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Usuário:JMagalhães/Reestruturar os wikiprojetos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Discussões anteriores e relacionadas: Wikipédia no Ensino. Devemos trazer especialistas para a Wikipédia? Como reativar os wikiprojetos?

Tem-se falado na necessidade urgente de incentivar e reter especialistas em determinadas áreas científicas na wikipédia, uma vez que o seu número está em constante declínio de há uns anos para cá. Um dos principais motivos de desistência ou desinteresse de novos editores especialistas e qualificados tem a ver com a dificuldade em contactar outros editores na sua área de especialização. Ninguém gosta de trabalhar sozinho. Muita gente qualificada desiste porque não tem ninguém com quem debater um assunto, pedir uma segunda opinião ou pedir ajuda em determinado campo. A grande maioria, no seu brevíssimo percurso de edição, mesmo quando faz edições válidas depara-se apenas com editores não qualificados, que muitas vezes lhe fornecem indicações erradas ou que são capazes de questionar/reverter edições básicas por total desconhecimento do assunto. Mesmo quando tem alguma experiência de wikiedição, o editor qualificado raramente no seu percurso encontra outros editores qualificados porque não sabe onde/como os encontrar. No panorama actual, tudo depende da sorte e da coincidência e mesmo editores experientes têm muita dificuldade em manter uma lista de contactos com especialistas em determinada área quando precisam de uma revisão ou de tirar uma dúvida.

Os wikiprojectos, que deveriam ser o ponto de encontro privilegiado entre especialistas de determinada área, actualmente não funcionam da melhor forma e a esmagadora maioria não funciona de todo, por vários motivos explicados em detalhe em seguida. Como não funcionam, não existe nenhum local que seja um ponto de encontro, que possa "integrar" o novato de qualidade nas discussões da wikipédia ou que lhe aponte locais onde os seus esforços seriam bem recebidos.

Auditoria e problemas actuais

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Nas últimas semanas fez-se uma auditoria profunda e detalhada aos projetos atuais que permitiu ter uma ideia precisa da situação e chegar a várias conclusões. Se já havia uma ideia generalizada que a situação seria má, a avaliação permite concluir que ainda é pior do que o esperado. Cerca de 95% dos projetos estão completamente inactivos e abandonados. Os restantes estão semi-activos, e mesmo assim poucos são os que geraram mais do que uma discussão no último trimestre. Verifica-se que, mesmo naqueles em que havia uma noção generalizada entre os wikipedistas que até estariam a funcionar por serem mais populares, o abandono é idêntico.


Entre o factos revelados pela auditoria
  1. Cerca de 95% dos wikiprojetos não teve qualquer discussão no último ano. Dos que têm qualquer tipo de discussão activa nos últimos três meses, poucos têm mais do que uma.
  2. Fica evidente que quanto mais particular é o tema do projeto, mais acentuado é o seu pico de actividade e consequente declínio. É avassalador o número de projetos criados em que o proponente faz uma página bonita, há cinco ou seis inscritos, mas depois a discussão não passa de quatro ou cinco tópicos no mês seguinte, muitas vezes sem qualquer resposta.
  3. O número de "interessados" não é proporcional ao número de discussões úteis. Poucos interessados podem gerar muito mais discussões do que projetos com listas de 20 ou 30 "participantes" mas onde ninguém se interessa por trabalhar.
  4. Uma parte muito significativa das listas de participantes são contas com menos de 50 edições na wikipédia. Por vezes com menos de 10. Maior parte dos inscritos nos últimos cinco anos não editou temas na área nem fez a mínima contribuição para o projeto.
  5. Há um declínio abrupto no número de discussões úteis em 2010, transversal à maior parte dos projetos, por razões inexplicáveis.
  6. Em praticamente nenhum projeto funcionaram ideias do tipo "colaboração da semana", sendo uma secção muito presente mas quase sempre inútil. Mesmo as que funcionaram, foi durante tempo muito limitado, normalmente por entusiasmo de um ou dois editores que rapidamente desaparecem.
  7. São raríssimos os projetos que definiram uma escala de avaliação com critérios, sendo quase todas fruto do acaso e ou da vontade de um único editor. Desta forma, mesmo que se faça toda uma nova avaliação automática devido aos ajustamentos de importância derivados do agrupamento de temas, quase nenhum trabalho criterioso é perdido.


