Usuário:Contoaberto/Cultura participativa

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A cultura participativa é um termo designado para representar a forma como a sociedade contemporânea desde o surgimento e adesão popular da Internet tem produzido conhecimento, disseminado informações e ideias tornando o conceito de cultura cada vez mais participativo. O surgimento da imprensa amadora no século 19, pode ser considerado um exemplo de cultura participativa. É uma cultura onde o público não é apenas consumidor e sim, também colaborador, enfatizando a oposição em relação a cultura de consumo. Segundo Henry Jenkins [1], nascido em Atlanta, Estados Unidos e (1958-), atualmente professor na Univerisidade do Sul da Califórnia e pesquisador consagrado na área de mídia e tendo participação tanto como autor como editor em doze livros, o público encara a “Internet como um veículo para ações coletivas - soluções de problemas, deliberação pública e criatividade alternativa”. A cultura participativa propiciada pelo caráter interativo da Internet é uma mudança no modo como as pessoas se relacionam com os meios de comunicação cada vez se distanciando mais da condição de receptores passivos e os papéis de produtores e consumidores de informação se alteram dentro de um sistema complexo de regras criado para ser administrado coletivamente e que elege a inteligência coletiva como nascente do seu potencial.[2]

Contexto[editar | editar código-fonte]

O ciberespaço é o ambiente que propiciou a emergência de construção coletiva de inteligência, pois permite a interação das pessoas, gerando essa nova forma de construção e participação coletiva para criação de conteúdo. Esse novo meio de comunicação, gera o que se conhece por Cibercultura, que consiste na interconexão e na criação de comunidades. A Cibercultura surgiu através da comunicação, das novas fontes de mídias sociais e possui uma relação direta com a Inteligência coletiva, aspirando a ideia de construção de um laço social, que normalmente não são fundados sobre relações institucionais. E a inteligência coletiva é o que resulta da cultura participativa em que o público não age apenas como consumidor mas também como colaborador ou produtor.

Pierre Lévy cunha como o termo Inteligência Coletiva sendo a inteligência coletiva “uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências”[3] que seria não só a causa mas também a consequência das reformulações das práticas da industria produtora [4], além disso explica ainda mais o conceito ao explicitar sua essência afirmando que "todo mundo sabe alguma coisa, ninguém sabe tudo e qualquer coisa que alguém saiba está disponível a qualquer hora para qualquer um que tiver interesse."[5] Seu objetivo é a troca de conhecimento e enriquecimento entre as pessoas. Com base nas novas tecnologias digitais os gestores dos sistemas de comunicação devem garantir aos usuários uma coordenação de forma que possam interagir com o sistema, desta forma o ciberespaço se tornaria um espaço de relacionamentos entre os conhecimentos e os conhecedores. É necessário reconhecer e valorizar a competência de pessoas nas empresas para que desta forma se sintam incentivadas a desenvolver e atrair outras pessoas a projetos coletivos ao invés de priva-las e inibi-las. A inteligência coletiva acarreta valores técnicos, econômicos, jurídicos e humanos divididos entre as pessoas para garantir competência coletiva. As inteligências e competências coletivas ainda não possuem sistemas de avaliação, de contabilidade e nenhuma regulamentação jurídica.

A participação e a Inteligência Coletiva tem vínculo direto com a atual convergência das mídias, uma transformação tecnológica, mercadológica, cultural e social que faz com que os conteúdos de diferentes mídias estabeleçam conexões e circulem através de sistemas administrativos e limites territoriais distintos, mas Jenkis afirma que as mídias tradicionais não serão substituídas e apenas transformadas pela introdução de novas mídias. Em resposta a essa convergência de meios surgiu uma "narrativa transmidiática"[6] que culmina na participação coletiva e exclui qualquer possibilidade de passividade. A convergência

Com a convergência, os produtos midiáticos ficam cada vez mais familiares, diminuindo a capacidade de rejeição do público. Jenkins explica que muitas vezes ao ir ao cinema crianças se identificam com os personagens por já terem brincado com eles através de bonecos ou videogame antes mesmo de assistir ao filme e ilustra com o exemplo de uma das franquias mais lucrativas atuatulmente no cinema: as adaptações de histórias em quadrinho.[8]

