Trifolium repens L.: diferenças entre revisões
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⚫ | Planta herbácea estolonífera, com folha do tipo digitado-trifoliolada, muitas vezes com uma mancha branca nos folíolos. Inflorescências com mais de 20 flores, de corola branca a rósea <ref>{{Citar web|titulo=Detalha Taxon Publico|url=http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/FichaPublicaTaxonUC/FichaPublicaTaxonUC.do?id=FB600068|obra=floradobrasil.jbrj.gov.br|acessodata=2019-04-30}}</ref>. No Brasil, ocorre em gramados e campos antropizados como naturalizada, em especial nas regiões sul e sudeste. |
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Apesar do alto valor nutricional, a espécie é cianogênica. Plantas cianogênicas são aquelas que contêm como princípio ativo o ácido cianídrico (HCN). Este se encontra ligado a carboidratos denominados glicosídeos cianogênicos e é liberado após sua hidrólise (AMORIM; MEDEIROS; RIET-CORREA, 2006). No trevo-branco, a produção de ácido cianídrico (HCN) é determinada por alelos de dois loci que segregam independentemente. Apenas plantas que possuem pelo menos um alelo dominante funcional dos dois genes liberam HCN quando danificadas (CARLSEN; FOMSGAARD, 2008) . |
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⚫ | Os trevos são leguminosas de bom valor forrageiro e muito difundidas <ref>{{Citar periódico|ultimo=Segatelli|primeiro=Cláudio Roberto|titulo=Produtividade da soja em semeadura direta com antecipação da adubação fosfatada e potássica na cultura de Eleusine coracana (L.) Gaertn.|url=http://dx.doi.org/10.11606/d.11.2004.tde-25042005-171019}}</ref>. O trevo-branco é uma forrageira muito usada no melhoramento e na formação de pastagens, bem como planta de cobertura. |
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'''Referências''' |
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AMORIM, S. L.; MEDEIROS, R. M. T.; RIET-CORREA, F. Introxicações por plantas cianogênicas no Brasil. '''Ciência Animal''', v. 16, n. 1, p. 17-26. 2006. |
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'''Peculiaridades''' |
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CARLSEN, C. K.; FOMSGAARD, I. S.. Biologically active secondary metabolites in white clover (''Trifolium repens'' L.) – a review focusing on contents in the plant, plant–pest interactions and transformation. '''Chemoecology''', v. 18, p. 129 – 170. 2008. |
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IGANCI, J.R.V.; VINCENT, M.A.; MIOTTO, S.T.S. ''Trifolium'' in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB600068>. Acesso em: 30 Abr. 2019 |
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Apesar do alto valor nutricional, a espécie é cianogênica. Plantas cianogênicas são aquelas que contêm como princípio ativo o ácido cianídrico (HCN). Este se encontra ligado a carboidratos denominados glicosídeos cianogênicos e é liberado após sua hidrólise <ref>{{Citar periódico|ultimo=Oliveira Júnior|primeiro=Carlos Alberto de|ultimo2=Riet-Correa|primeiro2=Gabriela|ultimo3=Riet-Correa|primeiro3=Franklin|data=2013-04|titulo=Intoxicação por plantas que contêm swainsonina no Brasil|url=http://dx.doi.org/10.1590/s0103-84782013000400014|jornal=Ciência Rural|volume=43|numero=4|paginas=653–661|doi=10.1590/s0103-84782013000400014|issn=0103-8478}}</ref>. No trevo-branco, a produção de ácido cianídrico (HCN) é determinada por alelos de dois loci que segregam independentemente. Apenas plantas que possuem pelo menos um alelo dominante funcional dos dois genes liberam HCN quando danificadas.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Carlsen|primeiro=Sandra C. K.|ultimo2=Fomsgaard|primeiro2=Inge S.|data=2008-03-07|titulo=Biologically active secondary metabolites in white clover (Trifolium repens L.) – a review focusing on contents in the plant, plant–pest interactions and transformation|url=http://dx.doi.org/10.1007/s00049-008-0402-7|jornal=Chemoecology|volume=18|numero=3|paginas=129–170|doi=10.1007/s00049-008-0402-7|issn=0937-7409}}</ref> . |
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MACEDO, W.; GONÇALVES, J.O.N. Resposta da cultura do trevo branco (''Trifolium repens'' L.) cv. Bagé à calagem e à adubação fosfatada potássica. p. 116-130. In: EMBRAPA. Coletânea das Pesquisas: Forrageiras. v. 1. Bagé: EMBRAPA, 1987. |
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[[Ficheiro:Trifolium repens (inflorescense) Edit.jpg|miniaturadaimagem|Inflorescência de ''Trifolium repens'' L.]] |
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<references /> |
Revisão das 13h01min de 30 de abril de 2019
Trifolium repens L., conhecida pelo nome comum de trevo-branco, é uma espécie de trevo com distribuição natural na Europa, Norte de África e oeste da Ásia. Foi introduzida na maior parte das regiões de clima temperado como planta produtora de forragem e como meio de melhorar pastagens naturais e semi-naturais sendo atualmente comum na maior parte da América do Norte, América do Sul e da Nova Zelândia.
Descrição e Habitat
Planta herbácea estolonífera, com folha do tipo digitado-trifoliolada, muitas vezes com uma mancha branca nos folíolos. Inflorescências com mais de 20 flores, de corola branca a rósea [1]. No Brasil, ocorre em gramados e campos antropizados como naturalizada, em especial nas regiões sul e sudeste.
Usos
Os trevos são leguminosas de bom valor forrageiro e muito difundidas [2]. O trevo-branco é uma forrageira muito usada no melhoramento e na formação de pastagens, bem como planta de cobertura.
Peculiaridades
Apesar do alto valor nutricional, a espécie é cianogênica. Plantas cianogênicas são aquelas que contêm como princípio ativo o ácido cianídrico (HCN). Este se encontra ligado a carboidratos denominados glicosídeos cianogênicos e é liberado após sua hidrólise [3]. No trevo-branco, a produção de ácido cianídrico (HCN) é determinada por alelos de dois loci que segregam independentemente. Apenas plantas que possuem pelo menos um alelo dominante funcional dos dois genes liberam HCN quando danificadas.[4] .
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/db/Trifolium_repens_%28inflorescense%29_Edit.jpg/220px-Trifolium_repens_%28inflorescense%29_Edit.jpg)
- ↑ «Detalha Taxon Publico». floradobrasil.jbrj.gov.br. Consultado em 30 de abril de 2019
- ↑ Segatelli, Cláudio Roberto. «Produtividade da soja em semeadura direta com antecipação da adubação fosfatada e potássica na cultura de Eleusine coracana (L.) Gaertn.»
- ↑ Oliveira Júnior, Carlos Alberto de; Riet-Correa, Gabriela; Riet-Correa, Franklin (abril de 2013). «Intoxicação por plantas que contêm swainsonina no Brasil». Ciência Rural. 43 (4): 653–661. ISSN 0103-8478. doi:10.1590/s0103-84782013000400014
- ↑ Carlsen, Sandra C. K.; Fomsgaard, Inge S. (7 de março de 2008). «Biologically active secondary metabolites in white clover (Trifolium repens L.) – a review focusing on contents in the plant, plant–pest interactions and transformation». Chemoecology. 18 (3): 129–170. ISSN 0937-7409. doi:10.1007/s00049-008-0402-7