O que permite adiantar alguma conclusões que expliquem o abandono
  1. Os wikiprojetos estão fragmentados. Para cada tópico geral, como por exemplo "História" ou "Ciência", há uma dúzia de sub-projetos dentro da área, com temas muito específicos. Há projetos a mais em comparação com o número de editores disponível, o que faz com que sejam constantemente abandonados ou não se gere nenhum número significativo de discussões ou colaborações de interesse. Quase todos os projectos estão mortos ou abandonados porque só têm, no máximo, um ou dois editores activos e que nem sequer fazem uso do projeto. Haver um número tão grande de projetos até podia ser interessante se houvesse 50x mais editores na pt.wiki. Mas não há. Os editores são escassos, e ainda mais escassos nos temas científicos, que são os que mais precisam de coordenação. Mesmo os projectos de temas genéricos e mais populares, que deviam ser mais activos pela facilidade em captar público-alvo, só geram no máximo uma discussão por trimestre, quando deviam gerar pelo menos uma por dia. Este número desproporcional de wikiprojetos tem duas razões de existir: em primeiro, é o legado de um tempo onde existiam muito mais editores activos e de qualidade nessas áreas, que hoje em dia não se verifica; em segundo, é fruto de uma certa permissividade na criação de wikiprojectos, que foram o resultado da vontade de um punhado de editores, mas que não são justificados pela quantidade de trabalho ou pelo número de discussões num projeto mais genérico que justifiquem o seu desdobramento num sub-projeto mais específico. A maior parte é abandonada um mês depois de ser criada.
  2. As listas de participantes não funcionam. Não se consegue fazer uma distinção entre quem é especialista no assunto, quem ajuda em wikificação e quem se inscreveu só porque lhe apeteceu. A ideia que esteve na base dos wikiprojectos foi agregar uma série de especialistas em determinado assunto para poderem avaliar artigos e incentivar colaborações para a sua expansão/correcção, com o apoio de editores qualificados na área da manutenção e wikificação. A "lista de editores" deveria indicar um grupo de editores aptos a, dentro do tema, rever um texto, explicar um conceito ou tirar uma dúvida, sugerir bibliografia e consultar bibliografia que disponham em casa ou de acesso restritivo. É isto que acontece noutras wikis, onde consultando a lista de participantes, facilmente se encontra um profissional activo da área que percebe a fundo do assunto, capaz de responder a dúvidas de conteúdo ou indicar fontes para resolver o problema, e com quem se pode dialogar para melhorar um artigo ou pedir ajuda. Aqui, pelo contrário, não há qualquer critério: na mesma lista pode estar um médico com décadas de experiência na área ou um alguém sem qualquer noção ou conhecimento sobre o tema que se inscreveu só porque "gostou do tema" nos livros da escola, embora nunca tenha editado qualquer linha sobre o assunto. Muitos dos inscritos não têm capacidade para esclarecer questões de revisão de conteúdo, nem para ajudar outros editores e, sobretudo, é motivo de extrema desilusão para um especialista novato que aí chegue ver que, afinal, a lista é enganadora e não há ninguém com quem debater assuntos/colaborar, acabando por se desinteressar ou mudar-se para outras wikis onde isto seja melhor controlado. A hemorragia de editores qualificados para a en.wiki é alarmante.
  3. Tarefas irrealistas: um wikiprojeto, ao contrário de um grupo de trabalho, necessita de elevada manutenção e de bastantes editores activos. Muitas das tarefas ou subpáginas dos projetos não levam em conta a realidade. É louvável tentar incentivar "colaborações da semana" e páginas de manutenção extensas e editadas manualmente com "artigos a rever" e "tarefas por concluir", mas raramente se leva em conta que há poucos participantes para tarefas que exigiriam 20 a 30 participantes muito activos. O automatismo é pouco utilizado a própria menutenção do projeto fica dependente da edição manual que rapidamente é abandonada, contribuindo para a percepção que o projeto está inactivo.

