William Labov
William Labov | |
---|---|
Conhecido(a) por | Sociolinguística variacionista |
Nascimento | 4 de dezembro de 1927 (96 anos) Rutherford, EUA |
Cônjuge | Gillian Sankoff |
Ocupação | sociolinguista |
William Labov (Rutherford, 4 de dezembro de 1927) é um linguista estadunidense, amplamente considerado o fundador da sociolinguística variacionista.[1] Labov foi descrito como "uma figura fortemente original e influente que criou grande parte da metodologia" de sociolinguística.[2] Uma de suas principais ideias é de que a variação é inerente à linguística, sendo não só natural, mas também necessária para o funcionamento de uma língua. Este pensamento contrasta com a visão de diversos linguistas, como Saussure e Chomsky.[3]
William Lavbov buscou estudar as variações linguísticas dentro da sociedade, como metodologia de estudo a análise quantitativa. Levando em conta os princípios extralinguísticos como: o sexo, idade, a classe social, nível de escolaridade e assim por diante.
Labov mudou, de maneira científica, a forma de comunicação das pessoas no seu dia-a-dia, deixando sempre claro o objeto de estudo usado por ele: a língua, considerada o instrumento de fala que utilizamos para nos comunicar com os indivíduos que convivemos. Ele enfatiza enormes abordagens na área da Linguística como o conhecimento das causas que resultam nas mudanças Linguística do ser humano.[4]
Em 1963, foi realizada por Labov uma pesquisa na ilha de Martha's Vineyard, Estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. Labov procurou investigar acerca da língua falada naquela ilha, usando a Teoria da Variação e um método para fortalecer a ideia a respeito da compreensão da teoria: analisar os fenômenos da língua naquela ilha, por meio de estatísticas envolvendo, claro, as circunstâncias sociais daquela comunidade.
Os estudos labovianos não colocam uma língua como certa ou errada, sobretudo, tem como importância a estrutura social, geográfica e regional, tendo como relevância a questão de que cada indivíduo é único e possui costumes únicos.
Bibliografia selecionada
[editar | editar código-fonte]Destacam-se, dentre as publicações de Labov:[5]
- The Social Stratification of English in New York City.,1966
- The Study of Non-Standard English., 1969
- Sociolinguistic Patterns, 1972
- Language in the Inner City, 1972
- What is a Linguistic Fact?, 1975.
- (Com David Fanshel), Therapeutic Discourse, 1976.
- Principles of Linguistic Change. Volume 1: Internal Factors , 1994.
- Principles of Linguistic Change. Volume 2: Social Factors. 2001.
- (Com S. Ash e C. Boberg), Atlas of North American English: Phonology and Sound Change, 2006
- The social motivation of a sound change, 1963
- (Com Uriel Weinreich e M. Herzog), Empirical foundations for a theory of language change, 1968.
- Contraction, deletion and inherent variation of the English copula, 1969.
- The logic of non-standard English, 1979.
- Resolving the Neogrammarian controversy, 1981.
- (Com W. Harris), De facto Segregation of Black and White Vernaculars, 1986
- Transmission and Diffusion, 2007.
Referências
- ↑ Chambers, J. K.; Trudgill, Peter; Schilling-Estes, Natalie (27 de fevereiro de 2004). The Handbook of Language Variation and Change (em inglês). [S.l.]: Wiley. ISBN 9781405116923
- ↑ Trask, Robert Lawrence (1997). A Student's Dictionary of Language and Linguistics (em inglês). [S.l.]: Arnold. ISBN 9780340652671
- ↑ Gordon, Matthew J. (30 de junho de 2014). «William Labov». Oxford Bibliographies. Consultado em 12 de outubro de 2017
- ↑ LABOV, William (agosto de 2007). «Sociolinguística: uma entrevista com William Labov». . Revista Virtual de Estudos da Linguagem. Consultado em 7 de julho de 2022
- ↑ «William Labov: Biographical information» (PDF). Departamento de Linguística da Universidade da Pensilvânia. Consultado em 12 de outubro de 2017