Usuário(a):Cora Coralina/Testes/Glossário
Iniciativa Glossário de Cinema da ECA[editar | editar código-fonte]
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Fake News e Linguagem[editar | editar código-fonte]
Link para página do evento: https://em-cena-14.abralin.org/
Repercussão:
Durante três dias docentes de diversas Universidades brasileiras dissecam o tema Fake News e Linguagem: http://adunicamp.org.br/novosite/durante-tres-dias-docentes-de-diversas-universidades-brasileiras-dissecam-o-tema-fake-news-e-linguagem/
Indústria das Fake News entrega verdades sob medida aos seus consumidores: https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2019/11/26/industria-das-fake-news-entrega-verdades-sob-medida-aos-seus-consumidores
Balbúrdia na Unicamp revela como Fake News e desinformação sistemática ameaçam a democracia brasileira: https://www.viomundo.com.br/desnudandoamidia/eliara-santana-balburdia-na-unicamp-revela-como-fake-news-e-desinformacao-sistematica-ameacam-a-democracia-brasileira.html?
O evento[editar | editar código-fonte]
O tema “Fake News e Linguagem”, que está sendo proposto para o ABRALIN em CENA 2019, é um dos eventos regionais anuais promovidos pela Associação Brasileira de Linguistas, a ABRALIN. Ele foi proposto pelo Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência (CLE) da Unicamp e por seis cursos de pós-graduação: Linguística da UNICAMP; Linguística Aplicada da UNICAMP; Língua Portuguesa/USP; Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-Americana/USP; Linguística e Língua Portuguesa/UNESP-Araraquara; Linguística da UFSCar.
O evento pretende contemplar o tema Fake News e Linguagem de forma disciplinar, a partir de perspectivas sociocognitivas e aplicadas de estudo da linguagem, e de forma interdisciplinar, convocando pesquisadores de diferentes campos de estudos: ciências humanas - história, antropologia, ciências sociais, ciências econômicas e jurídicas, jornalismo, comunicação social, estudos literários - e ciências médicas, exatas e da computação.
Nossos objetivos com o evento são:
- dar visibilidade ao papel central da linguagem para a compreensão do fenômeno das Fake News; e
- colocar o campo de estudos da linguagem, mais especialmente os estudos lingüísticos, em diálogo direto e aberto com pesquisadores de outros campos, de forma a divulgar o modo como a ciência linguística vem se abrindo para o trabalho inter e transdisciplinar e também de forma a contribuir para a compreensão da natureza do fenômeno.
Chamada[editar | editar código-fonte]
Com acesso de aproximadamente 70% da população brasileira à internet, em geral através do celular (IBGE, 2018), a diferença do modo de circulação de informação nas novas mídias nos traz desafios que vão desde a distinção entre o valor da verdade científica e a verdade dos fatos até – em nosso caso - uma reflexão voltada para os países que navegam e produzem informação em língua portuguesa. O que é possível fazer para melhor compreendermos o fenômeno das notícias falsas no ambiente digital e criar condições para promover o acesso igualitário à informação e ao conhecimento online?
As notícias falsas não são novidades entre nós, e sempre houve a possibilidade de se incomodar com elas assim como de verificá-las. Por exemplo, Hannah Arendt (1967), em Verdade e Política, aponta para as dificuldades estruturais da relação entre a política e a verdade. Michel Foucault ([1983-84] 2011), em A Coragem da Verdade, nos leva pela história dos sistemas de pensamento na compreensão da verdade em suas aulas no Collège de France.
