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Edifício[editar | editar código-fonte]

Localizado intencionalmente no coração do recinto odivelense, o Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo implanta-se sobre uma antiga pedreira num terreno em ligeiro declive, enquadrado entre os montes de Nossa Senhora da Luz a Sul, Tojais a Nascente e S. Dinis a Ponte. Trata-se de um edifício retangular, constituído por duas torres flanqueadas que se decompõem em três naves.[1]

O edifício apresenta uma planta retangular irregular, composta por dois claustros quadrangulares, dos quais algumas alas se prolongam para Norte e para Nascente, a primeira com dois braços adossados, de nave simples formada pela cabeceira, capela-mor e absidíolos, todos eles poligonais e por sacristia adossada à fachada lateral direita de volumes articulados e escalonados, com coberturas diferenciadas em telhados de duas (naves), três (sacristia) e cinco (cabeceira) águas.[2]

A cabeceira é marcada por quatro corpos facetados, tendo, nos ângulos, contrafortes; alguns dos panos são rasgados por arcos apontados, sustentados por colunas, mas de dimensões distintas. Sobre a cabeceira, dois óculos circulares rasgam a parede sobre o arco triunfal.[3]

  1. Barbosa, I. V . Mosteiro de Odivelas, Ocidental, vol.IX . Lisboa: Alfa. 1886, p.40
  2. Barbosa, I. V. Mosteiro de Odivelas, Ocidental, vol.IX. Lisboa: Alfa, 1886, p.55
  3. Figueiredo, B. O Mosteiro de Odivelas: os casos de reis e memórias de freiras. Lisboa: Livraria Ferreira, 1889, pp. 15-18