o final do século XIX e começo do século XX trazidos pelo café.<ref>{{citar web|url=http://www.ia.unesp.br/Home/Pos-graduacao/Stricto-Artes/dissertacao---hebe-de-camargo-bernardo.pdf |título=Os trabalhadores do '''Café''': análise de uma obra de Portinari |autor=BERNARDO, Hebe de Camargo |data=2012 |publicado=Dissertação (Mestrado em Artes) -- Universidade Estadual Paulista, Instituto de Artes |páginas=27 |acessodata=20 de agosto de 2013}}</ref>

{{quote2|
A política desencadeada pela cafeicultura paulista, estimulando e promovendo intensamente a imigração, em proporções bem superiores às possibilidades de emprego no campo, favoreceu muito o crescimento da população urbana.
|Maria Izilda Santos de Matos. "Na Trama Urbana: Do público, do privado e do íntimo". '''Projeto História''', v.13, p. 129-149, jun. 1996.<ref>{{Citar periódico |primeiro=Afonso Soares de |ultimo=OLIVEIRA SOBRINHO |titulo=São Paulo e a ideologia higienista entre os séculos XIX e XX: a utopia da civilidade|jornal=Sociologia|volume=15 |numero=32 |ano=2013 |paginas=210–235 |local=Porto Alegre |editora=Universidade Federal do Rio Grande do Sul |url=http://www.redalyc.org/pdf/868/86826041009.pdf |formato=PDF |issn=1517-4522}}</ref>}}

Os censos demográficos de [[Censo demográfico de 1872 no Brasil|1872]] e de [[Censo demográfico de 1900 no Brasil|1900]] revelam o real impacto deste crescimento demográfico no Município de São Paulo e na então Província de São Paulo. Em 1872, somente dez localidades urbanas possuíam mais de 30 mil habitantes, sendo São Paulo a única que não se localizava no litoral. <ref name="MARTINE e MCGRANAHAN"></ref> Com uma população de 31.385 habitantes, São Paulo era a capital com a nona maior população dentre as 20 capitais de província censeadas (em comparação, o Rio de Janeiro, então chamado de [[Município Neutro]] na condição de capital do País, era a maior cidade do Brasil na época, contabilizando 274.972 pessoas);<ref name="Censos_IBGE_1872_2010_Municipios">{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/sinopse.pdf |título=Tabela 1.6 - População nos Censos Demográficos, segundo os Municípios das Capitais - 1872-2010|autor=IBGE |data=2011 |acessodata=13 de agosto de 2013}}</ref>já a Província de São Paulo contava com uma população de 837.354, sendo equivalente à província com a quinta maior população (em comparacação, Minas Gerais, a província do Brasil com maior população na época, contabilizava 2.039.735 pessoas).<ref name="Censos_IBGE_1872_2010_Regioes_UFs">{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/sinopse.pdf |título=Tabela 1.4 - População nos Censos Demográficos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 1872/2010|autor=IBGE |data=2011 |acessodata=13 de agosto de 2013}}</ref>Em 1900, tanto o Município quanto o novo Estado de São Paulo passam a contar com a segunda maior população municipal e estadual do Brasil: a população do Município de São Paulo explode para 239.820, permanecendo o Rio de Janeiro ainda com a maior população no Brasil (811.443 residentes), e o Estado de São Paulo registra 2.282.279 de habitantes, enquanto o Estado de Minas Gerais permanece com a maior população estadual (3.594.471).


Ao se [[Proclamação da República do Brasil|instalar a república]], afirmava-se claramente o predomínio econômico do novo estado. Se o [[Brasil]] era o café, o café era São Paulo. Essa realidade repercutiu na esfera nacional, daí a homogeneidade de [[1894]] a [[1902]], em três quadriênios consecutivos, com os presidentes [[Prudente de Morais]], [[Campos Sales]] e [[Rodrigues Alves]]. No início do [[século XX]], com o avanço das ferrovias rumo ao [[Rio Paraná]] são criados dezenas de municípios ao longo das ferrovias [[Estrada de Ferro Sorocabana]], [[Estrada de Ferro Noroeste do Brasil|NOB]] e [[Companhia Paulista de Estradas de Ferro]], ocupando o [[Oeste Paulista]]. <ref name="ArqSP_Café"/>

São Paulo ingressou com dois trunfos na era republicana: a riqueza do café e o sistema de mão-de-obra imigrante, que fora introduzido antes da [[Abolicionismo no Brasil|abolição da escravatura]] e já se adaptara e integrara no modo de produção da agricultura paulista. Assim equipado, beneficiando-se da fraqueza institucional decorrente da proclamação da república, São Paulo aliou seu poder econômico à força eleitoral de [[Minas Gerais]] e instaurou a [[política do café com leite]], que teve por consequência uma mudança no [[federalismo no Brasil]], sendo até hoje visíveis os resultados.<ref name="Uol_Café">{{citar web|url=http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/politica-do-cafe-com-leite.jhtm |título=Acordo marcou a República Velha |autor=Vitor Amorim de Angelo |publicado=Uol Educação |acessodata=22 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618SnAPRo|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref> Para isso, concorreu também a visão empresarial de seus homens de negócios, cafeicultores principalmente, que, ainda no [[Brasil império|império]], haviam aprendido a usar com presteza e vigor o poder político em defesa de seus interesses econômicos.<ref name="Uol_Café"/>

[[Ficheiro:Estação da Luz-edit-01.jpg|thumb|direita|[[Estação da Luz]], um dos símbolos do poder paulista no auge da [[República do café com leite]].]]

Perceberam de imediato a oportunidade da introdução do imigrante estrangeiro e a subsidiaram com recursos da província, uma vez que o governo imperial dispensava maiores atenções ao estabelecimento de núcleos coloniais do que à imigração assalariada. Com a nova situação criada pela instituição do regime republicano, puderam ampliar seus meios de ação. Daí por diante, até a [[Grande Depressão|crise de 1929]], não perderam de vista a expansão e defesa do produto que sustentava a economia da região.<ref name="Uol_Café"/><ref name="Libertária_Café">{{citar web|url=http://www.libertaria.pro.br/brasil/capitulo13_index.htm#cafe_leite |título=A República Oligárquica - A Política do Café com Leite |autor=Lúcia Helena Storto - Sidney Aguilar Filho |publicado=Libertária |acessodata=22 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618SqKxKg|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref>

Apesar das dissensões internas e de várias dissidências, o [[Partido Republicano Paulista]] (PRP) conseguiu manter grande coesão em face da União, o que lhe permitia levar avante uma política que satisfazia, em geral, aos interesses dominantes e que, inegavelmente, contribuiu para o prestígio de São Paulo dentro da federação.<ref name="Libertária_Café"/>

O presidente de São Paulo de 1916 a 1920, Dr. [[Altino Arantes Marques]] enfrentou os 5 G: a [[Primeira Guerra Mundial]], a grande [[geada]] de [[1918]], [[Greve Geral de 1917]], a [[gripe espanhola]] e a invasão de gafanhotos no interior de São Paulo.<ref>{{citar web|url=http://drhu.edunet.sp.gov.br/site_secretario/secretarios/sec_2.asp |título=Altino Arantes |autor=Departamento de Recursos Humanos (DRHU) de São Paulo |acessodata=22 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618SuVlXZ|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref> Em 1924, durante a presidência de [[Carlos de Campos]], ocorre em São Paulo, tanto na capital quanto no interior, a [[Revolta Paulista de 1924|Revolução de 1924]], que obriga Carlos de Campos a se retirar da capital. Acontecem destruições e depredações e bombardeiro por parte do governo federal. Os rebeldes são derrotados e rumam para o interior do Brasil.<ref name="BrasilEscola_Revolução24">{{citar web|url=http://www.brasilescola.com/historiab/revolta-paulista-1924.htm |título=Revolta Paulista de 1924 |autor=Brasil Escola |acessodata=22 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618Sydqji|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref> Washigton Luís chega à presidência da república em 1926, sendo porém deposto em [[24 de outubro]] de [[1930]].<ref name="Biblioteca_WL">{{citar web|url=http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/ex-presidentes/washigton-luis |título=Washington Luís Pereira de Sousa |autor=Biblioteca da Presidência da República |acessodata=22 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618T1MzLo|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref>

=== Golpe de 1930 e Revolução de 1932 ===
{{Artigo principal|Golpe de 1930|Revolução Constitucionalista de 1932}}

[[Ficheiro:As armas paulistas.jpg|esquerda|upright|thumb|Cartaz [[MMDC]] convocando o povo paulista às armas durante a [[Revolução de 1932]].]]

Em 1° de março de 1930, o presidente de São Paulo, o paulista [[Júlio Prestes]], foi eleito presidente da república, mas não tomou posse, impedido pela [[Revolução de 1930]], a qual também derrubou da presidência da república [[Washington Luís]] que fora presidente de São Paulo entre 1920 e 1924.<ref name="Biblioteca_WL"/> São Paulo então passou a ser governado pelos vencedores da [[Revolução de 1930]] e logo em seguida se revoltou contra essa situação protagonizando a [[Revolução Constitucionalista de 1932|Revolução de 1932]]. Júlio Prestes e [[Washington Luís]] foram exilados. Os jornais apoiadores do PRP foram destruídos.<ref name="Biblioteca_WL"/><ref name="GovSP_Republica">{{citar web|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/historia_republica |título=A República |autor=Governo de São Paulo |acessodata=24 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618T6wU0w|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref>

A década de 1930 em São Paulo caracterizou-se, do ponto de vista econômico, pelos esforços de ajustamento às novas condições criadas pela crise mundial de 1929 e pela derrocada do café. Do ponto de vista político, o período foi marcado pela luta em prol da recuperação da hegemonia paulista na federação, atingida pela [[Aliança Liberal]] e afinal aniquilada pela revolução de 1930.<ref name="GovSP_Republica"/> Esta submeteu o estado à ação dos interventores federais, que, de início, nem paulistas eram. Surgiram logo as reivindicações a favor de um governo paulista, o que, na versão dos vencedores da Revolução de 1930, era visto como tentativa de a restaurar os grupos hegemônicos paulistas, cujos interesses, tanto econômicos quanto políticos, estavam sendo prejudicados pela nova situação.<ref name="GovSP_Republica"/>

Habituadas a conduzir seu próprio destino, as classes dirigentes se insurgiram sob a liderança do Partido Democrático, então presidido pelo professor [[Francisco Antônio de Almeida Morato|Francisco Morato]], justamente o partido aliado à revolução getulista de 1930.<ref name="CPDOC_FUP">{{citar web|url=http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos30-37/RevConstitucionalista32/FrenteUnicaPaulista |título=Frente Única Paulista (Fup) |autor=Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) |acessodata=25 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618T9wo3i|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref> A organização política rompeu, porém, com o governo federal e constituiu, com as classes conservadoras e o velho PRP, a [[Frente Única Paulista]]. Esta procurou aliança com outros estados, particularmente com a oposição [[Rio Grande do Sul|gaúcha]], mas afinal os paulistas rebelaram-se,<ref name="CPDOC_FUP"/> contando apenas com o apoio de tropas do [[Estado de Maracaju]] (atual [[Mato Grosso do Sul]]).<ref name="Uol_1932">{{citar web|url=http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/sao_paulo_1932_tecnologia_a_servico_da_revolucao_imprimir.html |título=São Paulo, 1932: tecnologia a serviço da Revolução |autor=Ricardo Maranhão |data=julho de 2010 |publicado=História Viva |acessodata=25 de julho de 2011|arquivodata=22 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618TCB15u2}}</ref>

Em 9 de julho de 1932, irrompeu a revolução constitucionalista de São Paulo. Governava o estado, como interventor federal, o paulista [[Pedro Manuel de Toledo]], logo proclamado governador. Formaram-se batalhões de voluntários, e aderiram ao movimento algumas unidades do Exército, um forte contingente de Mato Grosso e a quase totalidade da força pública estadual.<ref name="CPDOC_FUP"/> Foram mobilizados inicialmente cinquenta mil homens, cujo comando coube ao general Bertoldo Klingler, e depois ao coronel Euclides de Oliveira Figueiredo.<ref name="Uol_1932"/>

A [[indústria]] participou da revolução com entusiasmo. Sob a direção de [[Roberto Cochrane Simonsen]], todo o parque industrial paulista foi colocado a serviço da rebelião, dedicado à produção bélica. Organizou-se também o abastecimento interno. A luta durou, porém, apenas três meses e terminou com a derrota dos paulistas e a perda de centenas de vidas.<ref name="Uol_1932"/> Alguns meses após a capitulação, o governo federal, a fim de pacificar o país, decidiu convocar eleições para a Assembleia Constituinte, respondendo ao objetivo principal dos revolucionários paulistas: a restauração da ordem constitucional. Enquanto isso, São Paulo foi ocupado militarmente de outubro de 1932 a agosto de 1933. Foram exilados o ex-governador [[Pedro Manuel de Toledo|Pedro de Toledo]], seu secretariado e outros políticos que tomaram parte ativa na revolução.<ref name="Uol_1932"/>

=== Industrialização e metropolização ===
[[Ficheiro:Banespa-SP.jpg|thumb|direita|[[Edifício Altino Arantes]], em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], inaugurado em 1947 é uma expressão da pujança econômica do estado na época.]]

Após a [[Primeira Guerra Mundial]], o cultivo do café começa a enfrentar crises de excesso de oferta e concorrência de outros países. O cultivo começa a ser controlado pelo governo, a fim de evitar crises e fazendas fecham, levando imigrantes em direção a São Paulo, onde se tornam operários.<ref name="GovSP_Republica"/> Pressões políticas exigindo o fim do predomínio da elite cafeeira paulista surgem e movimentos artísticos como a [[Semana de Arte Moderna|Semana de 1922]] propagam novas ideias sociais e econômicas. A imigração externa começa a se enfraquecer e greves [[anarquistas]] e [[comunista]]s rebentam em São Paulo enquanto impérios industriais como o de [[Família Matarazzo (ítalo-brasileira)|Matarazzo]] são formados.<ref>{{citar web|url=http://alb.com.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais15/Sem08/clebervieira.htm |título=Paratextos cívicos: livros escolares e a formação do cidadão no Brasil |autor=Cleber Santos Vieira |publicado=Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP) |acessodata=25 de julho de 2011|arquivodata=22 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618TFx7LV}}</ref>

Em 1930 o café entra em sua derradeira crise com a [[Grande Depressão]], o colapso dos preços externos dos grãos e a [[Revolução de 1930]], que retira os paulistas do poder. Dois anos depois, em 1932, São Paulo combate Getúlio Vargas na Revolução Constitucionalista, em uma tentativa de retomar o poder perdido, porém é derrotado militarmente. A crise do café se amplifica e o [[êxodo rural]] em direção à cidade de São Paulo esvazia o interior do estado.<ref name="GovSP_Republica"/> No período do [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]] com [[Ademar de Barros]] como governador do estado e [[Prestes Maia]] prefeito da cidade de São Paulo, o estado entra em uma nova fase de desenvolvimento com a construção de grandes rodovias e usinas hidrelétricas.<ref>{{citar web|url=http://www.revistadehistoria.com.br/secao/retrato/rouba-mas-faz |título=Rouba, mas faz |autor=Marli Guimarães Hayashi |data=19 de novembro de 2010 |publicado=Revista de História |acessodata=25 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618TO3ypo|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref>

A [[Segunda Guerra Mundial]] interrompe as importações de produtos e a indústria paulista inicia um processo de [[substituição de importações]], passando a produzir no estado os produtos até então importados. O processo intensifica-se no governo de [[Juscelino Kubitschek]], que lança as bases da [[indústria automotiva]] no [[Região do Grande ABC|ABC paulista]].<ref name="Info_HistóriaSP"/>

Para suprir a mão de obra necessária, o estado passa a [[Migração nordestina|receber milhões de nordestinos]], que substituem os antigos imigrantes, que agora passam a compor a [[classe média]] paulista, como [[Trabalhador|operários]].<ref>{{citar web|url=http://www.spiner.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=913 |título=São Paulo recebe nordestinos desde 1960 |autor=Olinda França |data=14 de maio de 2005 |publicado=Spiner |acessodata=25 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618TTlwQB|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref> Este rápido aumento populacional promove um processo de [[metropolização]], onde a cidade de São Paulo se aglomera com as cidades vizinhas, formando a [[Região Metropolitana de São Paulo]].<ref>{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/migrante/atualmente_como_anda.html |título=Atualmente como anda? |autor=IBGE Teen |acessodata=25 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618TVuDTO|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref>

[[Ficheiro:Rodovia Washington Luis 2.jpg|thumb|esquerda|[[Rodovia Washington Luís]], um dos vetores de desenvolvimento do [[interior paulista]].]]

Nas décadas de 1960 e 1970 o governo estadual promove diversas obras que incentivam a economia do interior do estado, esvaziado desde a crise do café em 1930. A abertura e duplicação da [[Via Dutra]] ([[BR-116]]) recupera e industrializa o [[Vale do Paraíba]], que se concentra em torno da [[indústria aeronáutica]] de [[São José dos Campos]].<ref>{{citar web|url=http://www.revistaocarreteiro.com.br/modules/revista.php?recid=413&edid=40 |título=Estradas - Duplicada e menos perigosa |autor=Daniela Giopato |publicado=O Carreteiro |acessodata=25 de julho de 2011 |arquivourl=http://www.webcitation.org/63AFdklZr |arquivodata=13 de novembro de 2011}}</ref> Para o Oeste, a implantação do [[Aeroporto Internacional de Viracopos]], a criação da [[Universidade Estadual de Campinas]] (Unicamp) a abertura de rodovias como a [[Rodovia Anhanguera]] e [[Rodovia dos Bandeirantes|Bandeirantes]] e [[Rodovia Washington Luís]] o implemento de técnicas modernas de produção, em especial da cana-de-açúcar e de seu subproduto, o [[álcool combustível]], levam novamente o progresso às regiões de [[Região de Campinas|Campinas]], [[Sorocaba]], [[Região Administrativa Central (São Paulo)|Central]], [[Ribeirão Preto]] e [[Franca]].<ref name="PrefeituraCampinas_Geral">{{citar web|arquivourl=http://www.webcitation.org/5zKGIxYkV |arquivodata=9 de junho de 2011|url=http://www.campinas.sp.gov.br/conheca-campinas/campinas.php|título=Campinas |autor=Prefeitura de Campinas |acessodata=25 de julho de 2011}}</ref>

Este processo de recuperação econômica do interior intensifica-se a partir da década de 1980, quando inúmeros problemas urbanos, como [[violência]], [[poluição]] e ocupação desordenada, afligem a [[Região Metropolitana de São Paulo]].<ref>{{citar web|url=http://educacao.uol.com.br/atualidades/sao-paulo-o-papel-da-migracao-na-construcao-e-economia-da-cidade.jhtm |arquivodata=22 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618Tf0wZB|título=O papel da migração na construção e economia da cidade |autor=Eliane Yambanis Obersteiner |publicado=Uol Educação |acessodata=25 de julho de 2011}}</ref> Entre 1980 e 2000 a grande maioria dos investimentos realizados no estado foi feita fora da capital, que passa de uma metrópole industrial para um polo de [[serviços]] e [[finanças]]. O interior torna-se industrializado e próspero, em especial entre os eixos [[Campinas]] - [[Piracicaba]] - [[São Carlos (São Paulo)|São Carlos]] - [[Ribeirão Preto]] - [[Sorocaba]] - [[São José dos Campos]] - [[Taubaté]].<ref name="Refsp">{{citar web|url=http://www.agb.org.br/evento/download.php?idTrabalho=1307|título=ESTUDO COMPARATIVO DOS ASSENTAMENTOS: PONTAL DO FAIA EM TRÊS LAGOAS/MS E SANTA AMÉLIA NO MUNICÍPIO DE CASTILHO/SP.|autor=Tânia Aparecida de Lima Mariano, et al.|acessodata=25 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618TiD75Z|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref>

Entretanto, mesmo com o enriquecimento e industrialização do interior, outros estados passam a ter uma taxa de crescimento econômico ainda mais elevada que São Paulo, principalmente as regiões [[Região Sul do Brasil|Sul]] e [[Região Centro-Oeste do Brasil|Centro-Oeste]]. Atualmente, ainda que o crescimento não seja mais tão alto e haja concorrência de outros estados, São Paulo é o principal polo econômico e industrial da [[América do Sul]], sendo o maior mercado consumidor do Brasil.<ref name="Dados do Portal Brasil sobre saneamento básico"/>

== Geografia ==

[[Ficheiro:Sao.Paulo.coast.jpg|thumb|[[Imagem de satélite]] mostrando todo o [[território]] paulista e parte dos estados de [[Minas Gerais]], [[Rio de Janeiro]], [[Paraná]], [[Santa Catarina]] e [[Mato Grosso do Sul]].]]

