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Serviço de proteção ao crédito: diferenças entre revisões

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O '''Serviço de Proteção ao Crédito''' ou '''Bureau de Crédito''', popularmente conhecido como '''SPC''' é um [[serviço]] de informações de crédito, que utiliza informações de adimplência e inadimplência de [[pessoa física|pessoas físicas]] ou [[pessoa jurídica|jurídicas]] para fins de decisão sobre crédito.
O Serviço de Proteção ao Crédito ou Bureau de Crédito, popularmente conhecido como SPC é um serviço de informações de crédito, que utiliza informações de adimplência e inadimplência de pessoas físicas ou jurídicas para fins de decisão sobre crédito.


No Brasil
== Quem presta esse serviço no Brasil? ==
No Brasil, o serviço de proteção ao crédito é prestado por bureaus de crédito públicos (como o Banco Central) ou privados (empresas privadas que atuam nesse setor).
No Brasil, o serviço de proteção ao crédito é prestado por bureaus de crédito públicos (como o Banco Central) ou privados (empresas privadas que atuam nesse setor).


História
== História dos Serviços de Proteção ao Crédito no Brasil ==
Em 1955, a armazenagem de informações de inadimplência era consolidada em fichas de papel pelas Câmaras de Dirigentes Lojistas – CDLs. Com o intuito de centralizar e interligar esses dados, as CDLs iniciaram a discussão sobre a implantação do SPC Brasil, em 2000 o banco de dados é interligado e em 2002 o sistema de consultas é implantado.
No ano de [[1955]], o fundador das "Casas Minerva Roupas Ltda." solicitou à Associação Comercial de São Paulo que esta se responsabilizasse pela centralização dos dados do comércio. Em 14 de julho, deste mesmo ano a [[ACSP]], em acordo com os lojistas criou o primeiro serviço de proteção ao crédito.<ref>{{link|1=pt|2=http://www.dcomercio.com.br/especiais/outros/50anos/pg3.htm|3=A história da revolução do crédito no Brasil}} Acessado em [[11 de maio]] de [[2011]]</ref><ref>{{Citar livro|autor= SCALVI, Fernanda Crisitina|título= Uma história de crédito|subtítulo=50 anos do SCPC|idioma=Portugues|edição= |local=São Paulo| editora=Associação Comercial de São Paulo|ano=2006 |páginas=96}}</ref>


Em 22 de julho de 1955 um grupo de 12 empresários, sob a liderança do Sr. Hélio Maurer fundou o primeiro SPC do Brasil, na cidade de Porto Alegre /RS. Os SPC’s no país surgiram para agilizar o sistema de crédito e proporcionar maior segurança às empresas, desta forma, diminuindo o tempo para liberação das compras a crédito que chegavam a levar mais de 2 dias para aprovação de cadastro. Os primeiros SPC’s trabalhavam com fichas manuais o que implicava em grandes quantidades de arquivos.
Históricamente, no Brasil a concessão de crédito é baseada exclusivamente nos registros de inadimplência, utilizado para checar o histórico de mau pagamento de consumidores ou empresas.
Aprovado em junho de 2011, o [[cadastro positivo]] entra em vigor e passa a utilizar dados que informam a pontualidade do consumidor e empresas no pagamento de suas contas em dia.<ref>{{link|1=pt|2=http://www.mundosebrae.com.br/2011/03/cadastro-positivo-e-os-pequenos-negocios/|3=Cadastro Positivo e os Pequenos Negócios}} Acessado em [[03 de maio]] de [[2011]]</ref>


Hoje são mais de 2.000 Entidades, entre Câmaras de Dirigentes Lojistas
== Como retirar o nome da lista de inadimplente ==
Ao tomar ciência de que seu nome consta na lista de inadimplentes de órgãos de proteção ao crédito; o primeiro passo é identificar qual o tipo de pendência que esta registrado.
* No caso de empresas de varejo, utilities, bancos e financeiras, deve-se entrar em contato com o credor para negociar a dívida. Caso seja feito um acordo para pagamento da dívida, a empresa que solicitou a inclusão do débito junto aos órgãos de proteção ao crédito, deverá solicitar a exclusão da informação de débito.
* No caso de cheques devolvidos (a partir da segunda devolução é anotado no CCF - [[Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos]] do [[Banco Central do Brasil]]), deve-se recuperar o cheque junto ao fornecedor. Com o cheque em mãos, deve-se apresentar o cheque a comprovação da quitação na agência bancária vinculada ao cheque, e solicitar a exclusão do cadastro do CCF.
* No caso de títulos de protesto originados de nota promissória, duplicata, letra de câmbio ou cheque sem fundo, deve-se procurar o cartório no qual foi lavrado o débito. Deve-se solicitar uma certidão a fim de obter informações de identificação (nome, telefone e endereço) da pessoa que protestou. Então, entre em contato e quite o débito. Resgate o título (documento que gerou o protesto) e, também deve ser solicitada uma carta de anuencia ou recibo de pagamento. Apresente esses documentos no cartório onde o título foi apresentado para que a baixa seja efetuada.<ref>{{link|1=pt|2=http://www.procon.sp.gov.br/noticia.asp?id=1011|3=Nome Negativado}} Acessado em [[12 de maio]] de [[2011]]</ref>