Proposta de resolução

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Orientações gerais

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A solução passa por uma agregação em massa de todos os wikiprojectos existentes, fundindo os desdobramentos ou sub-projectos sem movimento significativo no wikiprojecto genérico respectivo, de modo a agregar editores e centralizar os recursos já de si escassos. Para evitar o mesmo problema que se verifica hoje, dever-se-à adoptar em paralelo certas medidas, como a definição de alguns critérios mínimos de participação ou a criação de duas listas em separado para quem é especialista no assunto e quem está apenas interessado em ajudar, e a adopção de critérios mais específicos e maior critério e controlo na criação de novos sub-projectos.

Essencialmente, seria recomeçar do zero, agrupando os projectos fragmentados por temas em sete ou oito wikiprojectos genéricos como por exemplo "Arte", "História", "Ciências sociais", "Ciências exactas", "Biografias", "Cultura popular", etc. Com os novos critérios, podia-se já definir novas listas, diferenciando especialistas daqueles que apoiam na área da wikificação, e definindo critérios de inactividade. No entanto, deve-se ter o cuidado de transferir e aproveitar também tudo o que de útil já foi realizado até aqui, sobretudo no que diz respeito a critérios de avaliação de qualidade de artigos, manuais de estilo ou outros tópicos de interesse.

Rever e agrupar os wikiprojectos existentes

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Primeiro será necessário definir a partir de que ponto se considera um projecto inactivo ou semi-activo. Parece-me óbvio que os que não têm qualquer movimento há meses (a maioria) não levantam problemas. Mas um projecto semi-activo com um ou dois editores e com uma discussão de três em três meses, ou de sucessivos tópicos sem qualquer resposta, também não é nada benéfico para a wikipédia nem cumpre a sua função útil. Sendo assim, sugeria que todos os wikiprojetos onde no últimos mês não se gerasse qualquer discussão significativa ou onde só haja debates sem resposta fosse considerado semi-activo e pudesse ser integrado no projeto mais genérico.

Segundo, é necessário definir que tópicos seriam a base para wikiprojectos genéricos, tendo o cuidado de aproveitar ao máximo o já existente, de não misturar coisas e de tentar equilibrar o número de editores actuais. Faz-se aqui a primeira proposta de wikiprojectos de base e uma lista de sub-tópicos que podem englobar, muitos deles sub-projectos abandonados ou que nunca tiveram sucesso:

  1. Artes *, incluindo pintura, escultura, arquitetura, património artístico e cultural, teatro, artes decorativas, mobiliário, design, fotografia, etc.
  2. Ciências exactas *, incluindo biologia, bioquímica, física, matemática, geometria, química, astronomia, engenharias, ecologia, evolução, árvore da vida, tecnologia
  3. Medicina *, incluindo saúde, nutricionismo, ciências biomédicas e farmácia.
  4. Ciências humanas *, incluindo direito, filosofia, pedagogia, educação, antropologia, sociologia, política, economia, línguas
  5. História * incluindo biografias, religião, arqueologia, história militar, história da ciência, nobreza, mitologia,
  6. Cultura popular incluindo televisão, filmes, música popular, jogos, manga, atores, banda desenhada,
  7. Geografia incluindo países, cidades, continentes, transportes, e maior parte dos temas ligados a "portugal" e "brasil"
  8. Desporto (todos)


O que está listado são, obviamente, os grupos de conteúdo e de áreas de conhecimento. Há wikiprojectos específicos para tarefas da wikipédia que, para já, ficam de fora desta proposta.

Esta divisão leva em conta dois vectores e nem sempre tem a ver com a importância relativa dos temas:

  1. O número de potenciais editores. É muito fácil comentar e ficar indignado com o facto do tema X ser só um sub-tema e que "merece mais" que Y ou "merece igual importância". Ou então ficar indignado por tema A estar no mesmo sub-grupo de B quando a relação não é assim tão forte. Eu também fico chateado. Mas não há editores em número suficiente para termos aqui o ideal. Há temas que muitos considerariam secundários e de menor importância, mas que têm muitos editores suficientes para um tema autónomo. Muitos considerariam tão ou mais importante um wikiprojeto geral de física do que um de desporto. Mas se para cada um que edita o primeiro há dez que editam o segundo tema, isso é um facto que tem que se levar obviamente em conta.
  2. A afinidade entre editores. Alguns temas podem até não ter uma relação muito forte entre si, mas o perfil de editor e o tipo de artigos que edita sim. Reduzindo os atritos e incompatibilidades de caráter, reduz-se potenciais conflitos entre tipos de editores. É muito provável que o mesmo editor que edita artigos de medicina se entenda perfeitamente e fale a mesma linguagem que um de farmácia. É muito provável que um editor com interesse em história tenha o mesmo interesse por biografias, mitologia ou religião. É muito provável que os editores de música pop falem a mesma linguagem e se entendam perfeitamente com os que editam televisão e jogos. Um editor de humanidades, como política, normalmente interessa-se por direito ou economia ou sociologia. No entanto, é altamente improvável que a maioria dos editores de música popular, por exemplo, se entenda ou fale a mesma linguagem dos que editam sobre escultura, apesar de ambos serem artes. As afinidades não se limitam ao tipo de personalidade, mas também à forma de construção de artigos, à partilha das mesmas fontes, dos mesmos métodos de criação de artigos e do mesmo método de abordagem científica.

Melhorar as listas de participantes

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O actual modelo de listas de participantes é pouco claro e não tem critérios nem de inclusão nem de definição de inactividade.

  1. É pouco claro porque raramente se declara como é que se está disposto a ajudar. É muito diferente ter um inscrito que é um especialista na área ou profissional há décadas (que pode ajudar a melhorar o conteúdo e a rever artigos), de alguém que é leigo na área mas tem interesse no tema e está disposto a ajudar com outras tarefas (manutenção, predefinições, traduções, categorizações, criação de esboços). É a sinergia entre estes dois tipos de participantes que leva a que haja artigos de qualidade, mas para isso devem estar devidamente identificados em relação a que tipo de conteúdo podem ajudar.
  2. Ao não terem critérios de inclusão, as listas aceitam qualquer um. Mas, do levantamento feito, o que se conclui é que esta permissividade entope as listas com contas fantasma que praticamente nunca editaram, com meros interessados mas que nunca editaram qualquer artigo do tema do projeto ou, o mais grave, permitem a inclusão de prevaricadores que continuamente desrespeitam a política de edição e de contas de propósito único para inserção de POV. Isto é tudo o que um projeto não precisa.
  3. Não havendo critérios para definição de inactividade também não há nenhum valor de referência que permita remover alguém para uma lista de inactivos.


Proposta
  1. Informação básica. Requerer, no acto de inscrição, que o editor revele se tem alguma especialização sobre o tema (se é médico, professor, investigador, biólogo, estudante universitário da área x), a área dessa especialização (cardiologia, história romana, arte do século XIX...) ou outros elementos opcionais que ache conveniente e que não contrarie a sua privacidade. Quem não for especialista deve indicar em que áreas está disposto a ajudar (tradução, categorização, referenciação, predefinições,...). Só através desta forma é possível haver alguma dinâmica de grupo e perceber quem pode ajudar em que tarefas quando é preciso encontrar ajuda. Exemplo de uma tabela organizada
  2. Remover abusos. Deve-se dar aos membros e aos coordenadores do projeto a possibilidade de remover das listas contas que tenham um historial de desrespeito às políticas de edição, sobretudo no que diz respeito ao uso sistemático de fontes não fiáveis e da imposição de POV nos artigos. A única finalidade dos wikiprojetos é melhorar o conteúdo e não podem estar vulneráveis a este tipo de situações. Deve também dar-se a possibilidade de remover da lista contas sem historial de edições significativas no tema, ou contas que claramente não contribuam em nada para os objetivos do projeto. Deve-se também prever que os coordenadores ou os participantes possam remover das páginas de discussão quaisquer assuntos que não estejam directamente relacionados com o tema e objetivos desse projeto.
  3. Remover os inactivos Deve existir um critério de inactividade que permita aos participantes mover um editor de uma lista de activos para inactivos, que poderá ser de seis meses sem edições no tema ou tarefas de manutenção do wikiprojeto.

