Wikipédia:Artigos destacados/arquivo/Jacinta Maria de Santana

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Jacinta Maria de Santana (c. 1870São Paulo, 26 de novembro de 1900) foi uma mulher negra brasileira, cujo corpo foi embalsamado pelo médico legista Amâncio de Carvalho e depois usado como material de ensino na Faculdade de Direito de São Paulo, antes da vinculação desta Faculdade com a Universidade de São Paulo (USP), onde ficou exposta por quase trinta anos.

Na faculdade, ficou sobretudo conhecida pelos trotes estudantis que sofreu e nos quais foi utilizada, sendo conhecida entre os alunos como Raimunda e Benedita. No caso mais relembrado, a múmia foi retirada da caixa de vidro em que ficava exposta e atirada pela janela da sala de aula em que ficava por alguns estudantes. Após o falecimento de Amâncio de Carvalho, em 1928, o diretor da Faculdade autorizou o pedido de Emília Carvalho (viúva de Amâncio) de realizar sepultamento de Raimunda. O evento público ocorreu no ano seguinte, na Necrópole São Paulo, e reuniu alguns integrantes da comunidade negra de São Paulo e alguns representantes de veículos de comunicação. Contudo, atualmente, não se sabe o paradeiro do corpo embalsamado e seu nome não consta nos registros do Cemitério São Paulo, que estão no Arquivo Histórico Municipal de São Paulo. (leia mais...)