Usuário(a):AlexRGuevara/Garatea

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AlexRGuevara/Garatea
Descrição
Tipo Pesquisa em Astrobiologia[2]
Operador(es) Brasil Airvantis[3]
Website http://www.garatea.space
Duração da missão 6 meses (estimativa)[1]
Propriedades
Massa 7,2 kg[2]
Missão
Data de lançamento 2020.[1]
Veículo de lançamento PSLV-C11[1]
Destino Órbita Lunar
Portal Astronomia

Garatéa-L[nota 1] é uma sonda espacial planejada pela empresa brasileira Airvantis com o apoio de instituições como o INPE, o IMT, o ITA, o LNLS, a PUC-RS, a UFSC e a USP.[1] Será a primeira missão brasileira no espaço profundo, assim como a primeira dirigida à Lua. O nanossatélite será posto em órbita por um lançador PSLV-C11 indiano no âmbito da missão Pathfinder, que será pioneira na exploração comercial do espaço profundo, através de uma parceria entre empresas privadas britânicas com a Agência Espacial Britânica e a ESA.[1][4][5]

Objetivos da missão[editar | editar código-fonte]

A sonda Garatéa-L pretende investigar as condições extremas do espaço para a vida, através da realização de testes que avaliarão os efeitos da exposição aos raios cósmicos de colônias bacterianas e tecido humano. Como a sonda será colocada em uma órbita altamente excêntrica, também se planeja que ela colete imagens multiespectrais da bacia de Aiken, no lado afastado da Lua[6]. Os responsáveis pela missão também desejam impulsionar o interesse dos estudantes brasileiros por carreiras relacionadas à ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês).[1]

Preparação e custos[editar | editar código-fonte]

Os preparativos para a missão se dão tanto na parte técnica quanto na financeira. No aspecto técnico se conta com a experiência no desenvolvimento de nanossatélites por parte do INPE e do ITA. Circuitos preparados para evitar os problemas com a radiação são trabalhados pela EESC(USP) e pelo IMT. E por sua vez, as outras instituições (LNLS, IQ-USP, IO-USP, UFSC, o Centro de Pesquisa em Microgravidade da PUC-RS e o USRA-EUA) são responsáveis pelos experimentos que serão levados à cabo para realizar a pesquisa astrobiológica e de medicina em microgravidade. Já a parte financeira se viabilizará mediante investimentos privados (patrocínio, royalties e eventuais patentes) e públicos (agências de fomento). O custo total estimado é de R$ 35 milhões.[1]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. Do tupi-guarani Garatéa (busca vida), sendo L referente à Lua.


Referências