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Callirhoë é uma composição escrita pela pianista e compositora francesa Cécile Chaminade com libreto de Elzéar Rougier e dedicatória à Edouard Brunel. Teve sua estréia em 16 de março de 1888 no Grand-Theatre de Marselha.

Texto

Callirhoë acontece na Grécia em tempos heróicos. O guerreiro Alcmeão está apaixonado pela bela Calírroe, sua cativa que sente falta de sua pátria. Nem orações, nem ameaças, nem presentes podem superar a frieza de Callirhoë. Desesperado, Alcmeão implora Vênus, e uma multidão de escravos, soldados, virgens, crianças, ele implora a ela, desenrolando suas longas teorias ao redor do altar. De repente, uma deusa emerge das ondas, numa atitude que a poesia consagrou. Descendo a terra, Alcmeão procura Calírroe que, para escapar dele, corre para uma cachoeira quando Afrodite, irritada, a transforma em estátua. Alcmeão fica ao pé de uma fonte de mármore cuja água, vinda do Lethe, cura quem a bebe da dor de amar. De todos os lados vêm os infelizes e bebendo dela, esqueçem tudo. Sozinho, ele prefere sua dor ao esquecimento. Ele chama a morte, quando Vênus, tocada, traz vida de volta à estátua, destilando amor em seu coração. Calírroe corre em direção à Alcmeão e cai em seus braços."

Instrumentação

1 flautim, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 4 fagotes, 4 trompas, 4 trompetes, 3 trombones, 1 tuba baixo, tímpanos, pratos, bumbo, triângulo, 2 harpas, conjunto de cordas.

Movimentos

• Prélude - Andante. Allegro
• Pas du voile (Pas des Echarpes): Mouvement modéré de valse
• Scherzettino - Allegro vivo
• Pas de cymbales - Allegro

Referências

Ver também

• Lista de composições de Cécile Chaminade
• Lista de editores e ilustradores das composições de Cécile Chaminade

Ligações externas

• Callirhoë: balé sinfônico em um ato/música de C. Chaminade; libreto de M. Elzéard Rougier na Biblioteca Nacional da França

• Callirhoë, Ballet Symphonique no YouTube