Mostrar código-fonte de Tao

{{Descrição curta|Conceito chinês}}
{{DISPLAYTITLE:''Tao''}}
<!-- {{Redirect|Dao|other uses|Dao (disambiguation)|and|Tao (disambiguation)}} -->
{{Não confundir com|Τ{{!}}tau}}
{{Taoismo}}
<!-- {{Infobox Chinese
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'''''Tao''''' ou '''''Dao''''' é a ordem natural do universo, cujo caráter a [[intuição]] deve discernir para realizar o potencial de [[sabedoria]] individual, conforme concebido no contexto da <!-- [[:en:Eastern_philosophy#East_Asian_philosophies]] -->[[Filosofia oriental|filosofia do leste asiático]], [[Religiões da Ásia Oriental|religiões do leste asiático]] ou qualquer outra filosofia ou religião que se alinhe a este princípio . Este conhecimento intuitivo da vida não pode ser apreendido como um conceito. Em vez disso, é conhecido por meio da experiência de vida real do ser cotidiano de alguém. Seu nome, ''Tao'' ou ''Dao'' {{Pronúncia|zh-dào.ogg|chinês|(|}}, veio do [[Línguas siníticas|chinês]], onde significa caminho, rota, estrada ou, às vezes, doutrina, princípio ou crença holística.{{Sfnp|Zai|2015|p={{Falta página|data=março de 2021}}}}

[[Lao Zi|Laozi]] no ''[[Tao Te Ching]]'' explica que o ''Tao'' não é um nome para uma coisa, mas a ordem natural subjacente do ''Universo'', cuja essência última é difícil de circunscrever porque não é conceitual, mas é evidente no ser vivo de alguém.{{Carece de fontes|data=julho de 2015}} O ''Tao'' é "eternamente sem nome" (''Tao Te Ching'' – 32. [[Lao Zi|Laozi]]) e deve ser distinguido das inúmeras coisas nomeadas que são consideradas suas manifestações, a realidade da vida antes de suas descrições.

O ''Tao'' empresta seu nome à tradição religiosa ([[Wade-Giles|''Wade – Giles'']], ''Tao Chiao''; ''[[Pinyin]]'', ''Daojiao'') e à tradição filosófica (''Wade – Giles'', ''Tao chia''; ''Pinyin'', ''Daojia''), ambas referidas em inglês com o termo ''Taoism'' ([[Taoismo]]).

== Descrição e usos do conceito ==

[[File:Pakua with frame.svg|250px|thumb|right|O [[Ba gua|''bagua'']], um símbolo comumente usado para representar o ''Tao'' e sua busca.]]

A palavra "''Tao''" (''{{lang|zh|道''}}) tem uma variedade de significados na língua chinesa antiga e moderna. Além de seu uso puramente prosaico que significa estrada, canal, caminho, princípio ou similar,{{Sfnp|DeFrancis|1996|p=113}} a palavra adquiriu uma variedade de usos metafóricos, filosóficos e religiosos diferentes e muitas vezes confusos. Na maioria dos sistemas de crença, a palavra é usada simbolicamente em seu sentido de "caminho" como o modo certo ou apropriado de existência, ou no contexto de práticas contínuas de realização ou de vir a ser completo, ou o estado de [[Iluminação espiritual|iluminação]] ou espiritual perfeição que é o resultado de tais práticas.{{Sfnp|LaFargue|1992|pp=245 – 247}}

Alguns estudiosos fazem distinções nítidas entre o uso moral ou ético da palavra "''Tao''" que é proeminente no [[confucionismo]] e no taoismo religioso e o uso mais metafísico do termo usado no [[taoismo]] filosófico e na maioria das formas do budismo [[Maaiana|''Mahayana'']];{{Sfnp|Chan|1963|p=136}} outros sustentam que estes não são usos ou significados separados, vendo-os como abordagens mutuamente inclusivas e compatíveis para definir o princípio.{{Sfnp|Hansen|2000|p=206}} O uso original do termo era como uma forma de [[práxis]] e não de teoria – um termo usado como uma convenção para se referir a algo que de outra forma não poderia ser discutido em palavras – e os primeiros escritos, como o ''[[Tao Te Ching]]'' e o ''[[I Ching]]'', esforçam-se para distinguir entre ''concepções'' do ''Tao'' (às vezes referido como "''Tao'' nomeado") e o próprio ''Tao'' (o "''Tao'' sem nome"), que não pode ser expresso ou compreendido em linguagem.{{NoteTag|''Tao Te Ching'', Capítulo 1. "É do ''Tao'' sem nome<br />que o Céu e a Terra surgiram;<br /> o nomeado é apenas<br />a Mãe das dez mil criaturas.""}}{{NoteTag|''I Ching'', ''Ta Chuan'' (Grande tratado). "O homem bondoso descobre isso e chama isso de gentil;<br/> o homem sábio descobre isso e chama isso de sábio;<br /> as pessoas comuns usam isso todos os dias<br/> e não estão cientes disso."}}{{Sfnp|Liu|1981|pp=1 – 3}} Liu Da afirma que o ''Tao'' é entendido adequadamente como um conceito experiencial e em evolução e que não existem apenas diferenças culturais e religiosas na interpretação do ''Tao'', mas também diferenças pessoais que refletem o caráter de praticantes individuais.{{Sfnp|Liu|1981|pp=2 – 3}}<!-- A referência suporta o parágrafo inteiro, incluindo as referências à fontes primárias. -->

O ''Tao'' pode ser pensado como o ''fluxo do Universo'' ou como alguma essência ou padrão por trás do mundo natural que mantém o ''Universo'' equilibrado e ordenado.{{Sfnp|Cane|2002|p=13}} Está relacionado com a ideia de ''[[qi]]'', a energia essencial da ação e da existência. O ''Tao'' é um princípio não dualista – é o todo maior do qual derivam todos os elementos individuais do ''Universo''. Keller o considera semelhante à [[teologia negativa]] dos estudiosos ocidentais,{{Sfnp|Keller|2003|p=289}} mas o ''Tao'' raramente é um objeto de adoração direta, sendo tratado mais como os conceitos <!-- [[:en:Hindus]] -->hindus de [[Carma|''karma'']], [[Darma|''dharma'']] ou <!-- [[:en:Ṛta]] -->''Ṛta'' do que como um objeto divino.{{Sfnp|LaFargue|1994|p=283}} O ''Tao'' é mais comumente expresso na relação entre <!-- [[:en:Mu (negative)]] -->''wu'' (vazio ou vacuidade, no sentido de <!-- [[:en:Wuji (philosophy)]] -->''wuji'') e [[Yin-yang|''yinyang'']] (o equilíbrio natural e dinâmico entre opostos), levando ao seu princípio central de ''[[wu wei]]'' (inatividade ou inação).

O ''Tao'' é geralmente descrito em termos de elementos da natureza e, em particular, como semelhante à água. Como a água, é indiferenciado, infinitamente auto-reabastecido, macio e silencioso, mas imensamente poderoso e impassivelmente generoso.{{NoteTag|A água é macia e flexível, mas possui um imenso poder de superar obstáculos e alterar paisagens, esculpindo até mesmo desfiladeiros com sua persistência lenta e constante. Isso é visto como um reflexo ou ação próxima ao ''Tao''. O ''Tao'' é frequentemente expresso como um mar ou inundação que não pode ser represado ou negado. Ele flui ao redor e sobre obstáculos, como a água, servindo de exemplo para aqueles que desejam viver de acordo com ele.{{Sfnp|Ch'eng|Cheng|1991|pp=175 – 177}} }} Grande parte da filosofia taoista se concentra na continuidade cíclica do mundo natural e seu contraste com as ações lineares e orientadas para objetivos de seres humanos.