{{Artigo principal|Geografia de São Paulo}}

São Paulo é uma das [[Unidades federativas do Brasil|27 unidades federativas]] do Brasil, localizado a sul da [[Região Sudeste do Brasil|região Sudeste]], tendo como limites os estados de [[Minas Gerais]] a norte e nordeste, a [[Paraná]] a sul, e o [[Rio de Janeiro]] a norte e [[Mato Grosso do Sul]] a oeste, além do [[Oceano Atlântico]] a sudeste.<ref name=Sobre SP">{{citar web|arquivourl=http://www.webcitation.org/60Sz4Bwkc|arquivodata=26 de julho de 2011|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/saopaulo/|título=Uma potência chamada São Paulo|autor=|data=|publicado=Governo do Estado de São Paulo|acessodata=26 de julho de 2011}}</ref> A área do estado é de {{fmtn|248808}} km² equivalente a 2,91% do território brasileiro,<ref name=Sobre SP"/> onde {{fmtn|4971.0469}} km² estão em [[perímetro urbano]].<ref name="Embrapa_SP">{{citar web|url= http://www.urbanizacao.cnpm.embrapa.br/conteudo/uf/sp.html |titulo=São Paulo |autor=[[Embrapa Monitoramento por Satélite]]|data=|publicado=|acessodata=26 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60SzW4mtE|arquivodata=26 de julho de 2011}}</ref> Seus municípios mais extremos são [[Populina]] no extremo norte (<nowiki>19º 46' 45'' S, 50º 28' 17'' W</nowiki>), [[Cananeia]] no extremo sul (<nowiki>25º 18' 43' S, 48º 05' 56'' W</nowiki>), [[Bananal]] no extremo leste (<nowiki>22º 40' 40'' S, 44º 09' 38'' W</nowiki>) e [[Rosana (São Paulo)|Rosana]] no extremo oeste (<nowiki>22º 36' 35'' S, 53º 06' 35'' W</nowiki>).<ref>{{citar web|url=http://www.spvirtual.net/sao_paulo_informacoes_gerais_pontos_extremos_de_sao_paulo_latitude_e_longitude-o1454-en.html|título=Pontos Extremos de São Paulo - Latitude e Longitude|publicado=São Paulo Virtual|acessodata=17 de agosto de 2011}}</ref>

=== Relevo ===
[[Ficheiro:Pedra da Mina.jpg|thumb|esquerda|[[Pedra da Mina]], com 2&nbsp;797 [[metro]]s de [[altitude]] é o ponto mais alto do estado.<ref name="Ponto mais alto"/>]]

Com 85% de seu território entre 300 e 900 metros de altitude,<ref name="SPG">{{citar web|url=http://www.brasilescola.com/brasil/aspectos-naturais-estado-sao-paulo.htm|título=Aspectos naturais do Estado de São Paulo|autor=|data=|publicado=Brasil Escola|acessodata=26 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60T1FWmR1|arquivodata=26 de julho de 2011}}</ref> a maior parte do território paulista é formada por [[planície]]s litorâneas estreitas, que são limitadas pela [[Serra do Mar]], além de planícies no resto do território.<ref name="São Paulo, geografia">{{citar web|url=http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/saopaulo-geografia.php|título=São Paulo: GEOGRAFIA DO ESTADO|autor=|data=|publicado=Biblioteca virtual|acessodata=26 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60T073ECk|arquivodata=26 de julho de 2011}}</ref> O ponto mais alto do estado é a [[Pedra da Mina]], com {{fmtn|2797}} metros de [[altitude]].<ref name="Ponto mais alto">{{citar web|url=http://www.sp-turismo.com/dados.htm|título=Geografia de São Paulo|publicado=Guia Geográfico do Estado de São Paulo|acessodata=26 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60T0hkEkL|arquivodata=26 de julho de 2011}}</ref> Oficialmente, as formas de relevo existentes no estado de São Paulo podem ser divididas nos seguintes tipos de unidades geomorfológicas: ''planície costeira'', ''planalto atlântico'', ''depressão periférica'', ''cuestas basálticas'' e ''planalto ocidental''.<ref name="São Paulo, geografia"/>

A planície costeira é encontrada unicamente em todo o [[Litoral de São Paulo|litoral]], estendendo-se de norte a sul, abrangendo, além do litoral, os morros, as serras (do [[Serra do Mar|Mar]], [[Paranapiacaba]] e Itatins) e o [[Vale do Ribeira]], no sul do estado. Já o planalto atlântico, estende-se desde o sul paulista, próximo ao litoral, até partes do [[Vale do Paraíba]], no leste do estado e o nordeste paulista, na divisa com o estado de [[Minas Gerais]], abrangendo uma grande faixa de rochas cristalinas.<ref name="São Paulo, geografia"/> A Depressão Periférica Paulista é predominantemente formada por sedimentos da [[Bacia do Paraná]], existentes desde os períodos [[paleozoico]] e [[mesozoico]], estendendo-se desde o planalto atlântico às cuestas basálticas; nessa forma de relevo, as altitudes se concentram em torno de seiscentos e 750 metros<ref name="ABAGRP">{{citar web|url=http://www.abagrp.cnpm.embrapa.br/areas/geomorfologia.htm|título=SISTEMA DE GESTÃO TERRITORIAL DA ABAG/RP |autor=[[Embrapa Monitoramento por Satélite]]|publicado=Sistemras de Informação e Gestão Territorial para o Município de Campinas|acessodata=26 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60T37Dd3I|arquivodata=26 de julho de 2011}}</ref><ref name="São Paulo, geografia"/> Depois, vem as ''cuestas basálticas'', encontradas desde o sudoeste até o extremo nordeste paulista; nessa forma de relevo, existem sedimentos erosivos compostos por rochas vulcânicas.<ref name="São Paulo, geografia"/> E, por último, vem o Planalto Ocidental Paulista, que cobre quase metade do território do estado, abrangendo o norte, o [[Oeste Paulista]] e o noroeste; seu relevo é composto por ondulações, com colinas de topos aplainados, amplos e baixos.<ref name="São Paulo, geografia"/><ref name="ABAGRP"/>

=== Clima ===
[[Ficheiro:Campos do Jordão.jpg|thumb|[[Campos do Jordão]], o município com a altitude mais elevada do Brasil ({{formatnum:1628}} metros) e uma das cidades mais frias do país (temperatura média de 8,1 ºC).<ref>{{citar web |url=http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-a-cidade-mais-alta-do-brasil |título=Qual é a cidade mais alta do Brasil? |editor=Revista [[Mundo Estranho]] |autor=Viviane Palladino |acessodata=7 de junho de 2013}}</ref>]]

No estado de São Paulo, existem quatro tipos distintos de clima: o tropical superúmido, [[Clima tropical de altitude|tropical de altitude]], [[Clima tropical|tropical quente e úmido]] e [[Clima subtropical|subtropical úmido]]. Entretanto, conforme a [[Classificação climática de Köppen-Geiger]], existem sete tipos climáticos em território paulista: ''Cwa'', ''Cwb'', ''Aw'', ''Am'', ''Cfa'', ''Cfb'' e ''Af''.<ref name="Clima do estado de São Paulo">{{citar web|url=http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/pdf/saopaulo-geografia.pdf|título=CLIMA|autor=|data=março de 2007|publicado=Biblioteca Virtual do Estado de São Paulo|acessodata=26 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60TBqXbl2|arquivodata=26 de julho de 2011}}</ref>

O clima tropical superúmido (Af) é caracterizado por [[temperatura]]s médias de 18°C no mês mais quente, onde as maiores [[Precipitação (meteorologia)|precipitações]] costumam ocorrer entre os meses de março e agosto, quando o volume médio ultrapassa {{fmtn|1500}} milímetros, enquanto no mês mais seco essas precipitações são superiores a sessenta milímetros; janeiro e fevereiro são os meses mais quentes e com temperaturas médias entre 24 e 25°C; esse tipo de clima só é encontrado nos arredores do litoral paulista. O segundo clima é o tropical de altitude (Cwa), o de maior predominância no estado de São Paulo, que pode ser encontrado nas regiões central, leste e oeste, cujas principais características são a presença de [[chuva]]s durante a estação do [[verão]] e as [[seca]]s no [[inverno]]; na estação chuvosa, a temperatura média é de 22°C, enquanto 18°C é a média da estação seca. Entretanto, em outras regiões o verão é mais ameno (tipo Cwb), típico das regiões serranas, com temperatura que ultrapassam os 22°C durante o mês mais quente, enquanto que quase um terço do ano, a temperatura é superior aos 10°C. Depois, vem o clima tropical de inverno seco, predominante no norte e [[Noroeste Paulista]], com uma estação chuvosa predominante entre novembro e abril e uma estação seca no resto do ano; na estação seca (inverno), a temperatura média costuma ultrapassar 18ºC, com precipitações médias abaixo de 60 milímetros. Em outras regiões, o clima é do tipo tropical chuvoso (Am), também com estações de seca e temperatura que também ultrapassa os 18°C (no mês mais frio). E, por último, vem o clima subtropical, que pode ser do tipo "Cfa" e "Cfb". O do tipo ''Cfa'' é subtropical, com verão quente, sem ocorrência de estações seca na estação do inverno, com temperaturas médias que chegam a registrar uma mínima de três graus negativos (-3°C) e máximas de até 22°C. O tipo "Cfb", predominante em áreas serranas mais alta, como a [[Serra da Mantiqueira]] e a [[Serra do Mar]], costuma ter temperaturas inferiores a 22°C no mês mais frio e um verão mais ameno, se comparado ao tipo ''Cfa''.<ref name="Clima do estado de São Paulo"/><ref>{{citar web|url=http://www.cnpf.embrapa.br/pesquisa/efb/clima.htm|título=Clima|acessodata=26 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60TC32izr|arquivodata=26 de julho de 2011}}</ref>

Existem também relatos de [[geada]] e de [[sublimação de nevoeiro]] dentro do estado.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/07/geada-prejudica-cultura-do-urucum-em-sao-paulo.html|título=Geada prejudica a cultura do urucum em São Paulo|data=6 de julho de 2011|publicado=Jornal Rural|acessodata=17 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/610kfQuZP|arquivodata=17 de agosto de 2011}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.jcom.com.br/pesquisahistorica/leitura/134022|título=26 de junho de 1918 – Registro de Neve em São Paulo?|autor=|data=26 de junho de 1918|publicado=Jornal do Commercio<!-- O NOME DO JORNAL SEGUE A GRAFIA DA PALAVRA "COMÉRCIO" DA ÉPOCA. NÃO RETIRAR ESTE AVISO -->|acessodata=17 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/610kr1TXf|arquivodata=17 de agosto de 2011}}</ref>

=== Hidrografia ===
{{Anexo|[[Anexo:Lista de rios de São Paulo|Rios do estado de São Paulo]]}}

[[Ficheiro:Rio Tietê Barra Bonita 150606 REFON .jpg|thumb|O [[rio Tietê]] percorre todo o [[território]] paulista ao longo de seu percurso, de sudeste a noroeste. Na imagem, a [[UHE Barra Bonita|barragem]] de [[Barra Bonita (São Paulo)|Barra Bonita]].]]

Na rede hidrográfica, entre os principais rios do estado de São Paulo estão o [[Rio Tietê|Tietê]] - percorre todo o território paulista de sudeste a noroeste e nasce em [[Salesópolis]], a 110 km de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], percorrendo {{fmtn|1136}} quilômetros até a sua foz, no Rio Paraná, em [[Itapura]], divisa do território paulista com Mato Grosso do Sul<ref>{{citar web|url=http://www.riotiete.com.br/site/|título=Rio Tietê faz aniversário!|autor=Denis|data=23 de setembro de 2010|acessodata=26 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60THduR7J|arquivodata=26 de julho de 2011}}</ref><ref>{{citar web|arquivourl=http://www.webcitation.org/60THwlOWL|arquivodata=26 de julho de 2011|url=http://www.rededasaguas.org.br/nucleo/rio_tiete.htm|título=Rio Tietê|data=2002|publicado=Rede das Águas, Núcleo União Pró-Tietê|acessodata=26 de julho de 2011}}</ref> -, [[Rio Paraná|Paraná]] - formado pela junção dos rios [[Rio Paranaíba|Paranaíba]] e [[Rio Grande (Minas Gerais)|Grande]], nasce em [[Carneirinho]], no extremo oeste do [[Minas Gerais|estado de Minas Gerais]] e separa São Paulo de [[Mato Grosso do Sul]], e este último do [[Paraná]], tendo como principais afluentes os rios [[Rio Iguaçu|Iguaçu]] (no [[Paraná]]), [[Rio Paranapanema|Paranapanema]] e Tietê; sua [[Bacia do rio Paraná|bacia hidrográfica]] cobre grande parte do estado de São Paulo <ref>{{citar web|url=http://www.achetudoeregiao.com.br/PR/rio_parana.htm|título=RIO PARANÁ|publicado=Ache Tudo e Região|acessodata=26 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60TIRh9sN|arquivodata=26 de julho de 2011}}</ref>- e [[Rio Paranapanema|Paranapanema]] - nasce no estado de São Paulo e percorre em seu curso 930 quilômetros, sendo um divisor entre os estados de São Paulo e Paraná a partir da região de [[Ourinhos]]<ref>{{citar web|arquivourl=http://www.webcitation.org/60TIu5cZV|arquivodata=26 de julho de 2011|url=http://www.biodiversityreporting.org/index.php?pageId=sub&lang=pt_BR&currentItem=article&docId=7902&c=Brasil&cRef=Brazil&year=2004&date=outubro+2003|título=Rio Paranapanema da nascente à foz|autor=|data=|publicado=|acessodata=26 de julho de 2011}}</ref>. Outros rios importantes deste estado são [[Rio Turvo (São Paulo)|Turvo]], [[Rio do Peixe (rio de São Paulo)|do Peixe]], [[Rio Paraíba do Sul|Paraíba do Sul]], [[Rio Piracicaba (São Paulo)|Piracicaba]], [[Rio Pardo (São Paulo)|Pardo]], [[Rio Moji-Guaçu|Moji-Guaçu]], [[Rio Jacaré-Pepira|Jacaré-Pepira]] e [[Rio Jacaré-Guaçu|Jacaré-Guaçu]].<ref name=Sobre SP"/>

A [[bacia do Atlântico Sudeste|vertente atlântica]] compreende, em geral, apenas pequenos [[rio]]s que descem da [[serra do Mar]] e atravessam a [[planície]] [[litoral|litorânea]] em direção ao [[oceano Atlântico|oceano]]. Apenas dois [[rio]]s desse grupo alcançam maior extensão, penetrando com suas cabeceiras no seio do [[planalto]] [[cristal]]ino; são eles o [[Ribeira do Iguape]] e o [[Paraíba do Sul]]. Este último corre em direção ao [[nordeste]] e penetra no [[estado do Rio de Janeiro]], onde se situa a maior parte de seu curso.<ref>{{citar web|url=http://escolakids.uol.com.br/bacia-do-atlantico-sudeste.htm|título=Bacia do Atlântico Sudeste|autor=Wagner de Cerqueira e Francisco|publicado=Escola Kids|acessodata=23 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/619UiXVe5|arquivodata=23 de agosto de 2011}}</ref>

Predomina no [[estado (subdivisão)|estado]] o regime [[clima tropical|tropical]]: os [[rio]]s enchem no [[verão]] e reduzem sua descarga no [[inverno]], período de [[estiagem]].<ref>{{citar web|url=http://www.brasilchannel.com.br/estados/index.asp?nome=S%E3o+Paulo&area=quadro-natural|título=Quadro Natural|publicado=BrasilChannel|acessodata=23 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/619UYoNKp|arquivodata=23 de agosto de 2011}}</ref>

=== Litoral e ecologia ===

{{artigo principal|Litoral de São Paulo}}

[[Ficheiro:Serra da Bocaina.JPG|thumb|esquerda|[[Parque Nacional da Serra da Bocaina]], próximo à divisa entre os estados de São Paulo e [[Rio de Janeiro]].]]

Com 622 quilômetros de extensão, o litoral paulista compartilha praias de diversos tamanhos, desde o litoral norte até o litoral sul, além de ser um importante destino turístico. Todos os municípios limítrofes com o litoral paulista têm a denominação de ''estâncias balneárias''.<ref name="Litoral paulista">{{citar web|url=http://www.ciaecoturismo.com.br/destinos/apresentacao.asp?destino=157&idioma=pt&type=1|título=Litoral São Paulo|autor=|data=|publicado=CiaEco|acessodata=26 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60Tb6bWiT|arquivodata=26 de julho de 2011}}</ref> Nos municípios litorâneos, podem ser encontrados ecossistemas complexos, como estuários, além de áreas de preservação ambiental, que têm predominância no litoral sul.<ref>{{citar web|url=http://www.sp-turismo.com/praias.htm|título=Praias de São Paulo|autor=|data=|publicado=|acessodata=26 de julho de 2011|arquivodata=26 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60Tc0XuoW}}</ref>

São Paulo também possui diversas unidades de conservação, espalhadas por todo o seu território, desde parques nacionais, parques estaduais, estações ecológicas, reservas biológicas, áreas de relevante interesse ecológico, terras indígenas e áreas naturais tombadas. No litoral, podem-se citadas, dentre as inúmeras unidades de conservação, o [[Parque Nacional da Serra da Bocaina]] (encontrada nos municípios de [[Ubatuba]], [[Cunha (São Paulo)|Cunha]], [[São José do Barreiro]] e [[Areias (São Paulo)|Areias]]), o [[Ilha Anchieta|Parque Estadual da Ilha de Anchieta]] (em Ubatuba), a Estação Ecológica dos Tupinambás (em [[Iguape]]), a Área de Proteção Ambiental de Ilha Comprida (em [[Ilha Comprida]]), além de ilhas do litoral paulista (áreas naturais tombadas), entre outras.<ref>{{citar web|url=http://www.sigrh.sp.gov.br/sigrh/basecon/r0estadual/quadro37.htm|título=UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO LITORAL DO ESTADO DE SÃO PAULO|publicado=Sistema de Informações para o Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo|acessodata=26 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60Td2pH3W|arquivodata=26 de julho de 2011}}</ref> Na capital e no interior, podem ser citados o Parque Estadual da Serra da Cantareira (na divisa entre os municípios de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[Guarulhos]], [[Caieiras]] e [[Mairiporã]]), a Estação Ecológica de Assis (em [[Assis]]), a Estação Ecológica do Noroeste Paulista (nos municípios de [[São José do Rio Preto]] e [[Mirassol]]), a Reserva Biológica de Andradina (em [[Andradina]]), a Área de Proteção Ambiental de Campos do Jordão (em [[Campos do Jordão]]) e a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, que está presente em cento e treze municípios do estado de São Paulo.<ref>{{citar web|url=http://www.sigrh.sp.gov.br/sigrh/basecon/r0estadual/quadro38.htm|título=UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO|autor=|data=|publicado=|acessodata=26 de julho de 2011|publicado=Sistema de Informações para o Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo|acessodata=26 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60TdU8rHs|arquivodata=26 de julho de 2011}}</ref>

Com o objetivo de restaurar o ecossistema no estado, o governo estadual vem criando e sancionado leis para beneficiar e restaurar o ecossistema, como a que foi sancionada em 2008, pelo governador na época, [[José Serra]].<ref>{{citar web|url=http://www.ecodebate.com.br/2008/04/28/lei-pretende-restaurar-o-ecossistema-de-sao-paulo/|título=Lei pretende restaurar o ecossistema de São Paulo|autor=|data=28 de abril de 2008|publicado=HC|acessodata=27 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60UYfKiZ8|arquivodata=27 de julho de 2011}}</ref> Além dessas leis, também existem instituições também com o objetivo de restaurar e conservar a biodiversidade, como o Programa Estadual para Conservação da Biodiversidade (PROBIO/SP) e o Marco Legal para Reflorestamento Heterogêneo.<ref name="Flora e fauna"/>

=== Flora e fauna ===

[[Ficheiro:Ipê (Avaré) REFON.jpg|thumb|upright|150px|[[Ipê-amarelo-cascudo]] (''Tabebuia chrysotricha'') em [[Avaré]], árvore típica do cerrado.]]

