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A cerveja funerária e a transmissão da herança[editar | editar código-fonte]

Uma cena de libação numa pedra decorada de Gotland no Museu Nacional de Antiguidades Sueco em Estocolmo.

No sétimo dia depois da morte da pessoa celebrava-se a festa do sjaund, ou festa da cerveja funerária, assim chamada porque implicava a libação ritual. A cerveja funerária era uma forma social de demarcar o caso da morte. Só depois da cerimónia podiam os herdeiros legalmente reclamar a herança. Se a pessoa falecida fosse uma viúva ou o dono duma granja, o legítimo herdeiro podia assumir para si o controlo da propriedade e avançar com a alteração da autoridade.[1]

Muitas das grandes pedras rúnicas escandinavas notificam uma herança, como a pedra rúnica de Hillersjö, que explica como uma dama chegou a herdar não só para os seus filhos como também para os seus netos, e a pedra rúnica de Högby Ög 81, que narra como uma jovem foi a única herdeira depois da morte de todos seus tios.[2][3] Tratam-se pois de importantes documentos de propriedade de uma era em que as decisões legais não eram transcritas em papel. Uma interpretação da pedra rúnica Tune de Østfold sugere que a longa inscrição rúnica tem que ver com a cerveja funerária em homenagem a um líder e que declara três filhas como legítimas herdeiras. Data do século V e é, portanto, o documento legal escandinavo mais antigo que reconhece o direito sucessório feminino.

Notas e referências[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Steinsland & Meulengracht Sørensen 1998:87
  2. Harrison & Svensson 2007:178
  3. Larsson 2002:141

[[Categoria:Ritos funerários]]