Em todos os seus usos, considera-se que o ''Tao'' possui qualidades [[Inefabilidade|inefáveis]] que o impedem de ser definido ou expresso em palavras. Pode, no entanto, ser ''conhecido'' ou ''experimentado'', e seus princípios (que podem ser discernidos pela observação da ''Natureza'') podem ser seguidos ou praticados. Grande parte da escrita filosófica do leste asiático se concentra no valor de aderir aos princípios do ''Tao'' e nas várias consequências de não fazê-lo.

O ''Tao'' foi compartilhado com o confucionismo, o budismo [[Budismo Chan|''chán'']] e o budismo ''[[zen]]'' e, mais amplamente, com a filosofia e a religião do leste asiático em geral. No taoismo, no budismo chinês e no confucionismo, o objetivo da prática espiritual é "tornar-se um com o ''Tao''" (''Tao Te Ching'') ou harmonizar a própria vontade com a natureza (cf. [[estoicismo]]) para alcançar "ação sem esforço" (''[[wu wei]]''). Isso envolve práticas meditativas e morais. Importante a este respeito é o conceito taoista de <!-- [[:en:De (Chinese)]] -->''De'' (''{{lang|zh|德}}''; virtude). No confucionismo e nas formas religiosas do taoismo, esses são frequentemente argumentos explicitamente morais/éticos sobre o comportamento adequado, enquanto o budismo e as formas mais filosóficas do taoismo geralmente se referem aos resultados naturais e mercuriais da ação (comparáveis ao [[Carma|''karma''). O ''Tao'' está intrinsecamente relacionado aos conceitos [[Yin-yang|''yin'' e ''yang'']] (''[[pinyin]]'': ''yīnyáng''), onde toda ação cria contra-ações como movimentos inevitáveis dentro das manifestações do ''Tao'', e a prática adequada envolve aceitar, conformar-se ou trabalhar com esses desenvolvimentos naturais.

=== ''De'' ===
<!-- {{Artigo principal|:en:De (Chinese)}} -->
'''''De''''' (''{{linktext|lang=zh|德}}'' "poder; virtude; integridade") é o termo geralmente usado para se referir à adesão adequada ao ''Tao''; ''De'' é a vida ativa ou cultivo do caminho.{{Sfnp|Maspero|1981|p=32}} Coisas particulares (coisas com nomes) que se manifestam a partir do ''Tao'' têm sua própria natureza interna que seguem de acordo com o ''Tao'', e o seguimento dessa natureza interna é ''De''. [[Wu wei|''Wuwei'']] (''[[Pinyin]]'': ''wúwéi'') ou "naturalidade" depende da compreensão e conformidade com esta natureza interna, que é interpretada de várias formas, desde uma natureza pessoal e individual até uma noção mais generalizada da natureza humana dentro do ''Universo'' maior.{{Sfnp|Bodde|Fung|1997|pp=99 – 101}}

Historicamente, o conceito de ''De'' difere significativamente entre taoistas e confucionistas. O confucionismo era em grande parte um sistema moral que enfatizava os valores de humanidade, retidão e dever filial, e assim concebeu ''De'' em termos de obediência a regras sociais rigorosamente definidas e codificadas. Os taoistas adotaram uma visão mais ampla e naturalista/metafísica da relação entre a humanidade e o ''Universo'' e consideraram as regras sociais como, na melhor das hipóteses, um reflexo derivado das interações naturais e espontâneas entre as pessoas e, na pior das hipóteses, uma estrutura calcificada que inibe a naturalidade e cria conflitos. Isso levou a alguns conflitos filosóficos e políticos entre taoistas e confucionistas. Várias seções das obras atribuídas a [[Chuang-Tzu|Chuang Tzu]] são dedicadas a críticas aos fracassos do confucionismo.

== Interpretações religiosas, filosóficas e culturais ==

=== Interpretações taoistas ===

{{VT|Taoismo}}

<blockquote>[''Tao''] significa uma estrada, caminho; e, portanto, a maneira como alguém faz algo; método, doutrina, princípio. O ''Caminho do Céu'', por exemplo, é implacável; quando chega o outono, "nenhuma folha é poupada por causa de sua beleza, nenhuma flor por causa de sua fragrância". O ''Caminho do Homem'' significa, entre outras coisas, procriação; e dizem que os eunucos estão "longe do ''Caminho do Homem''". ''Chu Tao'' é "o caminho para ser um monarca", ou seja, a arte de governar. Cada escola de filosofia tem seu ''tao'', sua doutrina de como a vida deve ser ordenada. Finalmente, em uma escola particular de filosofia cujos seguidores passaram a ser chamados de taoistas, ''tao'' significava "o modo como o universo funciona"; e, finalmente, algo muito parecido com "''Deus''", no sentido mais abstrato e filosófico do termo.{{Sfnp|Waley|1958|p={{Falta página|data=março de 2021}}}}</blockquote>

O ''Tao'' é o que dá ao taoismo seu nome em inglês (e algumas linguagens), tanto em suas formas filosóficas quanto religiosas. O ''Tao'' é o conceito fundamental e central dessas escolas de pensamento. O taoismo percebe o ''Tao'' como uma ordem natural subjacente à substância e atividade do ''Universo''. A linguagem e a "nomeação" do ''Tao'' são vistas negativamente no taoismo; o ''Tao'' fundamentalmente existe e opera fora do domínio da diferenciação e das restrições linguísticas.{{Sfnp|Kohn|1993|p=11}}

=== Diversidade de pontos de vista ===

{{Quote|O ''Tao'' faz com que as pessoas estejam totalmente de acordo com o governante.|[[Sun Tzu]], ''Arte da guerra''}}

Não existe uma única visão taoista ortodoxa do ''Tao''. Todas as formas de taoismo giram em torno de ''Tao'' e ''De'', mas há uma ampla variedade de interpretações distintas entre as seitas e até mesmo entre os indivíduos da mesma seita. Apesar dessa diversidade, existem alguns padrões e tendências claros e comuns no taoismo e suas ramificações.{{sfnp|Kohn|1993|pp=11 – 12}}

A diversidade de interpretações taoistas do ''Tao'' pode ser vista em quatro textos representativos das principais correntes de pensamento do taoismo. Todos os quatro textos são usados no taoismo moderno com aceitação e ênfase variadas entre as seitas. O ''[[Tao Te Ching]]'' é o texto mais antigo e representativo de uma abordagem especulativa e filosófica do ''Tao''. O ''Tao T'i Lun'' é uma [[exegese]] do século VIII do ''Tao Te Ching'', escrita a partir de um ponto de vista culto e religioso que representa a perspectiva acadêmica tradicional. A perspectiva devocional do ''Tao'' é expressa no <!-- [[:en:Qingjing Jing]] -->''Qingjing Jing'', <!-- [[:en:Liturgical book]] -->texto litúrgico originalmente composto durante a [[dinastia Han]] e usado como [[hinário]] no taoismo religioso, especialmente entre os [[eremitas]]. O <!-- [[:en:Zhuangzi (book)]] -->''Zhuangzi'' (também escrito ''Chuang Tzu'') usa recursos literários como contos, alegorias e narrativas para relacionar o ''Tao'' ao leitor, ilustrando um método metafórico de ver e expressar o ''Tao''.{{Sfnp|Kohn|1993|p=12}}

[[File:Taoist monk.jpg|thumbnail|right|Um [[monge]] taoista praticando [[caligrafia chinesa]] com água em pedra. A caligrafia da água, como [[Mandala de areia|mandalas de areia]], evoca a natureza efêmera da realidade física.]]

