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Usuário(a):Ivanildo576/Testes

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Instituto Superior Técnico[editar | editar código-fonte]

O campus da Alameda do Instituto Superior Técnico de Lisboa (I.S.T), situa-se na Avenida Rovisco Pais, em Lisboa.

História[editar | editar código-fonte]

Foi construído sob a direção do engenheiro Duarte Pacheco (1900-1943) que logo seria nomeado Ministro da Educação em 1928, a seguir Ministro das Obras Públicas em 1932 e mais tarde depois de uma suspensão de quase dois anos de 1936 à 1938, acumularia esse cargo até a sua morte como de presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Tendo o projeto sido entregue ao arquiteto Porfírio Pardal Monteiro (1897-1957) que iniciaria em 1927 e concluída no ano letivo de 1936/37. A ideia era criar o primeiro campus autónomo do sistema universitário português. [1] Houve um investimento deliberado e confiante na expansão urbana em direção a noroeste da cidade, visível na colocação da fachada principal do complexo, defrontando uma zona rural e virando costas à cidade. Portanto, não tardou e em breve o Instituto Superior Técnico viu-se rodeado por um dinâmico tecido urbano. O terreno para as instalações do Técnico foi escolhido por Duarte Pacheco, que mesmo antes de ser diretor procurava na Câmara uma situação favorável numa zona de expansão de Lisboa e na continuidade das avenidas novas. O desenho urbano foi atribuído pelos arquitetos Luís Benavente (1902-1993) e Cristino da Silva (1896-1976), é certo que as ruas que circundam o grande lote antecipadamente destinado ao I.S.T apresentavam uma forma pouco favorável à composição dum plano com todas as características denominadas clássicas, por isso não era do agrado total de Pardal Monteiro que ficou com a responsabilidade do plano de pormenor do conjunto de edifícios e o projeto de cada um deles em particular. O campus de 8,4 hectares foi imediatamente aclamado como uma referência na paisagem citadina, e como um posto avançado da frente ajudando a promover o status profissional e social dos engenheiros treinados dentro dos seus muros. [2] O I.S.T de Lisboa é entendido como um programa novo e de uma obra cuja dimensão e alcance ultrapassava na altura em que foi edificado a experiência portuguesa. Pardal Monteiro, fez por isso, uma expedição pela Europa visitando diversas escolas de engenharia, não se sabe exatamente onde esteve nem o que viu mas o seu percurso teria incluído obras de ponta do Movimento Moderno que de resto estariam em construção ou recentemente concluídas quando da sua viagem. A aparência despojada e moderna do conjunto resultou mais da sucessiva simplicidade depuração do projeto inicial que de uma vontade expressa de aplicação dos princípios do movimento Moderno. As dificuldades económicas assim o determinavam, a necessidade veio também ao encontro do natural impulso do arquiteto para a simplificação formal e para a expressão do que se poderia chamar a essencialidade construtiva. [3]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. VV, AA (1997). Arquitetura do século XX Portugal. Lisboa: Portugal - Frankfurt. 168 páginas 
  2. VV, AA (1997). Arquitetura do século XX Portugal. Lisboa: Portugal - Frankfurt 97. 168 páginas 
  3. Caldas, João Vieira (1997). Porfírio Pardal Monteiro - Arquiteto. Lisboa: A. A. P. Secção Regional do Sul. 48 páginas