Para Jenkins, a cultura participativa diminui barreiras à expressão artística, o que aumenta o estímulo à criação e partilha do que criamos com os outros. Nesse sentido, cada um dos participantes acredita na relevância da sua contribuição e estão contribuindo cada vez mais, de maneira mais crítica, tornando-se assim consumidores participativos. Jenkins (2006) entende que o ambiente da Internet é favorável para a ampliação da interação social, como um espaço de criação colaborativa. Nesse cenário é de grande mobilização a cultura dos fãs, e se pode caracterizar a postura do consumidor midiático como “habilidade de transformar uma reação pessoal em uma interação social, cultura de espectador em cultura participativa”. [9] Direcionando um pouco o foco para a publicidade, Henry Jenkins (2008) aponta que o “mercado publicitário foi forçado a reconsiderar as relações dos consumidores com as marcas" gerando outro termo para simbolizar essa mudança, a economia afetiva. Tendo em vista que esta economia procura diminuir as fronteiras entre conteúdo de entretenimento e mensagens publicitárias e a cultura participativa é algo cada vez mais vigente, alerta aos produtores que aqueles que não se adequarem as mudanças propostas por esta economia "enfrentarão um clientela declinante e uma diminuição dos lucros".[10]

Cultura Participativa Características[editar | editar código-fonte]

Na cultura participativa é necessário que os consumidores interajam intensamente criando e circulando conteúdos, criando um potencial para a Internet de ser um poderoso instrumento de mobilização política, social e cultural. Esse novo cenário é proporcionado por novos meios de comunicação que tem como característica permitir mais participação e interação que os antigos, sendo os novos meios mais “dispersos, descentralizados e facilmente disponíveis.[11]

Conforme Jenkins afirma a noção de cultura participativa é um contraste com a passividade dos meios de comunicação mais tradicionais que produzem conteúdo para os espectadores. A cultura participativa enxerga os consumidores de mídia como possíveis participantes que interagem para formar novos conteúdos. O consumidor em seu novo papel passa a ser ativo, expressar sua criatividade, agir com liberdade e é produtivo e sociável.

Assim, na cultura participativa o público muda de função, e ganha poder, devido as tecnologias de comunicação pós-modernas e passam a participar intimamente no modo de fazer cultura. Essa mudança impacta nos produtores clássicos de informação, as grandes organizações comerciais. Uma problemática desse novo paradigma é a questão da propriedade intelectual, devido a apropriação e alteração do conteúdo existentes em diferentes mídias e protegido por diretor autorais e comerciais, e que tem um histórico de tensões geradas. São os casos dos fanfics e fanfilms. É, portanto, necessário que as organizações se adaptem a nova realidade e Jenkins aponta duas formas recorrentes de lidar com tal situação: algumas veem a participação como ameaça a seus produtos e outras reconhecem o valor dessas atitudes.

Tecnologia[editar | editar código-fonte]

O avanço tecnológico ajudou muito na questão da mobilidade. Com os Smartphones, foi possivél o acesso à internet mesmo fora de casa, o impacto foi tão grande que em 2012, aproximadamente metade dos usuários do Facebook já estavam conectados com a rede através do dispositivo móvel. Esse acesso deu um novo ar de espontaneidade a vida social, a possibilidade de curtir, compartilhar estava tudo ao alcance da mão, não se era mais necessario se estar em casa para saber o que estava acontecendo nas redes sociais. A cultura participativa aumentou devido à essa facilidade do acesso, as pessoas intragem mais e mais tornando-se mais ativas no meio virtual além de o desenvolvimento de novas aplicações propiciarem e facilitarem a colaboração de pessoas em busca de conhecimento ao redor do mundo. [12]

Engajamento Cívico[editar | editar código-fonte]

Política[editar | editar código-fonte]

A cultura participativa não se restringe apenas  ao campo do entretenimento, pode se abrangir para temas como o engajamento cívico. O mundo tem vivienciado nos ultimos anos o impacto dos meios da internet ,principalmente na questão política do país, exemplificado na primavera àrabe e nas maifestações brasileiras. Os individuos se mostraram mais ativos por meio das novas tecnologias, como as redes sociais, curtindo publicações, criticando o gorverno, criando comunidades.

Primavera Árabe

No caso da Primavera Árabe, o movimento foi de tamanha importancia que quase todos os países se libertaram dos regimes ditatorias vigentes, exeto a Síria, que ainda continua em guerra cívil. Observou-se durante o movimento, uma maior multiplicidade do fenômeno comunicacional e informacional. Manuel Castells afirma que:

“o mais importante é a ideia de articulação dos meios de comunicação tradicional de massa com os novos espaços sociais oferecidos pela internet” [13]

Isso pode implicar também numa reúncia à controles verticais que ainda restam a comunicação.

No caso do Brasil, desde o começo do ano 2013, uma serie de manifestações ocorreram contra as medidas tomadas durante o governo Dilma, como o aumento das passagens de ônibus de 2,75 para 2,95. A internet foi o ponto de encontro para multidão se estabelecer como uma manifestação. Antes dos atos em si, eventos foram criados em redes sociais, com milhares de pessoas. Além de promoverem as manifestações, a rede foi utilizada como meio de vigiar a força policial utilizada durante as passeatas, o que aumentou muito o debate sobre o assunto.

