Usuário(a):Fabiano Enoque/Testes

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[1] A HISTÓRIA

                      A Primeira Era

Quando falamos da origem do universo, muitas histórias são contadas, mas poucas realmente dizem a verdade. Sabe-se que os três criaram Eralfa. Mas quem criou os três? De onde eles vêm? Nos manuscritos mais antigos, encontrados no deserto de Kuran, encontra se a explicação mais plausível até então. Nestes manuscritos estão relatados os três conceitos cósmicos do universo. O tempo, O espaço e A energia. Estes três conceitos são primordiais para o universo, pois são eles que definem a ordem e o caos, a grandeza e a pequenez, a vida e a morte de todas as coisas. Contudo, ainda que os três conceitos existissem, para eles serem manifestados no universo surgiram os Inomináveis. E são estes Inomináveis que são conhecidos pelos povos erálficos como os três deuses da criação. Eles são a representação da dualidade entre o bem e o mal, a ordem e o caos, a vida e a morte, somada a manifestação da imparcialidade diante destas coisas.

Nos pergaminhos mais antigos encontrados nas cordilheiras Decanion-Ohdun, eles são nomeados como Iévine, Bel-Teancun e Omner. Respectivamente, os três manifestam os conceitos cósmicos primordiais. Ainda que não seja deveras seres com distinções de macho ou fêmea, Iévine é retratada como uma mulher de extrema beleza. Cabelos negros como a noite e olhos brilhantes como estrelas. Ela é a personificação da vida, da ordem, da bondade e da beleza. Ela é capaz de ver beleza e bondade em qualquer criatura.

Bel-Teancun é retratado como um homem forte, robusto e bruto. Com cabelos e barbas vermelhos como fogo. Ele é a personificação da fúria, da maldade, da morte e do caos. A estrela vermelha, que brilha com a promessa de a tudo destruir.

Omner é a personificação da imparcialidade diante dos fatos. O observador que a tudo assiste. Como a água que escorre sem escolher caminhos. Simplesmente segue. Neutro diante das situações. É retratado como um homem esbelto, com o rosto imparcial e desprovido de emoções. Com cabelos dourados e olhos azuis.

Faz se necessário ressaltar que essas retratações são as suposições dos povos antigos. Outras civilizações adequaram outras retratações aos Inomináveis. Algumas até mesmo atribuíram atos a eles, como os Silberianos, que acreditam terem sido criados pelo deus Omner. Mas, dentre todos os contos existentes, apenas dois possuem uma considerável relevância. Os escritos de Gasheel, narram a existência de cinco continentes que possuem criaturas e povos distintos que não sabem da existência uns dos outros. Os mares revoltosos de Eralfa impossibilitaria a navegação entre um continente e outro e seriam apenas os dragões que saberiam da existência dos continentes. Gasheel ainda afirmava que os Malarhis, antigos magos, haviam separado alguns povos de cada continente e os juntado em um único continente. Estes escritos são conhecidos por poucos sacerdotes e magos. Para Gasheel os deuses eram uma invenção mundana para os povos justificarem seus atos. Ao contrário de Gasheel, Kult acreditava na existência dos deuses e na participação deles na criação do universo e a intervenção deles em alguns fatos ocorridos na história de Eralfa. “O livro de Kult” relata a criação do universo e os primeiros feitos dos homens no continente vermelho. Kult foi um astrólogo que viveu na época do surgimento dos homens vermelhos. É no livro de Kult que se encontra o texto sagrado que descreve a criação do universo pelos três deuses. Apesar de possuir a crença em deuses, os estudos astrológicos de Kult demonstram que ele era um homem que compreendia o funcionamento e o movimento das estrelas no céu. Suas teses são respeitadas por estudiosos em qualquer lugar e são bases até os dias de hoje para o entendimento dos astros e do tempo. Segundo ele, Álax é uma estrela que possui treze planetas girando em torno de si. Eralfa seria o quarto planeta em ordem de afastamento de Álax e estaria a aproximadamente 173 milhões de quilômetros de Álax. Ele também criou a divisão do dia em períodos. Um dia em Eralfa possui vinte e sete horas. O dia se inicia com o por de Álax e só termina no próximo por de Álax. O dia é dividido em três períodos de nove horas cada. Kult também criou o calendário utilizado pelos homens do continente vermelho. Um ano em Eralfa possui treze meses. Sendo que dez meses possui cinquenta e um dia e três meses possui cinquenta e dois dias. Sobre as luas, Kult escreveu que elas possuem três fases que duram dezoito dias cada fase. Na primeira fase, a gravidade exercida pelas luas (ERIUS e FABUS) e por Álax é extraordinariamente forte e as marés são muito altas. O mar fica extremamente inquieto e até os melhores navegadores o evitam. As luas são vistas como duas luas novas (juntas). Na segunda fase, a certo equilíbrio. E enquanto uma lua surge no período claro do dia e desaparece no período escuro, a outra surge no período escuro e desaparece no período claro. Na terceira fase a gravidade exercida pelas luas é oposta a gravidade exercida por Álax, e, por isso, as marés são mais calmas. Novamente as luas são vistas juntas nos céus como se fossem duas luas cheias.