Usuário:O Sem Autoridade/Testes/O. Prato

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Resumo da seção "Depoimentos relevantes" da Operação Prato.


Depoimentos relevantes[editar | editar código-fonte]

Foram colhidos 42 depoimentos: 11 em Tauá, 11 em Ubintuba e 20 em Colares. Abaixo, resumidos cinco deles, todos registrados no documento oficial do I COMAR, Registro de Observações de OVNI.


Trecho reportagem A Província do Pará de 20 de outubro com declarações de Manoel:

(...) objeto estranho parado a cinco metros mais ou menos de mim e, no seu interior, o casal dando gargalhadas como se estivesse fazendo gozação. (...) Ele viu uma espécie de nave espacial, com um casal de tripulantes, sendo a mulher branca e loira e o homem branco, usando chapéu de couro como se fosse de vaqueiro (...)[nota 1]


Sobre o atendimento de habitantes no Posto de Saúde de Colares, disse: Afim de preservar a sua reputação ética profissional, deixou de fazer uma comunicação mais completa com referência às pessoas que se dizem atingidas por um 'foco de luz' de procedência desconhecida (quatro casos que atendeu).

Além de Crise Nervosa, seus pacientes apresentavam outros sintomas tais como: paresia (amortecimento parcial do corpo) (...) Seus pacientes referem: cefaleia, astenia, tonturas, tremores generalizados e o que reputa mais importante são as queimaduras de 1º grau, bem como marcas de microperfurações. De acordo com o sexo, os homens sobre o pescoço (jugular) e as mulheres, digo, a mulher no seio (só um caso). A médica ao longo dos anos deu várias entrevistas para a mídia escrita e televisiva,[1] ampliando significativamente o escopo de suas declarações de 1977, agregando novas informações e percepções pessoais.[2][3]

Relatório Médico Militar[editar | editar código-fonte]

Entre os dias 26 e 27 de outubro de 1977 uma equipe médica integrada pelo então 1ª tenente médico da Aeronáutica Dr. Pedro Ernesto Póvoa e pelo Aspirante-a-oficial médico da Aeronáutica Dr. Augusto Sergio de Almeida realizaram uma missão com o objetivo de "verificar o estado médico-psicológico das populações examinadas na operação (Prato).". A missão produziu o documento Relatório da Missão Médico-Psiquiatra na Operação Prato, que dedicou grande parte de seu conteúdo a descrição do exame de duas possíveis vítimas de ataques das luzes dos chupa-chupa. Esses registros representam os únicos diagnósticos individualizados registrados na operação até o momento. Segundo os médicos, as duas mulheres foram examinadas logo após declararem " ter acabado de sofrer efeitos dos raios vindos do firmamento." Vários dos sintomas apresentados pelas duas mulheres foram atribuídos a reações fisiológicas normais em situações de estresse. O médicos declaram no relatório:

Os sintomas referidos por estas 2 pessoas (...) trata-se de uma reação fisiologicamente normal, denominada descarga adrenérgica, que acomete pessoas diante de ocasiões de luta, fuga ou medo. (...) Esses sintomas são transmitidos de boca-em-boca, e, de forma epidêmica "compartilhado" por todos os moradores, circulando um clima de histeria coletiva.[4]

A explicação científica para o fenômeno que atingiu a região é dada: "o que as pessoas acham que é o resultado da ação de raios luminosos de OVNIs, tratam-se de reações normais do organismo, causadas por medo do desconhecido."[4]

Notas

  1. Jornal A Província do Pará, "Manoel 'Coronha' tentou atirar no disco. A arma não funcionou", 20 de outubro de 1977 – arquivado na Biblioteca Pública de Belém.

Referências

  1. Linha Direta Mistério. «Operação Prato». Rede Globo. Consultado em 2 de fevereiro de 2015 
  2. A. J. Gevaerd. «Militares da FAB tentaram me calar». Revista UFO 116 Nov-2005. Consultado em 21 de janeiro de 2015 
  3. A. J. Gevaerd. «Não cedi às pressões dos militares». Revista UFO 117 Dez-2005. Consultado em 21 de janeiro de 2015 
  4. a b Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome medicos