Rio de janeiro manifestação em 2013

Fotos denunciando medidas tomadas por policias se tornou um fato recorrente,  fazendo com que a população acompanhassem de perto o que acontecia durante as manifestações. Com isso, o assunto violencia em geral foi algo que esteve muito presente, principalmente também pelo fato de haverem vandalos infiltrados nas passeatas , muitos deles participantes do grupo BlackBloc.[14] [15]


Outro caso marcante, foi o caso de espionagem dos Estados Unidos. O ex-técnico da NSA Edward Snowden, revelou ao mundo que durante sete anos a agência americana, coletava informações através da companhia Verizon, e através da internet com as redes sociais, e-mails, bate-papos. Os conteúdos da espionagem não se limitavam apenas aos cidadões americanos, mas também à países estrangeiros.[16]

O caso foi tão polêmico que houve muita repercussão no mundo virtual. Memes foram criados com o discurso da presidente Dilma, usando o principio da apropriação, que foi quando usaram a imagem da presidente, com seu discurso mas mudou o seu sentido.

Cultura[editar | editar código-fonte]

A cultura participativa pode se aplicar em termos culturais também como no exemplo do Invisible Children. Invisible Children, crianças invisiveis em português, é uma ONG americana fundada em 2004, que ganhou muita atenção em 2012 ao lançar um vídeo denunciando os abusos do Joseph Kony, líder do LRA um movimento que preza a violência na Àfrica, principalmente na região de Uganda.[17]

Kony 2012

O vídeo em apenas quatro dias recebeu 39 milhões de visualizações e mobilizou pessoas internacionalmente. Kits foram vendidos como maneira de doar o dinheiro para a organização, com camisa, panfletos para distribuir, adesivos, broches e um livro da ONG. As pessoas se tornaram ativas por meio do Facebook, Twitter, entre outros, comentando sobre o assunto, falando sobre as atrocidades cometidas pelo Kony, se fazendo parte do movimento pelo virtual. [18]


Cultura Participativa como Estratégia de Marketing[editar | editar código-fonte]

Através da internet as empresas podem acompanhar os comentários nas redes sociais sobre si ou seus produtos/serviços além da oportunidade de conversar diretamente com o consumidor. Assim, obtendo um feedback sobre seus produtos/serviços através da interação entre consumidores e com a própria marca.

Algumas alternativas utilizadas pelo marketing na internet para atrair o público são através da cultura participativa, como: entretenimento, quando empresas produzem vídeos, games, novelas, filmes, aplicativos para redes sociais e smartphones; informação, usam os canais diretos como blogs, websites, redes sociais e comunicação móvel para informações relevantes sobre a marca e o produto/serviço; colaboração, os consumidores se tornam coprodutores de produtos ou conteúdos; experiencias High tech; transmídia, um universo de marca coerente e único no ciberespaço.[19]

Marketing Viral[editar | editar código-fonte]

O Marketing Viral é o conceito referente a publicidades criadas com a tentativa de parecer natural ou espontânea para ser transmitida pelos usuários de redes sociais como se fosse um vírus. A viralização e os 'memes' surgem de ações cotidianas que sofreram uma apropriação por meio de um ou vários usuários. Em espaços como You Tube, em que coexistem o virtual e o presencial, o profissional e o amador, eles são difundidos.[20]

Desafios da cultura participativa[editar | editar código-fonte]

Para os indivíduos[editar | editar código-fonte]

Pierre Levy

No mundo atual de comunicações em rede, a cultura participativa impacta a maneira como o conhecimento é produzido e distribuído. Todos sabem alguma coisa, ninguém sabe tudo e qualquer coisa que alguém saiba está disponível a qualquer hora para qualquer um que tiver interesse, como defende o filósofo Pierre Lévy. Essa é a essência da inteligência coletiva, e lugares como a Wikipedia, viabiliza que pessoas com as mais diversas especializações construam juntas um conhecimento que alguém sozinho não conseguiria produzir. O maior desafio ainda se desdobra que é negociar os termos dessa participação.[21]

Educação[editar | editar código-fonte]

Alguns dos desafios são a lacuna de participação; como os educadores, administradores e políticos lidarão com essa inserção do digital na educação, a desconstrução da escola 'tradicional', transparência e o desafio da ética. [22]

Lacuna de Participação[editar | editar código-fonte]

A preocupação com o fornecimento de acesso à tecnologia para todos os alunos, o esforço para diminuir, se possível acabar, a exclusão digital, trazer além de computadores em salas de aula, bibliotecas e outros locais públicos dar qualidade de acesso a essas tecnologias disponíveis. Alguns dos maiores desafios em relação à diferença de participação é na educação, aprendizagem, acessibilidade e privacidade.