As formas e variações do taoismo religioso são incrivelmente diversas. Elas integram um amplo espectro de práticas acadêmicas, ritualísticas, sobrenaturais, devocionais, literárias e folclóricas com uma infinidade de resultados. O budismo e o [[confucionismo]] afetaram particularmente a maneira como muitas seitas do taoismo moldaram, abordaram e perceberam o ''Tao''. Os numerosos ramos do taoismo religioso consideram o ''Tao'' e interpretam os escritos sobre ele de inúmeras maneiras. Assim, além de algumas semelhanças amplas, é difícil fornecer um resumo preciso, mas claro, de suas interpretações do ''Tao''.{{Sfnp|Fowler|2005|pp=5 – 7}}

Um princípio central na maioria das variedades de taoismo religioso é que o ''Tao'' está sempre presente, mas deve ser manifestado, cultivado e/ou aperfeiçoado para ser realizado. É a fonte do ''Universo'', e a semente de sua pureza primordial reside em todas as coisas. A manifestação do ''Tao'' é ''De'', que retifica e revigora o mundo com o esplendor do ''Tao''.{{Sfnp|Kohn|1993|pp=11 – 12}}

Alternativamente, o taoismo filosófico considera o ''Tao'' como um conceito não religioso; não é uma divindade a ser adorada, nem é um Absoluto místico no sentido religioso do [[Bramã|''Brahman'']] hindu. Joseph Wu comentou sobre essa concepção do ''Tao'': "O ''Tao'' não está religiosamente disponível; nem é religiosamente relevante." Os escritos de Lao Tzu e Chang Tzu são tingidos com tons [[Esoterismo ocidental|esotéricos]] e abordam o [[humanismo]] e o [[Naturalismo (filosofia)|naturalismo]] como paradoxos.{{Sfnp|Moeller|2006|pp=133 – 145}} Em contraste com o esoterismo tipicamente encontrado em sistemas religiosos, o ''Tao'' não é transcendente ao eu, nem a realização mística é uma fuga do mundo no taoismo filosófico. O eu imerso no ''Tao'' é o eu fundamentado em seu lugar dentro do ''Universo'' natural. Uma pessoa que vive dentro do ''Tao'' se destaca em si mesma e em suas atividades.{{Sfnp|Fowler|2005|pp=5 – 6}}
<!-- Perspectivas históricas, "de elite"/"profissionais"/"acadêmicas" necessárias. -->

No entanto, esta distinção é complicada por dificuldades [[hermenêutica]]s (interpretativas) na categorização de escolas, seitas e movimentos taoistas.{{Sfnp|Mair|2001|p=174}}

=== Interpretações confucionistas ===

{{VT|Confucionismo}}

Pode-se dizer que o ''Dao'', ou "''Caminho''", de Confúcio é a "''Verdade''". O confucionismo considera o ""''Caminho''", ou "''Verdade''", como concordante com uma abordagem particular da vida, política e tradição. É considerado igualmente necessário e bem considerado como ''De'' ([[Moral|virtude]]) e <!-- [[:en:Ren (philosophy)]] -->''ren'' ([[Compaixão|humanidade]]). Confúcio apresenta um "Tao" [[Humanismo|humanista]]. Ele raramente fala do ''t'ien Dao'' (o "''Caminho do Céu''"). Um influente confucionista antigo, Hsiin Tzu, notou explicitamente esse contraste. Embora ele reconhecesse a existência e a importância celestial do "''Caminho do Céu''", ele insistia que o ''Dao'' diz respeito principalmente aos assuntos humanos.{{Sfnp|Taylor|Choy|2005|p=589}}

Como um conceito religioso formal no confucionismo, ''Tao'' é o "''Absoluto''" para o qual os fiéis se movem. Em <!-- [[:en:Doctrine of the Mean]] -->''Zhongyong'' (a ''Doutrina do Meio''), a harmonia com o "''Absoluto''" é o equivalente à integridade e sinceridade. O <!-- [[:en:Great Learning]] -->''Grande aprendizado'' expande este conceito explicando que o "''Caminho''" ilumina a virtude, melhora as pessoas e reside na mais pura moralidade. Durante a [[dinastia Tang]], [[Han Yu]] formalizou e definiu ainda mais as crenças confucionistas como uma resposta [[apologética]] ao [[budismo]]. Ele enfatizou a ética do "''Caminho''". Ele emparelhou explicitamente "''Dao''" e "''De''", com foco na natureza humana e na retidão. Ele também estruturou e elaborou um ''dàotǒng'' (tradição do "''Caminho''") para rejeitar as tradições do budismo.{{Sfnp|Taylor|Choy|2005|p=589}}

=== Interpretações budistas ===

{{VT|Budismo na China|Zen}}

O budismo começou a se espalhar na China durante o século I e estava experimentando uma idade de ouro de crescimento e amadurecimento no século IV. Centenas de coleções de textos em [[páli]] e [[sânscrito]] foram traduzidas para o chinês por monges budistas em um curto período de tempo. [[Diana (religião)#Diana no Budismo|''Dhyana'']] foi traduzido como [[Budismo Chan|''ch'an'']] (e mais tarde como ''zen''), dando o nome ao budismo ''Zen''. O uso de conceitos chineses, como ''Dao'', que se aproximavam das ideias e termos budistas, ajudou a difundir a religião e torná-la mais receptiva ao povo chinês. No entanto, as diferenças entre a terminologia sânscrita e chinesa levaram a alguns mal-entendidos iniciais e ao eventual desenvolvimento do [[Budismo da Ásia Oriental|budismo do leste asiático]] como uma entidade distinta. Como parte desse processo, muitas palavras chinesas introduziram suas ricas associações semânticas e filosóficas no budismo, incluindo o uso de "''Dao''" para conceitos centrais e princípios do budismo.{{Sfnp|Dumoulin|2005|pp=63 – 65}}

Pai-chang Huai-hai disse a um estudante que estava lutando com porções/partes difíceis de [[Textos budistas|''suttas'']], "Pegue palavras para manifestar significado e você obterá "significado". Corte palavras e o significado é vazio. Vazio é o ''Tao''. O ''Dao'' está cortando palavras e fala." Os budistas ''Ch'an'' (''Zen'') consideram o ''Dao'' como sinônimo tanto do ''Caminho'' budista ([[Nobre Caminho Óctuplo|''marga'']]) quanto dos resultados dele; o [[Nobre Caminho Óctuplo|''Caminho óctuplo'']] e a <!-- [[:en:Enlightenment in Buddhism]] -->''iluminação'' budista (''[[satori]]''). A declaração de Pai-chang joga com esse uso no contexto do fluido e variado uso chinês de "Dao". Palavras e significados são usados para se referir a rituais e práticas. O "''vazio''" refere-se ao conceito budista de ''[[sunyata]]''. Encontrar o ''Tao'' e a natureza de Buda não é simplesmente uma questão de formulações, mas uma resposta ativa às [[Quatro Nobres Verdades|''Quatro nobres verdades'']] que não podem ser totalmente expressas ou transmitidas em palavras e associações concretas. O uso de "Dao' neste contexto refere-se ao "''caminho''" literal do budismo, o retorno à fonte universal, [[Darma|''dharma'']], meditação adequada e ''[[nirvana]]'', entre outras associações. ''Dao'' é comumente usado dessa forma pelos budistas chineses, repleto de associações e significados diferenciados.{{Sfnp|Hershock|1996|pp=67 – 70}}

