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Urbain Grandier: diferenças entre revisões

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'''Urbain Grandier''' ([[Bouère]], [[Mayenne (departamento)|Mayenne]], 1590 - [[Loudun]], 18 de agosto de 1634) foi um sacerdote [[França|francês]] [[Igreja Católica Romana |católico]] que foi queimado na fogueira, após ser condenado por [[bruxaria]].
'''Urbain Grandier''' ([[Bouère]], [[Mayenne (departamento)|Mayenne]], 1590 - [[Loudun]], 18 de agosto de 1634) foi um sacerdote [[França|francês]] [[Igreja Católica Romana |católico]] que foi queimado na fogueira, após ser condenado por [[bruxaria]].

Urbano Grandier, cura de São Pedro de Lundum, na França, foi um espírito cheio de finura e sutileza, havendo ficado famoso por diferentes fatos, principalmente pelo dom de agradar. Amável, espirituoso, inteligente, era admirado em muitas rodas e recebido de braços abertos em muitos círculos. Mas apesar das qualidades brilhantes teve inimigos, principalmente invejosos que não lhe perdoavam a inteligência.

Em 1932, começou a circular o boato, ou a novidade, como se dizia então: as religiosas Ursulinas, das quais ele havia sido guia espiritual estavam possessas, do demônio... Sim, o demônio penetrara no convento e divertia-se a confundir e provocar as pobres freiras, apresentando-lhes as mais variadas tentações de que é capaz a imaginação do diabo...
Os inimigos do jovem cura viram no fato uma excelente ocasião de vingança.

Em pouco tempo chegou aos ouvidos de Richelieu, o poderoso cardeal de Richelieu, que o cura Grandier era o responsável pelo que estava acontecendo no convento das freiras. Para mais convencer o ministro todo poderoso diante de cuja vontade todos se curvavam, afirmaram que o citado cura era o autor de um certo panfleto que circulava em Paris, onde se satirizava Sua Eminência.

A cidade inteira dava boas gargalhadas com as coisas que se publicavam no panfleto a respeito do poderoso cardeal. Ora, Richelieu foi um homem que teve grandes qualidade, mas foi também, dono de uma vaidade imensa. E gostou bastante de saber a quem se atribuíam aquelas piadas que feriam sua vaidade.

Então designou três juízes para iniciarem um processo contra o cura Grandier. Perante a corte de justiça compareceu, para depor, todo o inferno... Sim, todo o inferno, repetimos, porque os juízes afirmavam ouvir o diabo e seus assistentes. Como é claro SÓ OS JUIZES OUVIAM AS DECLARAÇÕES DE SATANÁS. E esse personagem testemunhou contra Grandier de maneira tão incisiva que a honrada corte de justiça sentenciou com severidade.


Esse padre foi queimado vivo após ser acusado de bruxaria. Ele ignorou seus votos de [[celibato]] e teve relações com um grande número de mulheres. Em 1632, freiras do convento das [[Ursulinas]] disseram que o padre havia invocado o demônio [[Asmodeus]], para que elas fossem forçadas a cometerem atos indecorosos com ele. No julgamento do padre, uma das provas foi um documento que teria sido assinado por ele, por [[Satã]] e por vários outros demônios. O texto dizia algo como “nós, Lúcifer, Satã, Belzebu, [[Leviatã]], Elimi e Astaroth, e outros, aceitamos o pacto com Urbano Grandier, que é nosso. Em troca nós o prometemos o amor de mulheres, a flor das virgens, o respeito dos [[monarca]]s, honras, desejos e poder”.
Esse padre foi queimado vivo após ser acusado de bruxaria. Ele ignorou seus votos de [[celibato]] e teve relações com um grande número de mulheres. Em 1632, freiras do convento das [[Ursulinas]] disseram que o padre havia invocado o demônio [[Asmodeus]], para que elas fossem forçadas a cometerem atos indecorosos com ele. No julgamento do padre, uma das provas foi um documento que teria sido assinado por ele, por [[Satã]] e por vários outros demônios. O texto dizia algo como “nós, Lúcifer, Satã, Belzebu, [[Leviatã]], Elimi e Astaroth, e outros, aceitamos o pacto com Urbano Grandier, que é nosso. Em troca nós o prometemos o amor de mulheres, a flor das virgens, o respeito dos [[monarca]]s, honras, desejos e poder”.

Posteriormente a calma não voltou ao convento com a sua execução e todos já duvidavam de sua culpa, sendo esse processo um grande mácula na obra governamental de Richelieu e na história da justiça francesa.


