Usuário(a):Luiz Teixeira Filho/Testes

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SOBRE O QUE ESTA TEORIA FALA. (A)

Uma questão que deve ser discutida! (0)


Ainda que eu não possa sair da minha consciência e observar as coisas exteriores a ela, mesmo que não existisse palavra e nenhum outro tipo de linguagem nem símbolos ou mentes, ou toda a Realidade teria que obedecer aos princípios Lógicos de Aristóteles ou não! Se alguma parte da realidade não obedece a Lógica de Aristóteles, então essa parte da Realidade não necessitaria de ser limitada em nada. Porque como ela poderia desobedecer a Lógica de Aristóteles, ela poderia, por exemplo, se contradizer e possuir algum limite de poder e não possuir nenhum limite de poder ao mesmo tempo, restando à alternativa a ser escolhida, por essa parte da realidade que se contradisse, entre uma das partes da contradição, pois, pela Lógica, se essa parte da realidade que se contradisse possui algum limite de poder e ao mesmo tempo não possui nenhum limite de poder, então nenhuma parte dessa contradição é necessária a essa parte da realidade que se contradisse, porque uma parte dessa contradição nega tudo o que a outra parte dessa contradição é e por isso se uma parte dessa contradição fosse necessária a uma parte da realidade a outra seria impossível a essa parte da realidade, logo nenhum lado dessa contradição é necessário a essa parte da realidade que se contradiz, logo essa coisa pode escolher não possuir nenhum limite de poder e usar esse poder para não ser limitada em nada!                             Alguém poderia perguntar por que a Realidade não poderia não necessitar ser Lógica e nem ilógica ao mesmo tempo, mas ser de uma terceira maneira desconhecida. Contudo não necessitar ser Lógica e nem ilógica não significa necessitar não poder ser Lógica e não poder ser Ilógica, pois não seria possível escrever teorias se a Realidade não pudesse ser Lógica e se a Realidade não pudesse ser Ilógica não existiriam os paradoxos como o paradoxo de Zenão, que diz que o fim de uma ponte finita é o fim das suas infinitas medidas possíveis, pois toda medida contem outras menores e isso é assim infinitamente.

           Vendo por outro ângulo se toda a realidade obedecesse a Lógica de Aristóteles, então a Lógica de Aristóteles poderia descrever atributos e fatos de toda a Realidade, logo a metafísica seria possível e poderiam ser verdadeiras as justificações da existência do todo poderoso!                                           Se a justificação de uma crença for falsa isso não significa que a crença é falsa, mas se a justificação de uma crença for verdadeira a sua justificação descreve a Realidade, logo a crença tem que ser verdadeira. E se eu quero acreditar em algo isso não significa que a minha justificação dessa crença é falsa!


A invalidade de um dos princípios lógicos de Aristóteles torna todos os outros princípios desnecessários. (5)

Como a contradição pode, ao mesmo tempo, afirmar o particular e nega o universal da mesma coisa, então numa contradição um Principio Lógico é válido para algo e todo Princípio Lógico é inválido para tudo, ficando a alternativa para ser escolhida, por aquilo que se contradiz, entre a afirmação particular e a negação universal da contradissão, pois se uma parte da contradição é necessária à realidade, então a outra é impossível a ela e por isso nenhuma das partes de uma contradição pode ser necessária à realidade que se contradiz, se uma contradição for possível de fato. Portanto as partes da contradição teriam que ser alternativas. Portanto a desobediência do princípio de não contradição pode tornar todos os princípios Lógicos inválidos.

Como exemplo do que eu acabei de dizer acima, se todo Princípio pode ser válido a algo e inválido a tudo ao mesmo tempo, então o princípio do terceiro excluído que diz que uma sentença só é falsa ou verdadeira poderia ser verdadeiro para algo e falso para tudo ao mesmo tempo, mas se o Princípio do terceiro excluído pudesse ser falso, então os Princípios da não contradição e da Identidade também poderiam ser falsos, pois tanto poderiam ser verdadeiros como falsos, como também poderiam ser falsos e verdadeiros ao mesmo tempo.

Se o princípio da identidade pudesse ser falso e verdadeiro ao mesmo tempo, então existiria a alternativa dele permanecer só falso ou só verdadeiro, pois como, pela Lógica, o verdadeiro é contrário ao falso, então não seria necessário que esse Princípio fosse nem falso e nem verdadeiro ao mesmo tempo, mas qualquer juízo poderia se tornar só falso ou só verdadeiro. Como uma coisa poderia ser diferente de si mesma numa negação da identidade o Princípio da não contradição e do terceiro excluído poderiam ser ou falsos ou verdadeiros, pois tanto as verdades como as falsidades poderiam ser diferentes de si mesmas, restando uma alternativa entre a falsidade e a verdade desses Princípios, pois se uma coisa é sim X e não X, então nem sim X nem não X é necessário a essa coisa, pois se sim X fosse necessário a uma coisa, então não X seria impossível a ela. Portanto se um dos Princípios de Aristóteles fosse falso, todos os outros poderiam ser falsos também, porque se um Princípio fosse falso todo juízo sobre eles poderia se tornar falso ou verdadeiro e todas as coisas poderiam se tornar reais ou não, pois nenhuma Regra necessitaria de ser obedecida.


DEDUÇÃO LÓGICA DA EXISTÊNCIA DE UM SER TODO PODEROSO. (B)

Refutação do Mecanicismo e a existência de um controle universal da Realidade por um ser Supremo.

A inconstância do movimento na Realidade. (5)

Para que um movimento fosse constante no tempo seria preciso que infinitos intervalos de tempo chegassem ao fim, pois antes que um tempo finito chegasse ao fim ele teria que chegar a metade do intervalo, depois a um quarto do intervalo, depois a um oitavo do intervalo e assim infinitamente. Porém o infinito não tem fim e por isso nenhum movimento pode ser constante no tempo. (Observação: o movimento na sua forma mais simples é imediato no tempo ou sem duração).


O movimento é desnecessário a Realidade. (6)

Como nenhum movimento pode ser constante no tempo há uma sucessão de repouso e movimento na Realidade de forma que o movimento não é necessário a Realidade, pois se fosse Realidade não poderia existir sem ele e, portanto, não haveria momentos de repouso Realidade.


Refutação do mecanicismo e afirmação da voluntariedade. (7)

Como o movimento não é necessário a Realidade, ele não tem uma tendência há existir, mas poderia nunca ocorrer. Portanto não existe uma predestinação inevitável para os fatos, mas diversas possibilidades para o movimento. Diante de diversas possibilidades para o movimento e nenhuma tendência para sua existência é necessário que ele seja gerado voluntariamente ou ele jamais ocorreria. Por isso todo fato é voluntário.


É impossível mudar de posição no espaço. (9)

Não poderia existir um menor deslocamento possível, pois toda distância possui frações, logo toda distância necessita de possuir posições intermediárias e quaisquer posições intermediárias tem que possuir outras entre elas. De forma que a quantidade de posições entre a posição inicial e final de um movimento é infinita. Isso vale para o movimento de trajetória contínua, onde o móvel precisaria passar pelas infinitas posições que existem da posição inicial até à posição final de um movimento, logo nenhum movimento é contínuo e nem descontínuo, pois para deixar de existir em um lugar e passar a existir em outro seria preciso que o móvel chegasse ao fim de infinitas posições, mesmo que o movimento não tivesse a trajetória contínua. Portanto é impossível mudar de posição no Espaço.


A inversão da compreensão do movimento. (10)

Pela lógica ou o tempo é sucessivo ou é simultâneo. Portanto ou aquilo que muda de espaço existe ao mesmo tempo em espaços diferentes ou existem de maneira sucessiva em espaços diferentes. Portanto se uma coisa existe simultaneamente no espaço ela não mudou de espaço, mas o espaço a recriou e assim o espaço é que mudou de parte e não a parte que mudou de espaço. Por outro lado se uma coisa muda de espaço sucessivamente, então ela deixa de existir por um momento antes de voltar a existir, mas se essa coisa deixa de existir para voltar a existir depois, então ela tem que ser recriada, pois já não existe, logo aqui também é o espaço que muda de parte e não a parte que muda de espaço. Como nada muda de posição no espaço o que resta para ser mutável é o que está nele, ou seja, o seu conteúdo. Portanto não são as partes que modificam o todo, mas o todo que modifica as partes, pois não é o conteúdo que muda de espaço, mas o espaço que muda de conteúdo. Isso significa que há um controle universal e que a causalidade na Realidade é decrescente (que vem do universal para o particular). Você pode pensar que as coisas mudam de posição no espaço, mas na verdade o que ocorre é que, repetidas vezes, as coisas são destruídas e recriadas no espaço causando a ilusão de um movimento através dele. Como não é o espaço que muda de conteúdo o Movimento não é uma travessia infinita, pois nada muda de lugar no espaço e sim o contrário.


Esclarecendo mais. (11)

Na parte do texto sobre a inversão da compreensão do movimento, o que eu quero demonstrar na prática é que no movimento não são as coisas que mudam de lugar no espaço conservando o seu conteúdo, mas o movimento é exatamente a mudança de conteúdo do espaço. Portanto o movimento através do espaço é uma ilusão, pois na verdade não são as coisas que mudam de lugar no espaço, mas é o espaço que desfaz e refaz as coisas através da mudança de seu conteúdo. Ele desfaz algo num lugar e refaz em outro parecendo assim que é a coisa que está mudando de lugar. Funciona como uma animação ou a projeção de um filme onde não há ligação total entre as imagens, mas, mesmo assim, elas parecem formar uma trajetória contínua. Afinal como vimos todo Movimento é voluntário e existe um controle da totalidade do espaço sobre as suas partes.


