Usuário(a):AlunasEAD/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Os Atores da EAD - O papel do Aluno[editar | editar código-fonte]

Equipe: Carol; Nilia Feitosa de Alencar; Regina Silva; Yasmim N. Machado; Maria Aparecida R. S. Sousa; Manoelle Santos; Suzana Paixão; Luana P. Couto.

1 INTRODUÇÃO

Arettio (1999) cita quatro componentes essenciais no sistema de Educação a Distancia: o aluno, o professor, a comunicação entre eles e a estrutura organizacional em que se integram; tendo eles características e funções bem delineadas e diferenciadas, talvez, mais complexas às equivalentes nos sistemas convencionais. (apud, DOMINGO e MARTINS, 2017).

Domingo e Martins (2017) ressaltam ainda que outros componentes podem também fazer parte desse sistema, a depender da especificidade do projeto de curso desenvolvido:

[DOMINGO,Reinaldo Portal; MARTINS,Francimary Macêdo (Orgs). Introdução à Educação a Distância. Unidade II, NEAD-UFMA: São Luís, p. 04. 1]

A Educação a Distancia redefine os papéis e funções de todos os agentes educativos: aluno, professor e instituição escolar, que a partir de então, precisam ser melhor compreendidos à luz das atuais mudanças.

Nesse sentido, abordaremos, de forma breve e resumida, a relevância e função do professor, da comunicação discente-docente e da estrutura organizacional na implementação e desenvolvimento da Educação a Distância e, de modo mais amplo e analítico, algumas questões referentes ao papel do aluno nesse sistema, objeto central desse estudo.

2 ELEMENTOS CONSTITUINTES DA EDUCAÇÃO A DISTANCIA

Para melhor contextualizar a Educação a distância é importante compreender que existem alguns elementos fundamentais para que esta modalidade de ensino aconteça, que envolve um corpo técnico de profissionais capacitados para desenvolver, aplicar e multiplicar conhecimentos. Neste cenário estão presentes professores, tutores, especialistas da tecnologia, as TICs e o próprio aluno que é peça fundamental do ensino-aprendizagem.

2.1 O PAPEL DO PROFESSOR

A Educação a distância redefine substancialmente o papel do docente que, deixa de ser o um detentor e transmissor do conhecimento para ser concebido como um agente facilitador da aprendizagem do aluno.

Na função de docência nos cursos de Educação a Distancia, dois agentes se destacam nesse processo: o professor-especialista e o tutor.

2.1.1 Professor Especialista

O professor formador acompanha e operacionaliza a disciplina durante o período em que ela está acontecendo. Ele pode ser ou não o autor do material utilizado pelo aluno. É responsável pela elaboração das provas e das atividades e orienta os tutores nos objetivos e entraves do conteúdo. O contato do professor/aluno é realizado através dos chats e dos encontros presenciais agendados para a disciplina, embora esta atuação possa variar em cada Universidade. O foco deste professor é superar as dificuldades dos alunos com o conteúdo específico, buscando alternativas para facilitar o processo de aprendizagem, pensando em momentos presenciais e no formato adequado do conteúdo para ser usado virtualmente. O papel deste professor é estabelecer uma ponte entre a aprendizagem realizada presencialmente a partir do contato com o tutor e a aprendizagem realizada através das diferentes mídias propostas (vídeo, ambiente virtual, CD-Rom, material impresso, etc.). Este professor, na maioria dos programas de EaD, é professor oriundo do ensino presencial da universidade e apresenta pouca ou nenhuma experiência na modalidade. Ao participar de um curso desta natureza, ele terá que desenvolver habilidades não apenas com as ferramentas tecnológicas, mas compreender quem é o aluno de um curso a distância e qual a melhor forma de promover sua aprendizagem. É fato que este professor trará suas maiores qualidades e defeitos para a EaD e dependendo de quais forem, estes poderão ser amenizados ou potencializados.

O professor que atua como gestor em educação a distância tem a função de transpor todo o material desenvolvido para a linguagem em EaD, orientando os tutores e professores formadores no processo de aprendizagem, gerenciando pedagogicamente o ambiente virtual e todas as ferramentas tecnológicas utilizadas no curso. Cabe ao gestor em EaD unificar a linguagem em EaD do curso, considerando o projeto político-pedagógico, o público alvo e os recursos humanos disponíveis. Este professor atua diretamente com os alunos, professores formadores, tutores e técnicos, observando os obstáculos no processo de aprendizagem, propondo novas estratégias e realizando avaliações constantes durante o processo.

