Wendelstein 7-X

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Wendelstein 7-X (2011)
Entrada do complexo de pesquisas do Wendelstein 7-X em Greifswald.

Wendelstein 7-X (W7-X) é um stellarator (reator a fusão nuclear) experimental que foi construido em Greifswald, Alemanha, pelo Instituto Max Planck de Física do Plasma.[1] É um aprimoramento do Wendelstein 7-AS. O propósito do Wendelstein 7-X é avaliar os principais componentes de um futuro reator a fusão nuclear usando a tecnologia do stellarator, apesar de o próprio Wendelstein 7-X não ser uma usina de geração de energia economicamente viável.

Atualmente o Wendelstein 7-X é o maior dispositivo de fusão já criado usando o conceito do stellarator. Ele está planejado para operar com uma descarga de plasma de até 30 minutos de continuidade, demonstrando uma característica essencial de uma futura usina geradora de energia: operação contínua.

O suporte para a pesquisa é um projeto de parceria independente com a Universidade de Greifswald.

Projeto e principais componentes[editar | editar código-fonte]

O Wendelstein 7-X é principalmente um toroide, consistindo de 50 bobinas magnéticas supercondutoras não-planares e 20 planares, com 3,5 metros de altura, que induzem um campo magnético que impede que o plasma colida com as paredes do reator. As 50 bobinas não-planares são usadas para ajustar o campo magnético.

Os principais componentes são bobinas magnéticas, criostatos, vasos de plasma, diversores e sistemas de aquecimento.

As bobinas são arranjadas em torno de um revestimento termo-isolante com diâmetro de 16 metros, denominado criostato. Um sistema de arrefecimento produz suficiente hélio líquido para absorver 5 mil watts de potência de aquecimento, a fim de resfriar as bobinas e seu envoltório (cerca de 425 toneladas) à temperatura de supercondutividade. O vaso de plasma, construído em 20 partes, tem seu interior ajustado à forma complexa do campo magnético. Tem 299 orifícios para aquecimento do plasma e diagnósticos de observação. A usina completa é constituída de 5 módulos aproximadamente iguais, que são montados no hall de experiências.


Referências

  1. CLERY, Daniel (21 de outubro de 2015). «The bizarre reactor that might save nuclear fusion» (em inglês). Science. Consultado em 8 de janeiro de 2018 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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