A existência não pode ter tido um princípio. (14)

De acordo com a Lógica, a Existência não pode ter tido um princípio, pois não poderiam existir possibilidades antes dela e como o que acontece é possível o impossível não aconteceu. Portanto a Existência não teve princípio.


O movimento não teve origem. (15)

Se o Movimento sempre tivesse existido, uma quantidade de movimento infinita teria ocorrido, pois qualquer instante no Tempo teria infinitos movimentos anteriores a ele e como o infinito não pode ser percorrido o Movimento teve uma origem. Contudo se acreditarmos que o passado, o presente e o futuro existem ao mesmo tempo, segundo a teoria da relatividade, então o Movimento pode ser eterno sem perder a lógica, pois a eternidade pode ser simultânea e a sucessão ser um ponto de vista finito. Acima nós vimos que o Movimento é voluntário e que o Tempo como um todo é simultâneo. Portanto o todo poderoso pode mudar o presente, o passado e o futuro, logo ele pode melhorar todas as coisas em todos os tempos, mas como ele é limitado pela lógica, ele necessita de fazer isso por etapas e para que o todo poderoso possa escolher entre as suas possibilidades ele tem que possuir critérios ou valores.


O passado, o presente e o futuro. (*)


Se não existisse nem passado e nem futuro, então só haveria o presente, logo o tempo não poderia mudar, mas como o tempo passa existe passado e futuro. Porque se não existisse o passado nada teria acontecido e se não existisse o futuro nada poderia acontecer.


Sobre a maldade.


Se nós considerarmos o mau como uma ação, então o mau não é uma substância e sim uma escolha. Portanto o mau não é o contrário da substância e ninguém é o mau, mas apenas pode fazer o mau!


Sobre a interpretação da Santíssima Trindade.


Se entendermos que o corpo de Cristo é controlado pelo Espírito Santo do Pai, então não precisamos entender a Santíssima Trindade como uma contradição!


A infinidade do todo poderoso (16)


Se a Realidade for infinita ela está em todo lugar, mas se ela for finita ela ocupa um espaço e esse espaço existiria na ausência de todas as coisas ou no Nada, mas como o Nada não existe nada pode existir nele, logo ou a Realidade é infinita ou ela é ilógica num erro na forma contraria do quadrado lógico de Aristóteles, pois tudo existiria onde não existe nada, logo a Realidade é infinita!

           Não pode existir mais de um infinito espacial, pois qualquer infinito espacial possui uma quantidade de elementos que pode preencher o outro. Porque qualquer infinito espacial pode ser contado de qualquer maneira. Por exemplo, eu posso contar uma fila de infinitos cubos em partes de números primos e seus múltiplos e os números primos e seus múltiplos são infinitos. Assim eu construiria de uma fila infinita de cubos um conjunto infinitamente infinito de cubos.

Se houvessem infinitas substâncias finitas atuando necessariamente na Realidade, então todas as suas forças se anulariam, pois elas seriam como a soma de infinitos vetores, logo não pode existir infinitas substâncias finitas e como não pode existir mais de um infinito espacial, então só pode haver uma substância que seja infinita.                                                          Se nada fosse imutável, então tudo poderia mudar, logo até o não contraditório poderia se tornar contraditório, mas como nada é contraditório, então existe uma substância imutável que como vimos é universal. A substância Universal pode mudar indeterminadamente sem perder a sua essência, pois um X negro é diferente de um X branco, mas ambos continuam sendo X.


Todo infinito espacial cabe no outro.


Se existisse uma fila de infinitos cubos um atrás do outro e eu pudesse mover uma parte infinita deles de uma só vez, então eu poderia tirar da fila dos infinitos cubos um conjunto infinitamente infinito. Porque se eu contasse nessa fila, agrupando nela todos os números primos e seus múltiplos o resultado seriam infinitos conjuntos infinitos, pois os números primos e seus múltiplos são infinitos. Todo número primos e seus múltiplos são distintos de todos os outros números primos e seus múltiplos. Porque todo múltiplo de um número primo possui divisão de resultado exato quando é dividido por ele. Por isso um múltiplo de cinco não pode ser divisível por um múltiplo de três ou cinco seria divisível por três, mas como um número primo só é divisível por ele mesmo e por um, então, pela lógica, é impossível que um primo ou seus múltiplos sejam divisíveis por outro primo e seus múltiplos.                                                                         Nenhum infinito é maior do que o outro, pois eu posso dizer que, o conjunto, dos números pares está contido, no conjunto, dos números naturais, mas eu posso afirmar que os números pares são a soma de dois conjuntos de números naturais. Finalmente, uma fila de infinitos cubos um atrás do outro pode preencher qualquer espaço.


DEFESA DA LÓGICA (B2)

A defesa da Lógica. (x1)


Se não existisse essência, então uma árvore não necessitaria de nada para ser uma árvore, logo não faltaria nada para um muro ser uma árvore, para um guarda roupa ser uma árvore, para um cão ser uma arvore ou para o próprio Universo ser uma árvore. Portanto se não existisse essência nas coisas nada seria diferente de nada, mas como existem múltiplas coisas no nosso Universo as coisas têm que ter uma essência. O fundamento da lógica é a ideia de essência, pois se algo não necessita de nada para existir, então essa coisa não necessita de obedecer a nenhuma regra, lei ou lógica para existir, mas pode existir de qualquer maneira que se possa imaginar ou de maneiras inefáveis. Se as coisas têm essência, então nada pode existir sem ser igual a si mesmo, pois se uma porta necessita de algo para ser uma porta, uma porta não pode ser diferente daquilo que a faz ser uma porta, mas só mudam os acidentes ou as coisas não essenciais. Um juízo verdadeiro ou falso é igual a si mesmo, pois ele jamais poderia ser falso e verdadeiro ao mesmo tempo, pois a essência da verdade anula a essência da falsidade e vice-versa. Um juízo também não pode ser diferente do falso e do verdadeiro ao mesmo tempo, pois o que não é falso e nem verdadeiro não descreve a realidade nem de forma correta e nem de forma incorreta, logo não é um juízo. Uma coisa contraditória é uma afirmação universal e uma negação particular ao mesmo tempo da mesma coisa, mas se as coisas têm essência uma coisa não pode ser, ao mesmo tempo, Universalmente de um modo e particularmente de um modo negativo a isso, pois a essência de uma afirmação universal anularia a essência de sua negação particular e vice-versa. Porque se a essência de todo Homem é ser mortal, então alguns Homens não poderiam ser imortais. Acima eu defendi a validade do princípio de identidade, do terceiro excluído e da não contradição, que validam os silogismos de Aristóteles ou a dedução.

SOMENTE UMA COISA POSSUI TODO O PODER E PODE PODER TUDO, ATÉ SER ILÓGICO! (C)

Nada surja de um simples nada. (6)


É impossível que tudo tenha surgido em um simples nada, pois um simples nada não tem em si um lugar para que algo surja nele ou um simples nada não seria nada e seria um lugar ao mesmo tempo, logo Nada pode surgir num simples nada.                                                                                         Surgir é uma mudança e um simples nada não possui a propriedade de ser mutável ou um simples nada seria alguma coisa, pois possuiria uma propriedade, logo a Mudança não ocorre de um simples nada.                           O Todo Poderoso não pode fazer algo surgir de um simples nada, pois um simples nada não é dotado por ele para poder criar alguma coisa, pois se um simples nada fosse dotado pelo Todo Poderoso não seria mais um simples nada, mas seria algo com o poder de criar e ao mesmo tempo não seria nada.                                                                                                                 Uma coisa só é possível para o Todo Poderoso se ela vem de alguma forma do seu poder, mas um simples nada não contém nenhum poder, logo não depende do poder do todo poderoso fazer algo vir de um simples nada ou fazer algo vir de nenhum poder, pois só depende do Todo Poderoso o que é dotado ou vem do seu poder, pois o que não tem nenhuma ligação com o seu poder não é uma impossibilidade dele, mas sim uma irrealidade.                                                                                                       Se o Todo Poderoso pudesse fazer algo surgir de um simples nada, então um simples nada não necessitaria do poder do Todo Poderoso para criar as coisas, mas tudo poderia vir e ter vindo de um simples nada!        O impossível é aquilo que não tem possibilidade de acontecer e o que faz algo ser possível é a sua causa, pois algo vir de um simples nada é impossível, já que um simples nada não tem nenhuma possibilidade para que ele seja mutável, pois se um simples nada contivesse possibilidades ou fosse mutável, ele possuiria alguma propriedade e por isso ele seria alguma coisa e não significaria mais um simples nada, mas como um simples nada não é alguma coisa e o impossível não pode acontecer então tudo o que acontece é possível ou tem uma causa.                                                           Se alguém afirmar que um simples nada fez o que era impossível, então esse simples nada conseguia fazer qualquer coisa, pois tudo que podemos e não podemos imaginar seria impossível para um simples nada. Por isso o Nada teria que decidir entre uma imensidão de alternativas, logo ele teria que possuir um tipo de liberdade e teria que escolher entre as suas incontáveis impossibilidades, mas se um simples nada tivesse escolha ele seria alguma coisa, pois a escolha seria uma propriedade dele, logo nada veio ou vem de um simples Nada.