Nos primórdios da colonização portuguesa no Brasil, o território que corresponde atualmente ao estado de São Paulo tinha dois [[ecossistema]]s: a [[mata atlântica]] (81%) e o [[cerrado]] (12%). Entretanto, esses ecossistemas foram sendo devastados no decorrer da história, diminuindo significativamente a [[biodiversidade]]. A devastação dessas áreas se intensificou no decorrer do século XIX, quando o [[café]] se expandiu do [[Vale do Paraíba]] para o [[Oeste Paulista]]. Hoje, são encontradas em território paulista apenas 8,3% da vegetação de Mata Atlântica nativa, apenas 1% do cerrado, além de [[restinga]]s e [[Manguezal|manguezais]].<ref name="Flora e fauna">{{citar web|url=http://homologa.ambiente.sp.gov.br/agenda21/ag21sprev/08.pdf|título=BIODIVERSIDADE E ECOSSISTEMAS FRÁGEIS|acessodata=27 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60UY0p3QR|arquivodata=27 de julho de 2011}}</ref>

Os tipos de formação vegetal encontrados em território paulista podem ser do tipo [[mangue]], [[floresta tropical]] ou [[Mata Atlântica]].<ref name="SPG"/> Os mangue (ou manguezais) só são encontrados no litoral, com associação a terrenos planos e de baixa de altitude, zonas tropicais do litoral, cujas principais características são as formações vegetais com [[árvore]]s e [[arbusto]]s, cujas [[Raiz|raízes]] são aéreas devido ao fato de este tipo de vegetação ser pobre em [[Oxigênio|gás oxigênio]].<ref name="SPG"/><ref>{{citar web|url=http://www.suapesquisa.com/geografia/vegetacao/mangues.htm|título=Mangues|autor=|data=|publicado=Sua pesquisa.com|acessodata=26 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60TFtNbX4|arquivodata=26 de julho de 2011}}</ref> A [[Mata Atlântica]], que já chegou a ser estender do [[Rio Grande do Sul]] ao [[Rio Grande do Norte]] de hoje, foi quase totalmente devastada, restando atualmente apenas 5% de sua vegetação original (cerca de {{fmtn|52000|km²}});<ref>{{citar web|url=http://educar.sc.usp.br/licenciatura/trabalhos/mataatl.htm|título=MATA ATLÂNTICA|autor=Mauro Sérgio Martins, Alessandra Luzia da Róz e Gilmara de Oliveira Machado|acessodata=26 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60TG4iP1O|arquivodata=26 de julho de 2011}}</ref> na mesma época, esse tipo de de vegetação cobria cerca de 81,8% da área que corresponde ao atua estado de São Paulo, mas hoje esse percentual é de apenas de 8,3%, contudo, o estado ainda preserva 18% da área remanescente do Brasil, além de 83,6% de vegetação nativa; a mata atlântica é encontrada ao longo do litoral e da Serra da Mantiqueira.<ref>{{citar web|url=http://www.rbma.org.br/rbma/pdf/Caderno_05.pdf|título=A RESERVA DA BIOSFERA DA MATA ATLÂNTICA NO ESTADO DE SÃO PAULO|autor=Joaquim de Britto Costa Neto, Cláudio Carrera Maretti Clayton Ferreira Lino e João Lucílio R. Albuquerque|publicado=Reserva da Biosfera da Mata Atlântica|acessodata=26 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60TGXV1X6|arquivodata=26 de julho de 2011}}</ref> E, por último, vêm as florestas tropicais, que podem ser encontrada no resto do território paulista.<ref name="SPG"/>

Quanto à [[fauna]], existem algumas espécies no estado que já foram extintas, outras estão criticamente em perigo, vulneráveis ou presumivelmente ameaçadas. Ao todo, vinte e cinco espécies já foram extintas, 68 estão criticamente em perigo, 72 em perigo, 148 vulneráveis e 213 presumivelmente ameaçadas. Quanto às plantas, acredita-se que, entre as quase trezentas espécies ameaçadas (296), cento e quatorze estavam em estado vulnerável, cento e dezoito em perigo, vinte e nove criticamente em perigo e outras trinta e cinco espécies presumivelmente extintas.<ref name="Flora e fauna"/>

== Demografia ==
{{Artigo principal|[[Demografia de São Paulo]]}}
{{Evolução demográfica do estado de São Paulo}}
Segundo o [[censo demográfico]] de 2010 realizado pelo [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]], a população do estado de São Paulo possuía {{fmtn|41252360}} [[habitante]]s, sendo o [[Anexo:Lista de estados do Brasil por população|estado mais populoso do Brasil]], representando mais de 20% da população brasileira.<ref>{{citar web|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/trabalhandoporvoce/saneamento-e-energia-oferta|título=Proteção de mananciais intervém nas bacias do Guarapiranga e Billings|autor|data=|publicado=Governo do Estado de São Paulo|acessodata=30 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60Z4PzlQF|arquivodata=30 de julho de 2011}}</ref> Segundo o censo de 2010, {{formatnum:20071766}} habitantes eram homens e {{formatnum:21180394}} habitantes eram mulheres.<ref name="IBGE_Pop_2010">{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/tabelas_pdf/total_populacao_sao_paulo.pdf|título=SÃO PAULO|data=29 de novembro de 2010|publicado=[[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]]|acessodata=30 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60Z4X74Z4|arquivodata=30 de julho de 2011}}</ref> Ainda segundo o mesmo censo, {{formatnum:39552234}} habitantes viviam na [[zona urbana]] e {{formatnum:1699926}} na [[zona rural]].<ref name="IBGE_Pop_2010"/> Em dez anos, o estado registrou uma taxa de crescimento populacional de 11,61%.<ref name="Evolução">{{citar web|arquivourl=http://www.webcitation.org/60Z4jmbM2|arquivodata=30 de julho de 2011|url=http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/04/ibge-atualiza-dados-do-censo-e-diz-que-brasil-tem-190755799-habitantes.html|título=IBGE atualiza dados do Censo e diz que Brasil tem 190.755.799 habitantes|autor=|publicado=G1|data=29 de novembro de 2010|acessodata=30 de julho de 2011}}</ref>

A [[densidade demográfica]] no estado, que é uma divisão entre sua população e sua área, é de {{fmtn|165.7}} habitantes por quilômetro quadrado. Esse indicador, entretanto, apresenta contrastes pronunciados de acordo com a região analisada, variando de {{fmtn|2375.2}} hab./km² na [[Região Metropolitana de São Paulo]] até o valor mínimo de 23,5 hab./km² na região de Registro.<ref name="Seade">{{citar web|url=http://www.seade.gov.br/produtos/atlasecon/intro/cap2_intro.pdf|autor=[[Seade]]|título=Caracterização do território|acessodata=5 de março de 2011|arquivodata=30 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60Z4q419R}}</ref> A [[São Paulo (cidade)|capital paulista]], com mais de onze milhões de habitantes, é o município mais populoso do estado e do país, concentrando, sozinha, mais de um quarto da população paulista<ref name="IBGE_Pop_2010"/> e sua região metropolitana, com mais de 19,6 milhões de habitantes, reúne quase metade da população do estado.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/12/confira-o-ranking-das-maiores-regioes-metropolitanas.html|titulo=Confira o ranking das maiores regiões metropolitanas|autor=G1|data=2010|publicado=Globo.com|acessodata=30 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60Z7K5Fbd|arquivodata=30 de julho de 2011}}</ref> O estado conseguiu alcançar esse patamar populacional depois de crescer durante muitos anos com taxas populacionais superiores à média nacional.<ref name="Seade"/><ref name="Seade2"/>

[[Ficheiro:SP DensidadePopulacional.svg|thumb|esquerda|300px|Densidade populacional de São Paulo.
{{Dividir em colunas}}
{{Legenda|#FFFFFF|0-25 hab/km²}}
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De acordo com o [[censo]] de 2000, dos 40 milhões de habitantes do estado 93,7% vivem em [[cidade]]s, enquanto 6,3% da população vive no [[Zona rural|campo]]. A composição da população paulista por sexo, mostra que para cada 100 mulheres residentes no estado existem 96 homens. Esse pequeno desequilíbrio entre os dois sexos ocorre porque as mulheres possuem uma [[expectativa de vida]] oito anos mais elevada que a dos homens, além da maior participação feminina em fluxos migratórios para o estado.<ref name="Seade2">{{citar web|url=http://www.seade.gov.br/produtos/spdemog/PDF/maio_2005.pdf|autor=[[Seade]]|título=Caracterização do território|acessodata=5 de março de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60Z5J2aNU|arquivodata=30 de julho de 2011}}</ref>

O [[Índice de Desenvolvimento Humano]] (IDH-M) do estado, considerado elevado pelo [[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento]] (PNUD), é de {{formatnum:0.833}}, sendo o [[Anexo:Lista de estados do Brasil por IDH|terceiro maior do Brasil]], depois do [[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]] e de [[Santa Catarina]], e o maior da Região Sudeste.<ref name="IDH_2005"/> Considerando apenas a educação, o [[Anexo:Lista de estados do Brasil por IDH#Educação|índice é 0,921]] (o brasileiro é 0,849); o [[Anexo:Lista de estados do Brasil por IDH#Esperança de Vida|índice de longevidade é 0,812]] (o brasileiro é 0,638) e o [[Anexo:Lista de estados do Brasil por IDH#Renda|índice de renda é 0,768]].<ref name="IDH_2010" /> A [[renda per capita]] é de {{fmtn|24457}} [[Real (moeda brasileira)|reais]].<ref name="Contas regionais"/> Entre 1991 e 2000, o estado registrou uma forte evolução tanto no seu IDH geral quanto na [[educação]], [[Expectativa de vida ao nascer|longevidade]] e [[renda]], critérios utilizados para calcular o índice.<ref name="Evolução do IDH">{{citar web|url=http://www.cnm.org.br/idh/uf_idh_atual.asp?iIdUf=100135|título=IDH - Índice de Desenvolvimento Humano|publicado=Confederação Nacional de Municípios|acessodata=30 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60ZRl714A|arquivodata=30 de julho de 2011}}</ref> A [[educação]] foi o critério que mais evoluiu em nove anos, de 0,837 em 1991 para 0,901 em 2000, e em 2005 o valor passou a ser 0,921.<ref name="Evolução do IDH"/> Depois da educação, vem a longevidade, que em 1991 tinha um valor de 0,730, passando para 0,770 em 2000 e 0,807 em 2005.<ref name="IDH_2005"/><ref name="Evolução do IDH"/> E, por último, vem a renda, o critério que menos evoluiu entre 1991 (0,766) e 2000 (0,790),<ref name="Evolução do IDH"/> caindo para 0,750 em 2005.<ref name="IDH_2005"/> Quanto ao IDH-M, que é uma média aritmética dos três subíndices, a evolução também foi significativa, passando de 0,778 em 1991 para 0,820 em 2000, e em 2005 o valor passou para 0,833.<ref name="Evolução do IDH"/><ref name="IDH_2005"/> O município com o maior IDH é [[São Caetano do Sul]], na [[Região Metropolitana de São Paulo]], com um valor de 0,919, sendo também o maior IDH do [[Brasil]]; São Paulo, capital do estado, ocupa a [[Anexo:Lista de municípios de São Paulo por IDH|décima oitava posição no estado]], enquanto [[Itapirapuã Paulista]], situado no sul do estado, a 378 km da capital, tem o menor valor (0,645).<ref name="PNUD_IDH_2000">{{citar web|url=http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/IDH-M%2091%2000%20Ranking%20decrescente%20%28pelos%20dados%20de%202000%29.htm|arquivodata=30 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/5yqktRtG5|titulo=Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil |data=2000 |obra=Atlas do Desenvolvimento Humano|publicado=Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) |acessodata=30 de julho de 2011}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=82370|título=Estado entrega hoje títulos de propriedade em Itapirapuã Paulista|data=23 de fevereiro de 2007|publicado=Governo do Estado de São Paulo|acessodata=13 de novembro de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/63AHZeNZG|arquivodata=13 de novembro de 2011}}</ref>

=== Etnias ===
{{Grupos étnicos em São Paulo}}

Segundo o [[censo]] de [[2000]] do [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]], a população de São Paulo está composta por: [[Brasileiros brancos|brancos]] (67,9%), [[pardos]] (24,7%), [[Afro-brasileiros|pretos]] (5,8%), [[Brasileiros asiáticos|amarelos]] (1,3%) e [[Povos indígenas do Brasil|indígenas]] (0,3%).<ref name="Etnias"/>

A forte [[imigração]] no final do século XIX e início do século XX, trouxe ao estado pessoas de todas as partes do mundo. Dos mais de cinco milhões de imigrantes que desembarcaram em território brasileiro, grande parte se fixou em território paulista. Atualmente, treze milhões de italianos e descendentes, cerca de 32,5% da população do estado, vivem no estado de São Paulo.<ref name="Imigração em território paulista">{{citar web|url=http://www.jornalbrasileirogratuito.com.br/noticias/novidades/brasil/conheca-o-estado-de-sao-paulo-capital-paulista-e-o-centro-do-turismo-de-negocios-no-brasil/|título=Conheça o Estado de São Paulo, capital paulista é o centro do turismo de negócios no Brasil|data=6 de abril de 2011|publicado=Jornal Brasileiro Gratuito|acessodata=26 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60WMiDI9T|arquivodata=28 de julho de 2011}}</ref>

A população [[Descendência|descende]] principalmente de imigrantes europeus (sobretudo [[portugueses]], [[italianos]], [[espanhóis]] e [[alemães]]). Também há grandes comunidades de povos do [[Oriente Médio]] ([[libaneses]], [[sírios]] e [[armênios]]) e [[Extremo Oriente|Ásia Oriental]] ([[japoneses]], [[coreanos]] e [[chineses]]), além de [[afro-brasileiro|descendentes de africanos]].<ref name=Sobre SP"/>

Muitas pessoas de outros estados brasileiros também [[Migração humana|migram]] para São Paulo em busca de trabalho ou melhores condições de vida. Em sua maior parte são pessoas oriundas da [[Região Nordeste do Brasil]], de [[Minas Gerais]] e do [[Paraná]].<ref name="Imigração em território paulista"/>

De acordo com um estudo de 2006, a composição genética de São Paulo é a seguinte: 79% de herança europeia, 14% de herança africana e 7% de herança indígena.<ref>{{citar livro|autor=FERREIRA, Luzitano Brandão et al.|título=Genomic ancestry of a sample population from the state of São Paulo, Brazil|editora=American Journal of Human Biology|ano=2006|páginas=702-705|id=|url=http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ajhb.20474/abstract|arquivourl=http://www.webcitation.org/619fsFBYp|arquivodata=23 de agosto de 2011|língua=inglês}}</ref>

=== Segurança pública e criminalidade ===
{{Vertambém|Polícia Militar do Estado de São Paulo|Polícia Civil do Estado de São Paulo}}
[[Ficheiro:Corsablazes pmesp.jpg|thumb|esquerda|[[Viatura]]s da [[Polícia Militar do Estado de São Paulo]].]]

São Paulo, assim como os demais estados do Brasil, conta com dois tipos de corporações policiais para realizar a segurança pública em seu território, a [[Polícia Militar do Estado de São Paulo]] (PMESP), a maior [[polícia]] do [[Brasil]] e a terceira maior da [[América Latina]] em efetivo, com 138.000 militares,<ref>[http://www.polmil.sp.gov.br/inicial.asp Polícia Militar do Estado de São Paulo - Institucional]</ref> e a [[Polícia Civil do Estado de São Paulo]], que exerce a função de [[polícia judiciária]] e é subordinada ao governo do estado.<ref>[http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%E7ao.htm#art144 Constituição Federal, artigo 144 - Da Segurança Pública]</ref>

De acordo com dados do "[[Mapa da Violência]] 2011", publicado pelo [[Instituto Sangari]] e pelo [[Ministério da Justiça (Brasil)|Ministério da Justiça]], a taxa de homicídios por 100 mil habitantes do [[Unidades federativas do Brasil|estado]] de São Paulo é a terceira menor do [[Brasil]]. O número de [[homicídio]]s de São Paulo caiu de 39,7 para 14,9 por 100 mil habitantes no período entre 1998 e 2008. O estado, que ocupava o 5º lugar entre os estados mais violentos do país em 1998, passou a ocupar a 25ª posição em 2008, atrás apenas do [[Piauí]] e de [[Santa Catarina]], apresentando uma queda acima de 62% no número de assassinatos durante o período pesquisado.<ref name="Mapa da violência">{{citar web|url=http://www.sangari.com/mapadaviolencia/pdf2011/MapaViolencia2011.pdf|titulo=Mapa da Violência 2011|autor=WAISELFISZ, Julio Jacobo |data=2011|publicado=Instituto Sangari|acessodata=5 de março de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/619lUv1Ph|arquivodata=23 de agosto de 2011}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,sp-cai-do-5o-para-o-25o-mais-violento-e-e-exemplo-de-contencao-de-mortes,683968,0.htm|titulo=SP cai do 5.º para o 25.º mais violento e é exemplo de contenção de mortes|autor=Lisandra Paraguassú, Ligia Formenti e Rafael Moraes Moura |data=24 de fevereiro de 2011|publicado=[[O Estado de São Paulo]]|acessodata=5 de março de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/619laDxFi|arquivodata=23 de agosto de 2011}}</ref> Em 2010, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, o estado alcançou a taxa de 10,47 homicídios por 100 mil habitantes, uma redução de 70,3% em relação ao número registrado em 1999, que foi de 35,27 homicídios a cada 100 mil habitantes. A atual taxa de homicídios do estado está próxima do considerado suportável pela [[Organização Mundial da Saúde]], que é de 10 homicídios por 100 mil habitantes. Outros índices de criminalidade também apresentaram queda no período pesquisado, como o [[estupro]], que teve redução de 75%.<ref>{{citar web |publicado=G1 |url=http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/01/maioria-dos-indices-de-criminalidade-apresenta-queda-em-sp-em-2010.html |titulo=Maioria dos índices de criminalidade apresenta queda em SP em 2010 |data=31 de janeiro de 2011 |acessodata=14 de fevereiro de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/619ldFB3Z|arquivodata=23 de agosto de 2011}}</ref><ref>{{citar web |publicado=Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo |url=http://www.ssp.sp.gov.br/estatistica/dados.aspx?id=E |titulo=Taxa de delito por 100 mil habitantes |data=31 de janeiro de 2011 |acessodata=14 de fevereiro de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/619lg4o87|arquivodata=23 de agosto de 2011}}</ref>

De acordo com dados do "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008", também publicado pelo Instituto Sangari, os dez municípios paulistas com as maiores taxas de homicídios por grupo de 100 mil habitantes são [[Caraguatatuba]] (70,4), [[São Sebastião (São Paulo)|São Sebastião]] (60,6), [[Itapecerica da Serra]] (56,8), [[Ibiúna]] (49), [[Pedro de Toledo]] (48,4), [[Juquitiba]] (46,9), [[Diadema]] (45,8), [[Itaquaquecetuba]] (45,1), [[Francisco Morato]] (45,1) e [[Embu-Guaçu]] (43,3).<ref>{{citar web|url=http://www.sangari.com/view.cfm?cod=42&cod_pub=8&t=2&ext=.pdf&pag=publicacoessangari|titulo=Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008|autor=WAISELFISZ, Julio Jacobo |data=2010|publicado=Instituto Sangari|acessodata=28 de julho de 2010|arquivourl=http://www.webcitation.org/619ltQCbD|arquivodata=23 de agosto de 2011}}</ref> No "Mapa da Violência 2011", o único município paulista que aparece na lista das 100 cidades mais violentas do Brasil é [[Caraguatatuba]], que ocupou a 91ª posição com uma taxa de homicídios de 58,1 por 100 mil habitantes.<ref name="Mapa da violência"/>

