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Usuário:Citizen Kimi/Poemas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Concentra principais morais quanto
Conhecimento historiadores como seria
Abordam três ampla porque
descreveu investigação início subjetivos

Períodos pares parecem antes
Suficiente devemos classe disso
Como fonte textos partir
discussão sozinho investigation sujeito

budista regulam formas reinterpretação
Ética teatro prazeres
Envolver adotar expressa

Eis-me aqui,
No início de tudo
A gênesis e o concluir
Ambos num piscar de olhos

Eis-me aqui,
Mais avançado, diriam eles
No corpo da página
Mas à distância do teu

Eis-me aqui,
Ante o monitor
da impessoalidade em pessoa

Eis-me aqui
Eis-me num ciclo
Eis-me num bloco
Do qual sou uma constante para todo o sempre imutável

O livro, ele está completo
No flutuar das informações
quem sabe se torne incompleto no futuro

Os capítulos, estão completos
No folhear das páginas
quem sabe se tornem incompletos no futuro

A capa, está completa
No fustigar da sujeira
quem sabe se torne incompleta no futuro

O apêndice, está completo
No trotar da tua saúde
quem sabe se desfaça por completo

A dissidência
Não precisava de tanto
A sobreposição se dá
O sobressalto também
Da dissidência da dissidência

Somente palavras,
Abstração convergente
Porque ambos seus senhores
já usaram a tangente
Somente palavras sobre palavras

Distinção de cores
Tons escuros e claros
O contraste
mais indistinguível
No escuro ou no claro

Espiral Mente

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O mundo está perdendo o nexo
O sentido de dar sentido
Aos sentidos
Só decai

Externar as angústias é uma angústia
Portanto escreverei de cima
Para baixo,

somente no centro da página

Para que os hemisférios, então,
Possam escrever
Acá e acolá
Sem angústias

Espirais do caderno,
Por que tendes de acabar?
Se fôsseis infinitas
Poderia eu escrever
De baixo para cima?

Ah, lembro-me
De que estou em crise.
Não existencial, mas
Universal.
Sou todo um universo,
Com planetas, anões e
Triviais, não mais.
O que aqui é habitado
O é por células, repletas de
Vida, constituindo um
Sistema, sistematicamente
Operante.

Mas estou em crise!,
Pois aqui não há atração
Tudo o que me orbita
Não goza de Vida
Sim, só eu a tenho
Eu a sou
E o que me ilumina
São estrelas, sem Vida
No entanto.

Ah, lembro-me
Minha galáxia é em espiral
E eu viajo nela
De dentro para fora...

Por vezes, de praxe
Quase que ao instinto
Do acaso penetrante
Monitoro-me atentamente
Pelo risco de me perder
Nas interseções da psique

E nos flancos dos lábios
Que já não detenho
Nem nunca detive.

Já dizia meu espelho
(A mim, pelo menos)
que tudo que nele vejo existe,
para mim, é claro,
Mas nem tudo que nele existe vejo
Uma inversão de valores supérflua
Pois na luz vejo a aura
do éter invisível.

De que me valem os dedos
Se nas mãos conto as vivências
e toda a minha bonança
Em moeda de bijuteria
Num único dedo?
Por que a simetria ambivalente
Do punho cerrado ao incandescer
E do punho hirto ao escurecer?

As diferenças não passam
De causa e consequência
Saibas tu, porém
De que tuas causas
São consequências
alheias a ti

Por fim monitoro-me
Em busca de inspiração
Ou nela per se
Todos desejam tudo
e um pouco mais

Mas mal sabem eles
De que tentar dar tudo a todos
É também querer dar nada à plateia.
Nada, sim, se encaixa em tudo.
Nada muda
Se pisarem direto no palco.
Continuam não sendo nada.