2.1.2 A função do tutor

O tutor é o elo entre os alunos e o professor. Suas funções são esclarecer o funcionamento do curso à turma tanto em âmbito presencial - durante as aulas e os plantões nos polos - como no espaço virtual, em que deve estimular trocas de ideias e experiências.

Pallof e Pratt (2002) propõem que o tutor é aquele que propicia aos cursistas um ambiente social estimulador da aprendizagem, utilizando recursos didáticos disponíveis pela mediação tutorial.

Visando a essa função pedagógica num ambiente estimulador, para um trabalho de qualidade numa tutoria EAD, Nobre e Melo (2011) elencam as atribuições essenciais ao tutor:

  • ser conhecedor do conteúdo que está dinamizando;
  • articular o material didático com os saberes trazidos pelos cursistas;
  • envolver os cursistas em atividades de pesquisa;
  • oferecer rápido feedback ao aluno;
  • problematizar novas perspectivas nos fóruns de discussão quando o assunto em pauta já estiver próximo do esgotamento;
  • utilizar a avaliação formativa como opção de avaliação contínua e processual que enriquece a aprendizagem do aluno;
  • estimular perspectivas diferenciadas no debate nos fóruns;
  • desenvolver a cooperação entre os cursistas;
  • despertar o aluno para sua corresponsabilidade com o curso e sua aprendizagem;
  • estimular o gosto pela pesquisa;
  • incluir processos de autoavaliação do aluno e da sua atuação;
  • estimular a aprendizagem colaborativa e projetos de trabalho em grupo;
  • gerir crises ou conflitos entre pessoas;
  • cuidar da linguagem e postura na mediação;
  • desenvolver capacidade de resiliência para oferecer segurança aos seus cursistas;
  • buscar fluência tecnológica tanto em relação ao ambiente virtual do curso quanto das redes sociais que podem auxiliar oseu trabalho;
  • construir uma mediação incentivadora para os cursistas que tenham mais dificuldade no tocante à fluência tecnológica;
  • analisar situações de constrangimento ocorridas na sala de aula virtual e intervir na melhor ocasião e com a sutileza que a situação demandar;
  • buscar refletir sobre sua prática e analisar as fragilidades encontradas e possibilidades de superação;
  • procurar formação contínua tanto na área (concentração de temas e assuntos) em que está mediando quanto sobre a modalidade, tecnologias atuais e metodologias eficazes para o processo de ensino-aprendizagem;
  • instigar a construção do conhecimento de forma coletiva;
  • efetuar a ligação do saber cognitivo com o saber circunstanciado do aluno;
  • buscar estratégias que possam favorecer uma aprendizagem significativa, levando em consideração os conhecimentos prévios dos alunos.

Na perspectiva de Belloni (2006) e Silva (2009), resumidamente, podemos destacar como papel do tutor:

  • despertar o caráter autônomo dos alunos;
  • perceber que as experiências dos alunos são fundamentais na construção do processo de ensino;
  • participar das atividades como construtores e facilitadores;
  • ensinar aos alunos como aprender sem desempenhar o papel principal no processo de ensino.

3 A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO ALUNO - PROFESSOR

Para que haja um processo eficiente de relação e conexão entre partes,se faz necessário estabelecer comunicação entre ambos,tal comunicação deve proporcionar interesses comuns. No caso dessa comunicação aluno-professor o vinculo esta entre o que tem interesse em aprender e o que tem interesse em ensinar. Os professores tem o domínio do conhecimento tácito,e com o decorrer dessa relação se torna explicito, para os alunos é benéfico, pois passam a adquirir conhecimento e os tornam explícitos,capaz de abranger outras pessoas e fronteiras.

A importância desse comunicação , é a oportunidade de troca conhecimento,a criação de um ambiente propicio a inovações, as discussões e os debates que geram conhecimento , a socialização , capacidade de desenvolver habilidades para interagir e se adequar a diversos ambientes e situações que exigem uma base de conhecimento. todas essas vantagens são relevantes por que trazem o aluno e o professor a um ambiente gerador de informação, e essas informações implementam e complementam o conhecimento que é uma ferramenta capaz de minimizar diferenças e propagar ideias.

4 A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Aretio (2001) numa visão de estrutura integrada de aluno, docente, comunicação entre ambos, como subsistemas que compõem estratégias de um Sistema EAD , admite ainda a estrutura, organização e gestão, manifestas em seus aparatos de natureza administrativa, material e humana, como partes indispensáveis para o pleno funcionamento do sistema nessa modalidade de educação. Ainda, agrupa na dimensão outros componentes, todos os demais aspectos filosóficos, conceituais e relacionais de caráter geral que também contribuem para a ordem da organização educacional.