=== Religião ===
{{Religião em São Paulo}}

Tal qual a variedade cultural verificável em São Paulo, são diversas as manifestações religiosas presentes no estado. Embora tenha se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica, tanto devido à colonização quanto à imigração — e ainda hoje a maioria dos paulistas declara-se católica —, é possível encontrar atualmente na cidade dezenas de denominações protestantes diferentes, assim como a prática do [[budismo]], do [[Islão|islamismo]], [[espiritismo]], entre outras.<ref name="Religião"/>

De acordo com dados do censo de 2000 realizado pelo [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE), a população de São Paulo está composta por: [[Igreja católica|católicos]] (70,31%), [[protestante]]s (17,04%), pessoas [[sem religião]] (7,28%), [[Doutrina Espírita|espíritas]] (2,10%), [[Budismo|budistas]] (0,39%), [[Umbanda|umbandistas]] (0,21%) e [[Judaísmo|Judeus]] (0,11%).<ref name="Religião"/>

=== Habitação e condições de vida ===

De acordo com dados da [[Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio]], São Paulo contava, em 2008, com mais de 12 milhões de domícilios.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1308771-5598,00-PIAUI+E+ESTADO+COM+MENOS+DOMICILIOS+COM+ACESSO+A+COLETA+DE+LIXO.html|título=Piauí é estado com menos domicílios com acesso à coleta de lixo|data=18 de setembro de 2009|publicado=G1|acessodata=23 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/619m6gS3s|arquivodata=23 de agosto de 2011}}</ref> Desse total, 90,8% possuíam acesso à [[rede de esgotos|rede de esgoto]] (sendo 78,4% tratado),<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/786045-cerca-de-45-dos-domicilios-brasileiros-tem-acesso-a-esgoto-diz-ibge.shtml|título=Cerca de 45% dos domicílios brasileiros têm acesso a esgoto, diz IBGE|autor=VERENA FORNETTI|data=20 de agosto de 2010|publicado=Folha.com|acessodata=23 de agosto de 2011}}</ref> 96,9% tinham acesso à rede de água encanada e 100% possuíam energia elétrica.<ref name="noticias.uol.com.br">{{citar web|url=http://noticias.uol.com.br/especiais/pnad/2010/ultimas-noticias/2010/09/08/pela-primeira-vez-em-seis-anos-cai-o-percentual-de-domicilios-com-acesso-a-rede-de-esgoto.jhtm|título=Pela primeira vez em seis anos, cai o percentual de domicílios com acesso à rede de esgoto|autor=Guilherme Balza|data=8 de setembro de 2010|publicado=UOL Notícias|acessodata=23 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/619mGuS9R|arquivodata=23 de agosto de 2011}}</ref> Em 2006, a coleta de lixo atingia 98,4% das residências, 26,7% dos domícilios possuíam acesso à internet e 86,9% possuíam telefone.<ref>{{citar web|url=http://www.emplasa.sp.gov.br/portalemplasa/produtos%20download/IME/Habita%C3%A7%C3%A3o.pdf|título=Habitação|autor=|data=|publicado=Emplasa/SP|acessodata=23 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/619mN3cmw|arquivodata=23 de agosto de 2011}}</ref>

Embora esses dados mostrem que São Paulo ocupa uma posição relativamente confortável na comparação com as médias brasileiras<ref name="noticias.uol.com.br"/>, persiste no estado o grave problema de habitações precárias ou insuficientes. O [[déficit habitacional]] paulista, de mais de 1,478 milhão de moradias, é o maior do país. O estado concentra a maioria das famílias urbanas com grande comprometimento da renda com aluguel na região Sudeste do Brasil.<ref>{{citar web|url=http://www.cidades.gov.br/noticias/deficit-habitacional-cai-novamente-de-14-9-para-14-5-do-total-de-domicilios|título=Déficit habitacional cai novamente de 14,9% para 14,5% do total de domicílios|publicado=Ministério das Cidades|acessodata=23 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/619mactIc|arquivodata=23 de agosto de 2011}}</ref> Segundo um estudo publicado pelo jornal [[O Estado de S. Paulo]] no ano 2000, mais da metade das famílias da capital paulista moravam em [[favela]]s, [[cortiço]]s ou loteamentos clandestinos.<ref>São Paulo Perspec. vol.15 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2001</ref>

No ano de 2003, o [[coeficiente de Gini]] do estado de São Paulo era estimado em 0,45 e a taxa de incidência da [[pobreza]] correspondia a 26,6 % da população.<ref name="GINI">{{citar web|arquivourl=http://www.webcitation.org/60ZTWbmtv|arquivodata=30 de julho de 2011|url=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=mapapobreza2003|título=Mapa de Pobreza e Desigualdade - Municípios Brasileiros 2003 |publicado=IBGE |acessodata=30 de julho de 2011}}</ref> Em 2009, a [[taxa de fecundidade]] era de 1,78 filhos por mulher e a taxa de mortalidade infantil era de 14,5 por mil (2009).<ref>{{citar web|url=http://www.ibge.com.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=sis_2010|título=Síntese de Indicadores Sociais 2010 - Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira|data=2010|publicado=IBGE|acessodata=23 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/619mqDsFI|arquivodata=23 de agosto de 2011}}</ref> O rendimento médio familiar mensal, no período de 2008-2009, era de R$ 3 450,94, e a despesa média familiar mensal era de R$ 3 337,00.<ref>{{citar web|url=http://www.ibge.com.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=pofdespesasrendimentos|título=Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 - Despesas e Rendimentos|data=2010|publicado=IBGE|acessodata=23 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/619mx5QKb|arquivodata=23 de agosto de 2011}}</ref> O rendimento médio dos vínculos empregatícios do estado estava, em 2008, em R$ 1 663,36.<ref>{{citar web|url=http://www.seade.sp.gov.br/produtos/perfil_estado/index.php|título=Perfil do Estado de São Paulo|publicado=SEADE/SP|acessodata=23 de agosto de 2011}}</ref>
{{Maiores cidades paulistas}}

== Política ==
{{Artigo principal|[[Política de São Paulo]]}}
{{Anexo|[[Anexo:Lista de governadores de São Paulo|Lista de governadores de São Paulo]]}}

[[Ficheiro:Bandeirantes Palace - Morumbi, SP.jpg|thumb|''[[Palácio dos Bandeirantes]]'', sede do [[Governo do Estado de São Paulo|Governo do Estado]].<ref name="Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo do Estado"/>]]
[[Ficheiro:Assemb.JPG|thumb|[[Palácio 9 de Julho]], sede da [[Assembleia Legislativa de São Paulo]].]]

O estado de São Paulo, assim como em uma [[república]], é governado por três poderes, o [[executivo]], representado pelo [[governador]], o [[legislativo]], representado pela [[Assembleia Legislativa de São Paulo|Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo]], e o [[judiciário]], representado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e outros tribunais e juízes. Além dos [[três poderes]], o estado também permite a participação popular nas decisões do governo através de [[referendo]]s e [[plebiscito]]s.<ref>{{citar web|url=http://www.stf.jus.br/portal/legislacaoAnotadaAdiAdcAdpf/verLegislacao.asp?lei=259|arquivourl=http://www.webcitation.org/5ysLNvFcA|arquivodata=22 de maio de 2011 |titulo=Lei nº 9.868 de 10 de novembro de 1999 |autor=Supremo Tribunal Federal (STF) |data=10 de novembro de 1999 |acessodata=7 de abril de 2011}}</ref>

A atual [[constituição]] do estado de São Paulo foi promulgada em [[1989]], acrescida das alterações resultantes de posteriores [[Emenda Constitucional|Emendas Constitucionais]].<ref name="Legislação de São Paulo">{{citar web|url=http://www.legislacao.sp.gov.br/legislacao/index.htm|título=Legislação do Estado de São Paulo|data=1989|acessodata=3 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/5zuPCRIMi|arquivodata=3 de julho de 2011}}</ref>

O [[poder executivo]] paulista está centralizado no [[Anexo:Lista de governadores de São Paulo|governador do estado]], que é eleito em [[sufrágio universal]] e voto direto e secreto pela população para mandatos de até quatro anos de duração, podendo ser reeleito para mais um mandato.<ref name="Legislação de São Paulo"/> Sua sede é o ''[[Palácio dos Bandeirantes]]'', que desde 19 de abril de 1964 é sede do governo paulista e residência oficial do governador.<ref>{{citar web|url=http://oglobo.globo.com/sp/mat/2008/03/20/palacio_dos_campos_eliseos_pode_voltar_ser_sede_do_governo_paulista-426381767.asp|titulo=Palácio dos Campos Elíseos pode voltar a ser sede do governo paulista|autor=Fabiana Parajara |data=20 de março de 2008|publicado=O Globo|acessodata=28 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/63AI9J0vi|arquivodata=13 de novembro de 2011}}</ref><ref name="Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo do Estado">{{citar web|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/turismo_pontos-turisticos_palacio-dos-bandeirantes|título=Palácio dos Bandeirantes|autor=Daniel Guimarães|publicado=Governo do Estado de São Paulo|acessodata=23 de agosto de 2011|arquivodata=23 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/619iERKjy}}</ref> Desde o começo do período republicano, assumiu pela primeira vez o governo do estado a [[junta governativa paulista de 1889]], que esteve no poder entre 16 de novembro e 14 de dezembro de 1889. Depois, [[Prudente de Morais]], que era membro da junta, assumiu o cargo após ser nomeado para a função. Foi apenas no ano de 1891 onde ocorreu a posse do primeiro governador eleito pelo Congresso Constituinte, [[Américo Brasiliense de Almeida Melo]].<ref>{{citar web|url=http://www.galeriadosgovernadores.sp.gov.br/03galeria/galeria.htm|título=A Galeria dos Governadores|publicado=Governo do Estado de São Paulo|acessodata=23 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/619hyW4UC|arquivodata=23 de agosto de 2011}}</ref> Nos últimos anos, o cargo de governador tem sido exercido por [[Geraldo Alckmin|Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho]], paulista natural de [[Pindamonhangaba]].<ref>{{citar web|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/orgaos/governador|arquivourl=http://www.webcitation.org/5zuRlfMns|arquivodata=3 de julho de 2011|título=Gabinete do Governador|autor=Governo do Estado de São Paulo|data=2011|publicado=Governo do Estado de São Paulo|acessodata=3 de julho de 2011}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/orgaos/governador_perfil|título=Governador Geraldo Alckmin|publicado=Governo do Estado de São Paulo|data=2011|acessodata=3 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/5zuRw8OSs|arquivodata=3 de julho de 2011}}</ref> Ele foi eleito no primeiro turno das [[Eleições estaduais de São Paulo em 2010|eleições 2010]],<ref>{{citar web|url=http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/mat/2010/10/03/geraldo-alckmin-eleito-governador-de-sp-no-primeiro-turno-922692624.asp|título=Geraldo Alckmin é eleito governador de SP no primeiro turno|autor=Jaqueline Falcão, Marcelle Ribeiro, Lino Rodrigues e Wagner Gomes|data=3 de outubro de 2011|publicado=globo.com|acessodata=3 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/5zuQq4tLI|arquivodata=3 de julho de 2011}}</ref> com 50,63% dos votos válidos, equivalente a {{fmtn|11519934}} votos, derrotando os candidatos [[Aloizio Mercadante]] ({{fmtn|8016866}} votos, 35,23%) e [[Celso Russomanno]] ({{fmtn|1233897}} votos, 5,42%), sucedendo [[Alberto Goldman]], que assumiu o cargo em 2 de abril de 2010, após a renúncia do governador [[José Serra]] para se candidatar à presidência da república.<ref>{{citar web|url=http://www.radiotupiam.com.br/noticias/alberto-goldman-assume-posto-de-governador-de-sp/|título=Alberto Goldman assume posto de governador de SP|data=2010|publicado=Rádio Tupi AM|acessodata=3 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/5zuRQ1ar2|arquivodata=3 de julho de 2011}}</ref> Além do [[governador]], há ainda no estado a função de [[vice-governador]], que substitui o governador caso este renuncie sua posição, seja afastado do poder ou precise afastar-se do cargo temporariamente. Atualmente, o cargo é exercido por [[Guilherme Afif Domingos]].<ref>{{citar web|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/orgaos/vice-governador|título=Vice-governador|publicado=Governo do Estado de São Paulo|data=2011|acessodata=3 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/5zuRfS8Tk|arquivodata=3 de julho de 2011}}</ref>

[[Ficheiro:Palácio da Justiça, São Paulo 01.JPG|thumb|esquerda|[[Palácio da Justiça de São Paulo|Palácio da Justiça]], sede do [[poder judiciário]] do estado.]]

O [[poder legislativo]] de São Paulo é [[unicameral]], constituído pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, localizado no ''[[Palácio 9 de Julho]]''. Ela é constituída por 94 [[deputado]]s, que são eleitos a cada quatro anos. No [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]], a representação paulista é de três senadores e setenta deputados federais.<ref>{{citar web|url=http://www.votebrasil.com/noticia/politica/numero-de-deputados-pode-aumentar-nas-proximas-eleicoes|titulo=Número de deputados pode aumentar nas próximas eleições|autor=|data=|publicado=Vote Brasil|acessodata=22 de março de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/5ysLlK0s4|arquivodata=22 de maio de 2011}}</ref>

O [[poder judiciário]] tem a função de julgar, conforme leis criadas pelo legislativo e regras constitucionais brasileiras, sendo composto por [[desembargador]]es, [[juiz|juízes]] e [[ministro]]s.<ref>{{citar web|url=http://www.infoescola.com/direito/poder-judiciario/|título=Poder Judiciário|data=14 de fevereiro de 2008|publicado=InfoEscola|acessodata=8 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/6027sTYFa|arquivodata=8 de julho de 2011}}</ref> Atualmente, a maior corte do Poder Judiciário paulista é o [[Tribunal de Justiça de São Paulo]], localizada no ''[[Palácio da Justiça de São Paulo|Palácio da Justiça]]'', no [[Zona Central de São Paulo|centro de São Paulo]].<ref>{{citar web|url=http://www.al.sp.gov.br/portal/site/Internet/menuitem.40be9c7da54da7dd58897710560041ca/?vgnextoid=881e80f3e6e57110VgnVCM100000590014acRCRD|título=Palácio 9 de Julho|publicado=Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo|acessodata=23 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/619idVakn|arquivodata=23 de agosto de 2011}}</ref>

Com base em dados divulgados pelo [[Tribunal Superior Eleitoral]], o [[Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral]] divulgou um [[Dossiê do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral|balanço]], em 4 de outubro de 2007, listando os estados com o maior número de parlamentares cassados por corrupção desde o ano 2000. São Paulo ocupa a terceira posição na lista, com 55 parlamentares cassados, atrás somente de [[Minas Gerais]] (71 cassações) e do [[Rio Grande do Norte]] (60 cassações).<ref name="O Globo 04-10-2007">{{citar web|titulo=Desde 2000, 623 políticos foram cassados. DEM lidera ranking|publicado=O Globo|arquivourl=http://www.webcitation.org/5ysLo6A9z|arquivodata = 22 de maio de 2011|acessodata=21 de abril de 2011|url=http://oglobo.globo.com/pais/mat/2007/10/04/298003467.asp}}</ref> Ainda de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o estado de São Paulo possuía, em dezembro de 2011, {{fmtn|30318024}} eleitores, o que representa 22,316% dos eleitores do Brasil.<ref>{{citar web|url=http://www.tse.gov.br/eleicoes/estatisticas-do-eleitorado/quantitativo-do-eleitorado/consulta-quantitativo|título=Eleitorado WEB|data=setembro de 2011|publicado=[[Tribunal Superior Eleitoral|TSE]]|acessodata=13 de outubro de 2011}}</ref>

=== Símbolos estaduais ===
{{Artigo principal|Bandeira do estado de São Paulo{{!}}Bandeira|Brasão do estado de São Paulo{{!}}brasão|hino de São Paulo}}
{{Imagem múltipla
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}}
Assim como nas outras unidades de federação, os símbolos do estado de São Paulo são a bandeira, o brasão e o hino.<ref name="Legislação de São Paulo"/>

A atual [[bandeira do estado de São Paulo]] foi proposta pelo escritor [[Júlio Ribeiro]], em 1888, e aprovada mais de cinquenta anos depois. Ela é composta por treze faixas, sendo sete delas pretas e seis brancas, além de um retângulo vermelho, com quatro estrelas amarelas em volta de um círculo branco onde há um desenho do mapa do Brasil na cor azul escura. Seu desenho simboliza a gênese dos [[brasileiros]], representando também as três raças que formam o povo brasileiro: vermelha, branca e preta. As estrelas que contornam o círculo branco representam o [[crux|cruzeiro do sul]]. Oficialmente, a bandeira atual só chegou a ser adotada em 27 de novembro de 1946, quando os estados e município ganharam novamente o direito de criar e utilizar símbolos, por meio da Decreto-lei 16.349 da Constituição Federal.<ref>{{citar web|arquivourl=http://www.webcitation.org/60PzfcaZZ|arquivodata=24 de julho de 2011|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/historia_bandeira|título=A Bandeira de São Paulo|autor=|data=|publicado=Governo do Estado de São Paulo|acessodata=24 de julho de 2011}}</ref>

Já o brasão, que não está retratado na bandeira, foi instituído e assinado pelo governador [[Pedro Manuel de Toledo]] em agosto de 1932. É composta por um escudo português vermelho e uma espada com o punho voltado para baixo sobre o cruzamento de um ramo de louro, à direita e um ramo de carvalho, à esquerda. A lâmina separa as letras "SP", tudo em prata. Seus suportes são dois ramos de cafeeiro frutificados, de sua cor, cujas hastes se cruzam abaixo, além de uma faixa com uma inscrição latina "''PRO BRASILIA FIANT EXIMIA''" (que significa "Pelo Brasil façam-se grandes coisas") gravado em prata sobre faixa de esmalte.<ref>{{citar web|url=http://www.galeriadosgovernadores.sp.gov.br/05brasao/brasao.htm|título=O Brasão de Armas do Estado de São Paulo|publicado=Governo do Estado de São Paulo|acessodata=24 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60Q0sAlnB|arquivodata=24 de julho de 2011}}</ref>

E o [[Hino de São Paulo|hino]], cujo autor é Guilherme de Almeida, foi oficializado em 10 de julho de 1974, através da lei nº 337, que instituiu o "Hino dos Bandeirantes" como o hino do estado e revogou o terceiro artigo da Lei n. 9854 (2 de julho de 1967).<ref>{{citar web|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/historia_hino|título=Hino dos Bandeirantes|autor=|data=|publicado=Governo do Estado de São Paulo|acessodata=24 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60Q0ypZH9|arquivodata=24 de julho de 2011}}</ref>

== Subdivisões ==
=== Regiões administrativas e metropolitanas ===
{{Artigo principal|prefixo=Veja também|Complexo Metropolitano Expandido}}