=== Interpretações neoconfucionistas ===

{{VT|Neoconfucionismo}}

Durante a [[Dinastia Sung|dinastia Song]], os neoconfucionistas consideravam o ''Tao'' como a mais pura [[coisa em si]]. <!-- [[:en:Shao Yong]] -->Shao Yong considerava o ''Dao'' como a origem do céu, da terra e de tudo dentro deles. Em contraste, <!-- [[:en:Zhang Zai]] -->Zhang Zai apresentou um ''Dao'' vitalista que era o componente ou efeito fundamental do [[Qi|''ch'i'']], a energia motriz por trás da vida e do mundo. Vários estudiosos posteriores adotaram essa interpretação, como <!-- [[:en:Dai Zhen]] -->Tai Chen durante a [[dinastia Qing]].{{Sfnp|Taylor|Choy|2005|p=589}}

[[Zhu Xi]], [[Zheng He|Cheng Ho]] e <!-- [[:en:Cheng Yi (philosopher)]] -->Cheng Yi perceberam o ''Dao'' no contexto de <!-- [[:en:Li (neo-Confucianism)]] -->''li'' ("''Princípio''") e ''t'ien l''i (o "''Princípio do Céu''"). <!-- [[:en:Cheng Hao]] -->Cheng Hao considerava a questão fundamental de ''li'', e portanto de ''Dao'', a humanidade. Desenvolver compaixão, altruísmo e outras virtudes humanas é seguir o "''Caminho''". Cheng Yi seguiu essa interpretação, elaborando essa perspectiva do ''Dao'' por meio de ensinamentos sobre as interações ''[[yin-yang]]'', o cultivo e a preservação da vida; e o axioma de um universo moralmente justo.{{Sfnp|Taylor|Choy|2005|p=589}}

No total, o ''Dao'' é equiparado ao "''Absoluto''". <!-- [[:en:Wang Fuzhi]] -->Wang Fuzhi expressou o ''Dao'' como o [[Taiji (filosofia)|''tai chi'']], o "''Grande último''", bem como o caminho que leva a ele. Nada existe além do "''Princípio do Céu''" no neoconfucionismo. O "''Caminho''" está contido em todas as coisas. Assim, a vida religiosa não é uma jornada de elite ou especial para os neoconfucionistas. A vida normal e mundana é o caminho que leva ao "''Absoluto''", porque o "''Absoluto''" está contido nos objetos e eventos mundanos da vida diária.{{Sfnp|Taylor|Choy|2005|p=589}}

=== Interpretações cristãs ===

{{VT|Cristianismo}}

O notável autor cristão [[C. S. Lewis]] usou a palavra ''Tao'' para descrever "a doutrina do valor objetivo, a crença de que certas atitudes são realmente verdadeiras e outras realmente falsas, o tipo de coisa que o ''Universo'' é e o tipo de coisas que nós somos".<ref>{{citar livro|último =Lewis |primeiro =C.S. |título=[[A Abolição do Homem|The abolition of man]] |página=18 |língua=en }}</ref> Ele afirmou que toda religião e filosofia contém fundamentos da ética universal como uma tentativa de se alinhar com o ''Tao'' – a forma como a humanidade foi projetada para ser. No pensamento de Lewis, o ''Tao'' origina-se de [[Deus no Cristianismo|Deus]] e foi manifestado plenamente por meio de [[Jesus Cristo]].

Em algumas traduções chinesas do [[Novo Testamento]], ''{{lang|grc|λόγος}}'' (''[[logos]]'') é traduzido com a palavra chinesa ''Dao'' (''{{lang|zh|道}}'') (por exemplo, [[Evangelho segundo João|João]] 1:1), indicando que os tradutores consideraram o conceito de ''Tao'' um tanto equivalente ou semelhante ao ''logos'' na [[Filosofia da Grécia Antiga|filosofia grega]] e o [[Logos (cristianismo)|''Logos'' no cristianismo]].{{Sfnp|Zheng|2017|p=[https://books.google.com/books?id=M9YkDwAAQBAJ&pg=PA187 187]}}

== Aspectos linguísticos ==

O termo ''Dao'' ''{{lang|zh|道}}'' é analisável em termos de caracteres chineses, pronúncias e significados alternativos de ''dào'' ("caminho") ou ''dǎo'' ("guia"), uma possível [[etimologia]] proto-indo-européia e [[Empréstimo (linguística)|palavras emprestadas]] como ''Dao'' ou ''dao'' do inglês.

[[File:道-bronze.svg|thumb|<!-- [[:en:Chinese bronze inscriptions]] -->Escrita em bronze para ''dao'' (''{{lang|zh|道}}'')]]

[[File:道-silk.svg|thumb|<!-- [[:en:Bamboo and wooden slips]] -->Escrita em tiras e seda ''Chu'' para ''dao'' (''{{lang|zh|道}}'')]]

[[File:道-bigseal.svg|thumb|<!-- [[:en:Large seal script]] -->Escrita de selo grande para ''dao'' (''{{lang|zh|道}}'')]]

[[File:道-seal.svg|thumb|<!-- [[:en:Small seal script]] -->Escrita de selo pequena para ''dao'' (''{{lang|zh|道}}'')]]

=== Caracteres ===

''Dao'' é escrito com o caractere chinês ''{{linktext|lang=zh|道}}'' tanto no [[chinês tradicional]] quanto no [[chinês simplificado]]. Isso tipifica a <!-- [[:en:Chinese character classification]] -->classificação de caracteres chineses de gráficos "radicais-fonéticos" ou "fono-semânticos" mais comum, que compõem um <!-- [[:en:Radical (Chinese characters)]] -->"radical" ou "significativo" (fornecendo aproximadamente informações [[semântica]]s) com um [[Fonética|"fonético"]] (sugerindo pronúncia antiga).

''Dao'' (''{{lang|zh|道}}'') combina graficamente o radical ''chuo'' (''{{linktext|lang=zh|辶}}'' ou ''{{linktext|lang=zh|辵}}'' – "ir") e a fonética ''shou'' (''{{linktext|lang=zh|首}}'' – "cabeça"). Além disso, ''dao'' (''{{lang|zh|道}}'') é o elemento fonético em ''dao'' (''{{linktext|lang=zh|導}}'' – "guiar; conduzir") (com o radical ''cun'' (''{{linktext|lang=zh|寸}}'' – "polegar; mão") e ''dao'' (''{{linktext|lang=zh|檤}} – "nome de uma árvore") (com o radical ''mu'' ''{{linktext|lang=zh|木}}'' – "árvore; madeira").

A interpretação tradicional do caractere ''{{lang|zh|道}}'', que remonta ao dicionário <!-- [[:enShuowen Jiezi]] -->''Shuowen Jiezi'' (121 E.C.), era um raro ''huiyi'' (''會意'' – "ideograma composto" ou "composto ideográfico"). A combinação de ''chuo'' (''{{lang|zh|辶}}'' – "ir") e ''shou'' (''{{lang|zh|首}}'' – "cabeça") (números 162 e 185 nos <!-- [[:en:Kangxi radical]] -->radicais ''Kangxi'') significava uma "cabeça indo" ou "liderar o caminho".

''Dao'' é graficamente distinguido entre seu significado nominal mais antigo de ''dao'' (''{{lang|zh|道}}'' – "caminho; estrada;") e o sentido verbal posterior de "dizer". Também deve ser contrastado com ''dao'' (''{{lang|zh|導}}'' – "liderar o caminho; orientar; conduzir; dirigir;"). O caractere simplificado ''{{linktext|lang=zh|导}}'' para ''dao'' (''{{lang|zh|導}}'') tem ''si'' (''{{linktext|lang=zh|巳}}'' – "6º dos 12 <!-- [[:en:Earthly Branches]] -->''Ramos terrestres''" no lugar de ''dao'' (''{{lang|zh|道}}'').

