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 Artistas principais[editar | editar código-fonte]

Binho Ribeiro[editar | editar código-fonte]

Fabio Luiz Santos Ribeiro, ou Binho Ribeiro como é conhecido, começou a desenhar quando pequeno e com a experiência que teve se tornou um dos maiores nomes de street art no Brasil e no mundo. O artista conquistou e continua conquistando respeito por onde passa: Santiago, Buenos Aires, Tokyo, Osaka, Paris, Los Angeles, New York, Turim, Rochester, Cape Town, Hong Kong, Beijing, Amsterdan, Bruxels, Beirut, Accra e muitos lugares do Brasil já foram palco para a arte de Binho. O skate e o hip hop foram suas maiores influências desde o início de sua carreira. Ele não conquistou seu grande nome somente por causa de seu talento, mas também porque foi um dos pioneiros nesse estilo de arte, começou em 1984. Ele não se limita somente em cenografias, Binho também fez artes para embalagens de produtos.

Hoje em dia Binho tem uma grife e loja chamada “3º Mundo”, além de diversos projetos como o MAAU e Graffiti Fine Art, que conta com uma Bienal Internacional. O artista também tem um livro  chamado “Binho – The International Graffiti Ambassador”. E é hoje um dos mentores na luta pela consolidação da cultura e arte de rua.[1]

Chivitz[editar | editar código-fonte]

Artista urbano que ganhou espaço no ambiente artístico-underground de São Paulo com trabalhos focados em grafitti e tatuagem, gerando trabalhos de autoria inconfundíveis . O autor possuí até mesmo cores nas quais ele baseia seus trabalhos como o lilás por exemplo. Suas obras visam o estilo figurativo de pintura, seus trabalhos também possuem um claro jogo de opostos seja pelas cores usadas ou por suas temáticas.[2]

Flip[editar | editar código-fonte]

O artista faz parte de um grupo chamado Famiglia Baglione. Faz arte desde 1995, começou com o graffiti mas depois desenvolveu sua arte para a área do design, a ilustração e as artes plásticas. Já expôs em diversos países como Inglaterra, Espanha e Estados Unidos. Ele foi convidado pela Microsoft para fazer o design de alguns vídeo games para ficar fora do convencional.[3][4]

Highgraff[editar | editar código-fonte]

Desde 1997  Rafael Highgraff começou a fazer graffiti com suas cores vibrantes e linhas orgânicas, teve sua arte desenvolvida e mudada com o passar do tempo. Rafael é graduado em Design Gráfico, traz além do design gráfico, uma forte mistura de referencias em seus desenhos, ele utiliza a geometria, o abstrato e o transcendental.

Seus desenhos são encontrados em paredes distribuídas pelas cidades, não só brasileiras, mas também as Holandesas. Ele foi convidado para o R.U.A que irá pintar paredes de um bairro mais humilde em Amsterdam na Holanda.[5]

Tinho[editar | editar código-fonte]

Walter Nomura, ou Tinho é um dos grandes nomes da arte de rua brasileira e faz parte da “velha guarda” do graffiti do país. Fez parte do grupo que deu início e fortaleceu o graffiti no Brasil.

Desde novo andava de skate e era influenciado pela cultura norte americana, também a época que trabalhou como Office boy o influenciou muito para a cultura do graffiti.

Tinho fez faculdade de Artes Plásticas na FAAP, onde elevou seu conhecimento artístico e essa mistura de aprendizado, da faculdade com a própria vivência o fez ter um estilo de arte diferente. Costuma desenhar bonecos coloridos que por sua vez estão sempre na questão de problema de identidade.

Além de fazer a street art, hoje em dia Tinho tem seu próprio atelier, onde pode se expressar de outras formas, como colagens. Mas há um ponto em comum entre os dois tipos de arte feito pelo artista, o tema, que são: a auto-destruição humana, a guerra pelo poder e tudo relacionado ao assunto.[6]

Minhau[editar | editar código-fonte]

A artista Camila Pavanelli, mais conhecida como Minhau é uma artista urbana que desde a infância já pintava em sucata e cerâmica, em 2004 iniciou sua carreira com colagem de desenhos. Foi influenciada pelo artista Chivitz, que também participou ativamente da criação do museu. Minhau colore os muros da cidade grafitando gatos coloridos, como seu nome artístico sugere. Sua arte aparece em muitos lugares da cidade, como a estação da Luz e na rua Augusta. Atualmente, estuda culturas em fibra de vidro.[7]

Onesto[editar | editar código-fonte]

Conhecido como um artista primordial na história do grafiti brasileiro. Foi influenciado por filmes de hip hop dos anos 80 e quadrinhos, onde ele percebeu que a melhor forma de se expressar para ele seria pintando. É um artista convidado para exposições no mundo todo. Seu trabalho é focado na essência do estilo de vida do Brasil, combinando fantasia e aspectos místicos do desenho com sua paixão pelas ruas.[8]