Desde 1970, por sucessivas leis estaduais, foram criadas e alteradas regiões administrativas e regiões de governo, estabelecidas com o objetivo de centralizar a atividades das secretarias estaduais. Seus limites nem sempre coincidem com os das mesorregiões e [[microrregiões de São Paulo]].<ref>{{citar web|url=http://www.stm.sp.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2029&Itemid=183|título=Os agrupamentos regionais|acessodata=24 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60Q6VtoKK|arquivodata=24 de julho de 2011}}</ref> As quinze regiões administrativas do estado são: [[Região Metropolitana de São Paulo]], [[Registro (São Paulo)|Registro]], [[Região Metropolitana da Baixada Santista|Baixada Santista]], [[São José dos Campos]], que inclui as sub-regiões de [[São José dos Campos]], [[Taubaté]], [[Guaratinguetá]], [[Cruzeiro (São Paulo)|Cruzeiro]] e [[Caraguatatuba]]), [[Sorocaba]] (inclui as sub-regiões de [[Itapetininga]], [[Itapeva (São Paulo)|Itapeva]], [[Avaré]] e [[Botucatu]]), [[Campinas]] (inclui a [[Região Metropolitana de Campinas]], e as sub-regiões administrativas de [[Jundiaí]], [[Bragança Paulista]], [[Piracicaba]], [[Limeira]], [[Rio Claro (São Paulo)|Rio Claro]] e [[São João da Boa Vista (São Paulo)|São João da Boa Vista]]), [[Ribeirão Preto]], [[Bauru]] (inclui [[Jaú]] e [[Lins]]), [[São José do Rio Preto]] (inclui [[Catanduva]], [[Votuporanga]], [[Fernandópolis]] e [[Jales]]), [[Araçatuba]] (inclui [[Andradina]]), [[Presidente Prudente]] (inclui [[Adamantina]] e [[Dracena]]), [[Marília]] (inclui [[Tupã]], [[Ourinhos]] e [[Assis]]), [[Região Administrativa Central (São Paulo)|Central]] (constituída pelas sub-regiões de [[Araraquara]] e [[São Carlos (São Paulo)|São Carlos]]), [[Barretos]] e [[Franca]] (inclui [[São Joaquim da Barra]]).<ref name="RIDE-RM">{{citar web|url=http://www.seade.gov.br/produtos/divpolitica/|título=Estado de São Paulo e suas Regionalizações|publicado=Seade-SP|acessodata=24 de julho de 2011}}</ref>

Uma região metropolitana ou área metropolitana é um grande centro populacional, que consiste em uma (ou, às vezes, duas ou até mais) grande cidade central (uma [[metrópole]]), e sua zona adjacente de influência. Geralmente, regiões metropolitanas formam aglomerações urbanas, uma grande área urbanizada formada pela cidade núcleo e cidades adjacentes, formando uma [[conurbação]], a qual faz com que as cidades percam seus limites físicos entre si, formando uma imensa [[metrópole]], que na qual o centro está localizado na cidade central, normalmente aquela que dá nome à região metropolitana. Oficialmente, existem quatro regiões metropolitanas no estado de São Paulo: [[Região Metropolitana de São Paulo|São Paulo]], [[Região Metropolitana de Campinas|Campinas]], [[Região Metropolitana da Baixada Santista|Baixada Santista]] e [[Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte|Vale do Paraíba e Litoral Norte]].<ref name="RIDE-RM"/><ref>{{citar web|url=http://www.ovale.com.br/nossa-regi-o/com-rm-estado-projeta-nova-agenda-para-o-vale-do-paraiba-1.204762|título=Com RM, Estado projeta nova agenda para o Vale do Paraíba|autor=Filipe Manoukian|data=10 de janeiro de 2012|publicado=Portal do Vale do Paraíba|acessodata=11 de janeiro de 2012|arquivourl=http://www.webcitation.org/64cmKPck1|arquivodata=11 de janeiro de 2012}}</ref>

{{Regiões de SP 2}}

=== Mesorregiões, microrregiões e municípios ===
{{Anexo|[[Anexo:Lista de municípios de São Paulo|Municípios]]|[[Anexo:Lista de mesorregiões de São Paulo|mesorregiões]]|[[Anexo:Lista de microrregiões de São Paulo|microrregiões de São Paulo]]}}
{{Artigo principal|prefixo=Veja também|[[Anexo:Lista de municípios de São Paulo por população|Municípios de São Paulo por população]], [[Anexo:Lista dos municípios de São Paulo por área|área]] e [[Anexo:Lista de municípios de São Paulo por IDH|IDH]]}}

Uma mesorregião é uma subdivisão dos estados brasileiros que congrega diversos municípios de uma área geográfica com similaridades econômicas e sociais. Foi criada pelo IBGE e é utilizada para fins estatísticos e não constitui, portanto, uma entidade política ou administrativa. Oficialmente, as quinze mesorregiões do estado são: [[Mesorregião de Araçatuba|Araçatuba]], [[Mesorregião de Araraquara|Araraquara (Central)]], [[Mesorregião de Assis|Assis]], [[Mesorregião de Bauru|Bauru]], [[Mesorregião de Campinas|Campinas]], [[Mesorregião de Itapetininga|Itapetininga]], [[Mesorregião do Litoral Sul Paulista|Litoral Sul Paulista]], [[Mesorregião Macro Metropolitana Paulista|Macro Metropolitana Paulista]], [[Mesorregião de Marília|Marília]], [[Mesorregião Metropolitana de São Paulo|Metropolitana de São Paulo]], [[Mesorregião de Piracicaba|Piracicaba]], [[Mesorregião de Presidente Prudente|Presidente Prudente]], [[Mesorregião de Ribeirão Preto|Ribeirão Preto]], [[Mesorregião de São José do Rio Preto|São José do Rio Preto]] e [[Mesorregião do Vale do Paraíba Paulista|Vale do Paraíba Paulista]].<ref>{{citar web|url=http://www.citybrazil.com.br/sp/mesoregiao|título=Mesorregião|publicado=CityBrazil|acessodata=24 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/63AIZtipB|arquivodata=13 de novembro de 2011}}</ref>

Já uma microrregião é, de acordo com a [[Constituição brasileira de 1988]], um agrupamento de [[município]]s limítrofes, com a finalidade é integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, definidas por [[lei complementar]] estadual. São Paulo é dividido em 63 microrregiões. São elas: [[Microrregião de Adamantina|Adamantina]], [[Microrregião de Amparo|Amparo]], [[Microrregião de Andradina|Andradina]], [[Microrregião de Araçatuba|Araçatuba]], [[Microrregião de Araraquara|Araraquara]], [[Microrregião de Assis|Assis]], [[Microrregião de Auriflama|Auriflama]], [[Microrregião de Avaré|Avaré]], [[Microrregião de Bananal|Bananal]], [[Microrregião de Barretos|Barretos]], [[Microrregião de Batatais|Batatais]], [[Microrregião de Bauru|Bauru]], [[Microrregião de Birigui|Birigui]], [[Microrregião de Botucatu|Botucatu]], [[Microrregião de Bragança Paulista|Bragança Paulista]], [[Microrregião de Campinas|Campinas]], [[Microrregião de Capão Bonito|Capão Bonito]], [[Microrregião de Campos do Jordão|Campos do Jordão]], [[Microrregião de Caraguatatuba|Caraguatatuba]], [[Microrregião de Catanduva|Catanduva]], [[Microrregião de Dracena|Dracena]], [[Microrregião de Fernandópolis|Fernandópolis]], [[Microrregião de Franca|Franca]], [[Microrregião de Franco da Rocha|Franco da Rocha]], [[Microrregião de Guaratinguetá|Guaratinguetá]], [[Microrregião de Guarulhos|Guarulhos]], [[Microrregião de Itanhaém|Itanhaém]], [[Microrregião de Itapecerica da Serra|Itapecerica da Serra]], [[Microrregião de Itapetininga|Itapetininga]], [[Microrregião de Itapeva|Itapeva]], [[Microrregião de Ituverava|Ituverava]], [[Microrregião de Jaboticabal|Jaboticabal]], [[Microrregião de Jales|Jales]], [[Microrregião de Jaú|Jaú]], [[Microrregião de Jundiaí|Jundiaí]], [[Microrregião de Limeira|Limeira]], [[Microrregião de Lins|Lins]], [[Microrregião de Marília|Marília]], [[Microrregião de Mogi das Cruzes|Mogi das Cruzes]], [[Microrregião de Mogi-Mirim|Mogi-Mirim]], [[Microrregião de Nhandeara|Nhandeara]], [[Microrregião de Novo Horizonte|Novo Horizonte]], [[Microrregião de Osasco|Osasco]], [[Microrregião de Ourinhos|Ourinhos]], [[Microrregião do Paraibuna e Paraitinga|Paraibuna e Paraitinga]], [[Microrregião de Piedade|Piedade]], [[Microrregião de Piracicaba|Piracicaba]], [[Microrregião de Pirassununga|Pirassununga]], [[Microrregião de Presidente Prudente|Presidente Prudente]], [[Microrregião de Registro|Registro]], [[Microrregião de Ribeirão Preto|Ribeirão Preto]], [[Microrregião de Rio Claro|Rio Claro]], [[Microrregião de Santos|Santos]], [[Microrregião de São Carlos|São Carlos]], [[Microrregião de São João da Boa Vista|São João da Boa Vista]], [[Microrregião de São Joaquim da Barra|São Joaquim da Barra]], [[Microrregião de São José dos Campos|São José dos Campos]], [[Microrregião de São José do Rio Preto|São José do Rio Preto]], [[Microrregião de São Paulo|São Paulo]], [[Microrregião de Sorocaba|Sorocaba]], [[Microrregião de Tatuí|Tatuí]], [[Microrregião de Tupã|Tupã]] e [[Microrregião de Votuporanga|Votuporanga]].<ref>{{citar web|url=http://www.citybrazil.com.br/sp/microregiao|título= Microrregiões|data=|publicado=CityBrazil|acessodata=24 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60Q24IiFk|arquivodata=24 de julho de 2011}}</ref> Ao todo, São Paulo é dividido em 645 municípios.<ref name="Seade"/>

{{Regiões de SP}}
{{Municípios de São Paulo}}

== Economia ==
{{Artigo principal|[[Economia de São Paulo]]}}



O PIB de São Paulo é o [[Anexo:Lista de estados do Brasil por PIB|maior do país]], destacando-se na área de prestação de serviços. De acordo com dados relativos a 2008, o PIB paulista era de {{fmtn|1003016}} mil, enquanto o PIB ''per capita'' era de {{fmtn|24457}} reais.<ref name="Contas regionais">{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=contasregionais2008|título=Contas Regionais do Brasil 2004-2008|autor=IBGE|acessodata=24 de julho de 2011|arquivodata=24 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60Q81fPck}}</ref>

O estado possui uma economia diversificada. As [[indústria]]s [[mecânica|metal-mecânica]], de [[álcool]] e de [[açúcar]], [[Indústria têxtil|têxtil]], [[Automóvel|automobilística]] e de [[aviação]]; os setores de [[serviços]] e [[Setor financeiro|financeiro]]; e o cultivo de [[laranja]], [[Cana-de-açúcar|cana de açúcar]] e [[Cafeeiro|café]] formam a base de uma economia que responde por cerca de um terço do [[Produto Interno Bruto|PIB]] brasileiro, algo em torno de 550 bilhões de dólares na [[paridade de poder de compra]]. Além disso, o estado oferece boa infraestrutura para investimentos, devido às boas condições das rodovias. A [[Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo]] é a segunda maior [[bolsa de valores]] do mundo, em [[valor de mercado]].<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/09/bovespa-se-tornou-2-maior-do-mundo-em-valor-de-mercado.html|titulo=Bovespa se torna a 2ª maior do mundo em valor de mercado|autor=G1|data=2010|publicado=g1.globo.com|acessodata=29 de setembro de 2010|arquivourl=http://www.webcitation.org/63AIkTwvW|arquivodata=13 de novembro de 2011}}</ref>

Apesar de continuar crescendo economicamente e de seu PIB ter alcançado um trilhão de reais em 2010 (o [[Anexo:Lista de estados do Brasil por PIB|maior do país]]), o estado de São Paulo perdeu parte de sua participação no PIB nacional devido, principalmente, a uma tendência histórica de desconcentração econômica e de diminuição das desigualdades regionais do [[Brasil]]. Em [[1990]] o estado respondia por 37,3% do produto interno bruto do Brasil. Em 2008, a participação na produção total de bens e serviços do país foi de 33,1%.<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/mercado/831791-regiao-sudeste-perde-participacao-no-pib-diz-ibge.shtml|autor=[[Folha de S. Paulo]]|título=Região Sudeste perde participação no PIB, diz IBGE|acessodata=14 de fevereiro de 2010}}</ref>
{{limpar}}

=== Setor primário ===

[[Ficheiro:Laranjal Cutrale 050806 REFON 3.jpg|direita|thumb|[[Laranjeira|Laranjal]] em [[Avaré]].]]

O [[setor primário]] é o menos relevante para a economia paulista. Em 2004, esse setor representava 6,5% da economia de todo o estado.<ref name="Dados do Portal Brasil sobre saneamento básico"/> Segundo o IBGE, em 2009 o estado possuía um rebanho de {{fmtn|11197605}} [[bovinos]], {{fmtn|380333}} [[Equidae|equino]]s, {{fmtn|60572}} [[bubalino]]s, {{fmtn|7432}} [[asinino]]s, {{fmtn|43988}} [[Mula|muares]], {{fmtn|1938647}} [[Porco|suínos]], {{fmtn|62436}} [[Cabra|caprinos]], {{fmtn|452681}} [[Ovelha|ovinos]], {{fmtn|49590}} [[codorna]]s, {{fmtn|581}} [[coelho]]s e {{fmtn|229068136}} [[aves]], entre estas {{fmtn|43490833}} [[galinha]]s e {{fmtn|184577303}} [[galo]]s, frangos e pintinhos.<ref name="Agropecuária" /> Em 2009, o estado produziu {{fmtn|1583882}} mil de [[litro]]s de leite de {{fmtn|1426860}} [[Gado bovino|vaca]]s. Foram produzidos {{fmtn|854890}} [[dúzia]]s de ovos de galinha e {{fmtn|2103341}} quilos de [[mel]]-de-[[abelha]].<ref name="Agropecuária">{{citar web |arquivourl=http://www.webcitation.org/60Q8PhPcT|arquivodata=24 de julho de 2011|url=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=pecuaria2009 |titulo=Pecuária 2009 |autor=Cidades@ - IBGE |data=2008 |acessodata=13 de maio de 2011}}</ref> Na lavoura temporária são produzidos [[abacate]], [[algodão|algodão herbáceo]], [[arroz]], [[batata-doce]], [[cana-de-açúcar]], [[fava]], [[feijão]], [[fumo]], [[girassol]], [[mamona]], [[mandioca]], [[melancia]], [[melão]], [[milho]], [[sorgo]] e [[tomate]].<ref name="Lavoura permanente">{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=lavourapermanente2010|título=Lavoura Permanente 2009|autor=IBGE|data=2010|acessodata=13 de maio de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/63AIxRbhY|arquivodata=13 de novembro de 2011}}</ref> Já na lavoura permanente produzem-se [[abacate]], [[banana]], [[borracha]], [[cacau]] (na forma de amêndoas), [[café]], [[caqui]], [[chá-da-Índia]], [[coco-da-baía]], [[figo]], [[goiaba]], [[laranja]], [[limão]], [[maçã]], [[Manga (fruta)|manga]], [[maracujá]], [[noz]], [[palmito]], [[pera]], [[pêssego]], [[tangerina]], [[urucum]] e [[uva]].<ref name="Lavoura permanente"/> Já na lavoura temporária, produzem-se [[abacaxi]], [[algodão|algodão herbáceo]], [[alho]], [[amendoim]], [[arroz]], [[batata-doce]], [[batata-inglesa]], [[cana-de-açúcar]], [[cebola]], [[ervilha]], [[feijão]], [[fumo]], [[girassol]], [[mamona]], [[mandioca]], [[melancia]], [[melão]], [[milho]], [[soja]], [[tomate]], [[trigo]] e [[triticale]].<ref>{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=lavouratemporaria2009|arquivourl=http://www.webcitation.org/60Q9WvQix|arquivodata=24 de julho de 2011|título=Lavoura Temporária 2009|autor=|data=2009|publicado=IBGE Estados|acessodata=24 de julho de 2011}}</ref>

Quanto à [[Indústria madeireira|extração vegetal]], produzem-se [[carvão vegetal]], [[lenha]], [[madeira|madeira em tora]] e [[palmito]].<ref name="Extração vegetal e silvicultura"/> Na [[silvicultura]], produzem-se, além de carvão vegetal e madeira em tora, o [[papel]], a [[celulose]], folhas de [[eucalipto]] e [[resina]].<ref name="Extração vegetal e silvicultura">{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=extracaovegetal2009|título=Extração vegetal e silvicultura|autor=IBGE|data=2009|acessodata=24 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60Q9o9xJH|arquivodata=24 de julho de 2011}}</ref>

=== Setor secundário ===
Este é o segundo setor que tem mais relevância no papel econômico do estado, onde 46,3% das riquezas produzidas provêm do [[setor secundário]] (2004).<ref name="Dados do Portal Brasil sobre saneamento básico"/> São Paulo contribuía, em 2004, com apenas 30,9% do PIB nacional.<ref name="Dados do Portal Brasil sobre saneamento básico"/> Após a [[crise de 1929]], em [[Nova Iorque]], o café deu lugar às indústrias, que fizeram São Paulo permanecer na liderança da indústria nacional até hoje.<ref name="Dados do Portal Brasil sobre saneamento básico"/> Seus principais polos industriais são:<ref name="Polos industriais de SP">{{citar web|url=http://www.brasilescola.com/brasil/economia-estado-sao-paulo.htm|título=Economia do Estado de São Paulo|autor=Eduardo de Freitas|data=|publicado=Equipe do Brasil Escola|acessodata=24 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60QATxtHQ|arquivodata=24 de julho de 2011}}</ref>

[[Ficheiro:Embraer 190.jpg|thumb|direita|[[Embraer E-Jets|Embraer E-190]], [[jato]] desenvolvido pela [[empresa]] [[Embraer]] que está sediada em [[São José dos Campos]].]]

* [[Região Metropolitana de São Paulo]]: maior polo de riqueza nacional, a região possui um polo industrial extremamente diversificado com indústrias de alta tecnologia e indústrias automobilísticas, situadas principalmente na [[Região do Grande ABC|região do ABC]]. Atualmente a metrópole está passando por uma transformação econômica, deixando seu forte caráter industrial e passando para o setor de serviços.<ref name="Polos industriais de SP"/>
* [[Vale do Paraíba]]: possui indústrias do ramo aeroespacial, como a [[Embraer]], indústrias automobilísticas nacionais, como a [[Volkswagen]] e a [[General Motors]] e indústrias de [[alta tecnologia]]. Também estão presentes as indústrias de eletroeletrônicos, têxtil e química.<ref name="Polos industriais de SP"/>
* [[Região Metropolitana de Campinas]]: conhecida como "[[Vale do Silício brasileiro]]",<ref>{{citar web|url=http://www.timaster.com.br/revista/materias%5Cmain_materia.asp?codigo=332|titulo=O Vale do Silício brasileiro|data=5 de abril de 2001|publicado=Revista TI|acessodata=28 de julho de 2010|arquivourl=http://www.webcitation.org/63AJA0wH4|arquivodata=13 de novembro de 2011}}</ref> devido à grande concentração de indústrias de [[alta tecnologia]], como a [[Lucent Technologies]], [[IBM]], [[Compaq]] e [[Hewlett-Packard]] (HP), principalmente nas cidades de [[Campinas]], [[Indaiatuba]] e [[Hortolândia]], a região possui um forte e diversificado polo indústrial, com indústrias automobilísticas, indústrias petroquímicas como a [[REPLAN]], em [[Paulínia]] e indústrias têxteis, especialmente nas cidades de [[Americana]], [[Nova Odessa]] e [[Santa Bárbara d'Oeste]].<ref name="Polos industriais de SP"/>
* [[Região Administrativa Central (São Paulo)|Região Administrativa Central]]: situada no centro do estado, onde se localizam as cidades de [[Araraquara]] e [[São Carlos (São Paulo)|São Carlos]], a qual; constitui um importante polo de [[alta tecnologia]], com indústrias de diferentes áreas, como as fábricas da [[Volkswagen Motores|Volkswagen motores]], [[Faber-Castell]], [[Electrolux]], [[Tecumseh]] e [[Husqvarna Motocicletas|Husqvarna]].<ref name="Polos industriais de SP"/>
* [[Mesorregião de Piracicaba]]: situada ao lado da [[Região Metropolitana de Campinas]], onde se localizam importantes municípios, como [[Piracicaba]], [[Limeira]] e [[Rio Claro (São Paulo)|Rio Claro]], essa região é caracterizada pela presença de empresas de [[biotecnologia]], cultivo de [[cana-de-açúcar]] e produção de [[biocombustível]].<ref>{{citar web|arquivourl=http://www.webcitation.org/60QAnuKKP|arquivodata=24 de julho de 2011|url=http://forum.outerspace.terra.com.br/showthread.php?p=7890768|título=ESTADOS AGREGADOS|publicado=Outerspace|acessodata=24 de julho de 2011}}</ref>

=== Setor terciário ===

[[Ficheiro:Sao Paulo Stock Exchange.jpg|thumb|direita|Painel da [[BM&FBovespa]].]]