Novos critérios para desdobramento e criação de subprojetos autónomos

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O estado actual de fragmentação e abandono está ligado à permissividade com que se tem vindo a permitir a criação de novos projectos. Pelo critério actual, basta existir dois ou três interessados, mas não se avalia a necessidade real da existência de um novo projeto. Como consequência, a maioria dos projetos envolve a criação de uma página bonita e de alguns links de manutenção, algumas discussões durante um ou poucos meses, mas leva ao inevitável abandono passado o entusiasmo inicial. Isto faz com que haja um enorme desperdício de recursos humanos que podia ser melhor aproveitado para desenvolver o que já existe. Alterando o critério de avaliação para o número de discussões já geradas sobre esse tema no projeto principal, faz-se com que os desdobramentos sejam sustentáveis e passa a existir uma garantia mínima que vão ser activos, não se caindo nos erros do passado e na situação desoladora que hoje se verifica.

Proposta
  1. Hierarquia: Manter um número fixo de oito projetos principais que englobem todas as áreas do conhecimento humano e enciclopédico. Quando uma das áreas temáticas de um projeto principal tenha um volume de trabalho ou uma série de objetivos bem definidos que justifiquem a criação de um grupo autónomo, esse grupo de trabalho (taskforce) ou novo projeto deve ser sempre um sub-projeto desse grupo, aproveitando o máximo de recursos existentes.
  2. Critérios de desdobramento: O desdobramento deve ser justificado pela sua real necessidade. Em vez de apenas um número restrito de potenciais interessados (critério que se tem vindo a mostrar falho), a proposta de desdobramento deve ser baseada numa quantidade mínima de trabalho já demonstrada, o que é medido através de um número significativo de discussões passadas e activas sobre o tema no projeto principal e um plano de trabalho ou objetivos que argumentem sobre a necessidade de tais discussões e tarefas não poderem continuar a ser feitas no projeto principal.
  3. Processo de desdobramento: Qualquer eventual desdobramento deve passar primeiro pela organização de um grupo de trabalho (taskforce) e só depois ser avaliada a necessidade desse grupo de trabalho ser convertido num sub-projeto autónomo. As propostas devem ser feitas no projeto principal e ser objeto de consenso entre os editores.
  • Um grupo de trabalho usa os mesmos recursos do projeto principal: não necessita de critérios de avaliação próprios, nem de livro de estilo próprio, nem de uma página de recursos própria. Deve, no entanto, manter organizada e atualizada uma ou várias páginas de tarefas. Tem uma estrutura muito leve e de pouca manutenção que pode ser facilmente encerrada em caso de abandono.
  • A eventual conversão desse grupo de trabalho num sub-projeto autónomo deve ser sempre acompanhada por uma justificação baseada no mérito anterior do grupo de trabalho, no elevado número de discusões ou tarefas concluídas (nunca inferior a três meses de plena actividade) e pela elaboração prévia de critérios de avaliação de artigos e de uma página de recursos. Ao contrário dos simples grupos de trabalho. os projetos requerem tarefas de manutenção e avaliação complexas que, na maior parte das vezes, não se justificam quando o objetivo é apenas melhorar os artigos.

Organização das discussões

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Com o inevitável aumento do número de discussões, seria bastante positiva a implementação nas páginas de discussão dos projetos gerais de um sistema de criação de sub-páginas de discussão, igual ao que existe agora na esplanada. Isto permite que os editores que tenham interesse apenas por determinados assuntos possam seguir em específico essas discussões, sem estarem sempre a ser notificados de outras que não lhe interessam tanto. Permite também categorizar as sub-páginas de forma a poder fazer listas de discussões sobre o mesmo tema (por exemplo, categorizar discussões de "física" dentro do projeto de ciências permite a um interessado em física obter uma lista só com o que foi discutido sobre física, ou obter uma lista onde houve anteriores consensos sobre temas comuns) Permite ainda simplificar a divulgação de discussões através de URL fixos, por exemplo para notificar outros projetos ou páginas de discussão de artigos.

Proposta
  1. Organizar as discussões dos projetos principais num sistema de sub-páginas semelhante à esplanada.

Integração dos recursos existentes

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Reestruturar de forma tão radical os wikiprojetos não significa ignorar tudo o que foi feito até aqui. Mesmo que hoje sejam inactivos, há um número muito significativo de projetos que já foi activo e durante a sua actividade definiu manuais de estilo, critérios de avaliação, listas de recursos ou outros eventuais consensos que devem ao máximo ser integrados e respeitados neste processo de transição.