Porque a negação do que é uma coisa significa tudo o que não é essa coisa? (4)

Nesta teoria a negação do que é uma coisa é tudo àquilo que essa coisa não é e uma coisa não é tudo aquilo que não é ela, logo a negação do que é algo é tudo que não é esse algo e tudo que não é esse algo é a negação dele. Portanto todas as coisas são negações recíprocas umas do que as outras coisas são. Por exemplo, se uma coisa não é um carro vermelho ela é a negação do que é esse carro vermelho, pois do contrário ela seria o próprio carro vermelho, pois tudo que não é X é não X ou é a negação de X.                                                                                                                                            Se a negação do que é uma coisa não for tudo aquilo que não é ela, então resta que a negação de qualquer coisa não é nada, mas até o Nada significa o que todas as coisas não são e se a negação não existisse, então não existiria o errado que é a negação do certo ou o certo que é a negação do errado, logo seria impossível o erro e o acerto, mas esta teoria pode está errada ou certa e eu posso errar ou acertar a ortografia de uma palavra, mas se não existisse o certo e o errado não poderia existir o conhecimento científico, pois nenhum conhecimento estaria nem certo e nem errado, logo seria impossível para eu descrever e controlar a realidade. Consequentemente não seria possível eu acertar uma receita de um prato, as orientações de um manual ou uma fórmula.                         Se não existisse o errado eu não estaria errado em pensar que sou Sócrates e se não existe o certo eu não estaria certo em pensar que o meu corpo é mortal. Em fim, se não existissem as negações do que as coisas são não haveria nada que as coisas não seriam!                                                        Um carro vermelho é todas as suas propriedades e por isso a negação do que é esse carro vermelho é tudo o que não é todas as propriedades desse carro vermelho e o Nada, pois o Nada também não possui todas as propriedades desse carro vermelho, logo a negação do que é esse carro vermelho é tudo o que não é ele. Portanto a negação do que é uma coisa é o Nada e todas as outras coisas em conjunto ou individualmente, pois cada coisa individualmente e o Nada também não é todas as propriedades desse carro vermelho. Por exemplo, um carro azul não é todas as propriedades desse carro vermelho e por isso é um exemplo de uma coisa que não é esse carro vermelho.                                                                          Uma coisa numericamente diferente desse carro vermelho tem as propriedades idênticas às dele, mas não são as mesmas propriedades dele, ou só estaríamos falando de uma mesma coisa e por isso algo numericamente diferente desse carro vermelho também é a negação do que ele é. Portanto a negação do que é uma coisa é o Nada e todas as outras coisas que não são essa coisa.                                                                               Dois carros vermelhos idênticos que formam uma mesma totalidade formam uma negação recíproca que abrangem uma mesma totalidade, pois esses dois carros vermelhos formariam uma só totalidade, mas, ao mesmo tempo, são distintos. Consequentemente tudo o que não é uma coisa é uma negação do que essa coisa é. Por exemplo, o Nada e tudo o que não é uma coisa são negações dessa coisa e a negação de todas as coisas e do Nada ao mesmo tempo teria que ser uma terceira coisa completamente nova.                                                                                                    O Nada é a negação de tudo, não porque o Nada é alguma coisa, mas sim porque o seu conceito significa a negação de tudo. Como veremos aqui nesta teoria tudo e o conceito de Nada podem ser as negações de qualquer coisa e que a negação de tudo e do conceito de Nada ao mesmo tempo pode ser qualquer coisa que ainda não exista ou algo completamente novo. Como, por exemplo, algo que não é nem diferente e nem igual a nada, mas que é de uma terceira maneira desconhecida, pois veremos que existe algo com um poder ilimitado capaz de tornar o impossível, cuja existência depende do seu poder, em algo possível através da negação recíproca do que as coisas são abrangendo uma mesma totalidade, que significa que a totalidade de uma realidade é B e não B ao mesmo tempo e por isso a totalidade dessa realidade não necessita ser B ou não poderia ser não B e também não necessita de ser não B ou não poderia ser B! Portanto a totalidade dessa realidade não necessita ser nem B nem uma negação do que é B, logo não necessita ser nada.  Portanto não necessita ser Lógica, mas numa contradição pode não poder algo e poder tudo, restando a alternativa entre as partes que se negam da contradição.                                                                                                 Para facilitar a compreensão nós chamaremos a negação do que é uma coisa colocando a palavra não antes dela. Por exemplo, não carro é tudo que não é um carro.

Prova da existência de algo que pode poder tudo. (1)


