Transplantes recíprocos

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Os transplantes recíprocos são experimentos que comparam a performance de organismos de diferentes populações de uma mesma espécie. As características de uma espécie podem variar ao longo de sua amplitude de distribuição geográfica,[1] cd modo que analisar essas variações por meio dos transplantes recíprocos é uma opção e objeto de estudo já utilizado por alguns ecólogos ou biólogos.[2] Resumidamente, testa-se se os organismos evoluem para se tornarem especializados em viver em ambientes locais, comparando seus desempenhos quando cultivados em casa (hábitat natural) e longe de casa (hábitat de outros).

Modo de realização[editar | editar código-fonte]

Os transplantes recíprocos, sendo objetos de estudo sobre a variação geográfica intraespécifica (entre espécies), pode ser realizado das seguinte maneiras:

  • Comparação de coletas de diversas fontes sob as mesmas condições;
  • Comparação de coletas de organismos de dois ou mais hábitats, coletados dentro de seu próprio hábitat e cultivados junto a organismos residentes em seu próprio hábitat, num delineamento "equilibrado" de tal forma que todos os organismos são cultivados em hábitats "nativos" e todos em hábitats "exóticos".

Referências

  1. Colin R. Townsend; Michael Begon; John L. Harper (1 de janeiro de 2009). Fundamentos em Ecologia. [S.l.]: Artmed Editora. ISBN 9788536321684 
  2. Maria Alice da Cruz. «Biólogo faz 'transplante' em biomas». www.unicamp.br. Jornal da Unicamp. Consultado em 14 de abril de 2023