Exceptua-se, evidentemente, os casos em que tal conteúdo não tenha sido fruto de consenso alargado entre os editores activos. Por exemplo, tem sido comum um único editor, ao criar as páginas de um novo projeto, definir unilateralmente critérios de avaliação ou um livro de estilo, sem que para tal tenha havido consulta ou debate. Estes casos não devem transitar e devem ser alvo de discussão nos novos projetos.

Na página da auditoria houve já um trabalho prévio em incluir tudo o que pode ser aproveitado para os novos projetos em termos de manuais de estilo, categorização, recursos online, critérios de avaliação de artigos, etc.

As páginas de manutenção manuais não devem ser aproveitadas (por exemplo, páginas onde se tenha definido manualmente uma série de tarefas, artigos de revisão urgente, tarefas da semana, "artigos a rever", "artigos pedidos" ou quaisquer projetos a curto prazo semelhantes). A quase totalidade destas páginas está completamente desactualizada e não tem qualquer utilidade nos dias de hoje, já que os artigos se encontram completamente modificados. Alguns que necessitavam de "revisão e expansão urgente" chegam até a ser destacados hoje.

Nos novos projetos, de futuro deve-se evitar ao máximo a continuidade das páginas de manutenção actualizadas de forma manual. Como pode ser visto na auditoria, este tipo de páginas é quase sempre mantida por um editor e que, quando deixa de editar, ficam completamente desactualizadas e são uma má fonte de informação para os novos participantes. Os novos projetos devem simplificar o processo de manutenção ao máximo e recorrer o máximo possível a listas dinâmicas derivadas do uso de tags que requeiram a mínima intervenção humana para serem actualizadas. Por exemplo, a lista de "artigos a rever" deve ser dinâmica e actualizada automaticamente em função da categoria marcada pelo uso da Predefinição:Revisão-sobre. Revisões urgentes podem ser igualmente notificadas na página de discussão.

Proposta
  1. As seguintes tags de manutenção devem ser revistas para as categorias automáticas que geram serem coincidentes com os temas do projeto: Predefinição:Sem-fontes, Predefinição:Revisão (fundindo Predefinição:Revisão-sobre), Predefinição:Esboço.

O ideal seria chegar à situação em que fosse bastante mais simples marcar os artigos com tags de manutenção de acordo com os wikiprojetos, e que essa marcação criasse imediatamente categorias que pudessem ser transcritas automaticamente para a página do projeto sem precisar de intervenção humana.

Dando o exemplo do caso da tag de "sem fontes", deveria haver uma opção genérica {{Sem-fontes}}, mas cujas opções de preenchimento detalhado fossem mais simples e com menos hipóteses (as que há agora nunca são preenchidas). Teríamos então, de acordo com os projetos base: {{Sem-fontes|artes}}, {{Sem-fontes|história}}, {{Sem-fontes|ciências exatas}}, {{Sem fontes|ciências humanas}}, {{Sem-fontes|medicina}}, {{Sem-fontes|desporto}}, {{Sem-fontes|cultura popular}}, {{Sem-fontes|geografia}}. O mesmo pode ser feito para as outras tags de manutenção acima citadas.

Estas predefinições específicas criariam categorias de manutenção adequadas a cada wikiprojeto com as quais fosse fácil trabalhar. Por exemplo, {{Revisão|artes}} criaria a Categoria "!Artigos sobre artes que necessitam da atenção de um especialista". Com esta categoria seria possível fazer uma página, dentro do projeto artes, com a transcrição automática.

As páginas de manutenção dos projetos teriam então os seguintes elementos básicos, com listas automáticas geradas pelas categorias:

  1. Lista de esboços do tema que podem ser ampliados.
  2. Lista de artigos sem fontes do tema aos quais podem ser acrescentadas fontes.
  3. Lista de artigos a serem revistos por especialistas.

Integração com a Biblioteca

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A biblioteca é atualmente uma secção inativa. Caberia aos novos projetos incentivar a sua utilização e inscrição de obras entre os participantes. Caberia aos participantes regular e fazer a manutenção das obras inseridas, garantindo que são apenas incluídas obras de referência e de autoridades no tema e limpando a lista de fontes duvidosas. Cada wikiprojeto principal ficaria responsável por verificar e manter regularmente as secções nos temas que abrange.