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Segundo Paul Johnson, por volta de 1539, a Igreja luterana já havia se consolidado e “seus principais membros”, incluindo Lutero, estavam mais dispostos ao diálogo com a Igreja Católica. Também já não havia mais “possibilidades reais de exterminar o luteranismo”, inclusive pela grande recepção que tivera entre os “patrocinadores seculares”, os chamados “príncipes reformadores” alemães. Desse modo, o “consenso esmagador” dos “estadistas seculares” tendeu a empenhar esforços rumo à reconciliação entre católicos e protestantes, acreditando que suas controvérsias poderiam ser facilmente resolvidas. Contudo, muitos outros reformadores ainda “acreditavam que uma cisão da Igreja seria algo trágico e evitável, assim como muitos católicos profundamente perturbados com a teologia” da forma como era praticada por Roma “ansiavam por abraçar as correções luteranas.”159 Nesse sentido, houve um esforço de autoridades seculares e religiosas, tendo à frente o imperador do sacro Império Romano Germânico, Carlos V, pela realização de um “Concílio Geral”, haja vista sua convicção de que a “reunificação da Alemanha” dependia da “unidade religiosa” de todos os seus súditos. Vários “colóquios” (espécie de reunião preparatória para um Concílio) foram, então, realizados entre os anos de 1539 e 1541, envolvendo os mais eminentes teólogos de “ambos os lados” e autoridades seculares e eclesiásticas.

Ainda segundo Paul Johnson, “a última chance de conciliação” ocorreu durante um colóquio em 1541, na cidade alemã de Regensburg. Na ocasião, até mesmo o imperador Carlos V esteve presente, tentando costurar um consenso entre os dois segmentos do cristianismo. Todavia, uma questão doutrinária acirrou os ânimos dos “extremistas de ambos os lados”: a “presença real [do corpo e do sangue de Cristo] na eucaristia” acabou gerando o fracasso da reunião. Lutero não participou desse colóquio, pois “considerava inúteis as tentativas de conciliação com Roma”. Quando, finalmente, decidiu-se pela realização de um “concílio universal”, em 1545, o Concílio de Trento, já haviam cessado as esperanças de diálogo. Paul Johnson argumenta que o cisma no cristianismo do ocidente esteve ligado a fatores de ordem política e teológica, resumindo, ainda, os principais traços desse contexto:

Contarini [teólogo católico e cardeal defensor do diálogo]

Eduardo Carlos Pereira, Erasmo Braga, Epaminondas Melo do Amaral, Miguel Rizzo Júnior, Vicente Themudo Lessa, Galdino Moreira, Othoniel Mota, Salomão Ferraz No parlamento de 1934, o metodista e socialista Guaraci Silveira defendeu bandeiras como liberdade religiosa, ensino laico, voto feminino e universal.

Philip Potter foi o secretário-geral do CMI entre os anos de 1974 e 1984. Em 1984 prefaciou, junto com Paulo Evaristo Arns, o livro Tortura: Nunca Mais

À direita de Deus, à esquerda do povo: protestantismos, esquerdas e minorias (1974-1994) apresentada por Zózimo Trabuco (TRABUCO, 2016)

A teologia da libertação é, em certo sentido, herdeira do antigo evangelho social e de correntes mais recentes, como a teologia política europeia de um Johannes Metz ou um Jurgen Moltmann

Robert S. RAPP. A Confederação Evangélica do Brasil e o Evangelho Social

Com sua preocupação com a missão profética da Igreja, o Dr. Mackay ‘ajudou a dar nova dimensão ao testemunho missionário’ especialmente no campo político. Foi assim no Peru, ao abrigar um jovem político, Haya de La Torre, fundador do Partido Aprista e que seria presidente do país por duas vezes, que estava sendo perseguido. Assim foi também quando, na década de 50, os Estados Unidos viveram a ameaça às liberdades com o macarthismo. Nesta ocasião, foi um dos primeiros a protestar, escrevendo uma famosa ‘Carta aos Presbiterianos’. Assim, ele era o homem ‘que tinha, no momento exato, a palavra para desafiar a Igreja para o compromisso de sua vocação no mundo’