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Vatileaks: diferenças entre revisões

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O '''Escândalo Vatileaks''' <ref name="foxnews1">{{cite web| url=http://www.foxnews.com/world/2012/05/28/reports-italian-cardinal-linked-to-scandal273614/ | title=Pope's butler vows to help Vatican scandal probe | publisher=foxnews.com | date=2012-05-28 | accessdate=2012-05-29}}</ref><ref name="independent1">{{cite web| url=http://www.independent.co.uk/news/world/europe/vatileaks-hunt-is-on-to-find-vatican-moles-7794193.html | title=Vatileaks: Hunt is on to find Vatican moles |publisher=The Independent|date=2012-05-28 |accessdate=2012-05-29}}</ref><ref name="guardian1">{{cite web|url=http://www.guardian.co.uk/world/2012/may/28/vatileaks-scandal-pope-butler-gabriele?newsfeed=true |title='Vatileaks' scandal widens as pope's butler vows to help investigators|publisher=The Guardian | date=2012-05-28 | accessdate=2012-05-29}}</ref> é um [[escândalo]] envolvendo documentos secretos que vazaram do [[Vaticano]], que revelam a existência de uma ampla rede de [[Corrupção política|corrupção]], [[nepotismo]] e [[favoritismo]] relacionados com contratos a preços inflacionados com os seus parceiros italianos.<ref>{{citar web|url=http://lci.tf1.fr/monde/institutions/le-majordome-du-pape-inculpe-dans-une-affaire-de-fuites-au-vatican-7317121.html|título=Le majordome du pape inculpé dans une affaire de fuites au Vatican|autor=|data=|publicado= e-TF1 |acessodata=}}</ref> Este termo foi usado pela primeira vez pelo porta-voz do Vaticano, [[Federico Lombardi]], em comparação com o fenômeno [[Wikileaks]]. <ref>[http://www.tagesspiegel.de/weltspiegel/vatileaks-seiner-heiligkeit-untreuer-kammerdiener/6686532.html ''Seiner Heiligkeit untreuer Kammerdiener''], Tagesspiegel vom 30. Mai 2012</ref>
O Escândalo Vatileaks [1][2][3] é um escândalo envolvendo documentos secretos que vazaram do Vaticano, que revelam a existência de uma ampla rede de corrupção, nepotismo e favoritismo relacionados com contratos a preços inflacionados com os seus parceiros italianos.[4] Este termo foi usado pela primeira vez pelo porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, em comparação com o fenômeno Wikileaks. [5] Um otimo exemplo de pesquisa éo site xvideos.com

O escândalo veio à tona em janeiro de [[2012]], quando o jornalista italiano [[Gianluigi Nuzzi]] publicou cartas de [[Carlo Maria Viganò]], anteriormente o segundo administrador do Vaticano, em que ele implorava para não ser transferido por ter exposto uma suposta corrupção que custou a [[Santa Sé]] um aumento de milhões nos preços do contrato. Viganò está atualmente no [[Núncio Apostólico]] dos [[Estados Unidos]].<ref>{{citar web|url=http://pt.euronews.com/2012/01/27/escandalo-de-corrupcao-no-vaticano/|título=Escândalo de corrupção no Vaticano|autor=|data=|publicado=Euronews|acessodata=}}</ref>

