Xena

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Xena
Personagem ficcional de Xena: Warrior Princess
Xena Character.jpg
Xena (Lucy Lawless) em campo de batalha
Criado(a) por John Schulian
Robert Tapert
Interpretado(a) por Lucy Lawless
Descrição ficcional
Outro(s) nome(s) Princesa Guerreira, Destruidora de Nações, Assassina de Deuses.
Sexo Feminino
Nascimento Anfípolis
Morte Decapitada
Origem Grécia
Espécie Humana
Ocupação Guerreira.
Poder(es) Habilidade em luta corporal.

Perita em artes marciais.

Afiliações Gabrielle
Ares
Família Cyrene (mãe)
Atrius (pai)
Lyceus e Toris (irmãos)
Solan e Eva (filhos)
Gabrielle (companheira)
Amigo(s) Gabrielle, Joxer, Eli, Amarice, Lao Ma, Hércules, Iolaus, Borias, Autholycus.
Inimigo(s) Callisto
Ares
César
Alti
Esperança
Dahak
Aparições
Série(s) Xena: Warrior Princess
Outros Hercules: The Legendary Journeys
The Battle for Mount Olympus
Primeira aparição "The Warrior Princess"
Última aparição "A Friend in Need"
Época(s) Incerto. 3000 a 2000 a.C.

Xena (pronúncia em inglês: [ˈziː.nə], pronúncia em português: ['ʃenɐ]) é uma personagem fictícia na franquia Xena: Warrior Princess, de Robert Tapert, criada por Tapert e John Schulian e interpretada pela atriz Lucy Lawless.

Xena é a protagonista da história, e a série foca em sua busca por redenção devido ao seu passado criminoso; logo após seus 17 anos Xena deixou sua aldeia e se tornou uma ladra e assassina aterrorizando a região da Hélade como guerreira de Ares, o deus da guerra, mas arrependeu-se de seus pecados após conviver com Hércules e decidiu usar suas habilidades de luta para ajudar pessoas e aliviar sua culpa; Xena é acompanhada por Gabrielle, que no decorrer do programa se torna sua melhor amiga e principal aliada.

A personagem foi criada para a série de TV Hercules: The Legendary Journeys em 1995, sendo, depois, transformada em personagem principal para sua própria série em 4 de setembro de 1995 e na subsequente série em quadrinhos de mesmo nome publicada entre 1997 e 2007, aparecendo ainda em várias outras mídias como livros, videogames, bonecos de ação e no filme animado Hercules and Xena: The Battle for Mount Olympus, de 1998. O programa durou seis anos e Xena é apontada como responsável por uma mudança nos gêneros de ação e aventura e como pioneira em uma nova fase de mulheres em papéis de ação, sendo, hoje em dia, considerada um ícone da televisão mundial assim como um modelo feminista.

Criação e concepção[editar | editar código-fonte]

Xena: Warrior Princess tem sido referido como um fenômeno cultural e pop-ícone feminista.[1] O caráter da influência tem inspirado interesses acadêmicos, tais como Judith, Sexual Warrior, é também considrada um símbolo da força e poder feminino. O tema foi também colocado no seu contexto histórico e cultural mais vasto, e o conjunto de personagens tem servido como foco de vários artigos na Revista de Cultura Popular[2]

A própria série se tornou frequentemente referida em video games, quadrinhos e televisão, e tem sido frequentemente imitado, a própria Lucy Lawless tem participado em várias paródias, e acrescentando sua voz para algumas animações sobre o personagens.[3]

Xena tornou-se um sinônimo de força feminina e é comummente usado em revistas artigos e opiniões em filmes. Por exemplo, o filme Rei Arthur foi comparado com Xena num certo número de opiniões.[4] A série também foi referida e mostrada em inúmeros outros trabalhos, como filmes, séries e animações, e influenciou a astronomia e as redes de computadores pelo mundo.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Morreale, Joanne (1998). «Xena: Warrior Princess as Feminist Camp». The Journal of Popular Culture. 32 (2): 79-86. doi:10.1111/j.0022-3840.1998.00079.x 
  2. Mary Magoulick, "Frustrating Female Heroism: Mixed Messages in Xena, Nikita, and Buffy," Journal of Popular Culture 39.5 (Outubro de 2006): 729-755.
  3. «What we owe Xena». Cathy Young. 2006 
  4. «This return of the king brings some changes». Pantagraph.com. 2007