Este setor é o que rende a maior parte de riquezas no estado, sendo, portanto, o mais relevante para a economia paulista. Em 2004, representava 47,2% das riquezas produzidas no estado.<ref name="Dados do Portal Brasil sobre saneamento básico"/> Segundo a Pesquisa Anual de Serviços (PAS) realizada pelo IBGE em 2008, existiam no estado {{fmtn|337404}} empresas,<ref name="Pesquisa">{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=pas2008|título=Pesquisa Anual de Serviços - PAS 2008|autor=IBGE|data=2008|acessodata=24 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60QB2og3P|arquivodata=24 de julho de 2011}}</ref> das quais {{fmtn|77381}} eram empresas locais.<ref>{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=estruturaempresarial2009|título=Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2008|autor=IBGE|data=2008|acessodata=24 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60QBCMRaG|arquivodata=24 de julho de 2011}}</ref>

Em 31 de dezembro de 2008, trabalharam para todas essas empresas {{fmtn|3398630}} trabalhadores, que totalizavam ao todo uma [[receita bruta]] de {{fmtn|332037629}} mil reais, juntos com salários e outras remunerações que somavam um total de {{fmtn|55776765}} reais.<ref name="Pesquisa"/>

Em São Paulo, existiam, em 2009, {{fmtn|6799}} agências (instituições financeiras), que renderam R$ {{fmtn|629778361}} mil em operações a crédito, R$ {{fmtn|1455408}} mil em depósitos à vista do governo, R$ {{fmtn|63578709}} mil em depósitos à vista privados, R$ {{fmtn|111117420}} mil em [[poupança]], R$ {{fmtn|339504965}} mil em depósitos a prazo e R$ {{fmtn|7856565}} mil reais em obrigações por recebimento.<ref>{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=instituicoesfinanceiras2009|título=Instituições financeiras 2009|autor=IBGE|data=2008|acessodata=24 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60QBUQQVK|arquivodata=24 de julho de 2011}}</ref>

== Infraestrutura ==
=== Saúde ===
{{Dados sobre saúde no estado de São Paulo}}
Em 2009, existiam, no estado, {{formatnum:14215}} [[Hospital|estabelecimentos hospitalares]], com {{formatnum:95585}} [[cama|leitos]].<ref name="Serviços de saúde 2005">{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=servicossaude2009|titulo=Serviços de saúde 2009|data=2009|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=22 de abril de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/5zuNoSEby|arquivodata=3 de julho de 2011}}</ref> Em 2004, 96,2% da população paulista tinha acesso à rede de [[água]],<ref name="Dados do Portal Brasil sobre saneamento básico"/> enquanto 93,1% tinha acesso à rede de [[Águas residuais|esgoto]] sanitário.<ref name="Dados do Portal Brasil sobre saneamento básico"/>

De acordo com uma pesquisa realizada pelo IBGE em 2008, 81,3% da população paulista avalia sua [[saúde]] como boa ou muito boa; 72,7% da população realiza consulta médica periodicamente; 45,2% dos habitantes consultam o [[dentista]] regularmente e 6,5% da população esteve internado em leito hospitalar nos últimos doze meses. 33,7% dos habitantes declararam ter alguma [[doença crônica]] e apenas 40,1% tinham plano de saúde. Outro dado significante é o fato de 28,9% dos habitantes declararem necessitar sempre do Programa Unidade de Saúde da Família - PUSF.<ref name="Serviços de saúde 2008">{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=pnad_saude_2008|titulo=Acesso e Utilização dos Serviços, Condições de Saúde e Fatores de Risco e Proteção à Saúde 2008|autor=|data=2008|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=14 de maio de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/5zuO8CTwq|arquivodata=3 de julho de 2011}}</ref>

Na questão da saúde feminina, 49,7% das mulheres com mais de 40 anos fizeram exame clínico das mamas nos últimos doze meses; 64,9% das mulheres entre 50 e 69 anos fizeram [[Exame médico|exame]] de [[mamografia]] nos últimos dois anos; e 84,4% das mulheres entre 25 e 59 anos fizeram exame preventivo para [[Câncer cervical|câncer do colo do útero]] nos últimos três anos.<ref name="Serviços de saúde 2008" />

=== Educação e ciência ===
{{Artigo principal|Educação em São Paulo}}

[[Ficheiro:Conjunto residencial da Cidade Universitária - São Paulo - Brasil.JPG|thumb|esquerda|Conjunto residencial na [[Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira|Cidade Universitária]] da [[Universidade de São Paulo]], o melhor centro universitário da [[América Latina]].<ref>{{citar web |url=http://exame.abril.com.br/carreira/guia-de-faculdades/noticias/pela-primeira-vez-usp-aparece-entre-as-melhores-universidades-do-times-higher-education |título=USP entra no ranking das melhores universidades do mundo, segundo o THE |editor=[[Revista Exame]] |data=5 de outubro de 2011 |acessodata=5 de outubro de 2011 |arquivourl=http://www.webcitation.org/63AJs5KAj |arquivodata=13 de novembro de 2011}}</ref>]]

Com {{fmtn|15027}} [[Ensino fundamental|estabelecimentos de ensino fundamental]], {{fmtn|12539}} [[Educação infantil|unidades pré-escolares]], {{fmtn|5639}} [[Ensino secundário|escolas de nível médio]], a rede de [[ensino]] do estado é a mais extensa do [[Brasil|país]].<ref name="Educação">{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=educacao2009|título=Ensino - matrículas, docentes e rede escolar 2009|autor=|data=|publicado=IBGE|acessodata=22 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618Nz9CgC|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref>

O fator "educação" do [[Índice de Desenvolvimento Humano|IDH]] no estado atingiu em 2005 a marca de 0,921 – patamar consideravelmente elevado, em conformidade aos padrões do [[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento|Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)]]<ref name="IDH">{{citar web |url=http://www.pnud.org.br/arquivos/arqui1220877382.zip |titulo=Emprego, Desenvolvimento Humano e Trabalho Decente: A Experiência Brasileira Recente |data=Setembro de 2008 |publicado=[[CEPAL]]/[[PNUD]]/[[OIT]] |acessodata=24 de abril de 2009| formato = [[ZIP]] }}</ref> – ao passo que a [[Taxa de alfabetização|taxa de analfabetismo]] indicada pelo último [[censo demográfico]] do [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]] foi de 4,6%, superior apenas às porcentagens verificadas no [[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]] e nos estados de [[Amapá]], [[Santa Catarina]] e [[Rio de Janeiro]].<ref name="Educação-SP">{{citar web | url = http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2010/SIS_2010.pdf | titulo = Síntese dos Inidicadores Sociais 2010 |trabalho= Tabela 8.2 - Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, por cor ou raça, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Regiões Metropolitanas - 2009| publicado = Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) | acessodata = 18 de setembro de 2010 | formato = PDF| arquivourl = http://www.webcitation.org/618PsSSA4 |arquivodata = 22 de agosto de 2011 }}</ref> A taxa de [[analfabetismo funcional]] é de 13,2% da população.<ref name="Educação-SP"/> Em números absolutos, São Paulo concentra a segunda maior população analfabeta do Brasil, atrás somente da [[Bahia]].<ref>{{citar web | url = http://aprendiz.uol.com.br/content/thiswesepr.mmp| titulo = Síntese dos Inidicadores Sociais 2010| publicado = Portal Aprendiz| acessodata = 4 de outubro de 2010 | formato = [[PDF]] }}</ref>

Tomando-se por base o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2007, São Paulo obteve o maior índice da 5ª à 8ª série do [[ensino fundamental]] entre os [[estados brasileiros]].<ref>{{citar web |url=http://noticias.uol.com.br/educacao/ultnot/ult105u5241.jhtm |publicado=UOL Educação |titulo=No IDEB, 'pior' cidade raspa nota zero; maioria tira menos de 5 |data=26 de abril de 2007 |acessodata=5 de agosto de 2008|arquivourl=http://www.webcitation.org/618QAeUST|arquivodata=22 de agosro de 2011}}</ref> Na classificação geral do [[Exame Nacional do Ensino Médio|Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)]] de [[2007]], três [[escola]]s do estado figuraram entre as 20 melhores do ''[[ranking]]'', sendo os colégios [[Colégio Vértice|Vértice]], [[Colégio Bandeirantes|Bandeirantes]] e Móbile - todos privados - os respectivos terceiro, décimo quarto e vigésimo colocados.<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL385831-5604,00.html |publicado=Portal G1 |titulo=As 20 melhores escolas do país no ENEM 2007 |data=3 de abril de 2008 |acessodata=5 de agosto de 2008|arquivourl=http://www.webcitation.org/618QIdE5e|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref>

[[Ficheiro:Lnls.jpg|thumb|[[Laboratório Nacional de Luz Síncrotron]] em [[Campinas]].]]
[[Ficheiro:Library-ITA.JPG|thumb|direita|Biblioteca do [[Instituto Tecnológico de Aeronáutica]] (ITA), em [[São José dos Campos]].]]

Contemplado por expressivo número de renomadas [[Instituição de ensino superior|instituições de ensino]] e centros de excelência, São Paulo é o maior polo de [[pesquisa]] e desenvolvimento do [[Brasil]], responsável por 52% da produção científica brasileira e
0,7% da produção mundial no período compreendido entre os anos de 1998 e 2002.<ref name="Fapesp">{{citar web | url = http://www.fapesp.br/indicadores2004/volume1/cap05_vol1.pdf | titulo = Análise da produção científica a partir de indicadores bibliométricos |trabalho= Tabela 8.2 - Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, por cor ou raça, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Regiões Metropolitanas - 2007| publicado = Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) | acessodata = 1º de outubro de 2008 | formato = [[PDF]] | arquivourl = http://www.webcitation.org/63AKDAKde | arquivodata = 13 de novembro de 2011}}</ref> Entre as muitas instituições de ensino superior, destacam-se a [[Universidade de São Paulo|Universidade de São Paulo (USP)]], classificada como a 94ª melhor universidade do mundo,<ref name="Ranking">{{citar web |url=http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL199904-5604,00-USP%2BE%2BNO%2BRANKING%2BDAS%2BMELHORES%2BUNIVERSIDADES%2BDO%2BMUNDO.html |publicado=Portal |titulo=G1 – USP, UFRJ, Unicamp, UFRGS, UFMG e Unesp aparecem no top 500 elaborado em Taiwan |data=30 de novembro de 2007 |acessodata=5 de agosto de 2008|arquivourl=http://www.webcitation.org/618QPiWwT|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref> a [[Universidade Estadual de Campinas|Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)]], a maior produtora de [[patente]]s de pesquisa no [[Brasil]],<ref>{{citar web|url=http://www.revistapesquisa.fapesp.br/index.php?art=501&bd=4&pg=1&lg=|título=Unicamp tem o maior número de patentes|autor=|data=|publicado=Pesquisa On-line|acessodata=22 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/5zO0sS6Bw|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref> a [[Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho|Universidade Estadual Paulista (Unesp)]], a 485ª melhor universidade do planeta e a 16ª melhor da [[América Latina]].<ref name="Ranking"/><ref>{{citar web |url=http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/10/04/usp-lidera-ranking-das-200-melhores-universidades-da-america-latina-divulgado-pela-qs-empresa-especializada-em-educacao-925501940.asp |título=USP lidera ranking das 200 melhores universidades da América Latina divulgado pela QS, empresa especializada em educação |editor=[[Globo.com]] |data=4 de outubro de 2011 |acessodata=4 de outubro de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/63AKKPnUo|arquivodata=13 de novembro de 2011}}</ref> As três universidades estaduais paulistas – USP, Unicamp e Unesp – são mantidas, principalmente, pela arrecadação de 9,57% do [[Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços]] (ICMS), e, também, por verbas advindas de instituições públicas de fomento à pesquisa, com destaque para a [[Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo]] (FAPESP) e o [[Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico]] (antigo Conselho Nacional de Pesquisa, cuja sigla, ''CNPq'', foi mantida).

Entre as mantidas pelo governo federal destaca-se a [[Universidade Federal de São Carlos|Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)]], [[Universidade Federal de São Paulo|Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)]], a [[Universidade Federal do ABC]] e o [[Instituto Tecnológico de Aeronáutica|Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)]], considerado um centro de referência no ensino de [[engenharia]]. O estado também possui universidades privadas de grande reputação nacional e internacional, como a [[Pontifícia Universidade Católica de São Paulo|Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)]] e a [[Universidade Paulista|Universidade Paulista (Unip)]], a maior universidade privada de São Paulo e do [[Brasil]], com cerca de 88 mil estudantes.<ref>{{citar web |url=http://www.universia.com.br/html/noticia/noticia_clipping_ceebe.html |publicado=Universia Brasil |titulo=Maior universidade do Brasil |data=2 de agosto de 2005 |acessodata=9 de agosto de 2008}}</ref>

São Paulo também tem importantes institutos de pesquisa, como o [[Instituto de Pesquisas Tecnológicas|Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)]], o [[Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares|Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)]], o [[Instituto Butantan]], o [[Instituto Biológico]], o [[Instituto Pasteur (São Paulo)|Instituto Pasteur]], o [[Instituto de Medicina Tropical de São Paulo|Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (IMTSP)]], o [[Instituto Florestal]], o [[Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais|Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)]], o [[Laboratório Nacional de Luz Síncrotron|Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNS)]] e o [[Instituto Agronômico de Campinas|Instituto Agronômico de Campinas (IAC)]].<ref>{{citar web|url=http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/sao-paulo/sao-paulo-21.php|título=São Paulo|autor=|data=|publicado=Portal São Francisco|acessodata=22 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618QpVmsE|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref>

=== Transportes ===
{{artigo principal|Transportes em São Paulo}}
{{Vertambém|Sistema rodoviário do estado de São Paulo}}

[[Ficheiro:Rodovia Bandeirantes SAO 2008 06.jpg|thumb|esquerda|[[Rodovia dos Bandeirantes]], considerada a melhor [[rodovia]] do Brasil pela [[Confederação Nacional do Transporte]].<ref>{{citar web|url=http://www.sistemacnt.org.br/portal/webCanalNoticiasCNT/noticia.aspx?id=70d5db4d-9ec9-4d5d-9cb4-cd21d8b8fb43|título=Região lidera ranking das rodovias|data=21 de setembro de 2009|publicado=Correio Popular|acessodata=9 de setembro de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/63AKcOmpP|arquivodata=14 de outubro de 2011}}</ref>]]
[[Ficheiro:Port Santos.jpg|thumb|esquerda|[[Porto de Santos]], um dos mais movimentados portos do mundo.<ref name="Portos marítimos"/>]]

No estado, existem cinco aeroportos administrados pelo [[Infraero]]. São eles: o [[Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas]] (em [[Campinas]]), o [[Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos]] (em [[Guarulhos]]), o [[Aeroporto de São José dos Campos]] (em [[São José dos Campos]]), o [[Aeroporto Campo de Marte]] e o [[Aeroporto de Congonhas/São Paulo]] (os dois últimos em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]).<ref>{{citar web|url=http://www.infraero.gov.br/index.php/aeroportos/sao-paulo.html|arquivourl=http://www.webcitation.org/60QFtKKiY|arquivodata=24 de julho de 2011|título=Estado SP|publicado=Infraero|acessodata=24 de julho de 2011}}</ref> Há também outros aeroportos menores, como os de [[Aeroporto de Andradina|Andradina]], [[Aeroporto de Araçatuba|Araçatuba]], [[Aeroporto de Araraquara|Araraquara]], [[Aeroporto de Assis|Assis]], [[Aeroporto de Bauru|Bauru]], [[Aeroporto de Dracena|Dracena]], [[Aeroporto de Guaratinguetá|Guaratinguetá]], [[Aeroporto de Lins|Lins]], [[Aeroporto de Marília|Marília]], [[Aeroporto de Ourinhos|Ourinhos]], [[Aeroporto de Piracicaba|Piracicaba]], [[Aeroporto de Presidente Epitácio|Presidente Epitácio]], [[Aeroporto de Presidente Venceslau|Presidente Venceslau]], [[Aeroporto de Presidente Prudente|Presidente Prudente]], [[Aeroporto de Ribeirão Preto|Ribeirão Preto]], [[Aeroporto de São Carlos|São Carlos]], [[Aeroporto de São José do Rio Preto|São José do Rio Preto]], entre outros.<ref>{{citar web|arquivourl=http://www.webcitation.org/60QGRF6Hu|arquivodata=24 de julho de 2011|url=http://www.emsampa.com.br/warsp.htm|título=Aeroportos de São Paulo, de A a F|publicado=São Paulo Sem Segredos|acessodata=24 de julho de 2011}}</ref><ref>{{citar web|arquivourl=http://www.webcitation.org/60QGlFFxv|arquivodata=24 de julho de 2011|url=http://www.emsampa.com.br/warsp1.htm|título=Aeroportos de São Paulo, de G a M|publicado=São Paulo Sem Segredos|acessodata=24 de julho de 2011}}</ref><ref>{{citar web|arquivourl=http://www.webcitation.org/60QGnLPTC|arquivodata=24 de julho de 2011|url=http://www.emsampa.com.br/warsp2.htm|título=Aeroportos de São Paulo, de N a Z|publicado=São Paulo Sem Segredos|acessodata=24 de julho de 2011}}</ref>

A frota estadual em 2009 era de {{fmtn|14993639}} veículos, sendo {{fmtn|12536176}} [[Automóvel|automóveis]], {{fmtn|557795}} [[Caminhão|caminhões]], {{fmtn|96604}} caminhões trator, {{fmtn|1108282}} [[caminhonete]]s, {{fmtn|82893}} [[micro-ônibus]], {{fmtn|3048682}} [[motocicletas]], {{fmtn|480141}} [[motoneta]]s, {{fmtn|121105}} [[ônibus]] e {{fmtn|6812}} [[trator]]es de rodas.<ref>{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=sp&tema=frota2009|título=Frota 2009|data=2009|publicado=IBGE|acessodata=24 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60QHHlRoJ|arquivodata=24 de julho de 2011}}</ref> São Paulo, capital e maior cidade do estado, reúne mais de 40% do total de toda a frota do estado de São Paulo ({{fmtn|5765822}} veículos).<ref>{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/cidadesat/xtras/csv.php?tabela=frota&codmun=355030&nomemun=São_Paulo|titulo=Frota 2009 |autor=Cidades@ - IBGE |data=2009 |acessodata=24 de julho de 2011}}</ref>

No transporte ferroviário, o estado conta com mais de cinco mil quilômetros de ferrovias, que vem desde as margens do [[rio Paraná]], na divisa entre São Paulo e [[Mato Grosso do Sul]], até o porto de Santos, no litoral paulista, destinados ao transporte de carga. A [[região metropolitana de São Paulo]] é servida de trens por uma malha ferroviária de 257&nbsp;km, composta por 6 linhas e 84 estações, sendo operada pela [[Companhia Paulista de Trens Metropolitanos]].<ref name="GSAT">{{citar web|url=http://www.g-sat.net/lugares-e-monumentos-internacionais-1508/sao-paulo-113716.html|título=São Paulo|autor=|data=|publicado=Gsat|acessodata=24 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60QJTHv5t|arquivodata=24 de julho de 2011}}</ref>