Costa (2001) aponta três modelos institucionais de educação a distância: autônomo, misto e em rede. Com base em Rumble (1993)2, Costa (2001) argumenta que o modelo autônomo seria o melhor. Entretanto, quase todas as experiências de EaD brasileiras se enquadram no modelo misto. A autora caracteriza uma unidade de EaD mista pelo interesse de determinada universidade tradicional ampliar seu mercado/abrangência com a oferta também de educação a distância. No Brasil, a grande maioria de sistemas de educação a distância desenvolve-se no seio de universidades já consolidadas pela educação presencial (Costa, 2001; Mill, 2002).

Do ponto de vista estrutural, uma instituição pode organizar um sistema de educação a distância de diversas maneiras. Se a instituição concebe a educação a distância de forma profissional e não amadora, é importante que a equipe multidisciplinar contemple especialistas nos conteúdos das disciplinas ou cursos, além de profissionais das áreas pedagógica e tecnológica, ambas com foco na EaD. Além disso, é preciso construir um ambiente de apoio à aprendizagem, que pode ser virtual ou não (ou pode também ser híbrido). Esse ambiente deve organizar a vida acadêmica do estudante nos aspectos espaço-temporais, pois as interações entre docentes (professor/tutor) e alunos ocorrem em espaços e tempos distintos da educação presencial. Nesses termos, o atual desenvolvimento tecnológico sugere o uso de ambiente virtual de aprendizagem (AVA), como o Moodle (que é um ambiente gratuito e bastante dinâmico). Esse ambiente virtual, associado a outras mídias como o impresso e o audiovisual ou ainda somado às webconferências ou videoconferências, compõem um ambiente de aprendizagem que tem se mostrado bastante eficiente.

O gestor da EaD precisa compreender que a natureza do processo educativo não se confunde com a natureza do processo produtivo e, também, que a natureza do processo educativo virtual (a distância) distingue-se do processo educativo presencial. Claro que a gestão educacional dessa modalidade também prevê decisões de planejamento, organização, direção e controle semelhantes àquelas da educação presencial do ensino superior e também preocupa-se com instalações, espaço, tempo, dinheiro, informações e pessoas.

5 O PAPEL DO ALUNO NO SISTEMA EAD

 Nesse contexto de mudanças de paradigmas da educação, surge um novo modelo de aluno, o aluno virtual, que passa a ser um sujeito ativo de sua própria aprendizagem. Todavia, é necessário que ele agregue algumas características à sua rotina de estudos: autonomia, iniciativa e disciplina. Os novos sujeitos necessitam de um novo modelo e esse tem sido o desafio dos educadores: aliar a técnica pedagógica com formas de motivação e manutenção desse aluno diferenciado, de modo a evitar a evasão escolar.

Behrens (2000) aponta que, nessa nova realidade, o aluno precisa sair da condição de sujeito passivo que só escuta, lê, decora e não se torna um repetidor dos ensinamentos do professor. Ele tem que se tornar criativo, crítico, atuar como pesquisador e interagir constantemente com o conhecimento, com os colegas e com os professores. Ele precisa “aprender a aprender” e desenvolver um princípio que é fundamental e determinante na sua vida acadêmica a distância: a autonomia.

Segundo Azevedo (2009), uma das motivações é o uso da Internet, pois ela seria uma fonte inesgotável de pesquisa, além de possuir uma grande variedade de recursos que possam integrar professores e alunos, estabelecendo assim uma relação de confiança.

Para uma educação que pretende se distanciar da tradicional, se faz necessário entender que não existe uma fórmula de aluno, e sim indivíduos que são complexos. Por isso, essa educação deve caminhar para diálogos com a interdisciplinaridade e com a transdisciplinaridade (Morin, 1996).

5.1 CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DO ALUNO[editar | editar código-fonte]

O desafio posto pela contemporaneidade á educação é o de garantir ,contextualizadamente,o direito humano universal e social inalienável á educação.