Do ponto de vista epistemológico, ao refletirmos a partir de uma racionalidade, poderíamos pensar em desinformação, ou em equívocos. Entretanto, o que estamos presenciando na realidade brasileira é muitas vezes um agenciamento de novas tecnologias de maneira a conduzir o leitor de boa fé, sem que ele tenha à disposição recursos claros e objetivos para se dar conta deste investimento das notícias falsas em integrar modificar e arraigar seus valores. Da perspectiva da linguagem, há um mundo de relações e imprecisões no qual precisamos compreender melhor. A Agência Lupa, que iniciou o processo de checagem de fatos no Brasil, aponta para uma gradação de categorias que vão de: Verdadeiro (A informação está comprovadamente correta), Verdadeiro, mas... (A informação está correta, mas o leitor merece mais explicações), Ainda é cedo para dizer (A informação pode vir a ser verdadeira. Ainda não é), Exagerado (A informação está no caminho correto, mas houve exagero), Contraditório (A informação contradiz outra difundida antes pela mesma fonte), Subestimado (Os dados são mais graves do que a informação), Insustentável (Não há dados públicos que comprovem a informação), Falso (A informação está comprovadamente incorreta) e De olho (Etiqueta de monitoramento). Lúcia Santaella (2018), em A Pós-Verdade é verdadeira ou falsa? aponta, entre outras possibilidades, para um ambiente da pós-verdade, em que nós escolheríamos deliberadamente acreditar em algo e desconsiderar fatos que venham a destituir nossas crenças. São caminhos de reflexão para os quais convidamos você.
A Unesco em relação às transformações e inovações digitais propõe que trabalhemos para «facilitar a aquisição de habilidades básicas no uso de computadores para todos, popularizar a implementação do uso de tecnologias de informação e comunicação (TIC) para o desenvolvimento sustentável e a paz». No caso deste evento, nós queremos refletir a respeito deste fenômeno das fake news e apreender a dinâmica das notícias falsas no ambiente digital em língua portuguesa. Isto nos permitirá apresentar referências à/o cidadã/o falante de língua portuguesa de modo que ela/ele possa identificar que está recebendo uma notícia falsa, negociar novas informações para rever o que recebeu, e estar melhor informada/o sobre seus assuntos preferidos.
Se você se interessa pelo tema, e deseja participar desta reflexão coletiva, submeta um resumo para a organização do Abralin em Cena: Fake News e Linguagem.
Referências
- Agência Lupa
- Arendt, H. Verdade e política. Título original: «Truth and Politics». Este texto foi publicado pela primeira vez em The New Yorker, em Fevereiro de 1967 e integrado no livro «Between Past and Future», editado no ano seguinte. Tradução: Manuel Alberto
- Foucault, M. A Coragem da Verdade: o governo de si e dos outros II. Curso no Collège de France (1984-1984), tradução Eduardo Brandão, São Paulo, Editora Martins Fontes, 2011, 339p. Isbn 978- 85-7827-476-4
- Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, Isbn 978- 85-240-4481-6, IBGE, 2018.
- Santaella, L. A Pós-Verdade é verdadeira ou falsa? Barueri, SP: Estação das Letras e Cores, 2018, 98p. Isbn 978-85-68552-80-3
- UNESCO. Alfabetização Midiática e Informacional (AMI)
Metodologia[editar | editar código-fonte]
O evento está organizado de forma a contemplar sempre pelo menos um linguista no diálogo com pesquisadores de outros campos. Os temas escolhidos convocam tanto os pesquisadores de outros campos como os linguistas a pensarem sobre a centralidade do papel da linguagem nos mais diversos contextos.
O evento contará com 09 (nove) mesas-redondas, 02 (dois) pockets shows e (01) um Open Fórum. Além disso, há a previsão de apresentação de 64 trabalhos, a serem selecionados pela comissão científica do evento.
A proposta é que esta "ABRALIN em Cena" contemple pesquisadores do Sudeste, representados aqui pelas seguintes instituições: Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Museu Nacional (RJ), Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), USP, UNICAMP, UFSCar. Sendo assim, o evento contará com 21 linguistas e com 16 pesquisadores de outras áreas (comunicação social, ciências da computação, educação, ciências humanas, estudos literários, ciências exatas, ciências biológicas e ciências jurídicas).
As apresentações dos profissionais envolvidos no evento Abralin em Cena: Fake News e Linguagem poderão fazer parte de um acervo digital de livre acesso. Com este evento atraímos o debate sobre o letramento midiático e informacional para o espaço acadêmico brasileiro, com o protagonismo dos profissionais da teoria da linguagem. Há uma possibilidade de construção de publicação em conjunto com a UNESCO, no caso da linguagem dos artigos dos autores ser acessível ao público não acadêmico, o que - associado ao lançamento do curso e às parcerias acadêmicas com os países de língua portuguesa voltadas para a mesmo propósito, contribuirão para dispararmos um debate qualificado sobre o tema na sociedade brasileira.