Aqui eu digo que existe algo que pode poder tudo porque isso também pode não poder algo, mas enquanto for possível criar novas Realidades tudo sempre poderá ser possível, pois toda impossibilidade sempre poderá ser mudada através da criação de novas possibilidades.                        Pela Lógica, se uma propriedade fosse necessária à totalidade da Realidade, essa propriedade não poderia ser composta de nenhum modo. Porque a propriedade de uma totalidade só seria necessária a ela toda, se essa propriedade fosse necessária a todas as partes dessa totalidade. Portanto essa totalidade não poderia ser formada de partes diferentes ou ser composta, pois se essa propriedade fosse composta, cada componente dela não necessitaria de ser como os outros, logo nenhum desses componentes seria necessário a toda a sua totalidade ou essa totalidade não necessitaria de ser totalmente como cada um dos seus componentes. Porém cada um desses componentes faria parte da mesma totalidade e por isso teriam que ter a mesma necessidade que ela toda. Como exemplo do que eu disse logo acima, temos que se K fosse uma totalidade que necessitasse de ser A, B e C, então A, B e C seriam iguais, pois k necessitaria de ser totalmente A, B e C. Porque como eles seriam parte de K, então eles necessitariam de ser aquilo que à totalidade de K necessitasse de ser! Como B e C seriam parte de K e a totalidade K necessitaria de ser A, então B e C necessitariam de serem A. Como C e A seriam parte de K e a totalidade K necessitaria de ser B, então C e A necessitariam de serem B. Como A e B seriam parte de K e a totalidade K necessitaria de ser C, então A e B necessitariam de serem C. Por outro ângulo uma propriedade só seria necessária à totalidade da Realidade se a totalidade da Realidade não pudesse existir sem ela, logo a totalidade da Realidade necessitaria de ser imutável em conteúdo para necessitar de alguma propriedade. Como exemplo do que eu disse logo acima, temos que se K fosse uma totalidade que necessitasse de ser A, então nenhuma das partes de K poderia se tornar em não A.                                                                                            Uma saída para a ideia acima seria que não existe apenas uma Realidade, mas varias Realidades, mas se existissem várias realidades cada uma delas teria que ser simples, pois cada uma delas necessitaria de ser algo e por isso todas as suas partes necessitariam de ser o que cada totalidade dessas necessitaria ser. Contudo, pela Lógica, toda realidade tem duração, pois ou ela é eterna ou teve origem e todas as realidades possuem peculiaridades, pois cada Realidade é diferente da outra, logo todas as realidades são abrangidas por propriedades que são a negação recíproca uma do que as outras são. Porque se a Duração fosse igual à Peculiaridade, então toda duração seria igual a toda peculiaridade, mas um ano é diferente de um dia e também uma peculiaridade é diferente da outra e ainda a duração não é uma peculiaridade das Realidades, mas estar em todas elas. Como a duração e as peculiaridades são coisas distintas, então uma Realidade não necessita ser nem duração e nem peculiaridade, pois se uma realidade necessitasse ser algo, então ela não poderia ser diferente disso em nenhuma de suas partes. Por isso se uma Realidade necessitasse ser peculiaridade, então seria impossível que ela fosse duração e se ela necessitasse de ser duração seria impossível que ela fosse alguma peculiaridade, mas como vimos que qualquer Realidade é composta, então podemos concluir que qualquer Realidade não necessita de nada para existir e que por isso nenhuma realidade necessita nem de ser e nem de não ser nada ou, em outras palavras, todas as suas características são mutáveis, nenhuma Realidade necessita de existir e nem de ser limitada em propriedades ou em poderes, mas nenhuma estrutura, substância, lei, regra ou lógica são necessárias a nossa Realidade.    Conforme a lógica e como foi suposto acima, como uma realidade não necessita de ser nem duração e nem de ser peculiaridade, então a peculiaridade pode existir sem a duração e a duração pode existir sem a peculiaridade. Isso nos leva a outro debate: as Realidades não poderiam ser formadas por singularidades que seriam como substâncias completamente simples que se associam para formar Realidades mais complexas? Para formar realidades mais complexas as singularidades necessitariam de mudar de localidade, mas para que as singularidades mudassem de localidade a Localidade e a mobilidade teria que ser atributos comuns a todas as singularidades que se associam, mas se a Localidade e a mobilidade fossem universais a essas singularidades não existiriam essas singularidades, pois elas seriam as características correspondentes a sua individualidade, localidade e mobilidade, ou seja, algo composto por atributos distintos.                                                                             A Mobilidade não necessita de ser a Localidade e nem a Singularidade, pois se a Mobilidade necessitasse de ser à Localidade e também a Singularidade, então toda Mobilidade e toda Singularidade seria igual a toda Localidade, logo a Mobilidade, a Localidade e a Singularidade não poderiam possuir variações, mas seria uma só coisa. Consequentemente só poderia haver uma Localidade, uma singularidade e uma mobilidade, mas como na prática essas coisas variam a mobilidade não necessita da Localidade e da singularidade para existir, mas é possível que a mobilidade exista por si mesma ou que ela seja algo simples. Concluindo a ideia, pela lógica toda coisa que se distingue de outras pode existir sem elas, pois se coisas fossem necessárias a algo esse algo não se distinguiria delas.                                                                                                                 Resumindo, um dos fundamentos desta teoria é que se algo muda em uma totalidade de uma realidade, então essa totalidade de uma realidade não necessita de ser de nenhum modo necessariamente, pois se uma totalidade muda ela não necessita de ser totalmente de um modo determinado, pois pode se tornar de outro modo. Igualmente uma totalidade de uma realidade que é composta, não necessita de ser nada de determinado, pois se alguma totalidade necessitasse ser algum componente, então nenhuma de suas partes poderia ser diferente desse componente e por isso nenhum componente poderia não ser o outro, logo para que uma totalidade de uma realidade necessitasse de ser de algum modo essa totalidade teria que ser simples e imutável! Como exemplo do que eu disse acima, se alguma realidade muda ou é composta, então ela não necessita de ser nenhuma de suas características, mas pode ser de qualquer jeito!                                                                                                                Nesta parte da teoria nós veremos alguns casos que negam que qualquer totalidade de uma Realidade possua alguma característica necessária a ela. No primeiro caso vamos supor que uma totalidade qualquer de uma Realidade é composta de X e de não X e eles estão em lugares separados. Por isso nem X nem não X estariam em toda uma Realidade, logo nem X nem não X seriam necessários a uma totalidade de uma Realidade, pois se algo fosse necessário a uma totalidade de uma Realidade, então nenhuma parte dessa totalidade de uma Realidade poderia existir sem isso. No segundo caso alguma totalidade de uma Realidade é composta de X e de não X e eles abrangem essa totalidade inteira, logo X e não X formam uma negação recíproca do que as coisas são abrangendo a mesma totalidade, pois essa totalidade inteira é X e é o que não é X ao mesmo tempo, logo nem X nem não X são necessários a essa totalidade, pois como X e não X são negações um do que é o outro, ambos contêm sua negação e se uma coisa é necessária a uma totalidade a sua negação é impossível a essa totalidade, pois a nossa Realidade não pode ser como não é necessário que ela toda seja, logo nem X e nem não X são necessários a essa totalidade. No terceiro caso uma totalidade de uma Realidade é composta de X e de não X e X está nessa totalidade inteira e não X está em parte dessa totalidade, logo não X não seria necessário a nenhuma totalidade de uma Realidade, pois não estaria nela toda e nem X seria necessário a nenhuma totalidade de uma Realidade, pois como X conteria não X, então X conteria a sua negação em parte do seu todo e algo necessário a uma totalidade de uma Realidade não poderia conter sua negação em nenhuma de suas partes, pois se algo é necessário a uma totalidade de uma Realidade a sua negação é impossível a essa totalidade como um todo, pois uma totalidade de uma Realidade não pode não ser como é necessário que o seu todo seja. No quarto caso uma realidade é composta de X e de não X e os dois abrangem essa realidade toda. Nesse caso X é supostamente necessário a uma realidade toda e não X é mutável. Portanto X e não X formam uma negação recíproca do que são as coisas, abrangendo uma mesma totalidade, pois esse todo é X e é não X ou essa realidade é mutável e não é mutável, mas se essa realidade é uma negação recíproca do que são as coisas, abrangendo um mesmo todo, então elas poderiam deixar de possuir uma de suas propriedades, pois se uma totalidade de uma realidade é X não é necessário a ela que ela seja não X e se a totalidade de uma realidade é não X não é necessário a ela que ele seja X, logo nem X nem não X são necessários à totalidade de uma realidade. Em outras palavras se uma totalidade de uma realidade é mutável e imutável ao mesmo tempo não é necessário a ela que ela seja mutável e nem imutável. No quinto caso a totalidade de uma realidade qualquer só possui X e X dá origem a coisas diferentes de X, ou seja, à não X, logo X não é necessário a nenhuma realidade, pois se X fosse necessário a alguma realidade ela não poderia vir a conter nenhuma negação do que é X ou essa realidade poderia ser como não é definitivamente necessário a ela, mas como afirmamos as negações de X seriam possíveis a essa realidade, logo X não seria definitivamente necessário a essa realidade. No sexto caso uma realidade só possui X e X dá origem a variações suas como X2 e X3. Neste caso X, X2 e X3 são feitos da mesma substância e possuem aparências diferentes. Se a aparência fosse diferente da substância tudo seria feito de X e de não X, mas uma realidade não pode necessitar de ser algo e a sua negação ao mesmo tempo ou de ser aparência e de não ser aparência ao mesmo tempo. Portanto a substância e a aparência não podem ser necessárias à totalidade de uma realidade. No sétimo caso a substância é mutável e possui características imutáveis. Neste caso a parte imutável da substância é chamada X e é definitivamente necessária à totalidade de uma realidade, logo ela está em toda essa realidade. Por outro lado, essa realidade possui uma parte desnecessária que se chamada Y, pois a substância possui uma parte mutável. Contudo se X é necessário à totalidade de uma realidade essa realidade não pode não ser X em nenhuma de suas partes ou ela não necessitaria de ser X, logo a totalidade dessa realidade não pode ser Y em nenhuma de suas partes, pois Y não é X, mas é a negação do que é X, ou seja, o mutável é uma negação do que é o imutável.                                                                                                                                 As nossas sensações mudam e em geral são compostas de aspecto, duração e intensidade. Se essas três características fossem uma só coisa elas seriam iguais e por isso não poderiam variar, mas essas três características varia em nossas sensações. Eu gostaria de citar o estado de inconsciência para exemplificar que as sensações não são necessárias à totalidade da realidade aonde elas existem e nem essa totalidade é obrigada a existir. Como as nossas sensações são compostas e mutáveis e existe o estado de inconsciência, então existe algo que possibilita com que a parte da realidade que possui as nossas sensações não necessite de nenhuma propriedade para existir, pois nenhuma propriedade é necessária a essa parte da realidade ou essa parte da realidade não poderia existir sem a propriedade que lhe seria necessária, logo essa realidade jamais poderia mudar e nem ser composta. Consequentemente existe pelo menos uma parte da realidade que não necessita de nenhuma propriedade para existir, logo essa parte da realidade não necessita de continuar a existir sendo limitada em possibilidades e propriedades! Portanto tudo no nosso Universo pode mudar e nenhuma estrutura, lei, regra ou lógica são necessárias àquilo que possibilita com que algo no nosso Universo não necessite de nada para existir, pois aquilo que não possui necessidade na nossa realidade pode mudar tudo, já que nenhum limite tem que ser necessário a isso! Portanto tudo pode ser possível para aquilo que não contém necessidade ou as possibilidades do poder disso podem não ter limites, mas é importante saber que tudo que é possível é possível para alguma coisa, pois num simples nada não há nada e por isso não há possibilidades. Como nada na nossa realidade é necessário para o que não necessita de nada para existir, a nossa realidade sempre pode ser mudada, ser colocada em contradição, não ter identidade, ser de uma terceira maneira diferente do falso e do verdadeiro, não ter sentido, não ter nenhuma regra necessária ou ser totalmente ilógica. Como o poder que há na nossa realidade não necessita ser limitado em possibilidades, então a nossa realidade pode deixar de existir, ser de ilimitadas maneiras e por isso tem ilimitadas alternativas, logo algo determina como a nossa realidade vai ser. Consequentemente existe um critério de escolha para tudo que existe, pois nada existe por necessidade.                                                                                  Como há algo na nossa realidade que possibilita potencialmente com que as nossas sensações não sejam necessárias à totalidade onde existem as nossas mentes, pelo menos a parte da realidade onde elas existem não necessita de permanecer limitada por nada, mas sempre pode criar para si, indeterminadamente, novas opções de possibilidades, pois são negações recíprocas do que as coisas são abrangendo uma mesma realidade. Nós podemos levantar a hipótese de que o movimento é a única coisa necessária a nossa realidade e que por isso nada além dele seria necessário a ela, mas se fosse assim a única característica que poderia permanecer na nossa realidade seria o movimento, logo tudo mudaria constantemente e nada poderia permanecer. Consequentemente nenhuma identidade permaneceria, mas a observação contraria isso e a existência de algo que não necessita de nada para existir, nos mostra que tudo é mutável na nossa Realidade, até o Movimento.                                                                                                               Como vimos o poder que há na nossa Realidade é ilimitado, mas existem coisas que não dependem de nenhum poder. Por exemplo, não depende de nenhum poder que algo venha do Nada, pois o Nada não tem nenhum poder e toda possibilidade pertence a algo. Aquilo que não depende de nenhum poder não é uma limitação de nada e não depende de nenhum poder fazer com que algo venha do Nada. Portanto fazer com que algo venha do Nada é uma completa Irrealidade, pois não existe nenhuma possibilidade no Nada para que ele possa alguma coisa.                                 Realidade nesta teoria é o conjunto de todas as coisas possíveis, concretizadas e talvez desconhecidas. Nem tudo na nossa realidade tem poderes ilimitados, como por exemplo, nós, por isso o que faz a nossa realidade ser ilimitada em poder é a existência de algo com um poder ilimitado capaz de limitar as nossas mentes que chamaremos de o todo poderoso. Nesta parte da teoria, conforme nós vimos acima, é suficiente que nós saibamos que existe uma totalidade que não necessita de nenhuma propriedade para existir, para que saibamos que tudo é possível ao poder daquilo que possibilita que algo não necessite de nada para existir, pois o que não necessita de nada para existir não necessita de permanecer de nenhuma forma e o que não necessita de permanecer de nenhuma forma pode existir sem possuir qualquer atributo específico, logo pode existir sem ter limites e por isso pode até criar algo impossível para si mesmo, mas depois pode voltar a poder tudo enquanto puder criar novas possibilidades, pois se ele puder criar novas possibilidades ele pode criar uma nova maneira de poder tudo.                                                          Aquilo que pode tornar tudo possível pode criar uma negação recíproca que abranja toda a realidade e fazer com que tudo exista e com que nada exista ao mesmo tempo. Pois como uma negação recíproca que abrange uma mesma totalidade é uma alternativa entre as negações do que são suas propriedades, então se tudo existe e nada existe ao mesmo tempo, não é necessário nem que tudo exista e nem que tudo não exista ao mesmo tempo. Portanto essa negação recíproca que abrange toda realidade pode deixar totalmente de existir e pode deixar totalmente de não existir, ou a negação recíproca não seria possível ao que pode tudo!                                                                                                                                                          Algo que pode tudo pode criar uma impossibilidade que seja mais capaz de resistir ao seu poder do que o seu poder seja capaz de superá-la. Algo que pode criar novas possibilidades pode se tornar mais capaz de superar uma impossibilidade sua do que a sua impossibilidade pode resistir ao seu poder. Enquanto o todo poderoso puder criar novas possibilidades ele sempre poderá vencer qualquer impossibilidade que ele tenha!                                                                                                               Alguém pode dizer que não é a Lógica que determina como a estrutura da nossa realidade se comporta, mas que é a estrutura da nossa realidade que determina como é a lógica dela, podendo uma parte da estrutura da nossa realidade ter uma lógica diferente da outra. Porem como vimos nenhuma estrutura, lei, lógica ou regra e nem nada é necessário ao que limita as nossas mentes já que nossas mentes podem poder tudo potencialmente. Esse ser, todo poderoso, é capaz de criar, ilimitadamente ou indefinidamente, possibilidades completamente novas, podendo mudar qualquer coisa, Lei, Lógica, Regra e estrutura!                           Algo não poder vir do Nada não é uma limitação de nenhum poder, pois não depende de nenhum poder que algo não possa vir do Nada, mas o Nada não pode da origem a nada porque nele não há possibilidades e por isso nada é possível a ele! Mas alguém poderia perguntar: porque o impossível não aconteceu? Se o impossível tivesse acontecido, então o Nada conseguia fazer qualquer coisa, pois tudo era impossível ao Nada, mas se o Nada conseguia fazer qualquer coisa, então ele precisaria possuir liberdade para escolher o que realizar entre ilimitadas coisas, mas se o Nada tivesse liberdade ele seria algo, pois possuiria ao menos um atributo, porem como o Nada não é nada, nada pode ter vindo ou pode vir do Nada.