Neste quezito a Educação á Distância favorece oportunidade de aprendizagem sem fronteiras ao novo aluno desta modalidade que assume um perfil diferenciado no processo de aprendizagem por ele vivenciado, deixando de ser um mero receptor e passa a ser visto com aluno-pesquisador ou seja,aquele que conduz as descobertas se apropria de forma critica e contextualizada com leituras e escritas fomentadas na construção de novas ideias.Organiza seu tempo para aprender,fazendo releituras do que se apropriou,busca dominar as principais ferramentas e aplicativos ,atento aos prazos ,autonomia é a palavra chave para a eficiência,organizado no seu ambiente de estudo,é capaz de interagir com os colegas na busca da superação das dificuldades ,compartilha duvidas e sucesso pois o isolamento muitas vezes leva ao abandono e evasão do curso,o diálogo permanente é o ponto de apoio, faz leituras criticas e busca outras fontes de consultas, e por ultimo mas não menos importante caracteristica é que o aluno EAD é alguém que tem certeza da trajetória que deseja trilhar profissionalmente quando se dispõem a estudar,vencendo barreiras e preconceitos ao se assumir como detentor de seus conhecimentos.

5.2 DIFERENÇA ENTRE ALUNOS DA EAD E DO SISTEMA PRESENCIAL[editar | editar código-fonte]

A diferença primordial entre os alunos de cursos EAD e presenciais é a forma de lidar com o aprendizado.

Pelo próprio modelo do ensino a distância, o estudante é estimulado a ter uma postura mais ativa diante do conhecimento. Sem horário fixo de aula e sem a figura do professor presente o tempo todo, ele tem que “correr atrás” do conteúdo e assumir uma atitude mais participativa.

Já no presencial, o ritmo é outro. Com horários estabelecidos e professores em sala, há um modelo diferente de interação e de troca de conhecimento. Nem todos os alunos interagem em sala. O conteúdo transmitido ali não fica completamente registrado e, exceto pelos cadernos e livros, o estudante não tem como acessá-lo mais tarde, caso precise.

Cada modelo tem suas vantagens, na verdade. Entenda um pouco melhor a diferença de perfil entre os dois alunos:

Na EAD, o aluno:

  • Não está sozinho – o aluno tem, durante maior parte do tempo, apenas um contato virtual com professores, tutores e colegas. Para isso, precisa interagir usando ferramentas de comunicação como chats, fóruns e mensagens diretas. Sem interatividade, a qualidade do aprendizado cai e o aluno EAD sabe disso. Mesmo quem é mais tímido encontra nessas ferramentas uma maneira mais tranquila de se expressar.
  • Tem outra relação com o professor – o aluno EAD enxerga o professor como orientador de conteúdos. Ele é muito mais o sujeito que facilita o conhecimento do que o portador dele.
  • Aprende a se planejar – planejamento é o segredo para um bom aproveitamento no EAD. Com flexibilidade de tempo, o estudante precisa saber quanto tempo irá dedicar, por dia, a cada atividade. Sem isso, seu desempenho pode deixar a desejar.
  • É proativo – para não ficar para trás na turma, o aluno EAD precisa ter uma postura mais proativa diante das disciplinas e da turma. Ele é estimulado o tempo todo a desenvolver sua autonomia diante do aprendizado.
  • Está presente virtualmente – o aluno EAD é, em geral, um aluno virtualmente presente. Isso porque ele tem um tempo de interação ilimitado com outros alunos, tutores e professores. Ou seja: pode expor suas dúvidas a qualquer hora do dia ou da noite, falar com colegas ou recuperar conversas mais antigas a qualquer momento.
  • Está mais acostumado a utilizar recursos tecnológicos – isso pode ser um grande diferencial para o futuro profissional. Quem lida melhor com tecnologia tem mais chances no mercado de trabalho.
  • Aprende a lidar com a diversidade – nos cursos a distância, há uma mistura maior de pessoas de diferentes regiões, idades e culturas. Também atrai uma diversidade maior de pessoas com diferentes formações e qualificações profissionais.

No presencial, o aluno:

  • É mais visual e verbal – Com a figura do professor presente em sala, ele precisa dedicar toda a atenção a capturar o conteúdo no momento da aula.
  • Tem mais convivência com pessoas – com uma troca maior de experiências, o aluno do modelo presencial pode ter mais “histórias para contar” que o de EAD. A convivência física diária com outros alunos permite a criação de laços mais fortes entre as pessoas, o que pode ter um papel decisivo no processo de aprendizagem.
  • É mais dependente da estrutura – no modelo clássico, o aluno presencial depende inteiramente do professor, da estrutura curricular e da infraestrutura da faculdade para aprender o conteúdo. Sem qualquer uma dessas partes, o processo fica prejudicado.
  • Tem a comunicação mais limitada – não que os alunos de cursos presenciais não possam se comunicar ou utilizar ferramentas para isso. É que, diante do aluno EAD, há um leque menor de opções para trocar informações entre alunos, tutores e professores. No presencial a comunicação depende mais da presença física. No EAD é a qualquer hora, em qualquer lugar.
  • Faz parte de uma turma mais homogênea – geralmente as turmas presenciais têm alunos de idades parecidas, que vêm de locais próximos, com uma bagagem cultural similar. No EAD as turmas tendem a ser mais diversas, com pessoas de diferentes regiões do País e formações distintas.

