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Usuário:Elder N/Archivo de la Memoria Trans

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


https://es.wikipedia.org/wiki/Archivo_de_la_Memoria_Trans



Tipo Arquivo audiovisual e acervo documental da comunidade transgénero na Argentina
Fundação 2012
Pessoas-chave Claudia Pía Baudracco
Fundador(a) María Belén Correa
Sítio oficial archivotrans.ar/

O Archivo de la Memoria Trans é um coletivo audiovisual argentino que procura proteger, construir e reivindicar a memória trans argentina através de fotos, videos e recortes de diários. O arquivo conta com umas 6000 peças que vão desde o início do século XX até a década dos 90. A colecção segue aumentando graças às doações de material realizadas pelas sobrevivientes, seus familiares e amigos.[1]

Imagem de capa do Arquivo da memória trans em Argentina

A ideia do arquivo foi de María Belém Correia e Claudia Pía Baudracco, quem quiseram reunir as imagens e memórias do coletivo trans; um coletivo que tem vivido o abandono do Estado e a incomprensión e hostilidade da sociedade. Mas é em 2012, depois do fallecimiento de Pía Baudracco, uma reconhecida lutadora e militante trans, quando María Belém Correia desde o exílio iniciou a criação do projecto criando um grupo de Facebook: o Arquivo da Memória Trans, que procurava encontrar sobrevivientes ou familiares e amigos.[2][3] Em 2018 contava com umas 1200 garotas trans argentinas ou estrangeiras que viveram em Argentina.[4] A primeira ideia do projecto era reunir às sobrevivientes, suas memórias e suas imagens, e preservar todo esse material primeiro numa biblioteca e depois num espaço virtual. Uma sorte de construção coletiva da memória trans por parte das poucas delas que sobreviveram.[5][6][7]

O Trans Memory Archive é uma reunião de família. Surge da necessidade de nos abraçarmos novamente, de nos olharmos novamente, de nos reunirmos depois de mais de 15 anos com os companheiros que pensávamos mortos, com quem nos distanciamos por diferenças ou exílio; e com as memórias daqueles que, de fato, não estão mais
[8]

Criação e objectivos

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O objectivo do Arquivo, levado a cabo por garotas da comunidade trans, é por um lado, a construção de um arquivo que conte a respeito de suas vidas, como forma de visibilizar a problemática da identidade de género na Argentina, com acesso aberto a toda a comunidade através de diferentes plataformas de acesso. Por outro lado, sendo este Arquivo fundado e desenvolvido por suas mesmas protagonistas, é um lugar de trabalho, reunião, discussão e acção a respeito da identidade de género e a actualidade: a inclusão trabalhista e luta por uma sociedade plural diversa e igualitaria.

O material fundamental do Arquivo da Memória são os álbuns de fotos de uma grande família. Montões de carteiras e caixas do clássicos álbum de fotos das décadas dos ‘80 e os ‘90, cartas e postales de viagens, atesorados por suas donas que não só conservaram suas fotos, sina que muitas vezes têm ficado ao cuidado das fotos das que já não estão.[9]

A equipa de trabalho está conformado por: Maria Belém Correia, Magalí Muñiz, Carla Pericles, Carolina Figueredo, Carlos Ibarra, Ivana Bordei, Cecilia Estalles, Catalina Bartolomé, Florencia Aletta, Cecilia Saurí e Luciana de Mello.[10]

  • La construcción de una Líder, com fotos, cartas e objetos de Claudia Pía Baudracco. FALGBT, 2014.[5]
  • En busca de la libertad, exilio y carnaval. FALGBT, 2015.[11]
  • Ésta se fue, a ésta la mataram, ésta murió. Centro Cultural da Memória Haroldo Conti (antiga Esma), 2017.

Reconhecimentos

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Em 2018 o arquivo ganhou a I Convocação de Projectos de Preservação, Acesso e Salvaguarda do Património Sonoro, Fotográfico e Audiovisual da Fundação Ibermemoria, na categoria "Preservação e Acesso Documentário".[12][3]


Referências

  1. «Fotografía: "Esta se fue, a esta la mataron."». Consultado em 6 de outubro de 2024. Arquivado do original em 18 de fevereiro de 2018 
  2. Gelós, Natalia (25 de janeiro de 2018). «Gira de fotos por Buenos Aires: más allá de Instagram». Clarín (em espanhol). Consultado em 6 de outubro de 2024 
  3. a b Correa, María Belén; Estalles, Cecilia; Pericles, Carla; Bordei, Ivana; Muñíz, Magalí; Figueredo, Carolina (1 de maio de 2019). «Trans Memory Archive». TSQ: Transgender Studies Quarterly (em inglês). 6 (2): 156–163. ISSN 2328-9252. doi:10.1215/23289252-7348440. Consultado em 6 de outubro de 2024  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome ":0" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  4. Archivo de la Memoria Trans: el registro que quiere contar la historia de las trans en Argentina Arquivado em 2021-07-19 no Wayback Machine
  5. a b «Ésta se fue, ésta murió, ésta ya no está - Revista Anfibia». www.revistaanfibia.com. Consultado em 6 de outubro de 2024  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "revistaanfibia" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  6. «Página/12 :: Sociedad :: Adiós a una militante de la diversidad». www.pagina12.com.ar (em espanhol). Consultado em 6 de outubro de 2024 
  7. Marina, Rosario. «Historia memoria y vida cotidiana de las personas trans en una muestra.» 
  8. «Archivo de la Memoria Trans: "Ésta se fue, a ésta la mataron, ésta murió" - Agencia Presentes». Agencia Presentes (em espanhol). 30 de novembro dede 2017. Consultado em 6 de outubro de 2024  Verifique data em: |data= (ajuda)
  9. Maximo, Matias (1512073228). «DESARCHIVADAS | Se presenta la muestra Esta se fue, a esta la mataron, esta murió». PAGINA12 (em espanhol). Consultado em 6 de outubro de 2024  Verifique data em: |data= (ajuda)
  10. Al menos 15 personas trans murieron en lo que va de 2018, con un promedio de vida de 36 años
  11. «Imágenes paganas: el archivo fotográfico de la memoria trans». Infojus Noticias. Consultado em 17 de marzo de 2018  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  12. «Presentan ganadores de preservación de patrimonio sonoro, fotográfico». 18 de abril de 2018. Cópia arquivada em 18 de maio de 2022 

Enlaces externos

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