A CNDL, Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas é a Entidade de classe que é dententora da marca SPC e que portanto é responsável pelo Serviço de Proteção ao Crédito.
== Diferença entre SCPC e o SPC Brasil ==
O [[SCPC]], o [[Serviço Central de Proteção ao Crédito]], é um serviço prestado pela [[Boa Vista Serviços]] <ref>{{link|1=pt|2=http://www.portalcreditoecobranca.com.br/gestao/41188/boa-vista-servicos-assume-scpc/ler.aspx|3=Boa Vista Serviços assume o SCPC}} Acessado em [[07 de abril]] de [[2011]]</ref>, que tem como finalidade fornecer informações de crédito<ref>{{link|1=pt|2=http://www1.folha.uol.com.br/mercado/849807-boa-vista-servicos-vai-competir-com-serasa-em-informacoes-de-credito.shtml|3=Boa Vista Serviços vai competir com a Serasa em informações de crédito}} Acessado em [[07 de abril]] de [[2011]]</ref> bem como o '''SPC Brasil'''.


Historicamente, no Brasil a concessão de crédito é baseada exclusivamente nos registros de inadimplência, utilizado para checar o histórico de mau pagamento de consumidores ou empresas. Aprovado em junho de 2011, o cadastro positivo entra em vigor e passa a utilizar dados que informam a pontualidade do consumidor e empresas no pagamento de suas contas em dia.[1]
As informações do Serviço Central de Proteção ao Crédito e do SPC Brasil são compartilhadas entre os lojistas de todo o país por meio de uma Rede, a '''RENIC''' (Rede Nacional de Informações Comerciais). Além disso, tanto as CDLs como as associações comerciais de todas as cidades do país possuem um departamento de proteção ao crédito, que atendem tanto ao público como aos empresários de suas cidades. Estas informações de crédito dos lojistas são processadas compõe o cadastro da nacional da RENIC.<ref>{{link|1=pt|2=http://www.creditopessoal.net.br/protecao-ao-credito/renic-informacoes-de-credito-e-spc/|3=RENIC informações de crédito e SPC}} Acessado em [[26 de abril]] de [[2011]]</ref>


--- Quem é o SPC e como funciona ---
==Ver também==
O Serviço de Proteção ao Crédito, SPC, que é operado pelo SPC Brasil, órgão de serviços da CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) é quem congrega todas as bases de dados das Entidades de classe que são detentoras do serviço em suas cidades. Além disso, tanto as CDLs como as associações comerciais de todas as cidades do país possuem um departamento de proteção ao crédito, que atendem tanto ao público como aos empresários de suas cidades. Estas informações de crédito dos lojistas são processadas compõe o cadastro da nacional da RENIC.[2]

*[[Serviço Central de Proteção ao Crédito]]

{{Referências}}

== {{Ligações externas}} ==
* {{Link||2=http://www.spcbrasil.org.br// |3=Página SPC Brasil}}
* {{link|1=pt|2=http://www.boavistaservicos.com.br/|3=Site da Boa Vista Serviços}}
* {{link|1=pt|2=http://www.renic.com.br|3=Site da RENIC}}
{{esboço}}

Revisão das 12h48min de 11 de outubro de 2012

O Serviço de Proteção ao Crédito ou Bureau de Crédito, popularmente conhecido como SPC é um serviço de informações de crédito, que utiliza informações de adimplência e inadimplência de pessoas físicas ou jurídicas para fins de decisão sobre crédito.

No Brasil No Brasil, o serviço de proteção ao crédito é prestado por bureaus de crédito públicos (como o Banco Central) ou privados (empresas privadas que atuam nesse setor).

História Em 1955, a armazenagem de informações de inadimplência era consolidada em fichas de papel pelas Câmaras de Dirigentes Lojistas – CDLs. Com o intuito de centralizar e interligar esses dados, as CDLs iniciaram a discussão sobre a implantação do SPC Brasil, em 2000 o banco de dados é interligado e em 2002 o sistema de consultas é implantado.

Em 22 de julho de 1955 um grupo de 12 empresários, sob a liderança do Sr. Hélio Maurer fundou o primeiro SPC do Brasil, na cidade de Porto Alegre /RS. Os SPC’s no país surgiram para agilizar o sistema de crédito e proporcionar maior segurança às empresas, desta forma, diminuindo o tempo para liberação das compras a crédito que chegavam a levar mais de 2 dias para aprovação de cadastro. Os primeiros SPC’s trabalhavam com fichas manuais o que implicava em grandes quantidades de arquivos.

Hoje são mais de 2.000 Entidades, entre Câmaras de Dirigentes Lojistas

A CNDL, Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas é a Entidade de classe que é dententora da marca SPC e que portanto é responsável pelo Serviço de Proteção ao Crédito.

Historicamente, no Brasil a concessão de crédito é baseada exclusivamente nos registros de inadimplência, utilizado para checar o histórico de mau pagamento de consumidores ou empresas. Aprovado em junho de 2011, o cadastro positivo entra em vigor e passa a utilizar dados que informam a pontualidade do consumidor e empresas no pagamento de suas contas em dia.[1]

--- Quem é o SPC e como funciona --- O Serviço de Proteção ao Crédito, SPC, que é operado pelo SPC Brasil, órgão de serviços da CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) é quem congrega todas as bases de dados das Entidades de classe que são detentoras do serviço em suas cidades. Além disso, tanto as CDLs como as associações comerciais de todas as cidades do país possuem um departamento de proteção ao crédito, que atendem tanto ao público como aos empresários de suas cidades. Estas informações de crédito dos lojistas são processadas compõe o cadastro da nacional da RENIC.[2]