Acreditamos que as discussões a serem levadas tal como estão organizadas poderão ser de grande contribuição para a compreensão do papel da linguagem na emergência de um fenômeno social tão importante nos dias de hoje que são as "fake news".
O formato desta ABRALIN em Cena pode contribuir de forma qualificada, tanto disciplinar como inter e transdisciplinarmente para a formação dos alunos de Letras e Linguística do Sudeste, assim como para a formação dos alunos de outras áreas, que deverão considerar, de forma mais contundente e informada, o papel dos estudos lingüísticos na compreensão de fenômenos sociais importantes.
Comissões[editar | editar código-fonte]
Comissão Organizadora
- Claudia Wanderley (Presidente) (CLE/UNICAMP)
- Anna Christina Bentes (Vice-presidente) (IEL/UNICAMP)
- Edwiges Maria Morato (IEL/UNICAMP)
- Eleonora Albano (IEL/UNICAMP)
- Beatriz Raposo (FFLCH/USP)
- Adrian Pablo Fanjul (FFLCH/USP)
- Paulo Segundo (FFLCH/USP)
- Jean Cristus Portela (UNESP-Araraquara)
- Otto Vale (UFSCar)
- Marcelo Buzatto (UNICAMP)
Comissão Científica
- Claudia Wanderley (CLE/UNICAMP)
- Anna Christina Bentes (IEL/UNICAMP)
- Edwiges Maria Morato (IEL/UNICAMP)
- Eleonora Albano (IEL/UNICAMP)
- Beatriz Raposo (FFLCH/USP)
- Paulo Segundo (DLF/USP)
- Marcelo Buzatto (IEL/UNICAMP)
- Adrian Pablo Fanjul (FFLCH/USP)
- Márcia Mendonça (IEL/UNICAMP)
- Cynthia Agra Brito (IEL/UNICAMP)
- Simone Hashiguti (UFU)
- Marci Fileti (Museu Nacional/RJ)
- Sandra Cavalcante (PUC-Minas)
- Junia Zaidan (UFES)
- Otto Vale (UFSCar)
- Margarida Salomão (UFJF)
- Inês Signorini (IEL/UNICAMP)
- Wilmar da Rocha D'Angelis (UNICAMP)
- Kanavilil Rajagapolan (UNICAMP)
- Miguel Oliveira (UFAL)
- Fabiana Komesu (UNESP - Rio Preto)
Programação[editar | editar código-fonte]
21/ 11 | qui |
8h45 – 9h15
Abertura
Autoridades: Reitor, Diretores (CLE/IEL), Presidente da Abralin, Coordenadoras do Evento
9h30 – 10h30
Fake news e o papel da linguagem no futuro da comunicação no Brasil
Coordenação: Miguel Oliveira
Participantes: Ivana Bentes (ECO-UFRJ), Kanavilil Rajagopalan (IEL-UNICAMP)
11h – 13h
Fake news e big data: o papel da linguagem
Coordenação: Edwiges Morato (IEL/UNICAMP)
Participantes: Marcelo Buzato (IEL/UNICAMP), Oto Vale (UFSCar), Esther Colombini (IC/UNICAMP)
14h – 16h
Fake news, cultura de massa e linguagem: o papel do texto e do discurso
Coordenação: Débora Mazza (FE/UNICAMP)
Participantes: Vinicius Romanini (ECA/USP), Anna Christina Bentes (IEL/UNICAMP), Paulo Segundo (USP)
16h – 18h
Linguagem das/nas fake news
Coordenação: Simone Hashiguti (UFU)
Participantes: Edwiges Morato(IEL/UNICAMP), Sandra Cavalcante (PUC-MG) e Beatriz Raposo (USP)
18h – 19h
Open Forum: Ações para o Letramento Midiático Informacional
Participantes: André Pasti (Intervozes/Cotuca/Unicamp) e Alexandre Le Voci Sayad (Co-Chair GAPMIL Unesco)
Lançamentos:
a) Cartilha: "Desinformação: ameaça ao direito à comunicação muito além das fake news" (Intervozes)
b) Livro: "Pós Verdade e Fake News" (Alexandre Sayad)
19h-21h
Fake News, Jornalismo e Cidade
Coordenação: Anna Christina Bentes (IEL/UNICAMP)
Participantes: Eliara Santana (PUCMG), Maria Eduarda Giering (UNISINOS), Adrian Pablo Fajul (USP), Adriana Bernardes (IFGW)
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22/ 11 | sex |
9h – 11h
Fake news e suas repercussões nas humanidades