As primeiras formas escritas de ''dao'' são <!-- [[:en:Chinese bronze inscriptions]] -->escritas em bronze e caracteres de <!-- [[:en:Seal script]] -->escrita de selos de bronzes e escritos da [[Dinastia Chou|dinastia Zhou]] (1045 - 256 E.A.C.). Esses caracteres ''dao'' antigos retratam mais claramente o elemento ''shou'' (''{{lang|zh|首}}'' – "cabeça") como cabelo acima de/sobre um rosto. Algumas variantes trocam o radical ''chuo'' (''{{lang|zh|辵}}'' – "ir; avançar") com o radical ''xing'' (''{{lang|zh|行}}'' – "ir; estrada"), com a representação original de "encruzilhada" de bronze escrita no caractere de selo com duas "pegadas" ''{{lang|zh|彳}}'' e ''{{lang|zh|亍}}''.

Escritas de bronze para ''dao'' (''{{lang|zh|道}}'') ocasionalmente incluem um elemento de ''shou'' (''{{lang|zh|手}}'' – "mão") ou ''cun'' (''{{lang|zh|寸}}'' – "polegar; mão"), que ocorre em ''dao'' (''{{lang|zh|導}}'' – "liderar"). O linguista <!-- [[:en:Peter A. Boodberg]] -->Peter A. Boodberg explicou,
<blockquote>Este "''tao'' com o elemento mão" é geralmente identificado com o caractere moderno {{lang|zh|導}} (''tao'' < ''d'ôg'', – "liderar", "guiar", "conduzir") e considerado um derivado ou cognato verbal do substantivo ''tao'' ("caminho"). A evidência que acabamos de resumir indicaria antes que "''tao'' com mão" é apenas uma variante do ''tao'' básico e que a própria palavra combina os aspectos nominais e verbais do étimo. Isso é apoiado por exemplos textuais do uso do ''tao'' primário no sentido verbal de "liderar" (por exemplo, ''Analectos'' 1.5; 2.8) e prejudica seriamente a suposição tácita implícita na tradução comum de ''Tao'' como "maneira" de que o conceito é essencialmente nominal. ''Tao'' pareceria, então, ser etimologicamente um conceito mais dinâmico do que o fizemos em termos de tradução. Seria mais apropriadamente traduzido por "caminho principal" e "filão" ("caminho", "curso", "jornada", "liderança", "orientação"; cf. "magnetita" e "estrela-guia"), o um tanto obsoleto substantivo deverbal de "liderar".{{Sfnp|Lau|1979|loc=p. 59,  1.5; p. 63, 2.8}}</blockquote>

Essas citações dos [[Analectos de Confúcio|''analectos'']] confucionistas de dao que significam verbalmente "guiar; liderar" são: "O Mestre disse: "Ao guiar um estado de mil carruagens, aborde seus deveres com reverência e seja confiável no que você diz"" e "O Mestre disse , "Guie-os por éditos, mantenha-os alinhados com as punições, e as pessoas comuns ficarão longe de problemas, mas não terão nenhum senso de vergonha"."{{Sfnp|Lau|1979|loc=p. 59,  1.5; p. 63, 2.8}}

=== Pronúncia ===

No [[Mandarim padrão|chinês padrão moderno]], as pronúncias de ''dao'' (''{{lang|zh|道}}'') são [[Fonologia do chinês mandarim#Entoação|tonalmente]] diferenciadas entre o 4º tom descendente ''dào'' ("caminho") e o 3º tom de imersão ''dǎo'' (geralmente escrito ''{{lang|zh|導}}'' – "guiar; conduzir").

Além dessas especificações tonais comuns de 4º e 3º ''dào'' (''{{lang|zh|道}}'' – "caminho") e ''dǎo'' (''{{lang|zh|道}}'' ou ''{{lang|zh|導}}'' – "guiar"), ''{{lang|zh|道}}'' tem uma rara pronúncia de tom de 1º nível ''dāo'' na <!-- [[:en:Chengyu]] -->expressão idiomática regional ''shénshendāodāo'' (''{{lang|zh|神神道道}}'' – "estranho; bizarro"). Esta [[reduplicação]] de ''[[shen]]'' (''{{linktext|lang=zh|神}}'' – "espírito; deus") e ''dao'' ocorre na fala do [[nordeste da China]].

Nas categorias de <!-- [[:en:Tone name]] -->nomes de tons do <!-- [[:en:Middle Chinese]] -->chinês médio (cerca dos séculos VI a X E.C.), ''{{lang|zh|道}}'' e ''{{lang|zh|道/導}}'' eram ''qusheng'' (''{{lang|zh|去聲}}'' – "tom de partida") e ''shangsheng'' (''{{lang|zh|上聲}}'' – "tom ascendente"). Os [[Linguística histórica|linguistas históricos]] reconstruíram ''{{lang|zh|道}}'' ("caminho") e ''{{lang|zh|導}}'' ("guiar") do médio/meio como ''d'âu-'' e ''d'âu'': (<!-- [[:en:Bernhard Karlgren]] -->Bernhard Karlgren),{{Sfnp|Karlgren |1957}} ''dau'' e ''dau''{{Sfnp|Zhou|1972}} ''daw<sup>'</sup>'' e ''daw<sup>h</sup>''{{Sfnp|Pulleyblank|1991}} ''dawX'' e ''daws'' (William H. Baxter),{{Sfnp|Baxter|1992}} e ''dâu''<sup>B</sup> e ''dâu''<sup>C</sup>.{{Sfnp|Schuessler|2007}}

Em [[chinês antigo]] (cerca de séculos VII a III A.E.C.), as pronúncias, reconstruções para ''{{lang|zh|道}}'' ("caminho") e ''{{lang|zh|道/導}}'' ("guiar") são *''d'ôg'' (Karlgren), *''dəw'' (Zhou), *''dəgwx'' e *''dəgwh'',{{Sfnp|Li|1971}} *''luʔ'',{{Sfnp|Baxter|1992}} e *''lûʔ'' e *''lûh''.{{Sfnp|Schuessler|2007}}

=== Significados ===

A palavra ''dao'' (''{{lang|zh|道}}'') tem muitos significados. Por exemplo, o dicionário chinês <!-- [[:en:Hanyu Da Zidian]] -->''Hanyu Da Zidian'' (''{{lang|zh|漢語大字典}}'') define 39 significados para ''dào'' (''{{lang|zh|道}}'' – "caminho") e 6 para ''dǎo'' (''{{lang|zh|道}}'' (''{{lang|zh|導}}'') – "guiar; conduzir)".<ref>''Hanyu Da Zidian'' (1989), pp. 3864 – 3866.</ref>

O dicionário de chinês – inglês de <!-- [[:en:John DeFrancis]] -->John DeFrancis dá doze significados para ''dào'' (''道'' – "caminho; dizer"), três para ''dǎo'' (''道'' ou ''導'' – "guiar; liderar") e um para ''dāo'' (''道'') em uma <!-- [[:en:Chengyu]] -->expressão idiomática de "estranho, bizarro". Observe que os colchetes esclarecem as abreviações e as reticências omitem exemplos de uso.

