Usuário(a):Aquino510/Testes2

Fluxogramas

Alteração de transaminases

• Descontinuar medicamentos hepatotóxicos.
• Confirmar a alteração laboratorial se houver suspeita de erro (ex. hemólise da amostra).
• Avaliação laboratorial inicial:
  • Ferritina, capacidade total de ligação do ferro, ferro sérico (hemocromatose)
  • Sorologia para hepatites A, B e C (hepatite aguda ou crônica)
  • Tempo de protrombina (TP) e albumina sérica (anomalias na síntese proteica e função hepática)
  • Hemograma completo e contagem plaquetas (para excluir infecção, neutropenia, trombocitopenia)
  • Fosfatase alcalina e bilirrubinas (marcadores de colestase hepática)

Paciente assintomático com os exames laboratoriais iniciais negativos, pode-se tentar um período de modificação do estilo de vida, que causa impacto direto em várias causas de elevação moderada de transaminases:

• completa abstinência do álcool
• controle do diabetes e hiperlipidemia
• perda de peso em pacientes com sobrepeso
• parar ou mudar medicamentos e/ou suplementos potencialmente hepatotóxicos

Após 6 meses repetir exames bioquímicos hepáticos. Antes disso, caso a apresentação mude ou o médico suspeite de algum processo, intervalos menores podem ser usados. Caso a anormalidade persista na visita de seguimento de 6 meses, está recomendada a ultrassonografia. Se o diagnóstico não for estabelecido pela US, outros testes devem ser realizados:

• alfa 1 antitripsina (deficiência de alfa 1 antitripsina)
• ceruloplasmina (doença de Wilson)
• anticorpos antigliadina e antiendomísio (Doença Celíaca)
• anticorpo antinuclear, anti-músculo liso (hepatite autoimune)
• outros exames para causas não-hepáticas (ex. hipertireoidismo)

Se os níveis de transaminase são maiores do que 2 vezes o normal, a biópsia hepática está indicada. Somente um paciente cronicamente com aumento moderado de aminotransferases , pode ser considerado possível candidato a biópsia. Se os níveis são menores do que 2 vezes o normal, adotar a política de espera vigilante pode ser apropriada.

==Referências==

Giboney P. Mildly Elevated Liver Transaminase Levels in the Asymptomatic Patient. AAFP. March 15. Daniel S. Pratt, M.D., and Marshall M. Kaplan, M.D. Evaluation of Abnormal Liver-Enzyme Results in Asymptomatic Patients. NEJM. Volume 342:1266-1271. April 27, 2000.

por que a low carb funciona

ingerindo carboidratos

logo ao ingerir algum carboidrato ele é absorvido e cai na corrente sanguínea. A glicose no sangue faz o pâncreas secretar a insulina que é responsável por estimular as células do corpo a absorverem e usarem a glicose. Quando ha muito carboidrato ele é armazenado na forma de glicogênio e o restante é transformado em triglicerídeo e armazenado nas células de gordura do corpo e do fígado chamadas "adipócitos".

Pouco tempo depois a glicemia cai , fazendo a insulina cair e estimulando novamente o centro da fome!

Quando não se ingere carboidratos a insulina não aumenta. Em vez disso o pâncreas secreta o glucagon que quebra as reservas de glicose, chamadas de glicogênio, e manter o açúcar no sangue normal. Quando as reservas de glicogênio acabam as gorduras começam a ser usadas para gerar energia. os triglicerídeos são então quebrados em ácidos graxos que circulam no corpo e fornecem a energia necessária.

O corpo mantém a glicose normal transformando alguns aminoácidos e ácidos graxos em glicose num processo chamado GLICONEOGENESE.

Durante a dieta low carb, a ingestão somente de proteínas e gorduras faz o corpo usar as gorduras pra manter a glicose normal. os triglicerídeos então são quebrados e passam a circular no sangue. o fígado passa a produzir mais HDL( o colesterol bom) que captura as gorduras nos depósitos e a leva pra ser metabolizada no fígado e fornecer energia. Assim o LDL(colesterol ruim) também passa a diminuir e isso "desobstruí" as artérias ! O metabolismo das gorduras gera muito mais energia do que os carboidratos o que mantém a pessoa sem fome por mais tempo garantindo longos períodos de jejum e aumentando a saciedade!

Animais carnívoros como os felinos usam quase exclusivamente essa forma de energia.

Em tempos remotos também o próprio humano se alimentava quase exclusivamente de carnes e vegetais e ainda hoje algumas populações asiáticas e principalmente os esquimós se mantém quase exclusivamente pela ingestão de gorduras!