Ato perlocucionário: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
N
Etiqueta: Inserção de predefinição obsoleta
 
(Sem diferenças)

Edição atual tal como às 23h14min de 6 de novembro de 2020

Em linguística e filosofia da linguagem, ato perlocucionário (ou efeito perlocucionário) é a designação dada à categoria dos atos de fala que agrupa o efeito produzido sobre o interlocutor: reações da audiência em relação ao ato proferido por algum ator social.[1]

Conforme John Langshaw Austin postula em sua teoria, todos os atos de fala geram algum efeito no interlocutor/ouvinte a partir das intenções postas em jogo pelo falante.[2][3] São exemplos de efeitos perlocucionários persuadir, convencer, assustar, esclarecer, inspirar ou afetar o interlocutor de alguma forma. O ato perlocucionário está integrado às outras duas dimensões: ato locucionário e ato ilocucionário.[4]

Referências

  1. Pinto, Joana Plaza (2007). «Conexões teóricas entre performatividade, corpo e identidades». DELTA. 23 (1): 1-26. doi:10.1590/S0102-44502007000100001. Consultado em 25 de outubro de 2020 
  2. Ottoni, Paulo (2002). «John Langshaw Austin e a Visão Performativa da Linguagem». DELTA. 18 (1): 117-143. doi:10.1590/S0102-44502002000100005. Consultado em 25 de outubro de 2020 
  3. Marcondes, Danilo (2010). «Por uma visão performativa da pragmática: significado e ação». Cognitio: Revista de Filosofia. 11 (2): 267-278. Consultado em 25 de outubro de 2020 
  4. Austin, John L. (1962). How to Do Things with Words. Oxford: Oxford University Press. p. 101. Saying something will often, or even normally, produce certain consequential effects upon the feelings, thoughts, or actions of the audience, or of the speaker, or of other persons: and it may be done with the design, intention, or purpose of producing them.