<blockquote>'''''<sup>2</sup>dào''''' ''{{lang|zh|道}}'' S. &#91;[[substantivo]]&#93; estrada; caminho ◆M. &#91;palavra de <!-- [[:en:Measure word]] -->medida nominal&#93; ① (para rios/tópicos/etc.) ② (para um curso (de comida); um traço (de luz); etc.) ◆V. &#91;[[verbo]]&#93; ① dizer; falar; falar (apresentando citação direta, estilo de romance) ... ② pensar; supor que ◆F.V. &#91;forma vinculada, <!-- [[:en:Bound and free morphemes]] -->morfema vinculado&#93; ① canal ② caminho; razão; princípio ③ doutrina ④ Daoísmo ⑤ linha ⑥〈hist.〉 &#91;história&#93; ⑦ distrito; canal de circuito; passagem; tubo ⑧ dizer (palavras educadas) ... Veja também ''<sup>4</sup>dǎo'', ''<sup>4</sup>dāo''

'''''<sup>4</sup>dǎo''''' ''{{lang|zh|导/道[導/-}}'' F.V. &#91;forma vinculada] ① guiar; levar ... ② transmitir; conduzir ... ③ instruir; direcionar...<br />
'''''<sup>4</sup>dāo''''' ''{{lang|zh|道}}'' em ''shénshendāodāo'' ... ''{{lang|zh|神神道道}}'' F.R. &#91;forma [[Reduplicação|reduplicada]]&#93; 〈topo.〉&#91;forma que não é do mandarim&#93; ímpar; fantástico; bizarro {{Sfnp|DeFrancis|2003|pp=172, 829}}</blockquote>

=== Etimologias ===

As origens linguísticas etimológicas de ''dao'' ("caminho") dependem de sua pronúncia em chinês antigo, que os estudiosos reconstruíram provisoriamente como *''d'ôg'', *''dəgwx'', *''dəw'', *''luʔ'' e *''lûʔ''.

Boodberg observou que a fonética ''shou'' (''{{lang|zh|首}}'' "cabeça") no caractere ''dao'' (''{{lang|zh|道}}'') não era meramente fonética, mas "etimônica", análoga ao inglês ''to head'', que significa "liderar" e "tender a uma certa direção", "à frente", "avanço".

<blockquote>Paranomasticamente, ''tao'' é igualado ao seu homônimo ''{{linktext|lang=zh|蹈}}'' (''tao'' < ''d'ôg'', "atropelar", "pisar") e, desse ponto de vista, nada mais é do que uma "trilha", "trilha de cabeça" ou "trilha de frente"; também é ocasionalmente associado a um quase sinônimo (e possível cognato) ''{{linktext|lang=zh|迪}}'' (''ti'' < ''d'iôk'', "seguir uma estrada", "seguir", "conduzir", "direcionar"; "perseguir o caminho certo"); um termo com conotações éticas definidas e um gráfico com uma fonética extremamente interessante, ''{{linktext|lang=zh|由}}'' (''yu'' < ''djôg''," "para proceder de"). O reaparecimento de C162 &#91;''{{lang|zh|辶}}''&#93; ("andar") em ''ti'' com o apoio de C157 &#91;''{{lang|zh|⻊}}''&#93; ("pé") em ''tao'' ("pisar"), talvez deva nos servir como um aviso para não enfatizar demais as funções de trabalho da cabeça implícitas em ''tao'' em detrimento daquelas das extremidades inferiores.{{Sfnp|Boodberg|1957|p=602}}</blockquote>

<!-- [[:en:Victor H. Mair]] -->Victor H. Mair propõe uma conexão com o ''drogh'' [[Língua protoindo-europeia|proto-indo-europeu]], apoiado por numerosos [[cognato]]s em [[Línguas indo-europeias|linguagens indo-européias]], bem como palavras [[Línguas semíticas|semíticas]] [[Língua árabe|árabes]] e [[Língua hebraica|hebraicas]] semanticamente semelhantes.

<blockquote>A pronúncia arcaica de ''Tao'' soava aproximadamente como ''drog'' ou ''dorg''. Isso o liga à raiz proto-indo-européia ''drogh'' (correr) e indo-européia ''dhorg'' (caminho, movimento). Palavras relacionadas em algumas línguas indo-européias modernas são: russo ''doroga'' (caminho, estrada), do polonês ''droga'' (caminho, estrada), do tcheco ''dráha'' (caminho, trilha), do servo-croata ''draga'' (caminho através de um vale) e do dialeto norueguês ''drog'' (trilha dos animais; vale). .... Os cognatos sânscritos (antigos indianos) mais próximos de ''Tao'' (''drog'') são ''dhrajas'' (curso, movimento) e ''dhraj'' (curso). As palavras inglesas mais próximas são "''track''" e "''trek''", enquanto "''trail''" e "''tract''" são derivadas de outras raízes indo-européias cognatas. Seguir o "''Caminho''", então, é como fazer uma jornada cósmica. Ainda mais inesperado do que a panóplia de cognatos indo-europeus para ''Tao'' (''drog'') é a raiz hebraica ''d-r-g'' para a mesma palavra e árabe ''t-r-q'', que produz palavras que significam "trilha, caminho, modo de fazer as coisas" e é importante no discurso filosófico islâmico.{{Sfnp|Mair|1990|p=132}}</blockquote>

O dicionário etimológico de Axel Schuessler apresenta duas possibilidades para a [[Morfologia (linguística)|morfologia]] tonal de ''dào'' (''{{lang|zh|道}}'' – "estrada; caminho; método") < chinês médio ''dâu''<sup>B</sup> < chinês antigo *''lûʔ'' e ''dào'' (''{{lang|zh|道}}'' ou ''{{lang|zh|導}}'' – "acompanhar; trazer; conduzir; explicar; falar sobre") < médio ''dâu''<sup>C</sup> < antugi *''lûh''.{{Sfnp|Schuessler|2007|p=207}}. Ou ''dào'' (''{{lang|zh|道}}'' – "a coisa que está fazendo a condução") é um "substantivo endoativo" de tom B (''shangsheng'' (''{{lang|zh|上聲}}'' – "tom ascendente")) derivado de ''dào'' (''{{lang|zh|導}}'' "conduta"), ou ''dào'' (''{{lang|zh|導}}'') é um chinês antigo posterior ([[período dos Estados Combatentes]]) "tom C geral" (''qusheng'' (''{{lang|zh|去聲}}'' – "tom de partida")) derivado de ''dào'' (''{{lang|zh|道}}'' – "caminho").{{Sfnp|Schuessler|2007|pp=48 – 41}}  Para uma possível conexão etimológica, Schuessler observa que o antigo dicionário <!-- [[:en:Fangyan (book)]] -->''Fangyan'' define ''yu'' < *''lokh'' (''{{lang|zh|裕}}'') e ''lu'' < *''lu'' (''{{lang|zh|猷}}'') como palavras dialetais do [[Reino de Chi|Estado Qi]] oriental que significam ''dào'' < *''lûʔ'' (''{{lang|zh|道}}'' – "estrada").

=== Palavras emprestadas ===

Muitas línguas emprestaram e adaptaram o chinês ''dao'' (''{{lang|zh|道}}'' – "o caminho") como uma [[Empréstimo (linguística)|palavra emprestada]].

Em [[Língua chinesa|chinês]], esse caractere ''{{lang|zh|道}}'' é pronunciado como [[Língua cantonesa|cantonês]] ''dou6'' e hokkiano ''to7''. Nas linguagens <!-- [[:en:Sino-Xenic pronunciations]] -->sino-xênicas, ''{{lang|zh|道}}'' é pronunciado em [[Língua japonesa|japonês]] como ''dō'', ''tō'' ou ''michi''; em [[Língua coreana|coreano]] como ''do'' ou ''to''; e em [[Língua vietnamita|vietnamita]] como ''đạo'', ''dạo'' ou ''nhạo''.

Desde 1982, quando a [[Organização Internacional de Normalização|Organização internacional de padronização]] adotou o ''[[pinyin]]'' como a <!-- [[:en:Romanization of Chinese]] -->romanização do chinês padrão, muitas linguagens ocidentais mudaram a grafia dessa palavra emprestada (''tao'') em sistemas nacionais (por exemplo, o da [[EFEO|transcrição chinesa ''EFEO'']] francês e o do [[Wade–Giles|Wade – Giles]] inglês) para ''dao'' em ''pinyin''.

