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Usuária Discussão:Leni.ribeiro/Geórgicas

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Último comentário: 13 de março de 2013 de Leni.ribeiro no tópico Resposta
iza kuster (discussão)

Alguns comentários e sugestões[editar código-fonte]

Caro grupo,

Seguem alguns comentários e sugestões para guiar o trabalho de vocês.

  1. Vocês acrescentaram várias informações na introdução ao artigo, mas algumas são opiniões e não fatos ("poeta aclamado na antiga Roma", por exemplo) e outras me parecem excessivas para uma abertura de artigo, e deveriam vir em seções mais à frente ("É uma obra de implicações políticas indiretas.", por exemplo). Agora, o mais grave é: cadê as referências? Essas informações vieram de onde?
  2. No segundo livro, há uma introdução geral antes da divisão por versos, mas nos outros não. Seria bom ter algo assim para cada livro.
  3. A seção de referências serve para pôr as notas de rodapé, e não um link solto. Se você quer dizer que aquele trabalho é interessante sobre o assunto, você deve incluí-lo em "bibliografia"; se você usou como referência para escrever o texto do artigo, ele tem que vir citado através de nota no corpo do texto. Observe neste artigo como são feitas as referências e a bibliografia.

Abraços, Leni.ribeiro (discussão) 20h44min de 13 de fevereiro de 2013 (UTC)Responder

Comentários[editar código-fonte]

Caro grupo,

Não pus mais comentários aqui porque os que fiz da última vez ainda valem. A seção de referências continua insuficiente, as diferenças de livro para livro continuam lá, enfim. Só acrescentarei que há algumas informações estranhas no texto. Por exemplo: " Virgílio , poeta que acredita que o trabalho envolvendo o cultivo da terra e a criação dos animais só se torna sagrado e adquire mérito se for possível contemplar a dádiva divina que nos rodeia, a beleza da natureza que se ergue diante de nossos olhos." Bom, as Geórgicas são uma obra literária, certo? O autor de uma obra literária necessariamente acredita no que ele escreve, ou seja, é uma questão de crença pessoal? Se assim for, Machado de Assis acreditava que defuntos podem escrever livros, Camões acreditava que havia uma ilha cheia de ninfas belíssimas no meio do oceano, Eça de Queiroz acreditava que enforcados podem voltar à vida... Por favor, repensem as afirmativas feitas no texto. Leni.ribeiro (discussão) 11h16min de 28 de fevereiro de 2013 (UTC)Responder

Professora,

Uma dúvida: os resumos de cada livro estão divididos por páginas... Pode-se prevalecer nessa divisão ou podemos adotar o resumo por livro, descartando as páginas? Quero dizer, podemos resumir o "livro" por um todo ou devemos prevalecer por páginas? Ah, ajude-nos... Dê uma olhada na seguinte dissertação de mestrado, disposta em http://www.letras.ufrj.br/pgclassicas/files/upload/2010-ThaisePereiraBastosAlmeidaSilva.pdf. Podemos nos abastecer desse material? --Raphael Letras (discussão) 23h57min de 11 de março de 2013 (UTC)Responder

Resposta[editar código-fonte]

Olá, grupo

Abram outro tópico quando incluírem algo aqui na página de discussão: a sua pergunta ficou comprimida contra o meu comentário do dia 28 de fevereiro, quase que eu não observei. Para isso, há, no topo da página, à direita, o botão "Adicionar tópico".

A divisão que está posta lá não é por páginas, e sim por versos. Vocês podem retirar, se quiserem, mas eu a considero útil, pois determina em que trecho do poema cada tema é tratado. Mas fiquem à vontade, se preferirem resumir os livros sem referência aos versos.

Estou tentando ajudá-los, mas vocês precisam se auto-ajudar, também. Para um trabalho começado em dezembro, as mudanças feitas por vocês foram pouquíssimas, e o trabalho fica parado por longos períodos: desde 22 de feveriro nada foi feito.

Quanto às fontes, trabalhos de mestrado ou doutorado são, em geral, fontes confiáveis, já que escritas e/ou avaliadas por especialistas. Atenção apenas ao fazer as referências. Leni.ribeiro (discussão) 20h54min de 13 de março de 2013 (UTC)Responder

Tito Lucrécio Caro (99-55 a. C) foi poeta, filósofo latino e pouco se conhece sobre sua vida. Sabe-se que viveu no século I a.C, morou e foi educado em Roma , onde vivenciou a época em que a antiga religião romana havia perdido sua forte influência nas classes cultas, prevalecendo um ceticismo generalizado[1] . Ele fez um poema chamado De rerum natura (Sobre a natureza das coisas)[2], cuja composição é inacabável, pois o poema necessitou de uma revisão completa antes de sua publicação. A revisão teria sido feita por algumas fontes de Cícero e seu irmão Quinto. A obra foi dividida em seis livros,sendo que os dois primeiros livros tratam de / discorrem sobre os átonos; o terceiro e o quarto, da alma (a mortalidade da alma, o pensamento e a sensações); o quinto e o sexto, do mundo (a criação e a história do mundo, os fenômenos celestes e terrestres)[3]. Para Lucrécio a filosofia de Epicuro de Samos[4] era a chave que poderia desvendar os segredos do universo e garantir a felicidade humana. Além de fonte para o conhecimento do epicurismo, o poema de Lucrécio tem grande importância literária[5]. Na filosofia sua preocupação está em torno do / relacionada com o homem no seu campo de ação e também com o mundo em torno de nós, isso até o ponto que se pode compreendê-lo. Além disso, foi um pensador da onda helênica, colocando a compreensão primeiro, filosóficae esteticamente. Lucrécio morreu aos quarenta e quatro anos. Sua morte foi descrita por São Jerônimo como resultado de uma poção do amor ou um veneno qualquer[6].

O poema é uma peça de composição polêmica e séria, escrita mais no intuito de instruir e convencer do que agradar, e a maior parte de seu conteúdo não está voltadapara um tratamento poético. O estilo imponente de Lucrécio[9] harmoniza-se com a magnitude do tema, e o arrebatamento de sua contemplação reverente da natureza, o ardor com que ele combate o que considera uma superstição degradante, seu sentimento de beleza do cenário rural e do patético da vida humana, inspiram muitas passagens magníficas, e também numerosos versos realmente palpitantes.

Tradução O poema de rerum natura( A natureza das coisas)[10] foi traduzido do original latino para o português por Antônio José Leitão (1856-1987). Os outros seis livros sobre a natureza das coisas de Lucrécio foram traduzidos para o português por Agostinho de Mendonça Falcão. Esses livros no Brasil são tidos como raros. Sabe-se que a tradução recente de Agostinho da Silva editada no Brasil é: De natureza, Ediouro, 1986.