Usuário(a):Dpradera/Hipótese anatólia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Hipótese Anatólia é uma hipótese de dispersão dos protoindo-europeus proposta pela primeira vez pelo arqueólogo britânico Colin Renfrew, em 1987[1]. A hipótese postula que os protoindo-europeus migraram pacificamente como fazendeiros sedentários da Anatólia durante o período neolítico. Sua principal opositora é a Hipótese Kurgan.

Descrição[editar | editar código-fonte]

Urheimat[editar | editar código-fonte]

Genética[editar | editar código-fonte]

Pesquisadores aderentes à hipótese kurgan afirmam que, de acordo com amostras filogenéticas cuja dispersão fora calculada utilizando a inferência bayesiana, é improvável que a hipótese anatólia seja plausível devido à dispersão de espécies de plantas que, de acordo com essa análise, ocorreram a partir da estepe pôntica, o que validaria a hipótese kurgan[2][3]. No entanto, de acordo com o mesmo método de inferência bayesiana, mas dessa vez feito a partir de amostras filogeográficas, a hipótese anatólia se mostra mais plausível, em contraste com a hipótese kurgan[4]. Por outro lado, análise de DNA mitocondrial de parte da população europeia atual aponta para que, aproximadamente, 20% do material genético da população europeia venha da Anatólia[5].

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Renfrew, Colin (1989). Archaeology and language: the puzzle of indo-european origins. Bungay: Penguin Books. pp. 271–272 
  2. Chang, Will; Cathcart, Chundra; Hall, David; Garrett, Andrew (2015). «Ancestry constrained phylogenetic analysis supports the Indo-european steppe hypothesis». Language. Consultado em 12 de março de 2020 
  3. Rama, Taraka (2016). «Ancestry sampling for indo-european phylogeny and dates». InProceedings. Consultado em 12 de março de 2020 
  4. Gray, Russell D.; Atkinson, Quentin D. (2003). «Language-tree divergence times support the Anatolian theory of Indo-European origin». Nature. Consultado em 12 de março de 2020 
  5. Renfrew, Colin; Bahn, Paul (2016). Archaeology: theories, methods and practice. Nova York: Thames & Hudson. pp. 482–483