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História da escravidão Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (Redirecionado de História da Escravidão) Ir para: navegação, pesquisa

No que tange a história da escravidão, há diversas ocorrências de escravatura sob diferentes formas ao longo da história, praticada por civilizações distintas. No geral, a forma mais primária de escravatura se deu na medida em que povos com interesses divergentes guerrearam, resultando em prisioneiros de guerra. Apesar de na Antigüidade ter havido comércio escravagista, não era necessariamente esse o fim reservado a esse tipo de espólio de guerra. Ademais, algumas culturas com um forte senso patriarcal reservavam à mulher uma hirerarquia social semelhante ao do escravo, negando-lhe direitos básicos que constituiriam a noção de cidadão. Mercadores de escravos analisando os dentes da escrava, por Jean-Léon Gérôme.

Escravidão na Antiguidade[editar | editar código-fonte]

A escravidão era uma situação aceita e logo tornou-se essencial para a economia e para a sociedade de todas as civilizações antigas, embora fosse um tipo de organização muito pouco produtivo. A Mesopotâmia, a Índia, a China e os antigos egípcios utilizaram escravos. Na civilização Grega o trabalho escravo acontecia na mais variada sorte de funções, os escravos podiam ser domésticos, podiam trabalhar no campo, nas minas, na força policial de arqueiros da cidade, podiam ser ourives, remadores de barco, artesãos, etc. Para os gregos, tanto as mulheres como os escravos não possuiam direito de voto.

Escravidão Africana[editar | editar código-fonte]

Legenda

Os tempos de busca ao Ouro e o comércio pelo Mediterrâneo estava impedido, devido aos altos impostos proposto, em suas várias rotas e as guerras contra os muçulmanos, era necessário a busca de outras rotas comerciais e também a busca de novos tesouros em locais ainda não explorados, tais com o Continente Africano

A visita portuguesa ao Congo foi de grande importância para o Império Português, a reciprocidade, mais ainda.A África

Legenda


passou a ser mais uma esperança ao Império Português. Com a entrada dos Portugueses no Congo, vários Conguleses passaram a ser batizados com nomes portugueses, graças ao cristianismo. Estava adotado o Cristianismo com religião oficial no Congo. As diversas guerras civis, posteriores, passaram a ser o propósito para o comércio de escravos, escravos esses que eram enviados para as Américas.

No entanto, o tipo de escravidão que se deu nas Américas, logo após seu descobrimento por Cristovão Colombo, em 1492, era praticamente inédito, diferente do que se pensa, não foi baseado no subjugamento de uma raça, ou em razão da cor da pele.
Ao confrontar diversas biografias podemos afirmar que na América Portuguesa a escravidão era muito mais uma negociação entre senhores e escravos do que propriamente a aniquilãção de um povo. Muito mais do que pensar em castigos desumanos de africanos, estupros de africanas e maladades praticadas por senhor de engenho, temos que pensar, se tratava de uma época medieval, diversos senhores só tinham seus escravos para angrariar os sustentos de suas casas, outros tinham muito mais do que apenas seu engenho e sua colheita a perder e outros, além de sua colheira também podiam perder sua mercadoria, que era o próprio escravo. Apesar do africano ser uma coisa, que podia ser negociada a qualquer momento,fazia se necessário uma negociação entre senhores e africanos escravos para uma uma devida elevação dentro de uma pirâmide social, tanto do africano, que era despersonalizado, ao sair de seu habitat, e entrando dentro de um novo meio social, quanto para o senhor que almejava um embranquecimento social. Não existiam leis que punissem os senhores de engenho quanto aos maus tratos, porém há de se lembrar do paradigma ideológico colonial onde a escravidão fazia parte de um sistema de uma sociedade totalmente escravista. Nesta época não se entendia negro como cor e sim como pessoa jurídica. Negro era o serviu escravo, que após liberto passa a forro, depois pardo e geracionalmente livre até a conquistra do embranquecimento social, isto quer dizer, podia-se ter a cor da pele preta e portanto ser branco por ascenção social. Muito mais do que sacrifício a escravidão acabava sendo um negócio, ha de ser pensar que entre Zumbi do palmares guerreiro e o pai joão subimisso há muito que se refletir. Ambos não passaram de mera negociação de ascenção social.