Garcia Aretio (1996) faz uma comparação entre o aluno da Educação Presencial e a Distância:

Presencial Distância
Homogêneos quanto à idade e qualificação

Homogêneos quanto ao nível de escolaridade

Lugar único de encontro

Residência local

Situação controlada – aprendizagem dependente

Maioria não trabalha

Habitualmente crianças, adolescentes e jovens

Realiza-se maior interação social

A educação é atividade primária

Tempo integral

Heterogêneos quanto à idade e qualificação

Heterogêneos quanto ao nível de escolaridade

Estudam em casa, local de trabalho etc.

População dispersa

Situação livre – Aprendizagem independente

Maioria trabalha

Maioria adulta

Realiza-se menor interação social

A educação é atividade secundária

Tempo parcial

Diferenças entre os alunos da Educação Presencial e a Distância

5.3 COMPETÊNCIAS EXIGIDAS DO ALUNO EAD

Entre as competências que cabe ao aluno de Educação a Distância, MATTOS (2013) enumera três domínios: organizacional, comunicativo e técnico. O domínio organizacional tem a ver com várias competências relacionadas à auto organização do aluno para que possa se desenvolver na melhor forma possível, nesta modalidade de ensino. Neste domínio, contempla as competências relacionadas a se responsabilizar pela sua aprendizagem, auto organizar o seu tempo de estudo, realização das atividades e interação com o grupo, bem como assumir postura ativa, criativa e comprometida.

O domínio comunicativo diz respeito à presença na comunicação. Este domínio compete, também, ao professor e ao turo (presencial-virtual), mas principalmente ao aluno através da sua participação, questionamentos, reflexões e posicionamentos.

O domínio técnico tem a ver tanto com sua organização administrativa como nas habilidades com as tecnologias utilizadas no sistema de EAD.

5. 4 COMO ESTUDAR DE FORMA EFICIENTE SENDO ALUNO EAD

Especialistas chamam a atenção para as características que os alunos da EaD precisam cultivar. "O ideal é que o acesso às aulas seja diário para que haja um rítimo, mas o recomendável é que estude, no mínimo, de quatro a oito horas por semana", afirma o diretor do programa da FGV Online, Stavros Xanthopoylos.

MATTOS (2013) elenca as principais habilidades desenvolvidas pelos alunos nos cursos EaD: dedicação; compromisso; disciplina; autonomia; organização; automotivação; fluência tecnológica; habilidades linguísticas; e maturidade. A grande vantagem, tanto para os alunos novos quanto para os alunos de mais idade, é que eles conseguem, ao adotarem uma rotina individual de estudos, aperfeiçoar todas essas características. E essas aptidões juntas, formarão o profissional ideal para ocupar os melhores, mais estáveis e mais bem remunerados cargos, sendo eles técnicos ou gerenciais.

....... continua......depois termino....acrescentem a parte daquela atividade que fizemos sobre as ferramentas que utilizaríamos nas nossas aulas.....

6 CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

VELLOSO, Andrea; LANNES, Denise; BARROS, Solange. O papel do tutor na EaD...Tutoria a Distância: diferentes funções, diferentes competências. UFRJ, 2013.

Perfil do aluno da EAD. Disponível em <http://www.ead.com.br/ead/perfil-do-aluno-ead.html>

http://proec.ufabc.edu.br/uab/index.php/roteiros/roteiro1/19-fteadinicio/fteadaulas/123-aula1

PROEDUC. Metodologias em EaD. DIsponível em <proedu.ifce.edu.br/.../Metodologia_em_EaD%20%284%29%20Administração.pdf?.>

DOMINGO, Reinaldo Portal; MARTINS, Francimary Macêdo (Orgs). Introdução à Educação a Distância. Unidade II, NEAD-UFMA: São Luís, 2017.
Erro de citação: Existem etiquetas <ref> para um grupo chamado "DOMINGO,Reinaldo Portal; MARTINS,Francimary Macêdo (Orgs). Introdução à Educação a Distância. Unidade II, NEAD-UFMA: São Luís, p. 04.", mas não foi encontrada nenhuma etiqueta <references group="DOMINGO,Reinaldo Portal; MARTINS,Francimary Macêdo (Orgs). Introdução à Educação a Distância. Unidade II, NEAD-UFMA: São Luís, p. 04."/> correspondente