Coordenação: Jean Cristtus Portela (UNESP-Araraquara)
Participantes: Sávio Cavalcante (IFCH/UNICAMP), Carlos Etulain (FCA/UNICAMP), Junia Zaidan (UFES)
11h – 13h
Fake news, movimentos sociais e resistência: o papel da linguagem
Coordenação: Cláudia Wanderley (CLE-UNICAMP)
Participantes: Maria Manuel Baptista (Universidade de Aveiro, Portugal), Iara Beleli (IFCH/UNICAMP)
14h – 16h
Fake News e Letramento Informacional
Local: Auditório da ADUNICAMP
Participantes: Ana Paula Grillo El-Jaick (UFJF); Cássio Pereira Oliveira (UFES); Gabriel Agustinho Piazentin (UNICAMP); Janaísa Martins Viscardi (UNICAMP); Karine Silveira (IFES); Leonel Andrade dos Santos (UFC); Marcel Fernandes Gugone (PUC-SP)
17h – 18h
Open Forum
Participante: Gustavo Conde (Brasil/247)
18h – 19h
Lançamento de Livros
19h – 21h
Fake news e Letramento digital
Coordenação: Sandoval Nonato Gomes-Santos (USP)
Participantes: Márcia Mendonça (IEL/UNICAMP), Claudia Wanderley (CLE-UNICAMP), Patrícia Blanco (Palavra Aberta)
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23/ 11 | sab |
9h – 11h
O papel da linguagem na produção de fake news na ciência
Coordenação: Inês Signorini (IEL/Unicamp)
Participantes: Peter Schutz (FCA/UNICAMP), Eleonora Albano (IEL/UNICAMP), Ana Arnt (IB/UNICAMP)
11h – 13h
Fake news na relação com a literatura, com o corpo e com a história
Coordenação: Suzi Sperber
Participantes: Sandra Luna (UFPB), Paula Vermeersch (UNESP-Presidente
Prudente), Odilon Roble (FEF-UNICAMP)
14h – 16h
Fake News, Linguagem e Política
Local: Auditório da ADUNICAMP
Participantes: Ana Clara Teixeira da Silva (UFRJ); Barbara Cristina Gallardo (UNEMAT); Gisele Azevedo Rodrigues (UnB); Istárlet Kétile Santos de Melo e Lilian Noemia; Janaísa Martins Viscardi (UNICAMP); Lidiane Pedroso Gonçalves (PUC-SP); Andreia Cunha (PUC-SP) e Daniela Barbosa (PUC-SP)
14h – 16h
Fake News: Abordagens Linguístico-discursivas
Local: Sala Multiuso da ADUNICAMP
Participantes: Clara Moreira Molinari (UNESP-Araraquara); Ester Cordeiro da Fonseca (UEA) e Claudiana Nair Pothin Narzetti (UEA); Gabriela Wick Pedro (UFSCar); Luiz Arthur Pagani (UFPR); Rodrigo Esteves de Lima-Lopes (UNICAMP), Karen Tank Mercuri (UNICAMP) e Maristella Gabardo (IFPR/UNICAMP); Valéria Adriana Maceis (USP)
16h – 18h
Fake News e Letramento Midiático
Local: Auditório da ADUNICAMP
Participantes: Assunção Aparecida Laia Cristovão (UNIFRAN); Cesar Augusto Gomes (UNICAMP); Filipo Figueira (UNICAMP); Francisco Renato Lima (UFPI); Karina Rocha Campos (UNESP – Araraquara) e Jean Cristtus Portela (UNESP – Araraquara); Rafaely Carolina da Cruz (Portal TEC Sala de Aula) e Paula Rodrigues Furtado (Portal TEC Sala de Aula)
16h – 18h
Fake News: Abordagens Discursivas
Local: Sala Multiuso da ADUNICAMP
Participantes: Andréia Honório da Cunha (PUC-SP), Maristela Costa (PUC-SP) e Camila Capps (PUC-SP); Débora Leite de Oliveira (UECE) e Maria Helenice Araújo Costa (UECE); Izabel da Silva (IFPR/UNICAMP) e Ana Cecília Bizon (UNICAMP); Marta Aparecida Paulo Ferreira (PUC-SP); Nathalia Melati (PUC-SP); Renata Coelho Marchezan (UNESP-Araraquara)
18h – 19h
Pocket Show: Fake News no Samba
19h
Open Fórum – Enfrentamento das Fake News: Política, Justiça e Linguagem
Coordenação: Cláudia Wanderley (CLE-UNICAMP) e Anna Christina Bentes (IEL-UNICAMP)
Participantes: Margarida Salomão (Linguista), Desembargador Jorge Souto Maior (TRT-Campinas).