<!--Grandier fue sacerdote en la iglesia de Sainte Croix en Loudun, en la diócesis de Poitiers. Parece ser que tuvo varias relaciones sexuales y románticas con mujeres y adquirió fama de Don Juan. En 1632, un grupo de monjas del convento local de las ursulinas lo acusó de haberlas embrujado, enviándoles el demonio Asmodeo, entre otros, para realizar actos malvados e impúdicos con ellas. Grandier fue declarado culpable a pesar de no haber confesado bajo tortura y sentenciado a muerte. Fue quemado vivo en la hoguera.-->
<!--Grandier fue sacerdote en la iglesia de Sainte Croix en Loudun, en la diócesis de Poitiers. Parece ser que tuvo varias relaciones sexuales y románticas con mujeres y adquirió fama de Don Juan. En 1632, un grupo de monjas del convento local de las ursulinas lo acusó de haberlas embrujado, enviándoles el demonio Asmodeo, entre otros, para realizar actos malvados e impúdicos con ellas. Grandier fue declarado culpable a pesar de no haber confesado bajo tortura y sentenciado a muerte. Fue quemado vivo en la hoguera.-->


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Casos Verdade da História do Mundo - Sérgio D.T. Macedo


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Revisão das 01h41min de 26 de julho de 2013

Urbain Grandier

Urbain Grandier (Bouère, Mayenne, 1590 - Loudun, 18 de agosto de 1634) foi um sacerdote francês católico que foi queimado na fogueira, após ser condenado por bruxaria.

Urbano Grandier, cura de São Pedro de Lundum, na França, foi um espírito cheio de finura e sutileza, havendo ficado famoso por diferentes fatos, principalmente pelo dom de agradar. Amável, espirituoso, inteligente, era admirado em muitas rodas e recebido de braços abertos em muitos círculos. Mas apesar das qualidades brilhantes teve inimigos, principalmente invejosos que não lhe perdoavam a inteligência.

Em 1932, começou a circular o boato, ou a novidade, como se dizia então: as religiosas Ursulinas, das quais ele havia sido guia espiritual estavam possessas, do demônio... Sim, o demônio penetrara no convento e divertia-se a confundir e provocar as pobres freiras, apresentando-lhes as mais variadas tentações de que é capaz a imaginação do diabo... Os inimigos do jovem cura viram no fato uma excelente ocasião de vingança.

Em pouco tempo chegou aos ouvidos de Richelieu, o poderoso cardeal de Richelieu, que o cura Grandier era o responsável pelo que estava acontecendo no convento das freiras. Para mais convencer o ministro todo poderoso diante de cuja vontade todos se curvavam, afirmaram que o citado cura era o autor de um certo panfleto que circulava em Paris, onde se satirizava Sua Eminência.

A cidade inteira dava boas gargalhadas com as coisas que se publicavam no panfleto a respeito do poderoso cardeal. Ora, Richelieu foi um homem que teve grandes qualidade, mas foi também, dono de uma vaidade imensa. E gostou bastante de saber a quem se atribuíam aquelas piadas que feriam sua vaidade.

Então designou três juízes para iniciarem um processo contra o cura Grandier. Perante a corte de justiça compareceu, para depor, todo o inferno... Sim, todo o inferno, repetimos, porque os juízes afirmavam ouvir o diabo e seus assistentes. Como é claro SÓ OS JUIZES OUVIAM AS DECLARAÇÕES DE SATANÁS. E esse personagem testemunhou contra Grandier de maneira tão incisiva que a honrada corte de justiça sentenciou com severidade.

Esse padre foi queimado vivo após ser acusado de bruxaria. Ele ignorou seus votos de celibato e teve relações com um grande número de mulheres. Em 1632, freiras do convento das Ursulinas disseram que o padre havia invocado o demônio Asmodeus, para que elas fossem forçadas a cometerem atos indecorosos com ele. No julgamento do padre, uma das provas foi um documento que teria sido assinado por ele, por Satã e por vários outros demônios. O texto dizia algo como “nós, Lúcifer, Satã, Belzebu, Leviatã, Elimi e Astaroth, e outros, aceitamos o pacto com Urbano Grandier, que é nosso. Em troca nós o prometemos o amor de mulheres, a flor das virgens, o respeito dos monarcas, honras, desejos e poder”.

Posteriormente a calma não voltou ao convento com a sua execução e todos já duvidavam de sua culpa, sendo esse processo um grande mácula na obra governamental de Richelieu e na história da justiça francesa.


Referências

Casos Verdade da História do Mundo - Sérgio D.T. Macedo

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