Usuário(a):Diana S. Souza (Santa Casa da Bahia)/Centro de Documentação Geledés teste Di

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Centro de Documentação Geledés[editar | editar código-fonte]

O Centro de Documentação Geledés é o acervo documental proveniente das atividades do Geledés - Instituto da Mulher Negra.

História[editar | editar código-fonte]

Fundada em 30 de abril de 1988, Geledés é uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigente na sociedade brasileira. Em seus 33 anos de existência[1], os caminhos de Geledés foram construídos pelo enfrentamento às diferentes formas de discriminação interseccionadas, no firme propósito de contribuir para o fortalecimento das lutas contra o racismo e o sexismo, e impulsionar as organizações negras no país.

Nesta trajetória, a emergência do trabalho com a memória e a história ressoou de diferentes formas nas ações de Geledés pela sensibilização da sociedade quanto a herança escravocrata brasileira que opera na manutenção da exploração e exclusão da população negra, contra a dominação pelo esquecimento forçado de experiências passadas que ainda atravessam o cotidiano de nosso presente. Por meio da textualização de suas atividades, Geledés atua para a reconstrução desta memória, ao ampliar os referenciais e oferecer subsídios para tanto para a reflexão das questões de gênero, raça e direitos humanos, como para o encaminhamento e definição de políticas públicas voltadas a essas demandas, em parceria com segmentos que trabalham com temas afins, organizações dos movimentos sociais e da sociedade civil organizada. A organização sem fins lucrativos segue com extrema importância em sua contribuição social pelo página do Instagram com a marca de 130 mil seguidores (números de 15/11/2022).[1] Desta forma, o alcance mantém a rede em conexão disponibilizando a informação mundialmente.

O Acervo[editar | editar código-fonte]

Para dar continuidade a reconstrução de sua memória institucional, e ampliar as ações de organização, sistematização e disponibilização do acervo histórico acumulado ao longo de sua existência, contando com o empenho de sua equipe e o apoio do Instituto Ibirapitanga e a parceria do AEL – Arquivo Edgar Leuenroth, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp – Universidade Estadual de Campinas, a Geledés criou um espaço destinado ao trabalho de documentação e atendimento à pesquisa, a fim de oferecer a possibilidade de consulta local e de acesso via Internet ao catálogo eletrônico com os documentos e livros de seu acervo, composto por textos em versão digital e por materiais que estão disponíveis na sede do Instituto.

Parcerias[editar | editar código-fonte]

Deste projeto nasce o Centro de Documentação e Memória Institucional de Geledés, cujo acervo passou a contar com os cuidados de duas instituições, o AEL e a Geledés. A parte relativa à documentação institucional permanente de Geledés, por necessitar de cuidados especializados, foi doada ao Arquivo Edgar Leuenroth. Trata-se de conjunto de documentos que registram as trajetórias e lutas de mulheres negras, com destaque para os temas saúde da mulher negra e direitos reprodutivos; machismo e violência doméstica; direitos humanos; educação; as articulações com outros movimentos de mulheres no Brasil e na diáspora; lutas por cidadania e direitos da população negra em geral. para compor um projeto. A listagem destes materiais estará disponível para consulta nos catálogos eletrônicos de Geledés, porém estão sob a guarda do AEL e somente poderão ser pesquisados em Campinas – SP.

AEL[editar | editar código-fonte]

  1. Costa, Fernanda Carla da Silva (2019). «Análise da Disseminação de Informações étnico-raciais no Portal Geledés». Folha de Rosto (Especial): 99–108. ISSN 2447-0120. Consultado em 15 de novembro de 2022