Por um lado, os jovens que estão mais avançados no letramento de mídia que desperdiçam esse benefício para se moldar à educação tradicional. Por outro lado, muitos jovens que não tiveram nem acesso a esse tipos de culturas participativas fora da escola.

A diferença de participação deixa escolas, professores e alunos em situação de desvantagem, que buscam ter a tecnologia atual em seu currículo. Um aspecto enorme da diferença de participação é de acesso. Na sociedade atual, gasta-se muito tempo fazendo as tarefas diárias online. Para aqueles que não tem o acesso, são automaticamente colocados em desvantagem tanto em relação social quanto acadêmica.

Outra preocupação é a privacidade, informações pessoais, fotos e qualquer conteúdo particular exposto se torna vunerável quando disponibilizado na internet. É importante questionar como este conteúdo será usado, onde será postado e quem poderá ter acesso a ele. [23][24]

Questão para os representantes da educação[editar | editar código-fonte]

Os educadores devem trabalhar para assegurar que os jovem tenha acesso às ferramentas, habilidades e experiências necessárias para aderir a esta nova cultura participativa.Além da oportunidade de dar aos alunos as competências culturais e sociais de que eles precisam para o futuro como cidadãos.

As Escolas formais têm uma interpretação exagerada dos perigos da mídia social e difícil compreensão para com as promessas e possibilidades de uma sociedade em rede, o que acabam dificultando o processo de desenvolvimento da cultura participativa e dos benefícios que com elas pode vir. Como atenuante dessa deficiência no campo educacional programas de pós-escola e comunidades de aprendizagem informal tomam iniciativa, com atividades que demonstram o potencial de aprendizagem através da cultura participativa acelerada pela mídia social.

Pirataria[editar | editar código-fonte]

Os consumidores não se prendem a assistir um programa de televisão num horário específico, dependendo da grade de programação da emissora, nem querem ficar desatualizados sobre o que acontece numa série que gostem, tendo múltiplas plataformas disponíveis que os fornecem diversos conteúdos a qualquer hora, lugar e no dispositivos que desejarem. Dessa forma, como é possível ter acesso a esses programas de maneira ilegal, o consumidor não vai esperar que os ofereçam legalmente para usufruir, até porque muitos podem nem chegar a ser comercializados em seu país. [25]

Referências

  1. JENKINS, Henry. Cultura de convergência. 2.ed. São Paulo: Aleph, 2009. p.235
  2. http://gpc.andrelemos.info/blog/2009/07/26/a-convergencia-midiatica-na-visao-de-henry-jenkins/
  3. LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. Tradução Luiz Paulo Rouanet. São Paulo: Loyola, 1998. p. 28
  4. http://www.rua.ufscar.br/site/?p=15080
  5. http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/1,,EDG84922-8380,00.html
  6. http://www.rua.ufscar.br/site/?p=15080
  7. JENKINS, Henry. Cultura de convergência. 2.ed. São Paulo: Aleph, 2009. p.325
  8. http://www.rua.ufscar.br/site/?p=15080
  9. JENKINS, Henry. Fans, bloggers and gamers. NY: New York University Press, 2006. p. 41).
  10. http://confibercom.org/anais2011/pdf/403.pdf
  11. Ithiel de Sola Pool. Technologies of Freedom. 1983 apud Jenkins, 2008, p.38
  12. http://www.abcbranding.net/RPN/Pensadores_2.php
  13. http://mundorama.net/2012/11/06/o-papel-das-redes-sociais-na-primavera-arabe-de-2011-implicacoes-para-a-ordem-internacional-por-viviane-brunelly-araujo-tavares/<o:p></o:p>
  14. http://www.ceadd.com.br/os-varios-papeis-da-internet-durante-as-recentes-manifestacoes-no-brasil-2/<o:p></o:p>
  15. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392001000400011
  16. http://oglobo.globo.com/mundo/o-escandalo-da-espionagem-dos-eua-10191175
  17. http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/o-caso-do-video-kony2012-boa-causa-ou-manipulacao
  18. http://www.filhosadotivosdobrasil.com/index.php/historia/campanha-invisible-children
  19. Polynaro, Felipe.Perdidas no Ciberespaço.Revista Amanha
  20. http://portalintercom.org.br/anais/nordeste2013/resumos/R37-1005-1.pdf
  21. http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/1,,EDG84922-8380,00.html
  22. http://gugulog.wordpress.com/2013/11/11/o-que-e-aprendizado-em-uma-cultura-participativa-parte1-henry-jenkins/
  23. http://gugulog.wordpress.com/2013/11/11/o-que-e-aprendizado-em-uma-cultura-participativa-parte1-henry-jenkins/
  24. http://henryjenkins.org/aboutmehtml
  25. http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/1,,EDG84922-8380,00.html

Ver também[editar | editar código-fonte]


Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • [1] - Webblog oficial de Henry Jenkins