Usuário(a):Fernandamirandaa/Testes/Q62064795, Obra de arte

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A Dança das Horas - Plafond (teto) sobre a plateia do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Fernandamirandaa/Testes/Q62064795, Obra de arte
Autor Eliseu Visconti
Data 1908
Técnica tinta a óleo
Localização Theatro Municipal do Rio de Janeiro


A Dança das Horas - Plafond (teto) sobre a plateia do Theatro Municipal do Rio de Janeiro é uma pintura do astista italo-brasileiro Eliseu Visconti[1]. A pintura a óleo é um painel decorativo que esta localizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. A obra terminada em 1908 recebeu a assinatura do pintor junto à circunferência maior da coroa circular.

Descrição[editar | editar código-fonte]

Produzida por tinta a óleo a pintura do plafond possui formato oval e ocupa quase quinze metros de comprimento possuindo exatas oito dimensões. A arte produzida é a obra que mais se destacou no uso da técnica denominada "pincelada divisionista", [2]uma tendência pré-impressionista que despertou interesse no artista. Trata-se de separar as cores em pequenos pontos ou pinceladas de cores puras, ao mistura-los, leva o observador a ver a imagem como um todo.

No caso, o resultado formado são personagens dançando em um movimento interligados nos momentos do dia, lembrando o eterno movimento da vida, sendo o motivo pela escolha da forma do painel ser um ciclo, representando o começo e o final do dia, sempre em repetição, "a ronda dos destinos humanos". Porém, a intenção do artista não era contar uma história, apenas desejou construir uma imagem decorativa para os futuros frequentadores, o próprio a definia como um "poema de alegria e luz"

Contexto[editar | editar código-fonte]

No ano de 1905, Eliseu recebeu do prefeito Francisco Pereira Passos do distrito federal, o convite para realizar todas as decorações da sala de espetáculos do Theatro Municipal. Visconti foi responsável pelo teto que cobre a plateia, o friso e do palco, mas na verdade, os trabalhos foram realizados em Paris, que era onde ele residia com sua família em um atelier alugado.

As obras levaram cerca de dois anos para serem concluídas, havendo em 1907 a Exposição no Boulevard du Chateau 38, Neuilly, Paris, França, dedicada aos trabalhos realizados para a sala de espetáculos do Theatro Municipal do Rio, que durou cerca de oito dias em um período agradável de calor parisiense. Na obra analisada, o autor com grandiosa execução utilizou o método pontilhista, advindo do impressionismo.

Análise[editar | editar código-fonte]

A obra que cobre o teto da platéia, possui um formato oval é dividida entre cores claras para representação do dia e as da noite possuem uma certa penumbra. As personagens são todas mulheres que dançam com imensa delicadeza e leveza, tendo seus corpos alvos quase totalmente expostos, apesar de ser possível visualizar que algumas possuem um tipo de lenço delicado e transparente sobre o corpo, que acompanha seus movimentos.

Além de possuírem a pele extremamente alva, todas possuem cabelos dourados e delicadeza em sua representação, ainda mais com a presença das flores em cores pastéis, dando maior percepção de suavidade, quase como figuras angelicais. As moças aparecem totalmente interlaçadas umas as outras, mostrando que estão interminavelmente interligadas durante todos os períodos do dia, o circulo que significa o relógio também é uma forma de mostrar não haverá uma quebra ou um desligamento, já que o circulo representa para nós, o infinto.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Rascunhos da obra A primeira composição para o teto

Estudo da mulher do triangulo

Referências

  1. «Eliseu Visconti». Eliseu Visconti. Consultado em 22 de novembro de 2019 
  2. «Divisionismo». Wikipédia, a enciclopédia livre. 16 de setembro de 2019 


Categoria:Pinturas de 1908

Categoria:Pinturas de Eliseu Visconti