O poder do Todo Poderoso. (28)

Para que o todo poderoso possa poder tudo ele tem que poder mudar a si mesmo e o mundo ou teria algo que ele não poderia mudar. O todo poderoso pode mudar tudo até que ele crie um limite definitivo para o seu próprio poder. Por exemplo, o todo poderoso pode abrir mão da sua onipotência e criar uma pedra que nem ele possa levantar, mas em seguida ele pode criar uma nova possibilidade que o torne capaz de levantar essa pedra, voltando a ser onipotente.                                                Por meio da negação recíproca do que as coisas são abrangendo o mesmo todo o todo poderoso pode criar algo completamente novo, que seja a negação das suas próprias possibilidades como um obstáculo impossível para ele mesmo ultrapassar, por exemplo, o todo poderoso pode criar algo inamovível e ao mesmo tempo ser irresistível, então o todo poderoso teria a mesma capacidade do seu obstáculo, ou seja, eles teriam poderes ilimitados e por isso o poder de um não poderia superar o poder do outro. Porem como o todo poderoso pode tudo, ele poderia superar a capacidade do inamovível, pois poderia criar a negação recíproca da sua impossibilidade e torna o inamovível superável e insuperável ao mesmo tempo, por meio da negação recíproca do que as coisas são abrangendo a mesma realidade. Como o insuperável é a negação do que é o superável e vice-versa, então se um deles for necessário à realidade que eles abrangem, o outro é impossível a essa realidade, pois uma realidade não pode ser a negação do que é necessário ao seu todo, logo o todo poderoso tem a alternativa de superar ou não o inamovível, pois como pode tudo pode aumentar indefinidamente e incomensuravelmente o seu poder.                                                                                           Como funciona a negação recíproca do que as coisas são abrangendo a mesma realidade? A negação recíproca do que as coisas são abrangendo a mesma realidade é uma realidade ser totalmente X e ser totalmente não X restando alternativas dessa realidade ser somente X ou somente não X, pois se X fosse necessário à totalidade dessa realidade não X seria impossível a ela e vice-versa, pois uma realidade não pode ser a negação do que ela necessita ser em sua totalidade. Uma realidade também pode ser X em sua totalidade e ao mesmo tempo não existir em sua totalidade, pois o Nada também é uma negação recíproca do que as coisas são e como nada é necessário ao que possibilita tudo isso, então o que possibilita tudo isso          não necessita de não ser uma realidade idêntica às contrárias do quadrado Lógico de Aristóteles, ou seja, ser e não ser algo universalmente. Portanto tudo pode existir e tudo pode não existir ao mesmo tempo, ficando as alternativas de tudo existir ou de tudo não existir. Por fim, por meio de uma negação recíproca do que as coisas são abrangendo a mesma realidade pode ser criado algo completamente novo, pois o todo poderoso pode criar algo diferente de tudo e diferente do Nada, pois ele pode tudo que depende do seu poder e tudo que foi dotado pelo seu poder pode alguma coisa!                                                                                                                                   Toda negação recíproca que abrange o mesmo todo é uma alternativa, pois se algo for definitivamente necessário e definitivamente desnecessário, ainda não está resolvido o que isso vai ser. Por exemplo, se algo for definitivamente e necessariamente imutável e for definitivamente e necessariamente mutável, então pode escolher se vai ser apenas definitivamente e necessariamente imutável ou se vai ser apenas definitivamente e necessariamente mutável. Porque para cada condição existe a sua negação e se algo é frio e não frio, então pode se tornar apenas frio ou apenas não frio, porque nenhuma propriedade de uma negação recíproca que abrange uma mesma totalidade é verdadeiramente necessária a essa totalidade, pois tudo que é algo não necessita não ser esse algo e tudo que não é algo não necessita ser esse algo, pois se uma negação ou afirmação do que é uma coisa fosse necessária a ela, então seria impossível que essa totalidade não fosse como necessitaria ser ou em outras palavras essa totalidade não poderia ser uma negação de uma propriedade necessária a ela. Portanto uma negação recíproca que abrange uma mesma totalidade não necessita de nada!                                          O todo poderoso cria algo impossível para si mesmo quando ele cria um obstáculo que resiste a todo o seu poder, tendo que criar a negação recíproca da sua impossibilidade e tornar o impossível momentâneo em algo possível para si mesmo ou se tornar capaz de fazer algo que não podia através duma negação recíproca do que as coisas são que abranja a mesma totalidade, ou seja, se tornar mais poderoso do que seu obstáculo. Quando o todo poderoso cria uma impossibilidade para ele mesmo ele está criando algo que tem mais capacidade de lhe resistir do que ele tem capacidade para vencer a essa resistência, e quando ele Cria uma maneira de vencer a sua impossibilidade ele está se tornando mais capaz de vencer a essa resistência do que o impossível momentâneo é capaz de resistir ao seu poder. Enquanto o todo poderoso puder criar algo completamente novo ele pode conseguir superar qualquer obstáculo que ele tornou impossível para ele mesmo ultrapassar.                                                            O que faz o todo poderoso poder tornar o Impossível momentâneo em algo possível, nessa teoria, é somente ele ter a capacidade de criar negações recíprocas que abranjam a mesma totalidade, mas digamos que ele crie novas maneiras de tornar o impossível possível, então Deus passa a poder tudo não só por meio da negação recíproca que abrange a mesma totalidade, logo Deus pode Criar uma infinidade de possibilidades e quem sabe se existem outras maneiras do o todo poderoso poder mudar tudo?            Se o todo poderoso pode mudar tudo ele pode deixar de ser Onipotente ou até deixar de existir. Mas enquanto Deus não criar um limite definitivo para ele mesmo ele pode mudar tudo. Como Deus pode mudar todo impossível momentâneo, então não existe limite definitivo para ele, ele pode ultrapassar todas as Regras, Leis e Lógicas. Baseado na ideia de Onipotência é possível pensar de modo Universal, porque um Deus que pode mudar tudo pode vir a estar em tudo e saber de tudo! Deus pode estar num determinado local e pelo seu poder está em toda parte e saber de todas as coisas. O todo poderoso poder tudo através das negações recíprocas do que as coisas são abrangendo uma mesma totalidade, não quer dizer que a negação das coisas seja a Onipotência do todo poderoso, mas sim que ela demonstra que algo que existe em nossa Realidade não necessita de nada, mas pode criar a negação de qualquer impossibilidade sua e se tornar onipotente.


Aquilo que possibilita as negações recíprocas que abrangem uma mesma totalidade não necessita de permanecer de nenhuma maneira, mas sempre pode mudar toda a realidade! (2)

