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Usuário(a):OTAVIO1981/pt3

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O exílio de Ovídio foi um dos maiores mistérios da antiguidade clássica. Tradicionalmente é sabido que aconteceu no ano 8 d.C. quando o poeta foi banido de Roma para Tomis, perto do mar negro, por decreto do Imperador Augusto por uma razão nunca respondida em definitivo.

Peter Green (ed.), Ovid, The poems of exile: Tristia and the Black Sea letters (University of California Press, 2005). ISBN 0-520-24260-2, página xxiv.

O exílio de Ovídio - tanto sua pessoa quanto seus trabalhos no exílio - tem sido explorados de várias formas diferentes desde a antiguidade, servindo como uma influência para escritores latinos que também experimentaram o exílio, tais como Seneca e Boécio, e como um ponto central de referência para a fantasia da idade média sobre o exílio, passando do romantismo e sua tendência a teorizar sobre o gênio incompreendido até os dias atuais, no qual o tópico emerge tanto como uma tentativa da história de avaliar a política na época de Augusto quanto investigar a visão acadêmica do significado dos poemas do exílio e se o exílio não é uma farsa e meramente um jogo literário.

Jan Felix Gaertner, Writing exile: the discourse of displacement in Greco-Roman antiquity and beyond (BRILL, 2007). ISBN 90-04-15515-5, página 155

Peter Green (ed.), Ovid, The poems of exile: Tristia and the Black Sea letters (University of California Press, 2005). ISBN 0-520-24260-2, página xiv