Escravidão na América Pré-Colombiana[editar | editar código-fonte]

Nas civilizações pré-colombianas (asteca, inca e maia) os escravos eram empregados na agricultura e no exército. Entre os incas, os escravos recebiam uma propriedade rural, na qual plantava para o sustento de sua família, reservando ao imperador uma parcela maior da produção em relação aos cidadãos livres.

Escravidão Moderna e Contemporânea[editar | editar código-fonte]

No Brasil a escravidão começou com os índios, mas como eles não se adaptavam ao serviço de trabalho os colonizadores ("um pouco adiante") recorrem aos negros africanos, que foram utilizados nas minas e nas plantações: de dia faziam tarefas costumeiras, a noite carregavam cana e lenha, transportavam fôrmas, purificavam, trituravam e encaixotavam o açúcar. Muitos dos soldados do antigo império romano eram ex-escravos. O comércio de escravos passou a ter rotas intercontinentaís, no momento em que os europeus começaram a colonizar os outros continentes, no século XVI e, por exemplo, no caso das Américas, em que os povos locais não se deixaram subjugar, foi necessário importar mão-de-obra, principalmente da África. Nessa altura, muitos reinos africanos e árabes passaram a capturar escravos para vender aos europeus.Em alguns territórios brasileiros, o índio chegou a ser mais fundamental que o negro, como mão-de-obra. Em São Paulo, até o final do século XVII, quase não se encontravam negros e os documentos da época que usavam o termo "negros da terra" referiam-se na verdade aos índios.

Com o surgimento do ideal liberal e da ciência económica na Europa, a escravatura passou a ser considerada pouco produtiva e moralmente incorreta. A escravatura em Portugal continental foi proíbida a 12 de Fevereiro de 1761 pelo Marquês de Pombal. Em 1850 foi feita, no Brasil, a Lei Eusébio de Queirós que impunha punição aos traficantes de escravos, assim nenhum escravo mais entrava no país; em 1871 foi feita a Lei do Ventre Livre que declarava livre os filhos de escravos nascidos a partir daquele ano, e em 1885 a Lei dos Sexagenários, que concedia liberdade aos maiores de 60 anos. E mais tarde fez surgir o abolicionismo, em meados do século XIX. Em 1888, quando a escravidão foi abolida no Brasil, ele era o único país ocidental que ainda mantinha a escravidão legalizada. A Mauritânia foi, em 1981, o último país a abolir, na letra da lei, a escravatura.

A escravidão é pouco produtiva porque, como o escravo não tem propriedade sobre sua própria produção, ele não é estimulado a produzir já que isto não irá resultar em um incremento no bem-estar material de si mesmo.



O CERCO DE YODFAT

Legenda

O cerco de Yodfat foi um cerco de 47 dias das tropas romanas da cidade judaica de Yodfat que ocorreu no ano de 67, durante a primeira guerra judaico-romana. Liderado pelo General Romano Vespasiano e seu filho Titus, ambos futuros imperadores, o cerco terminou com o saqueamento da cidade, a morte da maioria de seus habitantes e a escravização do restante. Foi a segunda mais sangrenta batalhada da revolta, ultrapassada somente pelo saqueamento de Jerusalém. O cerco foi narrado por Flávio Josefo, que comandou as forças judaicas de Yodfat e foi capturado pelos romanos.[1]

Referências

  1. Aviam, Mordechai (2002). «Yodefat/Jotapata - The archaeology of the first Battle». In: Andrea M. Berlin. The First Jewish Revolt. [S.l.]: Routledge. pp. 121–133. ISBN 0-415-25706-9 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

LARA, Silvia Hunold Campos da Violência: escravos e senhores na Capitania do Rio de Janeiro, 1750-1808 / Silvia Hunold Lara - Rio de Janeiro : Paz e terra, 1988
SILVA, Eduardo Negociação e conflito: a resitência negra no Brasil escravista / Eduardo Silva, João José Reis - São Paulo : Companhia das Letras, 1989