Com {{fmtn|34650}} km de extensão, o [[sistema rodoviário do estado de São Paulo]] é o maior dentre as [[unidades federativas do Brasil]],<ref>{{citar web|url=http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:HaXO0fiJPYcJ:webspl1.al.sp.gov.br/internet/download%3FpoFileIfs%3D23008244%26/ri244.doc%2522+O+sistema+rodovi%C3%A1rio+do+estado+de+S%C3%A3o+Paulo+%C3%A9+o+maior+sistema+estadual+de+transporte+rodovi%C3%A1rio+do+Brasil,+com+34.650+km.&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESigl1Z2rQr9qNiG0GyN2cS642fzhKgtK-EO30If16ryKJjOHxlbZXddQ_qlHp-pvrZrOIUdUi2jXSQMs3Gfai_2fpBmAUu9RhDCdnHyFC4bWK-vYn4rzn04nvZ61ewSVvBx7mjS&sig=AHIEtbQumYxpOoeKaT0Sr_rotDaXJ_pDSg|título=REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 244, DE 2011|autor=|data=1 de agosto de 2011|acessodata=23 de agosto de 2011}}</ref> representando quase 17% do total da malha asfaltada do país.<ref>{{citar web|url=http://www.der.sp.gov.br/malha/estat_malha/malharod05.htm|titulo=Malha rodoviária do estado de São Paulo|autor=Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo|acessodata=28 de maio de 2007|arquivourl=http://www.webcitation.org/619k00SQ2|arquivodata=23 de agosto de 2011}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.investimentos.sp.gov.br/portal.php/informacoes/infraestrutura/transporte|titulo=Investimentos.SP|publicado=Governo do estado de São Paulo|acessodata=28 de maio de 2007}}</ref> As [[rodovia]]s paulistas são consideradas as mais modernas e melhor conservadas do Brasil. As rodovias de São Paulo, em comparação com as outras rodovias brasileiras, são, em termos de estado geral de conservação, as melhores país.<ref>{{citar web|url=http://www.estradas.com.br/materia_110_sao_paulo.htm|título=São Paulo - O estado com as melhores rodovias do país|publicado=|acessodata=23 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/619kOEEfQ|arquivodata=23 de agosto de 2011}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/997231-sp-tem-as-18-melhores-ligacoes-viarias-do-brasil-mostra-pesquisa.shtml|título=SP tem as 18 melhores ligações viárias do Brasil, mostra pesquisa|data=26 de outubro de 2011|publicado=Folha|acessodata=27 de outubro de 2011}}</ref> A administração de algumas rodovias paulistas foi transferida à iniciativa privada a partir do final da década de 1990, dentro de um programa mais amplo de privatização. As empresas vencedoras do processo licitatório foram obrigadas a realizar uma série de investimentos e a cumprir metas de qualidade, mas, apesar da melhoria nas estatísticas de acidentes,<ref>{{citar web|url=http://www.artesp.sp.gov.br/servicos/concessoes/servicos_del_programa_concessoes.asp|autor=ARTESP|titulo=Rodovias Concedidas|acessodata=28 de maio de 2007|arquivourl=http://www.webcitation.org/619kQu5Bd|arquivodata=23 de agosto de 2011}}</ref> a cobrança de um valor de pedágio considerado alto para os padrões brasileiros provoca críticas ao modelo de privatização.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,AA1339855-5598,00.html|autor=Portal Globo de notícias|titulo=Pedágio de SP é 57% mais caro que de rodovias federais|acessodata=28 de maio de 2007|arquivourl=http://www.webcitation.org/619kThokA|arquivodata=23 de agosto de 2011}}</ref>

No [[transporte marítimo]], o estado de São Paulo conta com dois grandes portos: [[Porto de Santos]], localizado em [[Santos]] e que ocupa a 39ª posição no ranking mundial de movimentação de cargas conteinerizadas;<ref name="Portos marítimos">{{citar web|url=http://pre-sal.info/index.php?option=com_content&view=article&id=215&Itemid=135|título=São Paulo |data=2010|publicado=|acessodata=23 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/619ke7AMs|arquivodata=23 de agosto de 2011}}</ref> [[Porto de São Sebastião]], localizado em [[São Sebastião (São Paulo)|São Sebastião]].<ref name="Portos marítimos"/>

=== Serviços e comunicações ===
[[Ficheiro:Vivosp.jpg|thumb|Sede da empresa de telefonia [[Vivo]], em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]].]]

O estado conta com outros serviços básicos. Em São Paulo, existem várias empresas responsáveis pelo abastecimento de água. Em 364 dos 645 municípios paulistas, a empresa responsável por [[água]] e [[saneamento básico]] (esgoto) é a [[Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo|Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP)]].<ref>{{citar web|url=http://planetasustentavel.abril.com.br/noticias/banco-cyan-desconto-compras-online-pela-economia-agua-622697.shtml|título=Banco Cyan: economize água e ganhe descontos|data=22 de março de 2011|publicado=Editora Abril|acessodata=29 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60YF0jXTg|arquivodata=29 de julho de 2011}}</ref> Outros municípios são abastecidos por outras empresas ou por empresas do próprio município - um exemplo ocorre em [[Dracena]], na região da [[Alta Paulista]], cuja empresa responsável pelo abastecimento de água é a ''Empresa de Desenvolvimento, Água, Esgoto e Pavimentação de Dracena'' (EMDAEP).<ref>{{citar web|url=http://www.emdaep.com.br/|título=EMDAEP||acessodata=29 de julho de 2011}}</ref>

Em relação à [[energia elétrica]], existem quatorze empresas no estado, como a ''Companhia Paulista de Força e Luz'', a ''[[AES Eletropaulo|Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo]]'' e a ''Eletricidade e Serviços''.<ref>{{citar web|url=http://www.arsesp.sp.gov.br/downloads/secoes/energia_concessoes/Munic%C3%ADpios%20por%20concession%C3%A1rias.pdf |titulo=Municípios por concessionária |acessodata=29 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60YEncO8b|arquivodata=29 de julho de 2011}}</ref> Ainda há serviços de [[internet]] discada e [[banda larga]] ([[Asymmetric Digital Subscriber Line|ADSL]]) sendo oferecidos por diversos [[Provedor de acesso à Internet|provedores de acesso]] gratuitos e pagos. O serviço de telefonia fixa é oferecido por algumas operadoras, como a operadora espanhola ''[[Telefónica]]'' e a ''Vésper''.<ref>{{citar web|url=http://www.sobresites.com/telefonia/operadoras.htm|título=OPERADORAS|acessodata=29 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60YGLIHF2|arquivodata=29 de julho de 2011}}</ref> O código de área ([[Discagem direta a distância|DDD]]) do estado varia, desde 011 até 019.<ref name="Guiatel_DDD">{{citar web|url=http://www.guiatel.com.br/info_sp1.htm |titulo=São Paulo |autor= Guiatel |acessodata=29 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60YEsFvmQ|arquivodata=29 de julho de 2011}}</ref><ref name="DDD_Guiatel">{{citar web|url=http://www.guiatel.com.br/info_sp.htm |titulo=São Paulo |autor= Guiatel |acessodata=29 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60YEuUTGj|arquivodata=29 de julho de 2011}}</ref> No dia 8 de janeiro de 2009, a região [[Oeste Paulista|oeste do estado]] passou a ser servida pela [[Portabilidade de números telefónicos|<span title="Portabilidade">portabilidade</span>]], juntamente com outras cidades de DDDs 018 e estados do [[Rio Grande do Sul]] (DDDs 51 e 55), [[Tocantins]] (63), [[Mato Grosso]] (65) e [[Amazonas]] (92 e 97).<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u487660.shtml |titulo=Portabilidade chega hoje ao oeste paulista, Porto Alegre e Manaus |autor=Lorenna Rodrigues |data=8 de janeiro de 2009 |publicado=Folha Online |acessodata=29 de julho de 2011}}</ref>

A secretaria responsável pelas comunicações em todo o estado de São Paulo é a Subsecretaria da Comunicação, que atua tanto na assessoria da imprensa, quanto no ''[[marketing]]'' e na [[Internet]].<ref>{{citar web|url=http://www.comunicacao.sp.gov.br/portal.php/institucional|título=A Subsecretaria e o SICOM|publicado=Subsecretaria de Comunicação do Estado de São Paulo|acessodata=29 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60YEgOOJK|arquivodata=29 de julho de 2011}}</ref> Existem diversos jornais presentes em vários municípios do estado, como por exemplo, ''[[O Imparcial]]'' (em [[Araraquara]]), ''[[Primeira Página]]'' (em [[São Carlos (São Paulo)|São Carlos]]), ''Folha da Região'' (em [[Araçatuba]]), ''Jornal da Cidade'' (em [[Bauru]]), ''[[Diário do Grande ABC]]'' (na região do [[ABC Paulista]]), ''Jornal da Orla'' (em [[Santos]]), ''A Semana'' (em [[Ubatuba]]), ''Diário de São Paulo'' (na [[São Paulo (cidade)|capital paulista]]), entre outros.<ref>{{citar web|url=http://www.ejornais.com.br/jornais_sao_paulo.html|título=Jornais Online do Estado de São Paulo - Capital|acessodata=29 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60YFeR7RA|arquivodata=29 de julho de 2011}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.ejornais.com.br/jornais_sao_paulo_litoral.html|título=Jornais Online do Estado de São Paulo - Litoral|acessodata=29 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60YFjQV5y|arquivodata=29 de julho de 2011}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.ejornais.com.br/jornais_sao_paulo_interior.html|título=Jornais Online do Estado de São Paulo - Interior|acessodata=29 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60YFFEFb2|arquivodata=29 de julho de 2011}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.ejornais.com.br/jornais_sao_paulo_grande.html|título=Jornais Online do Estado de São Paulo - Grande São Paulo|acessodata=29 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60YFsLDLh|arquivodata=29 de julho de 2011}}</ref> Dois dos mais influentes jornais do país,<ref>{{citar livro|título=The role of the media in educational policy formation and legitimation in Brazil: 1995-2008|autor=Paulino Motter|editora=[[Universidade do Wisconsin-Madison]]|ano=2008}}</ref> ''[[Folha de S. Paulo]]'' e ''[[O Estado de S. Paulo]]'', são paulistas e mantém suas sedes na capital do estado. São Paulo também concentra um grande número de editoras que produzem algumas das principais publicações brasileiras. Entre elas destaca-se a [[Editora Abril]], que publica atualmente 54 títulos, com circulação de 188,5 milhões de exemplares, em um universo de quase 28 milhões de leitores e 4,1 milhões de assinaturas, sendo a maior do segmento na América Latina.<ref>[http://www.grupoabril.com.br/institucional/editora-abril.shtml Institucional Abril Media]</ref> Entre as principais publicações da editora está a [[Revista Veja]], a revista com maior tiragem do país.<ref name=CIRCLa>[http://publicidade.abril.com.br/marcas/veja/revista/informacoes-gerais''Tabela Geral de Circulação.'']</ref>

No campo da televisão, o estado foi pioneiro com a criação da primeira emissora do país, a [[Rede Tupi|TV Tupi]], pelo empresário [[Assis Chateaubriand]], em setembro de 1950.<ref>[http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_209.html Netsaber (biografias) – Assis Chateaubriand]</ref> Desde então, várias outras emissoras desenvolveram-se no estado e ganharam projeção nacional, como foi o caso do [[Sistema Brasileiro de Televisão|SBT]],<ref>{{citar web |url=http://www.sbt.com.br/institucional/30anos/?ano=1981 |título=Institucional |editor=[[Sistema Brasileiro de Televisão]] (SBT) |acessodata=31 de março de 2012}}</ref> da [[Rede Bandeirantes]] (pertencente ao [[Grupo Bandeirantes]]),<ref>{{citar web |url=http://www.band.com.br/grupo/grupo.asp |título=Grupo |editor=[[Grupo Bandeirantes]] |acessodata=31 de março de 2012}}</ref> [[Rede Record]],<ref>{{citar web |url=http://rederecord.r7.com/historia/ |título=História |editor=[[Rede Record]] |acessodata=31 de março de 2012}}</ref> [[Rede Gazeta]],<ref>{{citar web |url=http://www.tvgazeta.com.br/pre |título=Década de 1970 |editor=[[Rede Gazeta]] |acessodata=31 de março de 2012}}</ref> [[RedeTV!]]<ref>{{citar web |url=http://www.redetv.com.br/institucional.aspx |título=Institucional |editor=[[RedeTV!]] |acessodata=31 de março de 2012}}</ref> e a [[TV Globo São Paulo]] (antiga [[TV Paulista]]),<ref>{{citar web |url=http://www.sampaonline.com.br/colunas/elmo/coluna2001mar09.htm |título=As Memórias da TV Paulista |editor=Sampa Online |acessodata=31 de março de 2012}}</ref> todas com sede na [[região metropolitana de São Paulo]]. Além disso, há transmissão de canais nas faixas ''[[Very High Frequency]]'' (VHF) e ''[[Ultra High Frequency]]'' (UHF). São Paulo é sede de alguns canais/emissoras de [[televisão]], como a [[TV Record Paulista]] (em Bauru),<ref>{{citar web|url=http://www.recordpaulista.com.br/portal/|título=Record Paulista|acessodata=29 de julho de 2011}}</ref> a [[TV Fronteira Paulista]] (em [[Presidente Prudente]]),<ref>{{citar web|url=http://www.tvfronteira.com.br/site/|título=TV Fronteira, o tempo todo com você|acessodata=29 de julho de 2011}}</ref> a [[TV Cultura de Santa Bárbara]] (em [[Santa Bárbara d'Oeste]])<ref>{{citar web|url=http://www.culturadesantabarbara.com.br/v3/index.php|título=TV Cultura de Santa Bárbara|publicado=Secretaria Municip de Cultura e Turismo de Santa Bárbara d'Oeste/SP|acessodata=29 de julho de 2011}}</ref> e a [[TV Birigui]] (em [[Birigui]]).<ref>{{citar web|url=http://www.tvbirigui.com.br/base.asp?pag=empresa.asp|título=Quem somos|publicado=TV Birigui|acessodata=29 de julho de 2011}}</ref>

== Cultura ==
{{Artigo principal|[[Cultura de São Paulo]]}}

A ''Secretaria de Estado da Cultura'' é o órgão vinculado ao [[Governo do Estado de São Paulo]] responsável por atuar no setor de cultura do estado, que tem como secretário o administrador de empresas [[Andrea Matarazzo]].<ref>{{citar web|url=http://www.cultura.sp.gov.br/portal/site/SEC/menuitem.45ea90bce9d6b54e6d006810ca60c1a0/?vgnextoid=734348b344bda110VgnVCM100000ac061c0aRCRD|título=Secretaria de Cultura|autor=|data=|publicado=|acessodata=20 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/614yqZ2Sc|arquivodata=20 de agosto de 2011}}</ref> São Paulo é sede de importantes monumentos e entidades culturais, como a [[Academia Paulista de Letras]]<ref name="APL">{{citar web|url=http://www.academiapaulistadeletras.org.br/historia-da-fundacao.html|título=História da fundação|publicado=Academia Paulista de Letras|acessodata=20 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/614zXrmkJ|arquivodata=20 de agosto de 2011}}</ref> e o Instituto de História e Geografia de São Paulo.<ref>{{citar web|url=http://www.ihgsp.org.br/|título=117 ANOS A SERVIÇO DE SÃO PAULO|acessodata=20 de agosto de 2011}}</ref>

[[Ficheiro:OSESP Bauru.jpg|esquerda|thumb|[[Concerto musical|Concerto]] da [[Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo]] (OSESP) em [[Bauru]].]]

O artesanato é fruto de uma mistura entre técnicas trazidas ao Brasil pelos colonizadores europeus e técnicas realizadas pelos indígenas e negros, principais que habitavam o território brasileiro na época da colonização, além de esse artesanato ter sido enriquecido de forma significativa por pessoas de diversos lugares (migrantes). No século XX, no período em que o Brasil começava a se industrializar, essa [[industrialização]] dava origem ao "artesanato urbano", onde os artesãos transformavam produtos e objetos industriais em objetos singulares. O dia 19 de março é considerado não só pelos paulistas, mas também pelo povo brasileiro, como o Dia do Artesão.<ref>{{citar web|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/cultura_artesanato|título=Artesanato|autor=Ciete Silvério|data=|publicado=Governo do Estado de São Paulo|acessodata=20 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/615EDL64X|arquivodata=20 de agosto de 2011}}</ref>

No ramo da [[culinária]], São Paulo possui diversos pratos típicos, entre eles o afogado, cuscuz, frango ao molho pardo ([[Salgado (comida)|salgados]]), pastel de angu, pau-a-pique e pudim de ovos (doces). A culinária paulista é resultado de uma mistura de diferentes povos, como [[ibérico]]s, [[árabes]], [[italianos]] e [[japoneses]].<ref>{{citar web|url=http://www.brasilchannel.com.br/brasil/index.asp?area=receitas&estado=S%E3o%20Paulo|título=Culinária Paulista|publicado=BrasilChannel|acessodata=20 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/615KyGbuT|arquivodata=20 de agosto de 2011}}</ref>

A literatura paulista começa quando dos [[jesuítas]], membros da [[Companhia de Jesus]], chegaram à capital e lá começaram a escrever relatórios à coroa portuguesa, cujo assunto eram as terras recém-encontradas e os povos nativos, com [[poesia]]s e [[música]]s para o [[catecismo]]. Modernamente, São Paulo deu sua contribuição à literatura brasileira através de escritores famosos, como [[Oswald de Andrade]] e [[Mário de Andrade]].<ref>{{citar web|url=http://pt.scribd.com/doc/54026987/Sao-Paulo-e-a-Sua-Diversidade-de-Cultural-2|título=São Paulo e a Sua Diversidade de Cultura|autor=Michael Douglas S. Da Silva|acessodata=26 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/61EibU39U|arquivodata=26 de agosto de 2011}}</ref>

A música popular paulista tradicional foi influenciada principalmente pelas tradições [[Europa|europeias]], [[África|africanas]] e [[indígenas]]. Ela é classificada em vários ritmos e categorias, como a [[modinha]], [[música sertaneja]], [[valsa]], [[choro]], [[música erudita]] e [[orquestra]]. Entre as orquestras, destaque para a [[Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo]] (OSESP), com sede na [[Sala São Paulo]], criada em 13 de setembro de 1954, pela Lei 2.733, que hoje realiza centenas de apresentações em diversos lugares.<ref>{{citar web|url=http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:QXm2d8RFRdAJ:www.repositorio.seap.pr.gov.br/arquivos/File/Material_%2520CONSAD/paineis_III_congresso_consad/painel_41/em_busca_de_um_modelo_juridico_e_institucional.pdf+Hist%C3%B3rico+da+OSESP&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEEShYqXvUWrWV9t3id4zs4A4C4mNvXjG6H5jtW1LRYdXW1qJ9BCdIYajIt-Tr2KMXuKUSV85e-LKJHIuzjVjRAMdEZn9T-So-6SlmjGlpH5SRcJeaHddrB4W7KTr4fjl5e-AAyQzG&sig=AHIEtbQag5LroWnAn8FUGPSytDVUCJDfjg|título=PARCERIAS ENTRE O ESTADO E O TERCEIRO SETOR: A EXPERIÊNCIA DA FUNDAÇÃO ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO|autor=Fausto Augusto Marcucci Arruda|acessodata=20 de agosto de 2011}}</ref>

No ramo [[Folclore|folclórico]], as principais danças são o bate-pé, o caiapó, o corroiola e o [[cateretê]].<ref name="Eventos e folclore">{{citar web|url=http://www.brasilchannel.com.br/estados/index.asp?nome=S%E3o+Paulo&area=cultura|título=Cultura|publicado=BrasilChannel|acessodata=26 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/61EjqekKR|arquivodata=26 de agosto de 2011}}</ref> O estado também acolhe importantes eventos, como a [[Bienal Internacional de Arte de São Paulo]], a Mostra Internacional de Cinema, o Festival Internacional de Artes Cênicas, a Festa de Nossa Senhora Aparecida, entre outros.<ref name="Eventos e folclore"/>

=== Espaços teatrais ===
[[Ficheiro:Teatro Pedro II-Ribeirao Preto.jpg|thumb|[[Theatro Pedro II|Teatro Pedro II]], em [[Ribeirão Preto]].]]

