Telekura
Telekura (テレクラ Terekura?), uma abreviatura de "clubes do telefone" (テレフォン クラブ terefon kurabu?), são serviços de encontro por telefone originários do Japão.
Na ideia original, o clube telefônico, muito popular em meados da década de 90, clientes do sexo masculino pagavam uma taxa para entrar numa cabine com telefone. O telefone tocava com chamadas de mulheres dispostas a sair para um encontro — o entendimento implícito era que isso levaria a sexo pago.[1] Esses clubes foram proibidos por servirem de fachadas para a prostituição em algumas jurisdições do Japão.[2]
Nos clubes telefônicos modernos, os membros pagam uma taxa, após a qual recebem os números de telefone das mulheres que se inscreveram voluntariamente nos sites. Aí então podem marcar um encontro com a garota. Acredita-se que os participantes da prática de enjo kōsai façam uso deste serviço.[2]
Uma variação do mesmo tema é o Merukura (メルクラ?) um serviço de namoro baseado em celulares e computadores, originário do Japão. O termo vem de mail club (メール クラブ mēru kurabu?). Os e-mails são trocados entre os membros através de um servidor próprio, assim garantindo que os endereços de e-mail permaneçam privados. Os clubes de e-mail são usados de várias maneiras, sendo as mais comuns para namoro, busca de amigos ou para encontrar parceiros sexuais. É comum que apenas o homem pague para participar.
Referências
- ↑ Lloyd, Fran (2002). Consuming bodies: sex and contemporary Japanese art. [S.l.]: Reaktion Books. ISBN 978-1-86189-147-1
- ↑ a b Chaplin, Sarah (2007). Japanese love hotels: a cultural history. Col: Routledge contemporary Japan. 15. [S.l.]: Routledge. ISBN 978-0-415-41585-9