A <!-- [[:en:List of English words of Chinese origin]] -->palavra inglesa de origem chinesa ''tao''/''dao'' ("o caminho") tem três significados, de acordo com o [[Oxford English Dictionary|''Dicionário de inglês Oxford'']].

<blockquote>'''1. a.''' No taoismo, uma entidade absoluta que é a fonte do universo; a maneira pela qual esta entidade absoluta funciona.<br />
'''1. b.''' = ''Taoismo'', ''taoista''<br />
'''2.''' No confucionismo e em usos estendidos, o caminho a ser seguido, a conduta correta; doutrina ou método.</blockquote>

Os primeiros usos registrados foram ''Tao'' (1736), ''Tau'' (1747), ''Taou'' (1831), and ''Dao'' (1971).

Um derivado, [[Daochi|''Daoshi'']] (''{{lang|zh|道士}}'' – "sacerdote taoista"), já foi usado pelos jesuítas [[Matteo Ricci]] e [[Nicolas Trigault]] em seu ''[[De Christiana expeditione apud Sinas]]'', traduzido como ''Tausu'' na edição original em latim (1615),{{NoteTag|text=''[https://books.google.com/books?id=iLsWAAAAQAAJ De Christiana expeditione apud Sinas suscepta ab Societate Jesu]'', Livro 1, capítulo 10, p. 125. Citação: "sectarii quidam ''Tausu'' vocant". <!-- Glossário Chinês em [[:en:Pasquale M. d' Elia]], --> Matteo Ricci. ''Fonti ricciane: documenti originali concernenti Matteo Ricci e la storia delle prime relazioni tra l'Europa e la Cina (1579-1615)'', ''Libreria dello Stato'', 1942; pode ser encontrado [https://books.google.com/books?id=zRw8AAAAMAAJ&focus=searchwithinvolume&q=tausu ao pesquisar por "tausu"]. <!-- [[:en:Louis J. Gallagher]] -->Louis J. Gallagher (''China no século XVI: Os diários de Matteo Ricci''; 1953), aparentemente tem um erro de digitação (''Taufu'' em vez de ''Tausu'') no ''texto'' de sua tradução desta linha (p. 102), e ''Tausi'' no índice (p. 615)}} e ''Tausa'' em uma tradução inglesa antiga publicada por [[Samuel Purchas]] (1625).{{NoteTag|text=''Um discurso do Reino da China, extraído de Ricius e Trigautius, contendo o país, povo, governo, religião, ritos, seitas, personagens, estudos, artes, atos; e um mapa da China adicionado, extraído de um feito lá com anotações para sua compreensão'' (trechos de ''[[De Christiana expeditione apud Sinas]]'', na tradução para o inglês) em ''[[Samuel Purchas|Purchas his Pilgrimes]]'', volume XII, p. 461 (1625).  Citação: "... Lauzu ... não deixou livros de sua opinião, nem parece ter pretendido qualquer nova seita, mas certos sectários, chamados ''Tausa'', fizeram dele o chefe de sua seita após sua morte..." Pode ser encontrado no [https://archive.org/stream/hakluytusposthu14purcgoog/hakluytusposthu14purcgoog_djvu.txt texto completo de "''Hakluytus posthumus''"] em archive.org.}}

== Ver também ==

<!-- * [[:en:Daoism–Taoism romanization issue]]
* ''[[:en:Fard]]''
* ''[[:en:Ṛta]]'' -->
* <!-- [[:en:Georg Wilhelm Friedrich Hegel#Absolute spirit]] -->[[Absoluto]]
* [[Darma]]
* [[Deus]]
* ''[[Logos]]''