A negação do que é uma coisa significa qualquer coisa que essa coisa não é e como uma coisa não é tudo aquilo que não é ela, a negação do que é uma coisa significa qualquer coisa que não é ela. Já a negação recíproca que abrange uma totalidade inteira significa uma unidade que é abrangida por coisas que significam a negação umas das outras, ou seja, coisas que não são uma o que a outra é. Se uma totalidade inteira necessitasse de ser K e de ser Y, então K e Y necessitariam de serem iguais, pois como a totalidade inteira necessitaria de ser K e o Y faria parte dessa totalidade, então o Y necessitaria de ser K e como a totalidade inteira também necessitaria de se Y e o K faria parte dessa totalidade, então o K necessitaria de ser Y. Portanto uma totalidade abrangida por coisas que não são iguais, ou seja, por uma negação recíproca, não possuem nenhuma propriedade necessária.                                                                          Como exemplo do que eu acabei de dizer, Se uma propriedade fosse necessária como constituição da totalidade das nossas consciências, então as nossas consciências não poderiam existir sem essa propriedade, logo as totalidades das nossas consciências não poderiam mudar, mas se alguma propriedade fosse necessária como constituição apenas de parte da nossa consciência, então essa parte da nossa consciência não poderia mudar. Porem todas as sensações das nossas consciências parece ter aspecto, Duração e Intensidade. Por consequência se esses atributos fossem necessários como constituição das nossas consciências eles não mudariam e por isso todas as nossas sensações teriam o mesmo aspecto, Duração e Intensidade, logo as nossas consciências não poderiam mudar. Por isso nada é necessário a nossa consciência, logo tudo que existe nela também é desnecessário a Realidade, pois as nossas consciências fazem parte da Realidade. Portanto o todo poderoso pode criar através do seu poder ilimitado uma negação de tudo e do Nada ao mesmo tempo ou algo completamente novo e também consegue fazer com que qualquer propriedade da sua unidade recíproca deixe de existir. A realidade é que a negação recíproca apenas revela que o todo poderoso pode poder tudo, mas não define o seu poder.                                                                                                Todas as propriedades de uma negação recíproca, que abrangem uma mesma totalidade da nossa realidade são desnecessárias a ela e só o todo poderoso poderia criar através de uma negação recíproca o que fosse atualmente impossível na nossa Realidade, pois ele pode criar novas impossibilidades para a Realidade. Por conseguinte através das negações recíprocas, o todo poderoso pode mudar todas as coisas, fazendo as coisas serem o que elas não são ou fazendo as coisas não serem o que são. Por exemplo, o todo poderoso pode criar numa negação recíproca que abranjam a mesma realidade novas estruturas, regras, lógicas e leis, contudo o todo poderoso não ganharia nada criando limites, particulares ou universais, definitivamente insuperáveis para ele mesmo, logo o todo poderoso não possui limites definitivamente insuperáveis e nem propriedades que sejam definitivamente necessárias, mas ele sempre pode mudar tudo!                                                                                                           Quando, nesta teoria, eu digo que nada é necessário as nossas consciências eu não estou dizendo que as nossas consciências não necessitam de terem nenhuma limitação ou que podem tudo, mas sim que existe algo que possibilita que nada seja necessário nas nossas consciências. Portanto isso pode tudo e não necessita de ter nenhum tipo de limitação, mas pode mudar toda a realidade, porque essa coisa não necessita de nada para existir, logo ela não necessita de permanecer de nenhuma maneira, mas pode até deixar de existir ou ela não poderia poder tudo.


O todo poderoso e a teologia. (33)

Como Deus pode mudar tudo, ele pode possuir o Máximo de poder momentâneo possível, porém ele pode criar uma negação do fato de não existir um poder maior do que o seu, criando um novo máximo de poder momentâneo possível, que seja maior que o anterior, pois numa negação recíproca do que as coisas são abrangendo a mesma realidade é possível criar novas coisas, criando a negação do Nada e de tudo que existe e assim dá origem a novas coias, poderes e possibilidades. Portanto o Máximo de poder momentâneo possível pode deixar de ser o Máximo de poder momentâneo possível numa negação recíproca do que as coisas são abrangendo o mesmo todo, passando a ser possível uma escolha entre as alternativas de diferentes máximos de poderes possíveis. Portanto um poder pode se tornar ilimitadamente maior do que outro poder já ilimitado, pois pode engrandecer a intensidade dele ilimitadamente e criar indefinidamente novas dimensões e por isso para o todo poderoso criar qualquer coisa ele sempre tem que escolher entre ilimitadas possibilidades, pois ele pode poder tudo, logo o todo poderoso tem um critério para que possa escolher entre tantas alternativas. O todo poderoso pode criar uma realidade que seja a melhor possível para ele e para o seu poder atual e depois que superar os seus poderes pode melhorar a sua realidade atual. Esta teoria não nega que o todo poderoso permaneça o mesmo e nem que ele seja perfeito, mas fala que o seu puder pode aumentar o seu potencial e também a grandeza das suas virtudes sem mudar seu critério. O todo poderoso poderia criar um critério que depois ele considerasse melhor do que o seu, mas o todo poderoso não mudaria seu critério, pois tudo que é importante para ele é importante por causa do seu critério. O todo poderoso poderia criar virtudes que não conflitassem com o seu critério, mas ele não tem nenhuma razão para mudar o seu critério, pois seu critério é a sua razão de criar! O critério do todo poderoso precede a todas as suas criações. Mesmo o todo poderoso podendo mudar tudo, ele não nega a si mesmo! Portanto ele é limitado por seu caráter, pois como o todo poderoso pode fazer tudo ele poderia fazer algo que ele mesmo reprovasse, mas isso nunca vai acontecer, pois nada é mais importante para o todo poderoso do que os seus próprios valores já que as coisas têm valor para ele em relação aos seus valores. Isso não significa que o todo poderoso não tenha poder para fazer o mau, pois o todo poderoso tem poder para criar até o que ele reprova. O todo poderoso sempre poderá superar qualquer grandeza que exista no nosso Universo, como criar um Universo infinitamente infinito e depois ultrapassar a grandeza desse Universo ou criar novas dimensões incomensuráveis, pois como nada é necessário ao o todo poderoso ele não necessita ser lógico, mas pode criar todo tipo de coisas ilógicas na nossa Realidade e sempre pode tornar um impossível a ele, em algo possível a ele, através da negação das suas impossibilidades. Como o todo poderoso pode escolher entre incomensuráveis alternativas, ele tem um objetivo para a sua criação, pois ela é infinitamente superior a outras infinitas possibilidades! Se tudo sempre fosse possível o impossível não poderia existir, e por tanto Deus não poderia mudar toda a Realidade, pois não poderia criar o impossível e se o todo poderoso se move desde sempre é porque sempre é possível melhorar algo, pois se existisse um objetivo final ele já teria sido atingido.


Porque o todo poderoso só deixa de puder poder tudo se ele abrir mão disso sem que ele tenha, de fato, como voltar atrás? (67)

Um extremo que nada, nunca, de nenhuma maneira ou de nenhum jeito jamais poderia ser superarado, pode ser superado se o todo poderoso, que pode poder tudo, criar um poder que sempre pode poder superar tudo. Portanto através de uma negação recíproca o todo poderoso pode fazer um extremo que jamais poderá ser superado e que pode ser superado por um poder que sempre possa poder superar tudo, ficando a alternativa do todo poderoso escolher uma das partes dessa negação recíproca.  Assim qualquer coisa pode se tornar superável, mesmo que seja extrema, pois mesmo que não exista nenhuma maneira de superar o insuperável o todo poderoso pode criar um poder capaz de superar tudo e o que era insuperável pode ser tornado superável, logo o todo poderoso pode possuir todos os poderes sem deixar de poder tornar tudo possível para si mesmo! Para isso basta que o todo poderoso não abra mão de puder poder tudo, mas sempre se permita ter a liberdade de modificar tudo. O todo poderoso pode não puder e puder tudo, mas por possuir a sabedoria suprema o todo poderoso não se aprisionaria em nenhum tipo de limitação! Como o todo poderoso sempre pode superar qualquer estado seu, ele sempre pode se tornar melhor segundo os seus próprios critérios, logo um dos objetivos do todo poderoso é sempre superar a si mesmo. Eu não quero dizer com isso que o todo poderoso não seja perfeito, mas que ele pode ir além da sua própria perfeição! É importante dizer que o todo poderoso cresse em virtudes, mas não deixa de possuir as características do seu caráter, pois os seus valores são o critério para que qualquer coisa venha a existir e seja importante. Outro objetivo do todo poderoso deve ser que a sua Criação sempre supere o seu estado atual, pois como o todo poderoso busca se superar, e tudo tem que satisfazer os seus critérios, então tudo tem que crescer com o todo poderoso, pois crescer em virtudes é uma das coisas que ele valoriza e por isso é um dos seus critérios! Porque o todo poderoso cresse em virtudes, desde a eternidade, não implica que inevitavelmente ele já foi limitado, pois mesmo que ele sempre tenha estado tão extremo que não pudesse ser superado, ele sempre pôde se tornar superável através da criação de novas possibilidades que tornavam superáveis tudo que impedisse o seu crescimento. Deus pode criar um obstáculo que nem a onipotência possa superar, pois ele pode criar através duma negação recíproca do que as coisas são abrangendo uma mesma realidade um adversário que também tenha todo o poder e por isso um teria pleno poder sobre o outro resultando na impossibilidade dos dois poderem qualquer coisa e assim o todo poderoso criaria uma situação onde ele abriria a mão de puder poder tudo. O todo poderoso pode criar um obstáculo com um poder de resistir a ele igual ao poder que ele tem para ultrapassar esse obstáculo e por isso o todo poderoso teria que aumentar o seu poder colocando o seu poder numa negação recíproca do que as coisas são abrangendo uma mesma realidade para vencer o poder desse obstáculo, criando a negação da sua impotência, mas digamos que esse obstáculo tenha sido programado pelo todo poderoso para aumentar a sua potencia ao mesmo tempo em que o todo poderoso aumente a sua potencia criando numa negação recíproca do que as coisas são abrangendo uma mesma realidade um poder que seja a negação de todas as suas impossibilidades, sempre se tornando tão poderoso quanto o todo poderoso, então esse obstáculo nunca seria ultrapassado pelo todo poderoso através da negação recíproca. Como esta teoria diz, pode haver ilimitadas maneiras do todo poderoso puder poder tudo, mas se o todo poderoso programasse esse obstáculo para limita-lo de todas as maneiras possíveis ele nunca venceria esse obstáculo, logo ele teria que abrir mão de puder poder tudo para criar tal obstáculo. Contudo o todo poderoso poderia poder tudo e não poder alguma coisa numa contradição, ficando uma alternativa entre as partes que formam a contradição. Em fim o todo poderoso só pode deixar de puder poder tudo, se ele abrir mão disso sem que ele tenha, de fato, como voltar atrás!


Alguns exemplos de negações recíprocas que abrangem minhas sensações. (11)


Assim como o infinito é a negação do que é o finito a negação do que é a cor vermelha é a cor azul, amarela, roxa e laranja, pois nenhuma dessas cores é a cor vermelha. Em muitas percepções existem propriedades que não são vermelhas, como cheiro suave, som grave, textura áspera, gosto salgado e cor azul. Todas essas coisas não são o que é a cor vermelha. Eu quero dizer com isso, que tudo que não é a cor vermelha é a negação do que é a cor vermelha, pois tudo que não é uma coisa é a negação do que ela é ou é não ela.