Nos meses seguintes, o escândalo aumentou com documentos que vazaram para jornalistas italianos, revelando uma luta pelo poder no Vaticano sobre seus esforços para mostrar maior transparência financeira e cumprir com as normas internacionais de combate à [[lavagem de dinheiro]]. Também no início de 2012, uma carta anônima virou manchete por seu alerta de uma ameaça de morte contra o [[Papa Bento XVI]].<ref name="independent1"/> O escândalo agravou-se em maio de 2012, quando Nuzzi publicou um livro intitulado ''[[Sua Santidade, as Cartas Secretas de Bento XVI]]'' que consiste de cartas confidenciais e memorandos entre o Papa Bento XVI e seu secretário pessoal,<ref name="google1">{{cite web|url=http://www.google.com/hostednews/ap/article/ALeqM5gWr-mfVtHJn9yNC5SdrRDVvw9x0A?docId=99326afe325b40028903beb8e4227ce8 |title=The Associated Press: Vatican confirms pope's butler arrested in scandal |publisher=Google.com |date= |accessdate=2012-05-26}}</ref> um livro polêmico que retrata o Vaticano como um foco de intrigas, confabulações e confrontos entre facções secretas.<ref>{{cite web|last=Squires |first=Nick |url=http://www.canada.com/news/Vatican+editor+accused+dirty+tricks+against+rival/6667804/story.html |title=Vatican editor accused of dirty tricks against rival |publisher=Canada.com |date=2012-02-10 |accessdate=2012-05-26}}</ref> O livro revela detalhes sobre finanças pessoais do Papa, e inclui histórias de subornos feitos para obter uma audiência com ele.<ref>{{cite web|url=http://www.queerty.com/vatican-newspaper-editor-accused-rival-of-being-gay-harassing-lovers-wife-20120524/#ixzz1vzXoVnRE |title=Vatican Newspaper Editor Accused Rival Of Being Gay, Harassing Lover’s Wife / Queerty |publisher=Queerty.com |date= |accessdate=2012-05-26}}</ref>

Paolo Gabriele, que foi [[mordomo]] pessoal do [[papa]] desde [[2006]], é acusado de ter vazado a informação para Gianluigi Nuzzi. Gabriele foi preso em [[23 de maio]] depois que cartas confidenciais e documentos endereçados ao papa e outras autoridades do Vaticano serem supostamente encontrados em seu apartamento no Vaticano. Documentos semelhantes haviam sido publicados na imprensa italiana ao longo dos cinco meses anteriores, muitos deles lidavam com denúncias de corrupção, [[abuso de poder]] e falta de transparência financeira do Vaticano.<ref>[http://www.catholicnews.com/data/stories/cns/1203063.htm Papal butler's lawyers say client acted out of love for church, pope]</ref>

Ele foi preso pela [[Corpo da Gendarmaria do Estado da Cidade do Vaticano|polícia do Vaticano]], que alega ter encontrado documentos secretos no apartamento que divide com sua esposa e três filhos.<ref name="google1"/><ref>{{cite web|url=http://gawker.com/5913526/vatican-documents-leak-the-butler-did-it |title=Vatican Documents Leak: The Butler Did It |publisher=Gawker.com |date= |accessdate=2012-05-26}}</ref> Gabriele foi libertado em julho de 2012 e foi movido para [[prisão domiciliar]].<ref name='BBCJul22'>{{cite web|url=http://www.bbc.co.uk/news/world-europe-18940988|title=Vatican: Pope's butler moved to house arrest|publisher=BBC News Online|accessdate=2012-07-22|date=2012-07-21}}</ref> Piero Antonio Bonnet, juiz do Vaticano, foi encarregado de analisar as evidências do caso e decidir se há material suficiente para prosseguir para julgamento. Se condenado, Gabriele poderá enfrentar uma pena de até 30 anos por posse ilegal de documentos de um chefe de Estado. A sentença seria provavelmente cumprida em uma prisão italiana, devido a um acordo entre a [[Itália]] e o Vaticano.<ref name='BBCJul22'/>

Paolo Gabriele foi indiciado pelos magistrados do Vaticano em [[13 de agosto]] de 2012 por roubo agravado.<ref>{{cite news|url=http://www.catholicnews.com/data/stories/cns/1203400.htm|title=Vatican magistrates order trial for papal assistant accused of theft|last=Wooden|first=Cindy|date=13 de Agosto de 2012|publisher=Catholic New Service|accessdate=17 de Agosto de 2012}}</ref> A primeira audiência do julgamento de Paolo Gabriele e Claudio Sciarpelletti, ocorreu às 9h30, em [[29 de setembro]] de 2012.<ref>{{cite news|url=http://www.vis.va/vissolr/index.php?vi=all&dl=bcc627ac-ceff-89d4-c0ae-50570f1628c0&dl_t=text/xml&dl_a=y&ul=1&ev=1|title=First Hearing Of The Accused In The "Vatileaks" Case|date=17 de Setembro de 2012|publisher=Vation Infomation Services|accessdate=19 de Setembro de 2012}}</ref>

