Serraria Souza Pinto

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A Serraria Souza Pinto [nota 1] faz parte do conjunto arquitetônico da praça Rui Barbosa, de Belo Horizonte. Foi erguida em 1912, sendo uma das primeiras construções da capital a utilizar estruturas de ferro. Tombada em 1981 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais e restaurada em 1997 para a realização de eventos.

Em dezembro de 1998, a Serraria foi incorporada ao patrimônio administrado pela Fundação Clóvis Salgado, tornando-se um espaço para espetáculos, feiras, congressos, eventos sociais, comerciais e técnico-científicos.[1]

Notas

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • Fotos da reforma no site do DEOP-MG O prédio da Serraria Souza Pinto foi construido em 1913 por Antonio Garcia de Paiva (5-9-1858 / 10-12-1933), marceneiro, comerciante e construtor, pai de 13 filhos, nascido em Santa Barbara do Tugurio, Minas Gerais, ele veio para Belo Horizonte no inicio da construção da capital mineira a conselho do presidente Chispim Jacques Bias Fortes, que conhecia sua capacidade ativa, empreendedora. A planta numero 1 para liberação de alvara de construção em Belo Horizonte foi apresentada por Manoel Lopes de Figueiredo e Antonio Garcia de Paiva. Augusto Souza Pinto, nos seus 15 ou 16 anos português sem parentes no Brasil, sem recursos, apareceu em Belo Horizonte procurando emprego. Foi acolhido por Antonio Garcia de Paiva, sensibilizado pela sua pouca idade, dando lhe emprego na serraria Garcia de Paiva e Comp. ( onde atualmente é a serraria Souza Pinto) e deixando-o morar em sua residencia. Tempos passaram, Augusto muito trabalhador se apaixona pela filha de Antonio Garcia de Paiva. Se casam. Os filhos de Antonio Garcia de Paiva, todos bem formados no exterior, não querem trabalhar na serraria Garcia de Paiva e Comp. Antonio Garcia de Paiva sede a sociedade a Augusto Souza Pinto, por sua probidade e méritos, sem capital próprio, que passados anos após o falecimento de Antonio, muda definitivamente o nome da serraria para Serraria Souza Pinto. Augusto faleceu em 1953. A sua estrutura metálica foi importada da Bélgica e está intacta com seus 4.000m2, um mecanismo aéreo, transportava as toras de madeira e baixava-as em qualquer ponto, o governo mandou os trilhos da E.F.Central entrarem dentro da serraria. Antonio Garcia de Paiva além de dirigir a serraria construiu muitos predios e casas na nascente Belo Horizonte, dos quais podemos destacar o Grande Hotel na rua da Bahia com Augusto de Lima, antigo cinema floresta, na rua Pouso Alegre com Itajubá, o colégio Lucio dos Santos na avenida Getúlio Vargas esquina de Inconfidentes (ainda existente).

Referências

  1. Fundação Clóvis Salgado. Disponível em: http://www.palaciodasartes.com.br/conteudos/default.aspx?IdCanal=11
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