O aspecto, a intensidade, a duração e a localidade são exemplos de negações recíprocas que abrangem as mesmas totalidades nas seguintes sensações: um lençol muito macio e antigo, um café de gosto suave e novo, um sol forte de um novo amanhecer, um vinho suave e antigo e um suco muito doce e fresco localizado em parte da minha mente. Essas sensações são negações recíprocas que abrangem um mesmo todo, porque elas são aspecto e são negações do que é aspecto ou são intensidade, duração e localidade, elas são intensidade e são negações do que é intensidade ou são aspecto, duração e localidade, elas também são duração e são negações do que é duração ou são aspecto, intensidade e localidade; elas são localidade e são a negação da localidade ou são intensidade, duração e aspecto.                                                                                                                         Essas negações recíprocas que abrangem uma mesma sensação significam que uma sensação é uma coisa e é a negação do que isso é ao mesmo tempo, pois o aspecto, a intensidade, a duração e a localidade são coisas distintas, ou seja, o aspecto não é a intensidade, não é a duração e não é a localidade; a intensidade não é o aspecto, não é a duração, não é a localidade; a localidade não é a intensidade, não é a duração e não é o aspecto; a duração não é o aspecto, não é intensidade e não é a localidade. Porque se o aspecto, a intensidade e a duração e a localidade fossem a mesma coisa, então nenhum aspecto, intensidade, duração e localidade seria diferente uns dos outros, mas como esses atributos variam nas nossas sensações eles não são iguais, mas sim a negação uns do que os outros são e por isso não são necessários uns aos outros, pois para serem necessários uns aos outros eles teriam que ser um só atributo.

Um exemplo de algo finito e infinito ao mesmo tempo são as medidas de qualquer espaço finito avaliadas do ponto de vista do paradoxo de Zenão. Esse paradoxo afirma que dentro de duas medidas finitas existem infinitas submedidas. Esse paradoxo de Zenão é considerado uma verdade Matemática, pois o cálculo infinitesimal é baseado nele.

           Existe negação recíproca em todas as sensações, pois todas elas possuem pelo menos o aspecto da sensação, a intensidade da sensação a duração da sensação e a localidade da sensação ou quatro características gerais e distintas das sensações. Uma pessoa idosa não percebe as sensações na mesma intensidade como quando era criança e você pode verificar uma intensidade das sensações se você colocar cada uma das suas mãos em objetos de temperaturas diferentes, já o aspecto da sensação pode ser verificada ao se perceber sensações diferentes como a temperatura e a maciez de um lençol, através de um mesmo sentido, as durações das sensações podem ser percebidas quando se colocam as duas mãos imersas em águas de temperaturas iguais por períodos de tempos diferentes e a localidade das sensações podem ser verificadas ao se olhar um tabuleiro de xadrez, pois onde há a cor branca não há a cor preta.         São bons exemplos de negações recíprocas do que as coisas são abrangendo uma mesma sensação, as características distintas, do som de uma música de cada um de dois instrumentos musicais, como timbre, volume e compasso, pois o timbre é um o aspecto, o volume é uma intensidade e o compasso é uma duração. Mesmo que as sensações seguintes sejam compostas cada um dos seus componentes possui geralmente aspecto, intensidade, duração e localidade como audição esquerda e direita.                                                                                                Como exemplos de sensações de negações recíprocas do que as coisas são que abrangem um mesmo todo nós temos: Algo plano e frio, algo macio e gelatinoso, um perfume desagradável e amadeirado, uma melodia agradável e aguda, uma melodia desagradável e grave, algo brilhoso e azul, um chocolate amargo e gostoso e uma dor de cabeça.   Dentro da identidade de um mesmo aspecto existem variações como, por exemplo, vermelho claro e vermelho escuro. O vermelho claro é distinto do vermelho escuro ou o vermelho claro é um vermelho não escuro e o vermelho escuro é um vermelho não claro, logo as variações dentro de um mesmo aspecto são a negação umas do que são as outras.             Como a negação recíproca do que são as coisas e que abrange uma mesma sensação contêm propriedades que são a negação umas do que as outras são então todas as propriedades de uma negação recíproca do que as coisas são e que abrangem uma mesma totalidade são desnecessárias àquilo que possibilita com que as nossas sensações não sejam necessárias a nenhuma totalidade da Realidade. Porque se algo fosse necessário a uma totalidade da Realidade, então essa totalidade não poderia existir sem possuir o que fosse necessário a ela e nem poderia ser composta, pois algo composto possui propriedades que não podem ser necessárias integralmente à mesma totalidade ou essa totalidade não seria composta, pois cada parte desse todo e o todo inteiro teria que ser como ele necessitaria ser. Portanto se um atributo desse todo fosse diferente do outro, então cada atributo seria uma parte individual desse todo e por isso nenhum desses atributos seria necessário a esse todo. Portanto a totalidade onde existem sensações que abrange ela por inteiro pode existir sem nenhuma de suas características, mais não são as nossas mentes que podem tornar tudo possível, pois elas são limitadas.                      As totalidades onde existem as nossas sensações não deveriam necessitar de nenhuma das suas propriedades para existir, logo as totalidades da Realidade onde existem as nossas sensações não deveriam necessitar de nada para existir, por isso não deveriam necessitar de ser limitadas de nenhuma forma, mas nossas mentes não são onipotentes e por isso aquilo que possibilita a falta de necessidades das totalidades da Realidade onde existem as nossas sensações é algo todo poderoso, pois limita o potencial ilimitado, das nossas mentes, de não necessitar de nenhum atributo, mas poder existir sem qualquer um deles, como deixar de ser limitado.                                                                                                                          Como as totalidades onde existem as nossas sensações não necessitam de nada, então o que possibilita isso não necessita de ter limites de possibilidades, logo não necessita de existir, mas pode criar uma negação recíproca que o abranja e que seja algo e não seja nada ao mesmo tempo. E como as totalidades das nossas consciências também não são necessárias, então elas existem por alguma escolha!                                           Alguém poderia perguntar se as sensações não são formadas de partes como os pixels. Ainda que nossas sensações fossem composições esses componentes não são necessários a nossa consciência, pois além de as nossas sensações mudarem existe o estado de inconsciência, que mostra que nada em nossas mentes é necessário a ela própria!


A onipotência não teve um início. (17)

A onipotência não veio de um simples Nada, pois se não havia nada antes de tudo, antes de tudo não havia possibilidades, mas apenas impossibilidades, logo nada seria possível, mas como o que acontece não é impossível nada vem do Nada e a impossibilidade de algo vir de um simples Nada é uma limitação que não poderia depender de nenhum poder, pois um simples nada não tem poder. Como algo que não é onipotente não pode tornar todo impossível, em algo possível, algo que não pode tornar todo impossível, em algo possível, não pode ter criado os atributos de algo onipotente, já que para criar os atributos de algo onipotente aquilo que causasse a onipotência teria que poder tornar todo impossível, em algo possível, pois algo que não é onipotente não pode, por exemplo, criar uma negação recíproca. Portanto algo que não pode tornar todo impossível em algo possível não pode ter possibilitado que algo onipotente crie uma negação recíproca, pois se algo pode criar negações recíprocas é porque é onipotente, pois pode criar a negação de todas as suas impossibilidades.


As características distintas podem existir separadamente?

Alguém pode dizer que as três dimensões de um espaço, são a negação uma das outras, pois a altura, a largura e a profundidade são distintas, pois se essas dimensões fosse uma só coisa, então quando qualquer dimensão aumentasse as outras teriam que aumentar também, mas se muda a largura não muda a altura e nem a profundidade e o mesmo acontece com as outras dimensões.                                                            Nem tudo precisa ter três dimensões, pois a imagem que vemos tem duas dimensões que são apenas a altura e a largura ou a imagem teria espessura, mas a ilusão da terceira dimensão de uma imagem é a luz, a sombra e a mudança de dimensão das imagens conforme a distância das coisas.                                                                                                                                         Alguém poderia dizer que é impossível algo ter apenas uma dimensão, mas a negação recíproca do que as coisas são abrangendo uma mesma totalidade torna isso possível, pois todas as propriedades de uma negação recíproca do que as coisas são abrangendo um mesmo todo são desnecessárias umas as outras ou se não uma coisa poderia necessitar de ser uma das negações do que ela é. Como as três dimensões são distintas umas das outras elas são a negação umas do que as outras são. Portanto nenhuma dimensão necessita das outras para existir. Porque se alguma das três dimensões fosse necessária ao todo que elas abrangem, então seria impossível que às outras dimensões existissem nesse todo, pois toda essa realidade e por tanto cada uma das suas partes necessitariam de serem como seria necessário que seu todo fosse, mas como elas são distintas nenhuma dimensão necessita de ser igual a todas as outras para existir, mas toda dimensão pode existir sem ser as outras e por isso a altura pode existir sem ser ao mesmo tempo a largura e a profundidade.                      Numa contradição uma dimensão pode existir sem todas as outras e uma dimensão não pode existir sem alguma outra, ficando uma alternativa a ser escolhida entre as partes da contradição, pois cada parte da contradição é uma negação do que é a outra e por isso não são necessárias uma a outra!

