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Predefinição:Cultura Participativa

A cultura participativa é um termo designado para representar a forma como a sociedade contemporânea desde o surgimento e adesão popular da Internet tem produzido conhecimento, disseminado informações e idéias. Segundo Jenkins [1] o público encara a “Internet como um veículo para ações coletivas - soluções de problemas, deliberação pública e criatividade alternativa”. A cultura participativa propiciada pelo caráter interativo da Internet é uma mudança no modo como as pessoas se relacionam com os meios de comunicação e os papéis de produres e consumidores de informação se alteram.


O ciberespaço tem uma relação intrínseca com essa emergência de construção coletiva de inteligência, pois é esse novo espaço que permite a interação de pessoas, gerando essa nova forma de construção e participação coletiva para criação de conteúdo.

É o que Pierre Lévy cunha como Inteligência Coletiva.

Essa participação e a Inteligência Coletiva tem vínculo direto com a atual convergência das mídias, já que a

convergência representa uma mudança de paradigma - um deslocamento de conteúdo de mídia específico em direção a um conceito que flui por vários canais, em direção a uma elevada interdependência de sistemas de comunicação, em direção a múltiplos modos de acesso a conteúdos de mídia e em direção a relações cada vez mais complexas entre a mídia corporativa, de cima para baixo e a cultura particapativa, de baixo para cima. Jenkins p.325


Características[editar código-fonte]

Na cultura participativa é necessário que os consumidores interajam intensamente criando e circulando conteúdos, criando um potencial para a Internet de ser um poderoso instrumento de mobilização politica, social e cultural. Esse novo cenário é proporcionado por novos meios de comunicação que tem como característica permitir mais participação e interação que os antigos, sendo os novos meios mais “dispersos, descentralizados e facilmente disponíveis (Ithiel de Sola Pool. Technologies of Freedom. 1983 apud Jenkins, 2008, p.38)

Conforme Jenkins afirma a noção de cultura participativa é um contraste com a passividade dos meios de comunicação mais tradicionais que produzem conteúdo para os espectadores. A cultura participativa enxerga os consumidores de mídia como possíveis participantes que interagem para formas novos conteúdos.

Na cultura particapativa o público muda de função, e ganha poder, devido as tecnologias de comunicação pós-modernas e passam a participar intimamente no modo de fazer cultura. Essa mudança impacta nos produtores clássicos de informação, as grandes organizações comerciais. Necessitando que elas se adaptem a nova realidade e Jenkins aponta duas formas recorrentes de lidar com tal situação: algumas vêem a participação como ameaça a seus produtos e outras reconhecem o valor dessas atitudes.


Referências

  1. JENKINS, Henry. Cultura de convergência. 2.ed. São Paulo: Aleph, 2009. p.235