Usuário:Lord Mota/Reflexão
“ | Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o. | ” |
“ | Quando vires um homem bom, tenta imitá-lo; quando vires um homem mau, examina-te a ti mesmo. | ” |
“ | Não é demonstração de saúde, ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente. | ” |
“ | Ninguém é mais escravo que aquele que falsamente se acredita livre. | ” |
“ | Há quem passe pelo bosque e só veja lenha para a fogueira. | ” |
“ | O mundo é governado por personagens muito diferentes do que imaginam aqueles que não estão nos bastidores | ” |
“ | O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado o terreno lembrou-se de dizer ‘isto é meu’ e encontrou pessoas suficientemente simples para acreditá-lo. Quantos crimes, guerras, assassínios, misérias e horrores não pouparia ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou enchendo o fosso, tivesse gritado a seus semelhantes: ‘evitai ouvir esse impostor; estareis perdidos se esquecerdes que os frutos são de todos e que a terra não pertence a ninguém’ | ” |
“ | O grande monopólio neste país é o monopólio do dinheiro. Enquanto existir isso, nossas idéias de variedade,
liberdade e energia individual de desenvolvimento estão fora de cogitação.Uma grande nação industrial é controlada pelo seu sistema de crédito. Nosso sistema de crédito é concentrado. O crescimento da nação, portanto, e todas as nossas atividades, estão nas mãos de uns poucos homens. |
” |
“ | Passei 33 anos e 4 meses no serviço ativo, como membro da mais ágil força militar do meu País - o Corpo de Fuzileiros Navais. Servi em todos os postos, desde segundo-tenente a general. E, durante tal período, passei a maior parte de meu tempo como guarda-costas de alta classe, para os homens de negócios, para Wall Street e para os banqueiros. Em resumo, fui um quadrilheiro para o capitalismo. Foi assim que ajudei a transformar o México, especialmente Tampico, em lugar seguro para os interesses petrolíferos americanos, em 1914. Ajudei a fazer de Cuba e Haiti lugares decentes para que os rapazes do National City Bank pudessem recolher os lucros ... Ajudei a purificar a Nicarágua para os interesses de uma casa bancária internacional dos Irmãos Brown, em 1909-1912. Trouxe a luz à Republica Dominicana para os interesses açucareiros norte-americanos em 1916. Ajudei a fazer de Honduras um lugar 'adequado' às companhias frutíferas americanas, em 1903. Na China, em 1927, ajudei a fazer com que a Standard Oil continuasse a agir sem ser molestada. Durante todos esses anos eu tinha, como diriam os rapazes do gatilho, uma boa quadrilha. Fui recompensado com honrarias, medalhas, promoções. Voltando os olhos ao passado, acho que poderia dar a Al Capone algumas sugestões. O melhor que ele podia fazer era operar em três distritos urbanos. Nós, os fuzileiros, operávamos em três continentes. | ” |
“ | A sociedade de hoje é formada por várias instituições. De instituições políticas, instituições legais, instituições religiosas, instituições de classe social, instituições de valores familiares, de especialização profissional, etc. É óbvia a profunda influência que essas estruturas tradicionalizadas possuem sobre a forma de nossas compreensões e perspectivas. Entretanto, de todas as instituições sociais nas quais nascemos, que nos guiam e nos condicionam, parece não haver nenhum sistema tão subestimado e mal compreendido, como o sistema monetário. Tomando proporções quase religiosas, a instituição monetária estabelecida existe como uma das formas mais incontestadas de fé que existem. Como o dinheiro é criado, as políticas que o governam e como ele realmente afeta a sociedade, são interesses desconhecidos da grande maioria da população. | ” |
“ | Em um mundo onde 1% da população possui 40% da riqueza do planeta, em um mundo onde 34 mil crianças morrem diariamente de pobreza e doenças evitáveis, onde 50% da população vive com menos de 2 dólares por dia... Uma coisa está clara: Algo está muito errado. Estejamos cientes disso ou não, o sangue nas veias de TODAS as nossas instituições estabelecidas e, portanto, da sociedade em si, é o dinheiro. | ” |
“ | O fato é que, eficiência, sustentabilidade e abundância são inimigos do lucro. Para colocá-lo em uma palavra, é o mecanismo de escassez que aumenta o lucro. | ” |
“ | A ilusão da democracia é um insulto à nossa inteligência. Em um sistema monetário não há verdadeira democracia, e nunca houve. Há dois partidos políticos controlados pelo mesmo grupo de lobistas corporativos, que são colocados nas suas posições pelas corporações com popularidade criada com a mídia delas. Em um sistema de corrupção herdada, mudar a equipe a cada quatro anos é quase irrelevante. | ” |
“ | [...] Pois a manipulação da sociedade através da geração do medo e da divisão, desligou completamente os humanos do seu sentido de poder e realidade. Um processo, que tem sido desenvolvido por séculos, senão milênios. Religião, patriotismo, raça, classe, e todas as outras formas de identificação arbitrária separatista então concebida, têm servido para criar uma população controlada, totalmente manobrável nas mãos de alguns. Dividir para conquistar é o modelo, e enquanto as pessoas continuarem a se ver como separadas de tudo e de todos, estarão se entregando completamente à escravidão. | ” |
