Trichilia catigua
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Trichilia catigua, conhecida também como catuaba, é uma espécie de planta da flora do Brasil, pertencente ao género Trichilia. É uma das espécies a qual se atribui o nome catuaba. É uma espécie nativa do América do Sul e América Central, ocorrendo em Brasil, Paraguai, Bolívia e Argentina.[1]
Estudos pré-clínicos de extratos de T. catigua demonstraram propriedades farmacológicas antidepressivas, anti-inflamatórias e neuroprotetoras.[2]
A espécie também é conhecida como catiguá, catiguá vermelho, catuama, pau-ervilha e catuaba-do-norte.[3]
Descrição[editar | editar código-fonte]
É uma árvore de até 10 m de altura, e os galhos jovens tornam-se glabros com a idade e apresentam coloração cinza. As folhas são compostas com 5 a 7 folíolos, são pediceladas curtas, oblongo-elípticas, ápice foliar acuminado, agudo na base, com até 7 cm de comprimento. As flores podem ser amarelo-esbranquiçadas e o fruto é constituído por uma cápsula estreita e oblonga, e é avermelhada, com pêlos longos, rígidos, amarelados de aproximadamente 2 cm de comprimento e apenas uma semente, surgindo de dezembro a janeiro. A estação das flores é de setembro a outubro; no entanto, as cápsulas podem permanecer na árvore por 5 a 6 meses antes da floração.[3]
Taxonomia[editar | editar código-fonte]
Trichilia catigua foi nomeada por o botânico francês Antoine Laurent de Jussieu e publicado em Flora Brasiliae Meridionalis (quarto ed.) 2(12): 77 em 1829.[4]
Referências
- ↑ «Tropicos | Name - Trichilia catigua A. Juss., Literature Based Distribution». legacy.tropicos.org. Consultado em 10 de abril de 2022
- ↑ Martins, Nadini Oliveira; de Brito, Isabella Modelli; Araújo, Sandra Syomara O.; Negri, Giuseppina; Carlini, Elisaldo de Araújo; Mendes, Fúlvio Rieli (dezembro de 2018). «Antioxidant, anticholinesterase and antifatigue effects of Trichilia catigua (catuaba)». BMC Complementary and Alternative Medicine (em inglês) (1). 172 páginas. ISSN 1472-6882. PMC 5987406
. PMID 29866157. doi:10.1186/s12906-018-2222-9. Consultado em 13 de fevereiro de 2022
- ↑ a b Longhini, Renata; Lonni, Audrey A. S. G.; Sereia, Ana Luiza; Krzyzaniak, Letícia M.; Lopes, Gisely C.; Mello, João Carlos P. de (2017). «Trichilia catigua: therapeutic and cosmetic values». Revista Brasileira de Farmacognosia (em inglês): 254–271. ISSN 0102-695X. doi:10.1016/j.bjp.2016.10.005. Consultado em 10 de abril de 2022
- ↑ «Tropicos | Name - Trichilia catigua A. Juss.». legacy.tropicos.org. Consultado em 10 de abril de 2022