Moção de Repúdio aos ataques feitos à Universidade Pública pelo Ministro da Educação[editar | editar código-fonte]
Diante dos mais recentes ataques perpetrados pelo sr. Abraham Weintraub, ministro da Educação do Governo Bolsonaro, professores, pesquisadores e estudantes presentes a um evento científico intitulado “ABRALIN em Cena: Fake News e linguagem”, promovido pela Associação Brasileira de Linguística e realizado na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), vêm a público juntar-se às vozes democráticas brasileiras no sentido de repudiar veemente as declarações feitas em vídeo. Infames, mentirosas e irresponsáveis, as declarações segundo as quais a comunidade acadêmica são “madraças de doutrinação” e que algumas universidades federais têm “plantações extensivas de maconha” procuram não apenas ameaçar a autonomia universitária, agredir e achincalhar a educação e a ciência brasileiras, mas torná-las refém de um projeto pedagógico neoliberal antidemocrático, privatista e antinacional.
As Universidades brasileiras, fundamentais para a soberania nacional e reputadas internacionalmente, têm enfrentado sérias dificuldades em função do subfinanciamento e dos efeitos da Emenda Constitucional 95/2016, que congelou gastos públicos por 20 anos em áreas essenciais como Ciência, Saúde e Educação. Com o Governo Bolsonaro e seu desprezo pelo Conhecimento e pela Democracia, as Universidades Brasileiras têm enfrentado cotidianamente as ameaças à sua autononomia, à liberdade de cátedra, ao ensino público, laico, gratuito e socialmente referenciado. As declarações do sr. Weintraub se inscrevem nesse projeto de tentativa de aniquilamento de sólidas e respeitáveis instituições nacionais.
A comunidade acadêmica presente no encerramento dos trabalhos desta última edição do “Abralin em Cena”, centrado providencialmente na análise do fenômeno social intitulado “fake news”, vem a público manifestar seu repúdio às novas declarações do atual ministro da Educação e sua expectativa de que providências jurídicas sejam tomadas para apurar eventual cometimento de crime de responsabilidade, improbidade, difamação ou prevaricação.
Vem a público, também, juntar-se aos que defendem a continuidade do papel fundamental da Universidade Pública – demonstrado por indicadores e rankings nacionais ou internacionais, públicos ou privado - na vida do País a partir de suas mais diferentes funções e responsabilidades, como o ensino gratuito, o atendimento via sistema público de saúde, a pesquisa de interesse social, a soberania nacional, o aprofundamento da democracia e o respeito à diversidade.
Assista no YouTube[editar | editar código-fonte]
Abralin em Cena: Fake News e Linguagem | 21/11 | Parte da manhã
https://www.youtube.com/watch?v=rxEYT0tqS60
Abralin em Cena: Fake News e Linguagem | 21/11 | Parte da tarde
https://www.youtube.com/watch?v=aTxeAgudMRc
ABRALIN EM CENA: fake news e linguagem | 22/11
https://www.youtube.com/watch?v=H4MlcNjRCc8
ABRALIN EM CENA: fake news e linguagem | 22/11 - Parte da tarde/noite
https://www.youtube.com/watch?v=GQoam_Sfm10
ABRALIN EM CENA fake news e linguagem | 23/11
https://www.youtube.com/watch?v=M4F5ApkhWAk Categoria:Cursos