“ | [...] Aquilo que o governo paga, ele obtém. Quando compreendemos isso, olhamos para as instituições de educação financiadas pelo governo e vemos o tipo de estudantes e o tipo de educação que resultou destas instituições financiadas pelo governo. A lógica nos dirá se aquilo que se está ensinando nessas escolas não estará de acordo com o que o governo federal e estatal quer. Eles o mudam. A questão principal é que o governo está obtendo aquilo que pediu, pois eles não querem que nossas crianças sejam educadas. Eles não querem que pensemos muito.Esta é a razão pela qual o nosso país e o nosso mundo se tornaram tão cheios de entretenimento, shows de mídia, programas de televisão, parques de diversão, drogas, álcool e todo o tipo de entretenimento que mantém a mente humana entretida: para que não nos metamos no caminho de pessoas importantes. É melhor acordarmos e percebermos que há pessoas que guiam a nossa vida sem nem sabermos. Estamos num grande teatro. | ” |
“ | [...] Porque a única verdade que conhecem é aquela que vem dessa caixa. Agora existe uma geração que nunca soube nada que não tenha saído dessa caixa. Esta é a caixa da verdade absoluta, a última revelação. [...] Prestem atenção... vocês prestem bem atenção! A televisão não é a verdade. [...] É o negócio da matança do aborrecimento, mas vocês estão sentados aí dia após dia, noite após noite, todas as idades, cores, crenças. Nós somos tudo aquilo que vocês sabem e vocês começam a acreditar nas ilusões que passamos aqui, começam a acreditar que esta caixa é a realidade e as suas vidas não são reais. Vocês fazem tudo o que a caixa lhes diz para fazer. Vestem-se como na caixa, comem como na caixa, criam crianças como na caixa, até pensam como a caixa. Isso é uma alucinação coletiva, seus dementes! Pelo amor de Deus, vocês é que são reais, pensem – nós (a TV) somos a ilusão! | ” |
“ | O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra. O grande chefe assegurou-nos também da sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não necessita da nossa amizade. Nós vamos pensar na sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra. O grande chefe de Washington pode acreditar no que o chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na mudança das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas, elas não empalidecem.
Como pode-se comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água. Como pode então comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre as coisas do nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença do meu povo. Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual ao outro. Porque ele é um estranho, que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, nem sua amiga, e depois de exaurí-la ele vai embora. Deixa para trás o túmulo de seu pai sem remorsos. Rouba a terra de seus filhos, nada respeita. Esquece os antepassados e os direitos dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás de si os desertos. Suas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho, mas talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende. Não se pode encontrar paz nas cidades do homem branco. Nem lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o zunir das asas dos insetos. Talvez por ser um selvagem que nada entende, o barulho das cidades é terrível para os meus ouvidos. E que espécie de vida é aquela em que o homem não pode ouvir a voz do corvo noturno ou a conversa dos sapos no brejo à noite? Um índio prefere o suave sussurro do vento sobre o espelho d'água e o próprio cheiro do vento, purificado pela chuva do meio-dia e com aroma de pinho. O ar é precioso para o homem vermelho, porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar, animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo, ele é insensível ao mau cheiro. Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso que um bisão, que nós, peles vermelhas matamos apenas para sustentar a nossa própria vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo quanto fere a terra, fere também os filhos da terra. Os nossos filhos viram os pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio e envenenam seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias. Eles não são muitos. Mais algumas horas ou até mesmo alguns invernos e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nestas terras ou que tem vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso. De uma coisa sabemos, que o homem branco talvez venha a um dia descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus. Julga, talvez, que pode ser dono Dele da mesma maneira como deseja possuir a nossa terra. Mas não pode. Ele é Deus de todos. E quer bem da mesma maneira ao homem vermelho como ao branco. A terra é amada por Ele. Causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo Criador. O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças. Continua sujando a sua própria cama e há de morrer, uma noite, sufocado nos seus próprios dejetos. Depois de abatido o último bisão e domados todos os cavalos selvagens, quando as matas misteriosas federem à gente, quando as colinas escarpadas se encherem de fios que falam, onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará dar adeus à andorinha da torre e à caça; o fim da vida e o começo pela luta pela sobrevivência. Talvez compreendêssemos com que sonha o homem branco se soubéssemos quais as esperanças transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais visões do futuro oferecem para que possam ser formados os desejos do dia de amanhã. Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos temos que escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos na venda é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias como desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueça como era a terra quando dela tomou posse. E com toda a sua força, o seu poder, e todo o seu coração, conserva-a para os seus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos. Uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por Ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum. |
” |