Vera Cíntia Álvarez
Vera Cíntia Álvarez | |
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Embaixadora Vera Cíntia Álvarez em reunião na Xunta de Galicia (2023) | |
Nome completo | Vera Cíntia Álvarez |
Nascimento | 15 de fevereiro de 1955 Porto Alegre, Rio Grande do Sul |
Nacionalidade | Brasil |
Ocupação | Cônsul-Geral do Brasil em Madri, Reino da Espanha |
Vera Cíntia Álvarez (Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 15 de fevereiro de 1955) é uma diplomata brasileira. Serviu como embaixadora do Brasil junto à República da Guatemala entre 2018 e 2023.[1][2] Atualmente exerce a função de Cônsul-Geral do Brasil em Madri, Reino da Espanha
Biografia
[editar | editar código-fonte]Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Nasceu na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, filha de Fernando Rodríguez Álvarez e de Ingeborg Kaebisch Álvarez.[1]
Formação Acadêmica
[editar | editar código-fonte]De 1975 a 1980, cursou Filosofia na Universidade de São Paulo. [1]
Carreira Diplomática
[editar | editar código-fonte]Ingressou na carreira diplomática em 1983, no cargo de Terceira Secretária, após ter concluído o Curso de Preparação à Carreira de Diplomata do Instituto Rio Branco.[1]
Foi inicialmente lotada na Divisão de Difusão Cultural (DDC) do Departamento Cultural do Itamaraty. Em 1987, passou a trabalhar na Divisão das Nações Unidas (DNU). No mesmo ano, foi promovida a segunda-secretária. [1]
Em 1989, foi removida para a Embaixada do Brasil em Pequim, onde chefiou os setores consular e político. Em 1982, mudou-se para Roma, a fim de ocupar o cargo de cônsul adjunta no Consulado-Geral do Brasil. No ano de 1995, passou a responder pelos setores consular e político da Embaixada do Brasil em Dublin. Em 1997, foi promovida a primeira-secretária. [1]
Ao regressar a Brasília, em 1998, assumiu a função de assessora do diretor do Departamento Cultural do Itamaraty. Em 1999, foi designada secretária-executiva da Comissão Nacional do V Centenário do Brasil.[3]
De 2000 a 2004, chefiou Divisão de Acordos Multilaterais Culturais. Em seguida, foi removida para a Embaixada do Brasil em Tóquio, como chefe do setor Político e setor de Imprensa. No ano de 2002, deu-se sua promoção ao cargo de conselheira. [1]
Em 2006, defendeu tese no Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco, intitulada “Diversidade cultural e livre-comércio: antagonismo ou oportunidade?”, um dos requisitos necessários para a ascensão funcional na carreira diplomática. Foi aprovada com louvor. No mesmo ano, foi promovida a ministra de segunda-classe. [1]
Em seu retornou ao Brasil, em 2007, assume a chefia da Coordenação-Geral de Intercâmbio e Cooperação Esportiva do MRE, cargo que ocupou até 2018. Sua promoção a ministra de primeira classe, mais elevado cargo da carreira diplomática brasileira, ocorreu em 2014.[1]
Em 2018, foi designada embaixadora do Brasil junto à República da Guatemala,[4] cargo que ocupou até 2023, quando Henrique da Silveira Sardinha Pinto passou a exerce-lo.[2]
Em 2022 foi indicada para exercer a função de Cônsul-Geral do Brasil em Madri, Reino da Espanha.
Condecorações[1]
[editar | editar código-fonte]- Medalha do Mérito Desportivo Militar, Brasil (2013)
- Medalha da Vitória, Brasil, Ministério da Defesa (2014)
- Ordem de Rio Branco, Brasil, Grã-Cruz (2018)
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b c d e f g h i j Nunes Ferreira, Aloysio (9 de agosto de 2018). «Mensagem nº 77, em que submete à apreciação do Senado Federal, de conformidade com o art. 52, inciso IV, da Constituição, e com o art. 39, combinado com o art. 46 da Lei nº 11.440, de 2006, o nome da Senhora Vera Cíntia Álvarez, para exercer o cargo de Embaixadora do Brasil na República da Guatemala.». Senado Federal. Consultado em 19 de abril de 2020
- ↑ a b «Mensagem (SF) n° 68, de 2022». Senado Federal. Consultado em 16 de janeiro de 2024
- ↑ Sandoval, Airton (31 de agosto de 2018). «Relatório Legislativo». Senado Federal. Consultado em 19 de abril de 2020
- ↑ Senado Federal, Primeiro-Secretário (8 de novembro de 2018). «Comunica a aprovação a aprovação do nome da Senhora Vera Cíntia Álvarez, Ministra de Primeira Classe da Carreira de Diplomata do Ministério das Relações Exteriores, para exercer o cargo de Embaixador do Brasil na República da Guatemala. (fls.34 a 35).». Senado Federal. Consultado em 19 de abril de 2020