São Paulo conta com vários teatros. Historiadores afirmam que o estado sediou a primeira manifestação teatral de todo o [[Brasil]]. Na [[São Paulo (cidade)|capital]], principal polo cultural do estado, destacam-se vários teatros, como o [[Teatro Municipal de São Paulo]] – espaço construído para atender o desejo da elite paulista da época, que queria que a cidade estivesse à altura dos grandes centros culturais da época, assim como promover a [[ópera]] e o [[Concerto musical|concerto]]; hoje é um dos mais importantes [[teatro]]s de cidade e um dos cartões postais da capital paulista, tanto por seu estilo arquitetônico semelhante ao dos mais importantes teatros do mundo – o [[Teatro Fernando de Azevedo]] – onde são sediadas diversas apresentações artísticas e teatrais, como as apresentações do projeto [[Adoniran Barbosa]] –, o [[Teatro Sérgio Cardoso]] – inaugurado em 1980, possui duas salas de apresentação e é sede de espetáculos e apresentações de grupos pouco ou não muito conhecidos em território brasileiro – e o [[Teatro São Pedro (São Paulo)|Teatro São Pedro]] – construído pelo [[portugal|português]] Manuel Fernandes Lopes e inaugurado no dia [[16 de janeiro]] de [[1917]] com a apresentação das peças ''A Moreninha'' e ''O Escravo de Lúcifer'', mas depois foi abandonado e recuperado em 1998 – e o [[Teatro Oficina]].<ref name="Teatros">{{citar web|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/cultura_teatros|título=Teatros|autor=Gal Oppido|publicado=Governo do Estado de São Paulo|acessodata=20 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/61EhYJNdU|arquivodata=26 de agosto de 2011}}</ref> No interior, destacam-se o ''Teatro Estadual Maestro Francisco Paulo Russo'' (inaugurado em 1991 no município de [[Araras]]), o [[Teatro Procópio Ferreira]] (em [[Tatuí]]), além do [[Auditório Claudio Santoro]], cujo nome homenageia [[Claudio Santoro|o compositor]], localizado em [[Campos do Jordão]].<ref name="Teatros"/>

=== Museus e turismo ===
{{Artigo principal|Turismo em São Paulo|Estância turística (São Paulo){{!}}estâncias turísticas}}
{{Artigo principal|prefixo=Veja também|Turismo na cidade de São Paulo}}

[[Ficheiro:Museu Eduardo André Matarazzo - vista interna 2.jpg|thumb|esquerda|O [[Museu de Armas, Veículos e Máquinas Eduardo André Matarazzo|Museu do Automóvel]], em [[Bebedouro (São Paulo)|Bebedouro]].]]

São Paulo possui vários museus. Dentre os principais museus estão o [[Museu do Ipiranga]], onde foi proclamada a [[independência do Brasil]], o [[Museu da Língua Portuguesa]], o primeiro museu do mundo dedicado a um [[idioma]], o [[Museu de Arte de São Paulo|MASP]], um dos principais do continente e de todo o [[Hemisfério Sul]], a [[Pinacoteca do Estado de São Paulo]], [[Museu de Arte Sacra de São Paulo]], [[Memorial do Imigrante]], o [[Museu do Futebol (São Paulo)|Museu do Futebol]], [[Museu de Arte Moderna de São Paulo]], [[Museu da Imagem e do Som de São Paulo]], todos localizados no município de São Paulo.<ref name="Museus">{{citar web|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/cultura_teatros|título=Museus|publicado=Governo do Estado de São Paulo|acessodata=26 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/61Ehljm1A|arquivodata=26 de agosto de 2011}}</ref> Outros museus importantes localizados fora da capital são o [[Museu do Café Brasileiro]], [[Museu de Arte Sacra de Santos]], [[Porto de Santos|Museu do Porto]] (em [[Santos]]), [[Museu de Arte Contemporânea de Campinas]], [[Museu de Arte Moderna de Campinas]], [[Museu de História Natural (Campinas)|Museu de História Natural]] (em [[Campinas]]), [[Museu TAM]] (em [[São Carlos (São Paulo)|São Carlos]]), etc.<ref name="Museus"/>

O turismo presente no estado provoca um grande movimento interno por parte da população.<ref>{{citar web|url=http://www.brasilchannel.com.br/estados/index.asp?nome=S%E3o+Paulo&area=turismo|título=Turismo|publicado=BrasilChannel|acessodata=20 de agosto de 1011|arquivourl=http://www.webcitation.org/615kZ340g|arquivodata=20 de agosto de 2011}}</ref> São Paulo possui três polos de turismo: a capital, o litoral e o interior. A capital é o centro do turismo de negócios no Brasil, o que proporciona à cidade cerca de 45 mil eventos por ano.<ref name="Turismo no estado de São Paulo"/> São Paulo também possui a maior rede hoteleira brasileira. Por especulação imobiliária em meados dos anos 1990, hoje existe excesso de oferta em número de vagas. A cidade também conta com procura no turismo gastronômico, depois de receber o título de capital mundial da gastronomia. O turismo cultural também é destaque dada a quantidade de museus, teatros e eventos como a Bienal de Artes e a Bienal do Livro.<ref name="Turismo no estado de São Paulo">{{citar web|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/turismo|título=Turismo|publicado=Governo do Estado de São Paulo|acessodata=22 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/618VRj9Z3|arquivodata=22 de agosto de 2011}}</ref>

[[Ficheiro:Wild West.jpg|thumb|[[Hopi Hari]], em [[Vinhedo]], um dos maiores [[Parque temático|parques temáticos]] da América Latina.]]

O [[litoral paulista]], com 622 quilômetros de extensão, abrange praias dos mais diversos tipos e tamanhos. Entre as cidades que mais recebem turistas no verão estão [[Santos]], [[Praia Grande (São Paulo)|Praia Grande]], [[Ubatuba]], [[São Sebastião (São Paulo)|São Sebastião]], [[Guarujá]], entre outras, todas consideradas como ''estâncias balneárias''.<ref>{{citar web|arquivourl=http://www.webcitation.org/60QDfVl9p|arquivodata=24 de julho de 2011|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/praias|título=Praias Paulistas: Um capítulo à parte|publicado=Governo do Estado de São Paulo|acessodata=24 de julho de 2011}}</ref>

No [[Interior paulista|interior]] é possível encontrar estâncias, turismo rural, ecológico, municípios com clima europeu, [[Queda de água|cachoeiras]], [[caverna]]s, [[rio]]s, [[serra]]s, fontes de [[água mineral]], parques naturais, construções históricas dos séculos [[Século XVI|XVI]], [[Século XVII|XVII]] e [[Século XVIII|XVIII]], [[igreja]]s em arquitetura [[jesuíta]] e sítios arqueológicos como o [[Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira]] (PETAR).<ref>{{citar web|url=http://360graus.terra.com.br/ecoturismo/default.asp?did=240&action=reportagem|título=O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira - PETAR|autor=|data=27 de maio de 2011|publicado=Redação 360 Graus|acessodata=24 de julho de 2011}}</ref> Quem procura diversões mais intensas pode procurar, como exemplo, o [[Hopi Hari]], um dos principais parques temáticos do país, na [[Região Metropolitana de Campinas]].<ref>{{citar web|url=http://www.onlifemagazine.com/todas/hopi-hari-o-maior-parque-tematico-da-america-latina-estreia-no-dia-20-de-abril-o-hopi-night-elektron/|título=Hopi Hari, o maior parque temático da América Latina, estreia no dia 20 de abril o Hopi Night Eléktron|publicado=|acessodata=24 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/60QEoWUle|arquivodata=24 de julho de 2011}}</ref> Em matéria de ecoturismo, [[Brotas (São Paulo)|Brotas]] e [[Juquitiba]] têm a melhor infraestrutura.<ref>{{citar web|url=http://www.infoescola.com/economia/economia-de-sao-paulo/|arquivourl=http://www.webcitation.org/60QEc1AmR|arquivodata=24 de julho de 2011|título=Economia de São Paulo|publicado=InfoEscola|acessodata=24 de julho de 2011}}</ref> No [[inverno]], o município de [[Campos do Jordão]] surge como a principal referência turística do estado, com o [[Festival de Inverno de Campos do Jordão|Festival de Inverno]] e diversas outras atrações em um ambiente cuja temperatura pode chegar a marcas negativas.<ref>{{citar web|url=http://www.aluguetemporada.com.br/ferias/brasil/campos-do-jordao/r29708|título=Alugue por Temporada em Campos do Jordão e Conheça a "Suíça Brasileira"|acessodata=24 de julho de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/63ALiMGsa|arquivodata=13 de novembro de 2011}}</ref> Outro destino que recentemente tem sido muito procurado por turistas são as águas termais naturais existentes em parques aquáticos instalados na cidade de [[Olímpia (São Paulo)|Olímpia]],<ref>{{citar web|url=http://www.parana-online.com.br/canal/viagem-e-turismo/news/286000/?noticia=DIVERSAO+EM+AGUAS+TERMAIS+EM+OLIMPIA|título=Diversão em águas termais em Olímpia|data=12 de março de 2008|publicado=Redação O Estado do Paraná|acessodata=30 de janeiro de 2012|arquivourl=http://www.webcitation.org/655MLF1U9|arquivodata=30 de janeiro de 2012}}</ref> que conta com ampla infraestrutura hoteleira voltada para atender os turistas que se dirigem ao local em busca do lazer proporcionado pelas piscinas de águas naturalmente aquecidas.<ref>{{citar web|url=http://www.reporterdiario.com.br/Noticia/275042/parque-com-aguas-termais-em-olimpia-e-opcao-para-o-carnaval|título=Parque com águas termais em Olímpia é opção para o Carnaval|autor=Aline Bosio|data=27 de fevereiro de 2011|publicado=Reporter Diário|acessodata=30 de janeiro de 2012|arquivourl=http://www.webcitation.org/655MUF0lA|arquivodata=30 de janeiro de 2012}}</ref>

=== Esportes ===

[[Ficheiro:Taça Campeonato Paulista 2009.jpg|thumb|esquerda|upright|Troféu do [[Campeonato Paulista de Futebol de 2009]].]]

No setor esportivo, a secretaria responsável por atuar nessa área é a ''Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude'', que tem como secretário José Benedito Pereira Fernandes, natural de [[Barueri]].<ref>{{citar web|arquivourl=http://www.webcitation.org/615GSRIT5|arquivodata=20 de agosto de 2011|url=http://www.selt.sp.gov.br/sobre_secretaria.php|título=Sobre a Secretaria|autor=|data=|publicado=|acessodata=20 de agosto de 2011}}</ref> O estado é sede de diversos clubes de futebol conhecidos nacionalmente, como, por exemplo, o [[São Paulo Futebol Clube]] (o clube mais vencedor do país) e o [[Sport Club Corinthians Paulista]] (conhecido como ''Corinthians'').<ref>{{citar web|url=http://www.emsampa.com.br/page10e.htm|título=Estádios de Futebol|autor=|data=|publicado=|acessodata=20 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/615IEJrfm|arquivodata=20 de agosto de 2011}}</ref> O [[Campeonato Paulista de Futebol]] é organizado pela [[Federação Paulista de Futebol]] e realizado ininterruptamente desde [[1902]], sendo o mais antigo torneio de futebol organizado no [[Brasil]].<ref>{{citar web|url=http://esporte.hsw.uol.com.br/campeonato-paulista.htm|título=Como funciona o Campeonato Paulista|autor=|data=|publicado=HowStuffWorks|acessodata=20 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/615HGdwQq|arquivodata=20 de agosto de 2011}}</ref> O estado possui diversos estádios de futebol, como o [[Estádio Palestra Itália|Palestra Itália]], o [[Estádio Cícero Pompeu de Toledo|Morumbi]] e o [[Estádio do Pacaembu|Pacaembu]] (todos em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]), o [[Estádio Brinco de Ouro da Princesa|Brinco de Ouro da Princesa]] (em [[Campinas]]), o [[Estádio Municipal Adhemar de Barros]] (em [[Araçatuba]]), o [[Estádio Municipal Pedro Marin Berbel]] (em [[Birigui]]), o [[Estádio Municipal Eduardo José Farah]] (em [[Presidente Prudente]]), o [[Estádio José Francisco Abegão]] (em [[Presidente Venceslau]]), entre muitos outros.<ref>{{citar web|url=http://mavalem.sites.uol.com.br/sp.htm|título=Templos de futebol|acessodata=20 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/615HZCtmp|arquivodata=20 de agosto de 2011}}</ref> Em 2010, segundo a Confederação Brasileira de Futebol, o estado aparece na primeira colocação no ranking nacional das federações estaduais.<ref>{{citar web|arquivodata=20 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/5yy3CzyM1|url=http://www.cbf.com.br/media/30704/ranking.pdf |título=Ranking Nacional das Federações 2011|autor=Confederação Brasileira de Futebol|acessodata=17 de maio de 2011}}</ref> A capital paulista é uma das doze capitais brasileiras que sediarão os jogos da [[Copa do Mundo FIFA de 2014|Copa do Mundo de 2014]].<ref>{{citar web|url=http://www.copa2014.org.br/noticias/298/OS+DESAFIOS+DE+SAO+PAULO+PARA+A+COPA+2014.html|título=Os desafios de São Paulo para a Copa 2014|data=27 de maio de 2011|acessodata=20 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/615gitvrZ|arquivodata=20 de agosto de 2011}}</ref>

[[Ficheiro:Cesar Cielo at 2009 US World Trials.jpg|thumb|O nadador olímpico [[César Cielo]] é natural de [[Santa Bárbara d'Oeste]], no interior do estado.]]

Além da Copa, outros eventos sediados em território paulista foram a [[Jogos Pan-Americanos de 1963]], [[Campeonato Mundial de Basquetebol Feminino]] da [[FIBA]] em 1983 e [[Campeonato Mundial de Basquetebol Feminino de 2006|2006]], de Vôlei Feminino em [[1994]] e de uma das etapas do Concurso Mundial de Saltos da FEI (Federação Equestre Internacional) em 2007.<ref>{{citar web|url=http://www.sampaideal.com/sampaideal/?p=noticias_ver&id=361|título=São Paulo: história e curiosidades|publicado=Sampa Ideal|acessodata=20 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/615hteV9F|arquivodata=20 de agosto de 2011}}</ref> Até os dias de hoje, o estado de São Paulo é sede de eventos esportivos, seja de importância nacional e/ou internacional. Exemplos são o [[Grande Prêmio do Brasil]] de [[Fórmula 1]], o [[São Paulo Indy 300]], evento que faz parte da [[IndyCar Series]] e é realizado no [[Circuito Anhembi]].<ref name="band261010">{{citar web|url=http://www.band.com.br/esporte/formula-indy/conteudo.asp?ID=256932|titulo=Fórmula Indy divulga traçado do circuito de São Paulo|autor=Band|data=26 de janeiro de 2010|acessodata=20 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/615hONAH9|arquivodata=20 de agosto de 2011}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.prefeitura.sp.gov.br/portal/a_cidade/noticias/index.php?p=33737|titulo=São Paulo sediará abertura do Mundial de Fórmula Indy|autor=Prefeitura de São Paulo|data=2009|acessodata=20 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/615hTqASd|arquivodata=20 de agosto de 2011}}</ref> Outro esporte realizado no estado é a [[Corrida de São Silvestre]], que acontece todo última dia do ano, no centro da capital.<ref>{{citar web|url=http://esporte.hsw.uol.com.br/sao-silvestre.htm|título=Como funciona a Corrida de São Silvestre|autor=Ana França|data=|publicado=HowStuffWorks|acessodata=20 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/615iQFXcS|arquivodata=20 de agosto de 2011}}</ref>

Outros esportes também têm popularidade no estado. No [[vôlei]], o órgão responsável pela atuação no esporte é a [[Federação Paulista de Voleibol]], que possui diversos clubes filiados e organiza todos os torneios oficiais que envolvam as equipes do estado.<ref>{{citar web|url=http://www.fpv.com.br/clubesfiliados.asp|título=Clubes Filiados|autor=|data=|publicado=Federação Paulista de Voleibol|acessodata=20 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/615fvDosG|arquivodata=20 de agosto de 2011}}</ref> No [[basquetebol|basquete]], a federação responsável é a [[Federação Paulista de Basketball|Federação Paulista de ''Basketball'']].<ref>{{citar web|url=http://www.fpb.com.br/|título=Federação Paulista de Basketball|acessodata=20 de agosto de 2011}}</ref> Todos os anos, o estado realiza os ''Jogos Escolares do Estado de São Paulo'', evento da secretaria de esportes do [[Governo do Estado de São Paulo|governo estadual]], que reúne diversas modalidades esportivas.<ref>{{citar web|url=http://www.prudendia.com.br/index.php/Esportes/1675-prudente-sediara-em-agosto-os-jogos-escolares-do-estado-de-sao-paulo|título=Prudente sediará em agosto os Jogos Escolares do Estado de São Paulo|autor=Marcos Chicalé|data=26 de janeiro de 2010|publicado=Jornal Prudendia|acessodata=25 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/61CWNkRSU|arquivodata=25 de agosto de 2011}}</ref>
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[[Ficheiro:Cicero pompeu de toledo - panoramic - 01.jpg|thumb|centro|800px|[[Panorama]] do interior do [[Estádio Cícero Pompeu de Toledo|Estádio do Morumbi]].]]

=== Feriados ===
No estado de São Paulo, só há um feriado estadual: o dia [[9 de julho]], em homenagem à [[Revolução Constitucionalista de 1932]].<ref>{{citar web|url=http://www.dudutomaselli.com/feriados-estaduais-2010/|título=Feriados Estaduais 2010|autor=Dudu Tomaselli|data=1° de setembro de 2009|publicado=|acessodata=20 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/5zB23xFp4|arquivodata=3 de junho de 2011}}</ref> Este feriado foi oficializada através da Lei n.º 710/1995, proposta pelo deputado estadual Guilherme Gianetti e aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, sendo sancionada depois pelo governador [[Mário Covas]].<ref>{{citar web|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=85782|título=Paulistas comemoram o feriado de 9 de julho desde 1997|data=8 de julho de 2011|publicado=Governo do Estado de São Paulo|acessodata=20 de agosto de 2011|arquivourl=http://www.webcitation.org/6150GtxLo|arquivodata=20 de agosto de 2011}}</ref>

== Ver também ==
* [[:Categoria:Naturais de São Paulo|Naturais de São Paulo]]
* [[:Categoria:Paulistas|Paulistas]]
* [[Interior de São Paulo]]
* [[Complexo Metropolitano Expandido]]
* [[Megalópole Rio-São Paulo]]
* [[Região do Grande ABC]]

{{Referências|col=2}}

== Ligações externas ==
{{Correlatos
|commons = São Paulo State
|wikiquote = São Paulo (estado)
|wikinoticias = Portal:São Paulo
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}}
* {{Link|pt|2=http://www.saopaulo.sp.gov.br/|3=Portal do governo do estado de São Paulo}}
* {{Link|pt|2=http://www.tjsp.jus.br/|3=Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo}}
* {{Link|pt|2=http://www.imprensaoficial.com.br/|3=Imprensa Oficial de São Paulo}}
* {{Link|pt|2=http://www.seade.gov.br/|3=Seade}}
* {{Link|pt|2=http://www.ibge.gov.br/home/|3=Ibge}}
* {{Link||2=http://www.crl.edu/pt-br/brazil/provincial/s%C3%A3o_paulo |3=Mensagens anuais dos governantes de São Paulo}}
* {{Link|pt|2=http://www.arquivoestado.sp.gov.br/viver/index.php|3=Arquivo Público do Estado de São Paulo - Informações censitárias, anuários, revistas e fotografias dos períodos: 1765 e 1850; e 1822 e 1921}}

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Revisão das 22h24min de 22 de agosto de 2013

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