== Notas ==

{{RodapéNota}}

== Referências ==

=== Citações ===

{{Reflist|24em}}

=== Fontes ===

{{InícioRef}}
* {{citar livro|último =Baxter |primeiro =William H. |título=A handbook of old chinese phonology |publicado=''Mouton de Gruyter'' |ano=1992 |língua=en }}
* {{citar livro|último1 =Bodde |primeiro1 =Derk |último2 =Fung |primeiro2 =Yu-Lan |título=A short history of chinese philosophy |publicado=''Simon and Schuster'' |ano=1997 |isbn=0-684-83634-3 |língua=en }}
* {{citar periódico|último =Boodberg |primeiro =Peter A. |título=''Philological notes on chapter one of the Lao Tzu'' |periódico=Harvard journal of asiatic studies |ano=1957 |volume=20 |número=3/4 |páginas=598–618 |doi=10.2307/2718364 |jstor=2718364 |língua=en }}
* {{citar livro|último =Cane |primeiro =Eulalio Paul |título=Harmony: Radical taoism gently applied |publicado=''Trafford publishing'' |ano=2002 |isbn=1-4122-4778-0 |língua=en }}
* {{citar livro|último =Chang |primeiro =Stephen T. |título=The great Tao |publicado=''Tao publishing'', imprint of ''Tao longevity''  |ano=1985 |isbn=0-942196-01-5 |língua=en }}
* {{citar livro|último1 =Ch'eng |primeiro1 =Chung-Ying |último2 =Cheng |primeiro2 =Zhongying |título=New dimensions of confucian and neo-confucian philosophy |publicado=''SUNY press'' |ano=1991 |isbn=0-7914-0283-5 |língua=en }}
* {{citar livro|último =Chan |primeiro =Wing-tsit |título=A source book in chinese philosophy |publicado=''Princeton'' |ano=1963 |isbn=0-691-01964-9 |língua=en }}
* {{citar livro|editor-sobrenome =DeFrancis |editor-nome =John |título=ABC chinese-english dictionary: Alphabetically based computerized (ABC chinese dictionary) |publicado=''University of Hawaii press'' |ano=1996 |isbn=0-8248-1744-3 }}
*{{citar livro|editor-sobrenome =DeFrancis |editor-nome =John |título=ABC chinese-english comprehensive dictionary |publicado=''University of Hawaii press'' |ano=2003 |língua=en }}
* {{citar livro|último =Dumoulin |primeiro =Henrik|translator-last1=Heisig |translator-first1=James |translator-last2=Knitter |translator-first2=Paul |título=Zen buddhism: A history: India and China |publicado=''World wisdom'' |ano=2005 |isbn=0-941532-89-5 |língua=en }}
* {{citar livro|último =Fowler |primeiro =Jeaneane |título=An introduction to the philosophy and religion of taoism: pathways to immortality |publicado=''Sussex academic press'' |ano=2005 |isbn=1-84519-085-8 |língua=en }}
* {{citar livro|último =Hansen |primeiro =Chad D. |título=A daoist theory of chinese thought: A philosophical interpretation |publicado=''Oxford university press'' |ano=2000 |isbn=0-19-513419-2 |língua=en }}
* {{citar livro|último =Hershock |primeiro =Peter |título=Liberating intimacy: enlightenment and social virtuosity in Ch'an buddhism |publicado=''SUNY press'' |ano=1996 |isbn=0-7914-2981-4 |língua=en }}
*{{citar livro|último =Karlgren |primeiro =Bernhard <!-- |autorlink =:en:Bernhard Karlgren --> |título=Grammata Serica Recensa |publicado=''Museum of far eastern antiquities'' |ano=1957 |língua=en }}
* {{citar livro|último =Keller |primeiro =Catherine |título=The face of the deep: A theology of becoming |publicado=''Routledge'' |ano=2003 |isbn=0-415-25648-8 |língua=en }}
*{{citar livro|último =Kirkland |primeiro =Russell |título=Taoism: The enduring tradition |publicado=''Routledge'' |ano=2004 |isbn=978-0-415-26321-4 |língua=en }}
* {{citar livro|último =Kohn |primeiro =Livia |título=The taoist experience |publicado=''SUNY press'' |ano=1993 |isbn=0-7914-1579-1 |língua=en }}
*{{citar livro|último =Komjathy |primeiro =Louis |título=Handbooks for daoist practice |local=Hong Kong |publicado=''Yuen Yuen institute'' |ano=2008 |língua=en }}
* {{citar livro|último =LaFargue |primeiro =Michael |título=Tao and method: A reasoned approach to the Tao Te Ching |publicado=''SUNY press'' |ano=1994 |isbn=0-7914-1601-1 |língua=en }}
* {{citar livro|último =LaFargue |primeiro =Michael |título=The tao of the Tao te ching: a translation and commentary |publicado=''SUNY press'' |ano=1992 |isbn=0-7914-0986-4 |língua=en }}
*{{citar livro|último =Lau |translator-last1=Lau |translator-first1=D. C. |título=The analects (Lun yu) |publicado=''Penguin'' |ano=1979 |língua=en }}
*{{citar periódico|último =Li |primeiro =Fanggui <!-- |autorlink =:en:Li Fang-Kuei -->|título=''Shanggu yin yanjiu'' |script-title=zh:''上古音研究'' |periódico=Tsinghua journal of chinese studies |ano=1971 |volume=9 |páginas=1 – 61 |língua=zh}}
* {{citar livro|último =Liu |primeiro =Da |título=The Tao and chinese culture |publicado=''Taylor & Francis'' |ano=1981 |isbn=0-7100-0841-4 <!-- |url-access=registration -->|url=https://archive.org/details/taochinesecultur0000dali |língua=en }}
*{{citar livro|último =Mair |primeiro =Victor H. |título=Tao Te Ching: The classic book of integrity and the way, by Lao Tzu; an entirely new translation based on the recently discovered Ma-wang-tui manuscripts |publicado=''Bantam books'' |ano=1990 |língua=en }}
* {{citar livro|último =Mair |primeiro =Victor H. |título=The Columbia history of chinese literature |publicado=[[Universidade Columbia|''Columbia university press'']] |ano=2001 |isbn=0-231-10984-9 |língua=en }}
* {{citar livro|último =Martinson |primeiro =Paul Varo |título=A theology of world religions: Interpreting God, self, and world in semitic, indian, and chinese thought |publicado=''Augsburg publishing house'' |ano=1987 |isbn=0-8066-2253-9 <!-- |url-access=registration -->|url=https://archive.org/details/theologyofworldr0000mart |língua=en }}
* {{citar livro|último =Maspero |primeiro =Henri |translator-first1=Frank A. Jr. |translator-last1=Kierman |título=Taoism and chinese religion |publicado=''University of Massachusetts press'' |ano=1981 |isbn=0-87023-308-4 <!-- |url-access=registration -->|url=https://archive.org/details/taoismchineserel00henr |língua=en }}
* {{citar livro|último =Moeller |primeiro =Hans-Georg |título=The philosophy of the Daodejing |publicado=''Columbia university press'' |ano=2006 |isbn=0-231-13679-X <!-- |url-access=registration -->|url=https://archive.org/details/philosophyofdaod0000moel |língua=en }}
*{{citar livro|último =Pulleyblank |primeiro = E.G. <!-- |autorlink =:en:Edwin G. Pulleyblank --> |título=Lexicon of eeconstructed pronunciation in early middle chinese, late middle chinese, and early mandarin |publicado=''UBC press'' |ano=1991 |língua=en }}
*{{citar livro|último =Schuessler |primeiro =Axel |url=https://books.google.com/books?id=nIvqAC7FNBQC  |título=ABC etymological dictionary of old chinese |publicado=''University of Hawaii press'' |ano=2007 |isbn=9780824829759 |língua=en }}
* {{citar livro|último =Sharot |primeiro =Stephen |título=A comparative sociology of world religions: virtuosos, priests, and popular religion |local=New York |publicado=''NYU press'' |ano=2001 |isbn=0-8147-9805-5 |língua=en }}
* {{citar livro|último =Sterckx |primeiro =Roel |título=Chinese thought. From Confucius to Cook Ding |local=Londres |publicado=''Penguin'' |ano=2019 |língua=en }}
* {{citar livro|último1 =Taylor |primeiro1 =Rodney Leon |último2 =Choy |primeiro2 =Howard Yuen Fung |título=The illustrated encyclopedia of confucianism, Volume 2: N-Z |publicado=''Rosen publishing group'' |ano=2005 |isbn=0-8239-4081-0 |língua=en }}
* {{citar livro|último =Waley |primeiro =Arthur |autorlink =Arthur Waley |título=The way and its power: a study of the Tao tê ching and its place in Chinese thought |publicado=''Grove press'' |ano=1958 |isbn=0-8021-5085-3 |língua=en }}
* {{citar livro|último =Watts |primeiro =Alan Wilson |título=<!-- [[:en:Tao: The Watercourse Way]] -->Tao: The watercourse way with Al Chung-liang Huang |publicado=''Pantheon'' |ano=1977 |isbn=0-394-73311-8 |língua=en }}
* {{citar livro|último =Zai |primeiro =J. |ano=2015 |título=Taoism and science: Cosmology, evolution, morality, health and more |publicado=''Ultravisum'' |isbn=9780980842555 |url=https://books.google.com/books?id=-WzMCQAAQBAJ |língua=en }}
* {{citar livro|editor-sobrenome =Zheng |editor-nome =Yangwen |título=Sinicizing christianity |ano=2017 |publicado=''BRILL'' |isbn=978-90-04-33038-2 |url=https://books.google.com/books?id=M9YkDwAAQBAJ |língua=en }}
* {{citar periódico|ref={{harvid|Zhou|1972}} |autor =Zhou Fagao ({{lang|zh|周法高}}) |ano=1972 |título=''Shanggu Hanyu he Han-Zangyu'' |script-title=zh:''上古漢語和漢藏語'' |periódico=Journal of the institute of chinese studies of the chinese university of Hong Kong |volume=5 |páginas=159 – 244 |língua=zh}}
{{RefFim}}

== Leituras adicionais ==

*[https://taoism.net/tao-te-ching-online-translation/ Tradução do ''Tao te Ching'' por Derek Lin] (em inglês)
*[http://www.tao-te-king.org ''老子'' ''Lǎozĭ'' ''道德經'' Dàodéjīng''] – Verbatim, análogo, poético (chinês, inglês, alemão)
*[https://ctext.org/dao-de-jing Tradução do ''Dao de Jing'' por James Legge] (em inglês)
*[[gutenberg:216|Tradução de Legge do ''Tao Teh King'']] (em inglês) no ''Projeto Gutenberg''
*Feng, Gia-Fu & Jane English (tradutores). 1972. ''Laozi/Dao De Jing'' (em inglês). New York: ''Vintage books''.
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*Robinet, Isabelle. ''Taoism: Growth of a religion'' (em inglês). Stanford: ''Stanford university press), 1997 [original em francês, 1992]) p. 14,20. {{ISBN|0-8047-2839-9}}.
* Sterckx, Roel. ''Chinese thought. From Confucius to Cook Ding'' (em inglês). Londres: ''Penguin'', 2019.
*[https://web.archive.org/web/20100726134842/http://www.daoistcenter.org/dao.html Entrada para ''Dao'' do ''Centro de estudos daoístas''] (em inglês)
*[[O Tao da Física|''O Tao da física'']] (em inglês), Fritjof Capra, 1975
*Lao-Tzu.''Tao-te king: o livro do sentido e da vida''. Texto e comentário de [[Richard Wilhelm]]. São Paulo: [[Editora Pensamento-Cultrix|Editora Pensamento]], 2006.

== Ligações externas ==

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