Já que falamos em imagens, alguém poderia perguntar se uma cor poderia existir sem a sua dimensão e se uma dimensão poderia existir sem a sua cor, uma imagem mental tem dimensão e cor, mas uma imagem pode mudar de dimensão sem mudar de cor e o mesmo espaço visual mental pode mudar de cor, logo nem a dimensão necessita de ser a sua cor e nem a cor necessita ser a sua dimensão. Portanto elas podem existir separadamente                                                                                                                Nós sabemos que geralmente toda sensação tem intensidade, aspecto e duração e que essas propriedades são distintas, pois elas mudam independentemente. Pode parecer que essas propriedades não podem existir individualmente, mas se uma coisa X necessita de ser Z, K e Y, então isso significa que Z, K e Y seria uma mesma coisa, pois como X necessitaria de ser Z, K e Y, então Z, K e Y necessitariam de ser tudo o que X necessita ser e X necessita de ser Z, K e Y, mas como Z, K e Y não são uma mesma coisa, então X não precisa ser K e Y para ser Z, não precisa ser Z e Y para ser K e não precisa ser K e Z para ser Y.                                                                   Alguém pode dizer: se a intensidade existisse sem ser a propriedade de nada ela não existiria, pois seria intensidade de nada. Todavia se a intensidade não fosse nada aí é que ela não poderia ser intensidade de algo, pois como ela é distinta das outras propriedades da consciência ela não necessita de ser uma mesma coisa que essas outras propriedades, mas pode existir sozinha, Pois o todo poderoso pode possibilitar isso, já que ele pode poder tudo!


Porque que a realidade toda não pode ser distinta do desnecessário e do necessário ao mesmo tempo e assim não possuir nem determinismo e nem alternativas? (@&)


Como em minha mente existem negações recíprocas que abrangem minha consciência ou parte dela e que por isso há alternativas em minha mente, pois nada nela é necessário a ela, então eu posso dizer que a alternativa não é impossível à realidade. Porem alguém pode dizer que o que é possível a minha mente é possível somente a ela, mas tem que haver um ser todo poderoso que limite as alternativas da minha mente, pois pela lógica nada é potencialmente necessário a minha mente, mas ela tem potencial para ser onipotente através das suas negações recíprocas, pois pode, por exemplo, numa contradição não poder algo e poder tudo. Portanto a minha mente não necessita permanecer limitada em nada, mas ela tem limites que eu não posso superar.                                                                            Se a alternativa fosse impossível ao todo poderoso, então ele não poderia possibilitar as alternativas em minha mente, logo não seria ele quem limitaria a minha mente!                                                                                             Aquilo que possibilita, potencialmente, com que a minha mente possa puder potencialmente tudo, tem que puder poder tudo, pois se o que possibilita com que a minha mente possa, potencialmente, puder tudo for limitado em poder, isso não pode possibilitar nenhum poder ilimitado nem mesmo potencialmente, logo somente uma coisa pode poder tudo o que é possível ou então poderes ditos ilimitados limitariam uns aos outros, de modo que nenhum poder desses seria ilimitado, mas se um poder é ilimitado ele tem pleno poder sobre os outros poderes, pois tem pleno poder sobre tudo. Portanto se poderes ilimitados conflitassem uns com os outros, nada poderia acontecer, pois todos esses poderes aniquilariam o potencial uns dos outros.


O todo poderoso pode mudar completamente todos os seus atributos sem deixar de ser o todo poderoso?

Para que o todo poderoso mude totalmente os seus atributos ele tem que deixar de ser todo poderoso, mas, através de uma negação recíproca, todo o poder pode não existir e todo o poder pode existir, numa junção de realidades que, conforme a Lógica Aristotélica classificasse como proposições contrárias! Portanto, em uma contradição, pode ser um fato que o todo poderoso mude todos os seus atributos e ao mesmo tempo continue com o atributo de ser todo poderoso.


Pela lógica ou um juízo descreve ou não descreve a realidade, o todo poderoso pode criar uma terceira opção?

Um juízo pode não apenas descrever, como um mapa, a realidade, mas ser um conhecimento dela, ou representar algo exterior a ela que não se assemelha ao juízo e o todo poderoso pode criar novas possibilidades de juízos, pois ele pode tudo.


DIÁLOGO ENTRE MANTUTA E MANTETA. (Alva)


Mantuta (1): o todo poderoso pode sempre poder tudo? Manteta: Sim, pois tudo pode ser possível a ele e toda possibilidade dele pode existir e não existir ao mesmo tempo. Portanto não seria necessário que toda possibilidade dele existisse ou não existisse, porque se um desses dois fatos fosse necessário o outro seria impossível; porque esses fatos são a negação um do outro. Contudo, poder tudo significa também poder não poder nada. Por isso tudo pode ser impossível ao todo poderoso e todas essas impossibilidades podem existir e não existir ao mesmo tempo. Logo a existência e a inexistência dessas impossibilidades não são necessárias, pois se um desses dois fatos fosse necessário o outro seria impossível; porque esses fatos são a negação um do outro. Por fim tudo isso pode ser e não ser definitivo, mas a permanência definitiva de tudo que eu disse aqui pode existir e não existir ao mesmo tempo. Consequentemente tudo seria possível para o todo poderoso, pois toda possibilidade e toda impossibilidade existiriam e não existiriam ao mesmo tempo e por isso tudo existiria e não existiria ao mesmo tempo. Enquanto o todo poderoso puder criar novas possibilidades, ele sempre pode criar maneiras desconhecidas de poder tudo! Alguém pode dizer que se o todo poderoso pode tudo ele pode criar poderes completamente novos e por isso ele nunca poderá tudo, mas poder tudo é poder tudo o que é possível, pois o que não é possível ainda não existe ou não é nada, logo não faz parte de tudo que exste!


Mantuta (2): o todo poderoso pode existir antes de si mesmo? Manteta: sim, pois ele pode se tornar mais do que um. Baseado no fato de que ele é mais do que um, ele pode trocar com uma das suas cópias de lugar no tempo.


Mantuta (3): o todo poderoso pode ultrapassar a eternidade ou anteceder a eternidade? Manteta: Sim, pois se isso não for possível no presente o todo poderoso pode criar tempos exteriores ao do nosso Universo, que venha antes e depois da eternidade.


Mantuta (4): a Justiça pode possuir Graduação de intensidade? Manteta: Sim, pois se o todo poderoso exigir menos das coisas como elas são a Justiça se torna superior em satisfação para o todo poderoso, mas se ele exigir mais das coisas como elas são a Justiça se torna inferior em satisfação para o todo poderoso. Portanto o todo poderoso pode criar graus aceitáveis de satisfação do que ele exige das coisas.

Mantuta (5): pode haver um número intermediário entre o par e o impar? Manteta: sim, pois o todo poderoso pode mudar a lógica e a estrutura da Matemática do nosso Mundo.


Mantuta (6): um cálculo de resultado exato pode ser mais exato do que já é ou menos exato do que é? Manteta: sim, pois o todo poderoso pode fazer com que esse cálculo venha a ter mais de um resultado e fazer com que um resultado seja mais preciso em informações do que o outro. Para exemplificar, eu sou subconjunto do universo, eu sou subconjunto da via láctea, eu sou subconjunto do sistema solar, eu sou subconjunto da terra, eu sou subconjunto do meu continente, eu sou subconjunto do meu país, eu sou subconjunto do meu estado, eu sou subconjunto da minha cidade e eu sou subconjunto da minha casa. O todo poderoso pode fazer com que toda a matemática se torne assim.


Mantuta (7): poderia algo não significar sim, nem não e nem a negação do que são os dois ao mesmo tempo? Manteta: sim, pois o todo poderoso pode criar possibilidades completamente novas ou coisas completamente novas, logo ele pode criar uma infinidade de alternativas para essa dificuldade!


Mantuta (8): o todo poderoso pode criar algo que não seja o Nada, que não seja alguma coisa e que nem seja a negação dessas duas coisas? Manteta: não, pois o que não é o Nada tem que ser alguma coisa, porque o Nada e alguma coisa são palavras que servem para representar tudo!


Mantuta (9): o todo poderoso pode percorrer o infinito ou chegar ao fim do infinito? Manteta: o todo poderoso pode criar uma velocidade incomensurável e percorrer o infinito e o todo poderoso pode criar um infinito que tenha e não tenha um fim ou pode criar infinitos que existam em versos que sejam diferentes e pode mudar de verso na hora que quiser, pois como nenhuma característica é necessária para que o todo poderoso exista, o todo poderoso pode existir sem ser limitado em possibilidades, logo ele pode criar possibilidades e coisas completamente novas.


Mantuta (10): o todo poderoso pode ir além do infinito ou criar um infinito depois do outro? Manteta: sim, pois ele pode mudar a lógica e a estrutura do infinito ou ele pode criar novos tipos de infinitos. Ele também pode criar versos infinitos externos uns aos outros e mudar de verso quando quiser.


Mantuta (11): uma coisa pode não ser Real de nenhuma maneira? Manteta: não, pois Real aqui é uma palavra genérica que significa tudo que não é um completo Nada e para não ser um completo Nada as coisas não necessitam de ter nenhuma propriedade em comum. Aqui nesta teoria tudo, até o virtual, é Real de alguma maneira.


Mantuta (12): uma coisa pode ser quase o Nada? Manteta: sim, se ela não for nada e ao mesmo tempo for o mais simples possível.


Mantuta (13): o todo poderoso pode criar uma corrida sem corredores? Manteta: o todo poderoso pode criar um tipo de corrida totalmente diferente de todos os outros, de modo que todas as suas entidades sejam completamente novas, pois ele pode mudar a Lógica e a estrutura da Realidade!


Mantuta (14): o todo poderoso pode criar um começo para ele mesmo, embora ele seja eterno e ele pode tornar uma coisa ou uma pessoa finita em algo eterno? Manteta: sim, pois o todo poderoso pode fazer com que todos os momentos do tempo sejam simultâneos e assim fazer com que a partir de um instante qualquer não exista nada passado. Também o todo poderoso pode recriar uma coisa que é finita em todos os instantes!