No dia [[22 de dezembro]] de 2012, o Papa Bento XVI concedeu o indulto a Paolo Gabriele.<ref>{{cite news|url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/12/papa-concede-indulto-mordomo-preso-no-escandalo-wikileaks.html|title=Papa concede indulto a mordomo preso no escândalo VatiLeaks|date=22 de Dezembro de 2012|publisher=G1|accessdate=22 de Dezembro de 2012}}</ref> O ex-mordomo havia sido condenado a três anos de reclusão, reduzidos a 18 meses por causa de atenuantes: ele não tinha antecedentes criminais, havia trabalhado para o Vaticano, e reconheceu ter traído a confiança do pontífice.<ref name="18meses">{{cite news|url=http://www.ihu.unisinos.br/noticias/514347-ex-mordomo-do-papa-e-condenado-a-18-meses-de-prisao|title=Ex-mordomo do papa é condenado a 18 meses de prisão|date=7 de Outubro de 2012|publisher=Instituto Humanitas Unisinos|accessdate=14 de Fevereiro de 2013}}</ref> Antes de receber o indulto, Paolo enviara uma carta a Bento XVI, admitindo erros, não ter cúmplices, e pedindo perdão.<ref>{{cite news|url=http://www.ihu.unisinos.br/noticias/511819-ex-mordomo-do-papa-envia-carta-pedindo-perdao|title=Ex-mordomo do Papa envia carta pedindo perdão|date=26 de Julho de 2012|publisher=Instituto Humanitas Unisinos|accessdate=14 de Fevereiro de 2013}}</ref> Respondendo-o, Bento XVI lhe mandara um livro dos salmos autografado e com bênção apostólica dirigida especialmente à pessoa de Gabriele.<ref>{{cite news|url=http://www.ihu.unisinos.br/noticias/515347-o-gesto-do-papa-para-gabriele|title=O gesto do Papa para Gabriele|date=12 de Novembro de 2012|publisher=Instituto Humanitas Unisinos|accessdate=14 de Fevereiro de 2013}}</ref>

Durante a última apelação feita em julgamento, Paolo havia declarado: "O que sinto mais fortemente dentro de mim é a convicção de que agi exclusivamente por amor, eu diria um amor visceral, pela Igreja de Cristo e seu representante".<ref name="18meses"/>

Segundo o jornal italiano [[La Repubblica]], o escândalo influenciou a [[renúncia do papa Bento XVI]], em fevereiro de 2013.<ref>[http://oglobo.globo.com/mundo/sexo-dinheiro-poder-podem-ter-influenciado-renuncia-do-papa-7636096 Sexo, dinheiro e poder podem ter influenciado renúncia do Papa]</ref>

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== Ligações externas ==
* [http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/05/publicacao-de-cartas-secretas-do-papa-gera-escandalo-na-italia.html G1: Publicação de cartas secretas de Bento XVI gera escândalo na Itália]
* [http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5jGaQ8garJH3nFqU8jYHErtFuXEAQ?docId=CNG.df0cdff5b92859a18402c7e924919bac.571 AFP: Julgamento público inédito e cheio de mistérios no Vaticano]

[[Categoria:Escândalos religiosos]]
[[Categoria:Bento XVI]]
[[Categoria:História do Vaticano]]
[[Categoria:História do Papado]]

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Revisão das 14h14min de 22 de março de 2013

O Escândalo Vatileaks [1][2][3] é um escândalo envolvendo documentos secretos que vazaram do Vaticano, que revelam a existência de uma ampla rede de corrupção, nepotismo e favoritismo relacionados com contratos a preços inflacionados com os seus parceiros italianos.[4] Este termo foi usado pela primeira vez pelo porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, em comparação com o fenômeno Wikileaks. [5] Um otimo exemplo de pesquisa éo site xvideos.com