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Usuário(a):Ana.almeida934/Testes

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Personagem facilmente destacável para a cultura portuguesa da primeira metade do século XX, é uma personagem que nos surpreende com o vasto plano de obras em que se insere. Este acreditava que a arquitetura não se baseava apenas numa única disciplina, mas sim à unificação de várias disciplinas artísticas.[1]


A Estação Sul e Sueste situa-se no Terreiro do Paço e foi construída entre 1929 e 1931, é representada como a porta de entrada de Lisboa para quem vem de barco do Barreiro, onde estabelecia a ligação fluvial à outra margem do rio.[2]

O projeto foi desde logo decidido pela composição de um volume em extensão, sem grandes verticalidades, uma vez que o terreno era instável. A sua forma é denominada por volumes paralelepipédicos e justapostos, com uma cobertura plana, com um suave guarnecimento no contato com o solo. Cada volume estava separado devido à sua função. O volume principal tinha como propósito o serviço dos passageiros e de bagagens. Os volumes laterais, com uma altura inferior, servem de apoio. O seu interior é uma surpresa para quem se foca no seu exterior, apresenta-se com materiais nobres.[3]

As lajes de cobertura estão vazadas por grandes claraboias com placas de vidro, o que altera a perceção espacial e a luz do edifício.[4]

Devido a uma necessidade de resposta ao crescimento do tráfego de passageiros no cais, em 2002 é proposto um projeto, pelo atelier Daciano da Costa, com o objetivo de transformação e ampliação do edifício existente, sendo que haveria uma ligação subterrânea à estação do Metropolitano.[5]

Apesar do seu aspeto de abandono total e possibilidade de ruina. Parecia Cottinelli Telmo advinhar o que viria a acontecer com o seu edifício, quando nos apresenta no seu livro partes que descrevem o que acontece aos edifícios “velhos”.[6] Referindo que: “Possuímos uma coleção de velhos edifícios (…) Precisamos decidir da sorte deles: desde a demolição pura e simples até à sua valorização máxima.”[7]

  1. Lagartinho, R. (9 Fevereiro de 2015). Cottinelli Telmo: um arquitecto de sonhos desinquietos. Obtido em Março de 2016, de O Corvo: http://ocorvo.pt/2015/02/09/cottinelli-telmo-um-arquiteto-de-sonhos-desinquietos/
  2. Lagartinho, R. (9 Fevereiro de 2015). Cottinelli Telmo: um arquitecto de sonhos desinquietos. Obtido em Março de 2016, de O Corvo: http://ocorvo.pt/2015/02/09/cottinelli-telmo-um-arquiteto-de-sonhos-desinquietos/
  3. Vale, T., & Gomes, C. (1996). Estação Fluvial de Sul e Sueste. Obtido em Março de 2016, de Monumentos: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.as px?id=5049
  4. Vale, T., & Gomes, C. (1996). Estação Fluvial de Sul e Sueste. Obtido em Março de 2016, de Monumentos: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.as px?id=5049
  5. Vale, T., & Gomes, C. (1996). Estação Fluvial de Sul e Sueste. Obtido em Março de 2016, de Monumentos: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.as px?id=5049
  6. Vale, T., & Gomes, C. (1996). Estação Fluvial de Sul e Sueste. Obtido em Março de 2016, de Monumentos: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.as px?id=5049
  7. Telmo, C. (1936). Os novos edifícios públicos. Lisboa: S. Industriais da c.m.l. Obtido em 2016