Álvaro Augusto Vidigal
Álvaro Augusto de Bueno Vidigal é um banqueiro brasileiro dono e ex-presidente do Banco Paulista, que se originou da Corretora Socopa (Sociedade Corretora Paulista). Vidigal foi presidente da Bovespa (atual B3), entre 1991 e 1996.[1][2]
O banqueiro ficou conhecido nos anos 1990, por obter lucros elevados em operações de alto risco na Bovespa.[3]
Em 24 de maio de 2019, Vidigal teve seu nome citado no âmbito da Operação Lava Jato e renunciou a presidência do Banco Paulista. O banco, inclusive, foi o principal alvo da 61ª fase da operação, sendo acusado de participar de um esquema de lavagem de dinheiro com a Odebrecht (atual Novonor).[1] Em função disso, em 8 de maio de 2019, três funcionários do banco foram detidos pela Polícia Federal, incluindo, o diretor-geral do banco na época. Apesar de não ter sido preso na ocasião, Vidigal foi acusado de ter ciência e aprovar as operações de lavagem de dinheiro.[4] Em maio de 2021, Vidigal foi um dos 11 denunciados pelo Ministério Público Federal, no âmbito da 74ª fase da Operação Lava Jato. O grupo foi acusado de causar um prejuízo de R$95 milhões à Petrobrás através da manipulação artificial das taxas nas operações de câmbio celebradas entre a estatal e o Banco Paulista, e que incluíam a utilização de mecanismos de lavagem de dinheiro.[5]
Referências
- ↑ a b Konchinski, Vinicius. «Citado na Lava Jato, presidente do Banco Paulista anuncia renúncia ao cargo». UOL. Consultado em 19 de Julho de 2023
- ↑ Menezes Côrtes, Gilberto. «Presidente do Banco Paulista e da Socopa já presidiu a Bovespa». Jornal do Brasil. Consultado em 19 de Julho de 2023
- ↑ «Veja como Vidigal conseguiu ganhar 450%». Folha de S. Paulo. Consultado em 19 de Julho de 2023
- ↑ Lopes, Nathan. «Nova fase da Lava Jato prende três funcionários do Banco Paulista». UOL. Consultado em 19 de Julho de 2023
- ↑ «MPF denuncia 11 pessoas por dano de mais de R$ 95 milhões à Petrobras, via Banco Paulista». Diário do Poder. Consultado em 19 de Julho de 2023