Presto[editar | editar código-fonte]

Márcio da Penha, mais conhecido como Presto, iniciou sua vida no grafiti em São Paulo, na Zona Norte em 1996, aonde mora e trabalha sua arte até hoje. Em suas pinturas, Presto cria um ambiente de personagens fantasiosos e folclóricos que ele mesmo cria e aperfeiçoa durante os anos. Sua principal intenção é mostrar que as ruas são vivas e devem pertencer aos moradores da cidade, e não ao governo. No tempo em que morou no Japão, Presto foi convidado pela embaixada brasileira para grafitar um muro do prédio.[9]

Desenho de Markone

Markone[editar | editar código-fonte]

Começou na arte do Graffiti em 1995 com seu estilo próprio e sempre se adaptando ao espaço disponível. Faz parte da N.U.C, Neurose Urbana Crew, formada por ele, Chivitz e Marone, que é um grupo que foi criado em 1999 com a intenção de criar arte a toda hora, incentivando e interagindo com as pessoas do graffiti, fidelizando assim ainda mais a arte em suas peles.[10]

Zezão[editar | editar código-fonte]

José Augusto Capela, mais conhecido como Zezão começou a aprender sobre street art nas ruas de São Paulo mas pelo lado negativo, a pichação. Sua assinatura era "vicio pif dst". E assim começou a desenvolver seu próprio estilo de escrita. Zezão faz suas artes apenas em lugares abandonados e extremamente deteriorados, escombros de prédios abandonados, becos embaixo de viadutos ocupados por mendigos ou em corredores do sistema de águas pluviais de São Paulo.

Suas artes são constituídas de escritas bem desenvolvidas ou então por pinturas psicodélicas, e por falta de dinheiro Zezão costumava pedir restos de tintas de seus amigos para conseguir construir suas ideias.[11]

Crânio[editar | editar código-fonte]

De nome Fábio de Oliveira Parnaíba, nasceu em 1982. Cresceu na Zona Norte, local inclusive que recebe o Museu de Arte Urbana de São Paulo e é considerado um dos berços do grafitti na cidade, e isso tudo é considerado por Crânio sua maior influência. Utiliza muito a figura brasileira do índio, onde costuma fazer reflexões sobre questões bem atuais como meio ambiente e consumismo. Também usa de referência alguns desenhos e obras do pintor Salvador Dalí, mas sem nunca perder sua essência.[12]

Enivo[editar | editar código-fonte]

Teve sua primeira experiência com o grafitti aos 12 anos em 1998, desde então não parou de utilizar os muros da cidade como arte e através deles gerar uma grande expressão de sentimentos e também questionamentos. Suas técnicas e conceitos são compreendidos de maneira cíclica. Além de atuar nas ruas livremente e em um atelier, já fez campanhas publicitárias para muitas marcas e empresas além de decorar algumas casas e espaços. Enivo é graduado em artes plásticas pela Faculdade Paulista de Artes sendo também arte-educador de alguns jovens focados em produzir arte. É fundador da A7MA Galeria.[13] 

  1. «Binho Ribeiro, Um dos Pioneiros do Grafite no Brasil». Dionisio Arte. 16 de setembro de 2016 
  2. «Chivitz - Exposição Virtual - Arte no Senac São Paulo». Consultado em 8 de junho de 2017 
  3. Masi, Wildiney Di. «Felipe Yung (Flip)». www.sanrio.com.br. Consultado em 14 de junho de 2017 
  4. «Lomography - As andanças do artista plástico Felipe Yung com a câmera La Sardina» 
  5. «Conheça a arte de rua inconfundível do brasileiro Rafael Highraff». Hypeness. 28 de outubro de 2014 
  6. «Walter Nomura (Tinho), um dos Grandes Nomes do Graffiti | Dionisio Arte». Dionisio Arte. 28 de julho de 2016 
  7. «Minhau - Exposição Virtual - Arte no Senac São Paulo». Camila Pavanelli, conhecida como Minhau, é artista urbana. Desde a infância, já pintava cerâmica e sucata, mas foi em 2004 que iniciou carreira com a colagem de desenhos – “lambes” – pela cidade de São Paulo. Influenciada pelo grafiteiro Chivitz, começou a colorir os muros da metrópole grafitando gatos coloridos, figura recorrente em seu trabalho. Consultado em 20 de junho de 2017 
  8. «R.U.A. - Reflexo on Urban Art». R.U.A. - Reflexo on Urban Art. Consultado em 20 de junho de 2017 
  9. «GRAFITEIROS DE SÃO PAULO: PRESTO». Culturadoria. 30 de maio de 2013. Consultado em 20 de junho de 2017 
  10. «Markone Tattoograff  » Blog Archive  » Graffiti». markone.com.br. Consultado em 20 de junho de 2017 
  11. «Zezão». aboutArt 
  12. «About / Sobre - Cranio». Cranio (em inglês) 
  13. «ENIVO». A7MA